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AUTOCORREÇÃO E AUTO-AVALIAÇÂO NA
FALE - UFMG
Belo Horizonte - 1993
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
/
FACULD7U3E DE LETRAS
Orientador:
Prof. Dr. João Wanderley Geraldi
fPtoh.
' nil 11., ! ■. , É I llU'SlI UK
i.iiUl\SUUll
tüi-iji»'»'''- LEIÜAS
l^ALli/UrMli
A Gervásio e Vivian>
RESUMO 9
ABSTRACT . 10
INTRODUÇÃO • 11
2.1. Pressupostos 53
CONCLUSÃO 285
NOTAS 290
ANEXO 1 297
ANEXO II 298
ANEXO IV 335
BIBLIOGRAFIA 337
RESUMO
aprenderiam a redigir.
vestibulandos e universitários.
melhor.
1987.
precisos."
capítulo. Apesar disso, acredito que estudos como este ainda são
<1990:106):
aqui recuperada.
cooperativo ou participativo",
população envolvida.
pesquisa-ação:
público".
pesquisadora/professora e os pesquisados/alunos.
reflexão.
de produção de textos.
de português.
textos
do texto se dá.
completas nem exaustivas, uma vez que não foram leVados em conta
os trabalhos oriundos das Faculdades de Educação nem tampouco as
assunto é redação^.
Universidade
(1987).
concluir:
problemas:
significação,
informatividade. .
estudantes na escrita.
eficaz.
desenvolvido.
37
de avaliação.
sintática do período.
anualmente.
um desempenho razoável.
e carentes de prova".
conceitos.
escola
e criativos.
trabalhador vivida pelos alunos", para que eles possam "a partir
de seus próprios textos, registrar ao menos parte da sua
compreender.
através da linguagem.
vez mais e melhor. Essa idéia, como se verá, está subjacente aos
relato;
elege como eixo de seu programa "trabalhar com a língua nas suas
questões como:
sujeito e o mundo;
procedimentos utilizados.
intersubj etiva.
(GERALDI, 1985:46).
caso, o professor);
mútuo.
frasal.
51
conseqüentemente, não-automatizáveis.
a autora,
E acrescenta:
explicitamente me levaram
realizar a a
experiência com
•7 ,
autocorreção e auto-avaliação . Obviamente esse quadro resulta de
uma visão mais acurada - e crítica - das convicções então por mim
2.1. Pressupostos
veredicto do professor.
pelo professor.
que aprendeu, terá que adotar como suas e repetir essas mesmas
ouvinte.
despreparados.
as formas certas.
alguém para decidir por ele, ainda que nesta relação se revele o
estima.
discordar dele.
decisão, que diz o que deve ser feito, como e por quê, para se
9
59
que produziu.
disciplinar os alunos pelo medo. Não admira que essa palavra, com
para avaliar. Mesmo nos casos em que se exige dele uma avaliação
quais se destacam;
1) o conhecimento lingüístico, que corresponde ao
uma intercomunicação;
3) o componente pragmático, que se refere ao
lingüísticos;
(NEIS, 1985:11).
crescimento".
do processo ensino-apredizagem.
(1986:13).
avaliaçâo.
II, que perfizeram um total de 120 h/a (60 h/a por semestre), com
importância do curso para sua vida futura, mas por imposição das
funcionários públicos.
Quadro I
Ai\—d-iUilO itíynxdj. f X
Sl=imposição de ordens religiosas
S2=2a opção, S3=interesse ou vocação
66
seminaristas.
de natureza técnico-científica.
questão;
dissertação.
professor.
contexto escolar. t
em movimento;
tecemos.
ou endossando-a.
70
estudo.
autor;
(1980).
do nosso trabalho.
72
catástrofes.
no que escrevessem.
II) .
seu país.
de textos.
citados;
dacional.
76
tor;
evidenciar a estrutura lógica do texto, esquemati-
ser realizada.
00
seguintes:
c) problemas de argumentação.
do texto.
partes.
a) Introdução
- apresentação geral do assunto
- explicação do posicionamento frente ao assunto
- indicação da direção a ser tomada na análise do as-
sunto
- outras possibilidades: referências históricas^ anún-
cio resumido de aspectos a serem abordados, etc.
b) Desenvolvimento
- conjunto de argumentos selecionados para a análise
proposta.
- requisitos: exposição clara '
argumentos fidedignos, autênticos,
adequados, relevantes e suficientes
utilização de dados concretos para
comprovação/ilustração
- funçõesi explicação - argumentos que ampliem
e explicitem o assunto
endosso argumentos que corroborem
o assunto proposto
refutacão argumentos que contestem
o tema proposto
c) Conclusão
- não-inclusão de idéias novas (em geral)
- junção dos diversos argumentos e ilustrações
colocados e discutidos
- objetivos principais
^ . elaboração de deduções e inferências
sobre o assunto;
. reapresentação do tema, resumindo-o;
. demarcação de posicionamento . claro e
unlvoco;
. apresentação de dificuldades relativas
ao assunto;
. sugestão de soluções para os problemas
abordados.
segue;
83
se exige sempre do aluno que exponha suas idéias com inicio, meio
fundo.
superfície textual.
sujeitos".
mais eficazes.
90
qualquer reflexão.
Convém deixar claro que não são essas noções em si que constituem
próprio em que possa atuar sobre outro. Eis mais uma faceta das
escolar.
reconstituição da coerência.
prejudica a compreensão.
relação, ainda que remota, com o final do 32. Nos demais casos,
como atuar sobre o outro se não há nem mesmo uma tese, um ponto
realidade.
etc) .
iniciado.
deste trabalho.
colaboração de todos.
grupo.
conjunto.
seguintes assuntos:
palavras de referência).
do desenvolvimento e da conclusão.
por conseqüência.
seu texto.
assuntos;
2 2 semestre letivo).
a) Primeira etapa
é explicitada.
idéias.
um ponto comum.
0
. Idéias contraditórias.
a posição do autor.
comprovam a tese.
compromete a argumentação.
frases feitas.
idéias.
(1977) que, ao propor uma forma de avaliação mais justa ora que os
Texto
espelham, retratam;
perdidas";
causa);
do 4 2;
catástrofes;
texto;
Grupo 1
Grupo 2
b) Segunda etapa
os demais participantes.
assumida.
115
defender.
grupo, texto esse que deveria ser analisado, cora base no roteiro
I. Observe:
tema escolhido.
clichês, estereótipos.
texto.
diagnóstico que fiz, com base nas redações escritas pelos alunos
análise de redações^'^.
estágios do processo.
Grupo 1
Texto original
ReforiT\ulacão proposta
Problemas detectados
Grupo 2
Texto original
Prostituição
Mas, é bom ficar bem claro que o abuso das drogas vem
sendo uma das conseqüências da prostituição. E com ao drogas
surgem as doenças venéreas, acompanhada da temível "AIDS".
Problemas detectados
Reformulação proposta
A prostituição
foi satisfatório.
c) Terceira etapa
interlocutor.
inicial.
dos alunos.
Aluno 1
Texto original
Assunto: Mulher
Delimitação: A mulher atual e a mulher do passado
Objetivo: Contrastar a mulher atual com a mulher do passado
Problemas detectados
* Faltou o titulo.
* O texto não está muito de acordo com o assunto delimitado.
* A introdução, o desenvolvimento e a conclusão não estão distintos o claros.
* Não consegui encontrar a frase-núcleo.
* As frases não estão bem relacionadas.
* Alguns argumentos poderiam ser mais resumidos e esclarecidos; outros
deveriam ser substituídos, pois são muito frágeis.
* A exposição do assunto está muito confusa. Poderia ser mais objetiva o
específica.
* Sugestão para o desenvolvimento do assunto:
Esqueleto
Introdução; A mulher...(frase-núcleo)
Desenvolvimento: Ontem
Hoje.
Conclusão:
128
Texto reformulado
*
A mulher dos tempos passados e a atunl, na
conquista do espaço
Aluno 2
Texto original
Assunto: Mulher.
Delimitação; A mulher atual e a mulher do passado.
Objetivo; Comparar a mulher atual com mulher do paobado.
Ordenação: Contraste.
A mulher
Problemas detectados
* o título, para melhor se adequar com o texto, devo ser maio nnpecífico;
* Para um melhor entendimento e uma melhor estética do texto, ao faz
necessário colocar ao parágrafos nos seus devidos lugares; priinoiro parágrafo
é a introdução; . o segundo parágrafo: argumentos da mulher do passado; um
terceiro parágrafo para os argumentos da mulher atual e ura quarto parágrafo
para a conclusão
* Fazer a correção de alguns erros ortográficos;
* Há necessidade do uso de alguns conectivoo de ligação e uma pequena
reestruturação de algumas frages.
Texto reformulado
autocorreção realizado.
d) Quarta etapa
Meu objetivo, nesse caso, foi tentar criar uma situação anAloga à
convicções.
a ser bem mais rígidos consigo mesmos do que eu: as notas dadas
lhes atribuíra.
Quadro II
NS % N2 0^
"0
realidade.
situação considerada.
I
POSSENTI (1988:6);
positivos e negativos.
pesquisador com a pesquisa realizada, uma vez que ele não foi
Aluno 1
Texto 1
Texto 2
autor não explica o que entende por "verdade", fazendo uso do que
Aluno 2
Texto 1
A violência o a Paz
Texto 2;
A violência e a Paz
citado "passlficos").
Aluno 3
Texto 1
Cofres vazios
Texto 2
saída uma incoerência, visto que tal ponto de vista não condiz
de que "ser livre é (...) lutar cada dia pelo pão" ou ainda a do
Aluno 4
Texto 1
Texto 2
que o autor tinha algo a dizer. Além disso, o texto exibe uma
Aluno 5
Texto 1
o homem e o trabalho
Texto 2
o homem e o trabalho
os "brasileiros").
exatamente da falpa visão que se tem' por aí, com base no futebol,
Aluno 6
Texto 1
Texto 2
escrito, uma vez que, nos dois casos aqui enfocados, temos textos
Aluno 7
Texto 1
o monstro da neurose
Texto 2
0
O monstro da "nouroso"
incompetência.
no quadro III.
161
Quadro 111
Evolução observada na análise individual dc textos
Estruturação Formal Coesão Textual Argumentação
Alunos
Texto 1 Texto 2 Texto 1 Texto 2 Texto 1 Texto ?
Introdução dcs Introdução, de- Uso inadequado Uso npropri Emprego do Melhor arti-
vinculada do senvolvimento e de conectivos ado de "noções con- culação do
1 desenvolvimento conclusão bom conectivos fusos" c dc nrgunvjntos
entrosados argumentos do cm torno dc
snrticulndos uma i dé i a
e não condizen central bem
tcs com a dei iini tilda
reali dadu
Rupturas e lacu- Organização cla- Ausência dc me- Uso ndequüdo Ut i l i Ziiçno de Maior reflexão
nas entre as ra cm introdu- canismos de de "estrntógins sobre o tcitu;
partes do texto ção, desenvol- junção entre partículas do preenchi- arijuincntaçno
vimento c os parágrafos de transição mento" cm subs mais sólida e
2 conclusão (conectivos) tituição CIO convincente
esforço dc
elaboração do
um discurso
próprio
Conclusão Boa estruturação Falta de Maior utili- Abordagem ArgUi^cntação
fragmentada e formal transição t-ntre zação do simpliKtH tí mais consis-
desligada do os parágrafos recursos di store idii dn tente; maior
3 corpo do texto coesivos realidudo; exercício da
af i rmuções crít ica
categóricas
npresentiidns
sem discussão
Conclusão Articulação Ligação entre Uso de Generalizações Argw.-itos
incoerente com o coerente entre as partes feita di ferentes apressadas e nutcru icos,
desenvolvi mcnt o as partes do basicamente com conect ivos, preconcci tuo- relevantes e
í, das idéies texto com 0 coneclivo expt ici tondo sas; fríigil ida- mais ccrpntí-
e os nexos de do contieci- veis ccn a
lógicos mento do "real" rv"<al io.Kie
entre ns
idC-ias
Estruturação Organi zação Utilização dc Emprego mais Fator, Arguriontos
deficiente; formal mais poucos recursos adequado do remotamente procedentes
impossibilidade nítida coesivos que não mecanismos relacion.Weis revelando
5 de distinção das conseguem suprir de junção ao assunto cm nwior
três partes con- as falhas na foco reflexão
vene i ona i s da coerência sobre o tema
dissertação
Ruptura entre a • Melhor Problenns dc Maior Argumentos PosicionníTicnto
introdução e o entrosamonto correferencia clareza, com irrelevantes e mais cr(:ico
desenvolvimento entre as partes anafórica, 0 uso de incompatíveis diante da
6 do texto gerando recursos com n realidade real iv-.jde;
ambigüidades coes i vos dos fotos melhor
adequados seleçío de
arguT/cntos
Dificuldade de Melhor Falta de Melhor Fragilidade dc Raciocínio
distinção dos organização das transição articulação raciocínio mais objetivo
limites entre o idéias cm entre os dos mascarada por 0 consistente,
7 introdução e o introdução, parágrafos parágrafos frases dc com 0 uso do
desenvolvimento desenvolvimento efeito e uma l i fsjucigem
e conclusão palavras mais acessível
retumbantes
162
propriamente textual".
alunos fez com que eles passassem a encarar cada colega como um
sujeitos.
convincente.
durante a experiência.
correção gramatical'.
integrantes do corpus.
Avaliação do Aluno 1;
Avaliação do Aluno 2;
Nota; 9,0
Avaliação do Aluno 3
Avaliação do Aluno 4;
Avaliação do aluno 5;
Avaliação do aluno 6
Avaliação do aluno 7
mais maduro: não como produto de dom ou inspiração, mas como uma
com nitidez.
171
Avaliaç^lo do aluno 8
intenções".
seguir.
Avaliação do aluno 9
Grato
negativos.
aluno 4.
palavra.
Avaliação do aluno 10
escala. Dessa forma, apenas seis dos 40 alunos que haviam feito a
texto 1.
si sós, demonstrando que não houve uma evolução que pudesse ser
Aluno 11
Aluno 12
dos fatos de que não fui somente observadora, mas parto atuante.
autor:
expressar cada vez melhor, visto que "é mais útil fazê-lo ver
das idéias.
mesmos produziram.
textos, isto é, seus colegas de turma, o que fez com que eles
concisão.
de textos.
pelas autoras.
bons resultados.
afirmação".
escrever.
acredita que este deva criar ura ambiente em que o aluno queira
no 2 2 semestre de 1987.
elaboração de um texto.
argumentação.
construtivo".
autoras,
195
destaca que:
de personalidades autônomas".
aprendizagem.
sólida e convincente.
198
dificuldades^®.
diferentes trajetórias.
destaca que ele nada mais faz do que reproduisir sua estória do
mais nada, uma nova concepção de avaliação que lhe devolva seu
pré-fabricadas".
o que exigirá, portanto, que ' esse professor adoto uma nova
reciprocidade).
dificuldades de aprendizagem;
informações obtidas;
AUSUBEL e outros.
aprendizagem.
seus pais.
portanto, permanente.
■ auto-avaliação.
individualmente.
o que significa que ele não foi afetado pela preocupação com a
quem o elaborou.
corrigindo seus próprios erros", o que por sua vez, "desperta seu
execução do projeto.
técnico-científica.
todo texto que não se estruture dessa forma não é um "bom" texto,
texto.
prescritivo.
coerência.
decisão que tomei de pedir aos alunos que fizessem maior uso de
que, mais uma vez, faltou maior explicitação das "regras do jogo",
da coerência.
texto seja considerado coerente,' "é preciso que pele seja mantida
o jogo de imagens mentais que cada uma deles faz de si, do outro
empírico que o texto pode ser um objeto acabado (um produto) com
significativo.
não garante sua obtenção, pois esta depende também dos usuários
consistência e a relevância.
dado/novo. '
por sua vez, são aqueles que "ancoram" o texto om uma situação
situação comunicativa.
estabelecimento da coerência.
a tipos textuais.
comunicativo.
lógico que essas duas noções estão relacionadas, mas, pelo fato
dos fatores examinados com a coerência, não sei até que ponto os
tratada de forma difusa sem a devida ênfase que lhe caberia como
conceito.
articulação^^.
etc.
se refere a. a respeito de^ etc. Para que ura texto mantenha sua
continuidade e a progressão.
emprego dos tempos e aspectos verbais, através dos quais "o texto
■V.
ilocutórios (achar, declarar, negar. etc.), que revelam a atitude
VAL, 1987).
que papéis exercem uns com relação aos outros, que valores
que:
dos quatros requisitos propostos por COSTA VAL (1991), com base
uma vez que os alunos passaram a fazer maior e melhor uso desses
condições de produção.
textos. Isso tanto pode ser feito através do exame dos diversos
autocorreção.
como o ato de "um locutor por seu discurso (...) interferir sobro
argumento).
realidade.
dissertação).
pelo menos razoável, que permita sua aprovação, ele fará uso do
esses mecanismos "de proteção que, por não darem margem a uma
passar".
melhor, etc.).
fato de que, na época, não estava muito clara para mim a idéia do
252
ANSCOMBRE.
teoria é que "pelo menos certas frases de uma língua possuem nela
a loja,
argumentative, o que, como se viu, não tem razão de ser. Acho quò
posição de que
argumentação na língua,
já que essas noções podem ser facilmente
OO
detectadas em seus textos"^^.
jeitinho na hora H", "ser livre ê lutar cada dia pelo pão", "o
desencadeará a seguir.
discurso.
corpo a corpo da sala de aula, uma vez que não dá conta dos
ensino/aprendizagem.
algo estático, acabado, uma vez que ele retorna como processo na
de forma pura.
conhecimento textual.
266
proposta por KOCH & TRAVAGLIA (1990) e por COSTA VAL (1991). Para
\
A partir dessas definições mais amplas e abrangentes,
à questão do sujeito.
ideologia.
■V.
ORLANDI (1987:157-61), por sua vez, concebe o discurso
0
como "linguagem em interação". Isso significa que, como noç3o
são partes de formações discursivas que, por sua vez, são partos
de formação ideológica.
o interdiscurso no intradiscurso.
de ser aquilo de que é preciso livrá-lo para que ele libero enfim
existência".
fora".
- a polissemia" .
1988:67).
um efeito do interdiscurso".
assujeitamento.
responde pela parcela de liberdade que nos cabe a cada um, já que
insere. Por isso, o discurso pode ser tomado como um espaço tenso
GERALDI (1991:11):
rasura, etc.
âmbito da produção.
diferente.
CONCLUSÃO
informações.
opinião da autora,
que destrói seu discurso, que transforma sua escrita numa não-
na dinâmica da intêrlocução.
nada, quero deixar claro que este relato não pretende ser uma
síntese, os seguintes;
outrem.
NOTAS
23.SATO (1989), por exemplo, assinala que a única monçAo i\uo. :;n
ouve à estruturação de texto na escola diz ror.poito
presença obrigatória de introdução, desenvolvimento e
conclusão. Também LEAL (1991) admite que a seqüótK;i.i lcM)ica
(princípio, meio e fim) é, ao lado da ortografia e qr.ini.it ii-a
corretas, uma característica essencial do perfil cia rt^d.u.ao
ideal que se delineia na escola.
28.Alguns autores como VAN DIJK & KINTSCH (apud KOCH & TRAVAGI.TA,
1990:37-8) falam não em diferentes dimenr.õos, mas cm
diferentes tipos de coerência, que seriam: a coorôncia
sintática, a coerência semântica, a coerência estilística o a
coerência pragmática.
ANEXO I
QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM
Instruções;
Questões;
**********************
298
ANEXO II
Texto 1
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rfil de-seu coíisuhíio.
: I.AZi:il MAI.sn.AltATO •
• A perda «Io noilcr nnuisilivo, cs- - As rtk'í|)C.s:i5. |>cr';inl*. que eni;Io- pela |:r.iliill.i,.;>(ravís
pícisliDcnIc iif>s ilois Oiriinos flpcs, bam o <-oi:.'uino do cipiro*. I<.i'i- ilo ronviMcins ou i».*upr uiili7.-iç.'.o
«noldoii ur.> novo fw-ríil para a cias- d.-ís, pr(.Jiilo.< dc hiriciic t-do l.M'S: "Para ir.iiu u;'io u-.'Ha
I te nt(úij br.'ir.ilcira, »iuc rsU ai- Cüsmílicox, .ilím do brir. com- dúvida de q'.ie li.^ una íorlc '
■ torarido vcriicjinirntc fpiis liál>i- ouiro CNiTiipla iiol;ivol na UT.:lriici.i de.<iy.'i.ili;.ic.ioria medi- ,
I (fix de consumo c pitvritrar.do mudança «Ip ):.Vj:Ios: "l^'iOr:i',f- cjii."\, díniro da< prc-timos anos",
! «dapt.-ir o .'011 patírflo miin p.-ita- ^ meiiie que csias tlrsjy-MS p.-iío riinien!;i ele.
! mar mais li.iixo. A ronrhi&lo í do rendo cnrl.idas dciilro du [^.t.mvcI • TcJoa cssc.< c\fmpK« — afirma
! |>ror>idoti:c ilo SitiJicalo c di Or- eim)d.y!flcurin.;uér|U('('Sii:.i.ii-; rcl.iMiodiio — riiinpiiiv.im uma
I dctn cluj Lronnrr.islAi rio K.tiado de audiência de TV nunca subi.-am rnu(l:!r)ça l>ru!a! iio ihtííI i!a cla.«.'.c
I (Ic 5>;'io r.itild, Mi;<url Co'.aivuonno, tanto como hoje, pw>rquc as pcs-f mí-.!ia brasileir."i que. cpiU^ra con-
j c t>c basri:! nriü indices mensais do sols j:l i-.in vjo lanio ao IcZitro e ao Imue exi*>tindo. pa.'^ou :i aiii.nr em
. çiistü de vida, lsvaii:adus dc 1981 cinema." hfveis mais Lmíxos, alravi's da'
i -aíó hoje. Sobre o liem lairr, Micuel Cola- çonlençfio das dtspi-ftas. Porím. o
* Sr|;undo o economista, existem .>uo;!no, que LtiviUMn t p.-c!:ii'ciite ceoncimiila njo aciia que cssn eon-
, vArio.s CNcmplo# fJacrsnlcs dessa da Eir.bratur — Emjircsa Itrasi- r.lu.<.'iüsejaularnianle; "Muitope-
; mudança <lf piTÍil e comporta- Icira de IXirismo —, forn«cu al- lo contrário, css.-t alteraç.to dc per-
' iDcnto da cl;irsc m^-dia: "As pcS' Suru números basl::nle curiosos,
' fons r.s(Ao Irocjiido 05 produtos epeis dc efetuar um amplo Icvan- fil cxltlr.l lamVím uma recicla-
eiilaUid(« por prcKlutos n.itiirais. ; tamerto jiir.lo iis :i|!ências dc via- gem mdu'trial, e*lni!ur.->d.'> cm
£s:i<o doixarulo de comprar cc- gens: "Ci-rca 6o C0% das per.íoas pulros nifOJM, voliad.T .i *::r.a
, Tcais iivJusli inliradc.t (ens^^eados) que coalumaviiri viaj.ír para o va rc.tiul.iilc dc; coiisun>o que iiur-
.í)arr. r.d^uiri-los a c-nicl, como o Èxlcrior <«i;ie fiuendo tu.-ismo in- pc. i: p:<\'es.'.o ilo reoiilaiiom,
; ici.v'iu, c c.'.l.'io consiirti.'ndo muilo y terno, ocupando parcial.iiente os jwr sua vez, prtivocar.i n rr.itiva-
; inats nujrfarttw que niar.teiga, ^liOU-is de (luatro e cinco r.iirelas, ç;^o dn consusuo c, coii.«ri;'j<'nte-
, qua riLsla menos, sobretudo ro repiAo do Nordeste. mcnie. d.» m.r.nmia li:-.-.siKira.
i; 7>lns os c.NcmpIos nJo param ol. Eiiruaiilo i5ío, Bf pipsíoa.": quu <os- (1i<n;ro pi6\iinoi cincu anos."
jCf.!asiio:m»i nf:rin."> tanibím que iLniavam ía:er turirmo ir.tcrno ■ Na voritidc. essa iiilclaj;cm
|jioí HitTcs as povioa.^ r^^ t-f\Ao trocando es holi !r; pclc cnm- I Vnl Oura, pela mçnos. oíio :inoí. mas
jíiuiiram a -.i; 111^:1^.^0 líc carro cm pinp. Uma jyiiquir.a feiia rctcnlc- L co: como a crise j;i entra no seu (crcci-
j mais dí 00%, ppiandpelo trans- Inenlc indicou que no vi.^o SiJo 5" ano consecutivo, 6 pc.ir.ivcl nuc
j porte colc!iv(., muito embora cic ."aulo-rtiO'l>clo liori:cnte cxislem mais cinro'nnns ser.lo nvcvüsárioí
seja insufioic n!c e ir.adi.-vjuado pa- mais de i.S milli3o dc camp;slMs. p.nra uma reailaplaçAo tio proce*-
ira ntcndi'r A população: "M*s cu As pessoas que «ioda se uiilium fo in<1uslri.«l ;ira novos pacirâcs de
jií.lo hcsiio eiii afirmar que atual- de holiHs o fazem por curto consumo.
jmcnic as r.c:.so&s usam o veiculo período, ou seja, apenas um ou
.com muito mais prco>.'upaçAo que dois dias. Al<^m disso, ji i notória
!&nligati'.cnlc. A ut!li'<aç:io do au- a oeupaç.Ao dos parques da cidade,
lomovfíl c.iLt sendo limitada aos nos fins de semana, pois u classe
fins dc semana, para o lazer Uas niòdia estii alia:)do:ia(ido <is v!a>
JpCSSOitt." Ce.-^s curtas pelas festradas, para o
I; Outro indicador da mudança do Iradicionsl ''piqutr-nique".
'P?rfil dsi cl:issc mfdi.'i c«Li na aIí-
Jmcnlavio íc.ra dc caia. principal- ■ Na ASSI.sTfeNCI A .M fíDICA
Arca de cducaçAo c s.iúde ai
Imcntú para üs ixv.siias que Ir.'<b4- ^modanças de h.'ibito n.^ci sâo me-
• lham. 0» j-c.s!.mranlrs — dis Cola-
•suorinfi — •eslio st-ndo .sul«li- lias no:á vei5. Dc acordo com o nre-
jluidos, cm |;ran!le c.'^raia, fxilas sidrnte do Sindicato e da Ordcin
.lanclioiipics, iíso (|uando ns pcs- dos Economi.<l4S do k^stndo dc SAb
■ |ioas n.Ao levam lacclic; prontos ou FmuIo. a classe media csi.'i tnxun-
'marmitas para os lucais dc doa assisKncio ni<idiuparticular
.'trabalho. _
303
Texto 4
O Oficial e
r o Paralelo
Illldu llunArlo doCovto
fn'/mnvf t/a Cnfi
t \ifn moüo grrti todo enroindn ad Infinltum. nu «e;a. nfln «era
brsAítviro «criu K id^is de atendido, me.imo que esieja legalmi-nie
qu« vm no»to pai» hi duM p«'rletto.
realidade», doi» tipos Jt Ü interessanle A qui»CMa dualul^de de
ordem, ou scja.ii oficial ta linguagem existe Hunbvm no povo. Nas
pnralrlt. Em principio iilo filas, quem chega primeiro tlrve ^«r
InlcresâAria direta menu aumüido primeiro loficiall Acuniece qua
apenas aos aocioiogof temos os fura-filus Iparalelol. que são
c àqueles que lidam em Arcas a^ns. Meu atendidos primeiro, me^moque tenham
•iSljSl'i® *>bstflnle isso. (enlar chegado depoii dc lodo inundo Quando
mostrar que o' fato mencionado poda acr dirigonn* qualquer veiculo, o oficial A
encarado ci»nio uma qucjddn de andarmos juntoiJo meio fio da dirHu
.{iniO'i'Fem. Em lento desvelar a ^n entanto. fi.<i ci^liita^. c A.i ve/.e^ 01 "
idevlogin que c9tA pur iris dn apurincÍA inot»>ticllíili»i, andum nn cnnlrumâo imii
fenonieníca dits duas mthdndes. aabem que os tnotorisiaa nAo os *
A cin^ncia que se ocupa diis linniagens respeitam, podem lUropelà-los Sabendo
cm seral é a atml6(ita H& inclusive uma que o oítcu»} nAo vale. eivs proticam o
variantedela intitulada «rmiòlica da paralelo para nobreviwrem. vAo na
cultura que. como o próprio nome diz, contramAo que 6 o "prcviaio" paro
encara a cultura como urj conjunto do. Ciclistar O burguês tern a eypu>u (oficiall
proce&Ms de significaçAo e de ca omnntf (puridelu), Ües^ccnsoo
ccmunicaçlo. Mai.cin que sentido a homem do pwo # sia excluído, uma vei
cultura, ou um a^pecio puriirular dela, que este paroMu rcqu« r muiio dinheiro
pode a«r abordada conto ling^agum? muito mvc^Liintnio. Kinabnenie. temos
a lingua^iMn cwrr»-'!»* t»r3 K'n:n5»itrns
S tthcmosQue a cultura resulta da ' (oIiciuP que ninKut-ai u«u na prática
intrrvcnçAodo homem na naturexa. Na Aqui oque temon ê a lioguu^cni real
aua luta poU vida elr produx jparaleinl a coir,.-.|ó''iK ia i que todo
instrumentos e palavtas. ou signos am 4 tiranileiro aclm q-n» tala tu<5o errudo.
geral. Assiíii como pftra se produzir v Ê pelo pTa'cIo que fle comunicam um bom odvogudo. Aqui nAo vai nenhum Trocado em miudi'."». i^.^o significa que elo
qualquer mercadoria ♦ reressérío que " (vendem eompiom) todij» os dfsrcspeiio A ordenoçfic jurídica do pois. nAo sal* filiar sue lingujigi m Entio
haja um instrumento, como salientou respnnsAreta pela produçAo no pala. laso A ( uexisiAncio do oficial a do paralelo quem o sobe? (Cf o meu O que A
Marx.para ae produzir qualquer sa (là atmv^s de Ágios, do boicotes ao juridtcoa A tAo potente que chego a tar Porttt|u(a Draaiiciro. Ilrasilienia, Col
mcnsttgom 4 nrccsüArio que haja forni'dtramto. de aoncpcAo de produtos nome. ou seja. de Jure e da facto, # CPrimeiros I'iimioi, n* IQO.
palavras, ou signos eni geral. Nos termof
da teoria da comunicjiçflo, para qua un* ^ • outroá «leicKS menos leais. O pior A que re.HpKtivarnente. Oficialrnente. todos sAo . o omo o pais
vimos. teuMii o pai» rvdl Iparaldol
verbal (oficiall, reiArico. formal
os rcspct«AveÍs pelo ofi<^al taiobAm afio iguAÍ9 jHronte a lei. No paralelo, alguna 0 tuuo se resu me em uma qui siAo de * *
mensagcrn produzida por utn emissor tnvolvidca no paralelo. As vetes dAo As aflo mais iguais que outros. Os mais Imxuagem Como enta permite dizer
a%ja dcrodt/icada por um receptor é suas ÍRC^<r9det no paralelo o nomo da iguais sSo precisamente os membros daa ludn, inclusive mentirns. o importante
necessário que o scjfl numa linguagera comptth^o. As ve^as de rete^fio (do clugoei dominantes, sobretudo os qua nAoé.«ieopnis vai bem na reolidac^e Se
(instrumento) comum a ambos. Como aa impMStc ^ rondo tirado a meia do asiAo no poder (econômico, político, alguAm nue manda dir. que ele vai bem
pode fAcilmenle concluir, parv a assalarínio). A linguagem permita qua militarl. ror isso. quem mata para nos acrediUmoi. Nos últimos 20 anos *
senútiticaaculiuradcurnpovoAua •• fe lhea d^o noma qua ae quiser. Ou seja, * roubnr nor vatar necessitado vai para a quem tentasse deirnrmi Io «cris preso*.
imenso reperiArio üe liitKusgens. ogovm^temduaa linguagena: a oficial, cadeio. Mas. quem mata para manter os A coexistvncia da lin>fuaKern eficiiií i» dt
Iitclusive a ordcnnçtlo jurídica. PoHlIca, " •cgumlo a qual tudo eat A congelado* ririviK>gios de aus cla.^NO (cf. rooo paralela em nosso meioA tfln marcante
cvonAtnica e 9oci:il de tun povo a nenhum preço fioile ser mnj(»radu, a lauingarten, llertog. Itonenitno quo envolve tanto a classe duntinanto
linniogem. Asfi.ni ^enüo. vejamos como a piirolel». segundo a qual elo aumenta o UuiinnrAcsl nem é proce<i»ui.o. auontoa dos dcspnvilcgiados. A
te uá a convivência das duas linguageiia Rreço tio* combuatlvei.n. do 1 mposto da Üficiuimente nem ao sabe quem A o ilerença reside no fato de que a primeira
contradit^irbs. ant.'th'^nicMA. era nosso enda. ««;üei>tia uma puria do dinheiro crintinoüo. embora na prAtica todos dita os iiurmoi. o que .«kignilir.i que eis
meio. com alguns eieinploa. de queia quer viajar para o aatarior ou saibamos Quem rouba paro cornar vai U-m um pnpel ativo na m.nnipül«vAo das
OcaM) mala avidenta de c<H'Xt9t^ncla de ^ ciimprnr carro. preso, mas quem Dillia o paia durunia
uma linguegem oficial e uma paralela 4 o mai.i (lé «10 anos (Capemi, Cnroa<Íirsstel. duas, tem a esperteza e o poder (em
Oficialmente temos a loteria esportiva, a ttc. etc.l.quem na qunhdnde Ue ministro todos os sentidos do termol pnra jogar
üa laia de c&mbio. que Inclusivt usai loto. a lütfrial federal t ol^umua loUriai de eilodo chega a conttaüondear pedras com Umu ou oulra conform'* is
para título deste mini eosaio. cstadunit. |*aral«'Umi'nle a elaa e preciosas nAo aó nflo viil preio como atA eonvenirnclas do m-iinento. E ol surgiu o
Oíicialfnenie h* uma Uxa fna. IcmI No fompet!'4o fom elas Ivnjui o jogo do IKxle ae eleger deputndo. r.iuUiiio. que nos úllmij» 2o an'», ma.i
entanto, ao acu Indo tfmosoclinolo « bichn. A|«f»tti da ilegal, ele A tnlerado. Hcmpie que «linii pi>«iv>a humilda
r»fgio. tu o pnioirlo. túoou mais inclusive seus resultudoi «flodivulgodoi reclama seuu dire!tf>i. urenam^lhe com o !f deslavoreçidoí.
dos so. foram o nurmit. temQuunto
um papel A classe
mais
UinAiim o que aqiKl#. Mai. o curioso é Kir vv!riilo.i üe comunicavío d« lYiataa. ofit ml. coma forma «Ia lei. Quando um bas.stvo nesse jogo, sua resj».-. ^ubilídado
que tantu a taxa ofirinl quanto a paraielt Ao hA como afirmur que ns autoridadet poderoso A pilimdu etn flugi unto delito, A quoM nula, pois leprenenta um papel
alo anunciadas noa veiculo» da sflo coiitTA «In. Todos aabvm ondo ela ternos o **e.'tprii de coins", a praxe, a de vitima. '
comunicaçAu do ms «sa. E o qua raíê ao funciona No entanto, nunca fm feita "auloridodc iuKK'Avi'l '«o^vocAauho v tsf'0 duplicidodr ily linKUaui in existe, no
aurrnkliíimo é que amigas afio uma cAin|Minbapora eua errndicncAo com qu<!m etiA falutuloV". Afin'jl. p^ra os fiintlii. pura p'-rpi tuur iirivit<')jirii. para a
jniladns. «Ao an >tn9. meaino qua (prciidottiW «í cíwfík:') ou paru aua^ amiK*»^ tud'i (parMklol.paro os inimigos domino^A'i. r.la è lun alvo niò\ rl. n'i ijual
tacilAtnrnte. prlai atiloiitíruUs ii-gnlizac'a. Kleaiiniilc^inonucontmua a li i luficiul). os humildes nunc;» acertam ?>e inirum o
consiiiul'J.'is Tanioquon'^opjolbcmo * exi&tiiHlupariilcItimi n'.'* atividades ^ A liiiguiigrn) vnltul e^lA cheia de • paralilii. n auif>ti«|.Mle Ih».-* ilit qu-i o que
•paralelo. l*elo conlráno.
As a^condidaa at/la*í''nindividuaUnttot#
uso dtfla. ofícinlinctite rrfonlucidoi. O »iu« As
ver.cn orovreA uma outrit diligencia
tufttvHsfiun quo refHoin e^t^a du>iliJada
du litiKUagem t'u cuituru *®la A osuri/vtn
oficiui. oIk íüI. dilit
Sv ap'nitiim
uMudt i !•>pnf.i o
main
Muito próximo Ho of»rÍAl e do paralelo . * . iroltida cio que ao prendam peMous Afi'iitn t*-moi II jf ii |n:io. o quebrar df diu'rsn^ MB Í, M- mr^rru a?>un um^Q^am
cambiais trinoi a quvtflo do recente ■ huintlde.t. giillio.otM iqin ít» iji'liciil íjdr. Kuluno. atingi Io. \ÍJi5 It! i»itéinr»'Ui d» oficial f
fManoCrur.ailo. S»*Rtmdo« linguagem No oficial temos a ordcnavAu juridtca eic Oín Kílmi-mnumii s»»hfit.»vfi') pode d<-iitun:.tr Jin pMf a nmi». h pn-5-w cjsn
ofuíal. òii mnl KU conipii-i'iitle u t unitituiv'Ao, O a(r 1'milou íiAs). I Mnr prfvnifi nu a prnxr l)itir,iivl< ) c-iir...v;ron iM^MUiãni»
paial'lo,tudoou 81 jft. na rt nliflnde.Mal. no " •
nf)dia-a* cõ lÍKortvil.o (H'ntil. o COMI"!ciai.em
súini.lnilooairiibnuçníuíidjnt f>Jo
h K'''lii\?o formal O ^»•u ai .ttaihoittu e Pgiinhto, f ii.i'il.i.ir dt sr-iir. (\*tno *<» « iV
dia dn huítiíM» rtiínvm. a única coisa quo ali ujioiriitii nn (hUiiit». ocxi« tènMjil •• e
ae iirhii ron^cluda «Ao 09 í*"l''rio® piunMi». o que vulfl 6 » 11»! « rju •'! nv"'» quo iIc|ii'imI'*.!If o;»idr. fundiioii tiiiti jiiii,. o f uliv. I 1.,..,
iCT( b«'m no íim d'i infs Acrc^cente sa ^ - ».• fhi iU.t poili'r 1'canAniíro paia l ultiiin puta ilnr iiiii jntinl.oou njitnar o 1 lit'|i»i!FiHÍMi; a propru
queries foram ccrKi'li»doi p«.'la mídia Kv ler aci'^io ao Inbirititotpu* éa gallto, ou srjo. VM Ir Irin'./l. a^ra lM»»;iiüKi nulii f, iifi pior M Mud.wU
«I'l* uliiitioi iMi'*» •». i»«» pm*»© que os Irgi'ilav'^*' Avmii. quando oíkuómi ii(« II li.lfi. vil |iii itu |u |»'K4.|. quiT i >pH' •• a») (|iM* Mi«i >1 i:i «itiiH %r/ n
■ '|m«s(>a <U»a Imw «iu cuitM iv ui»iü«*l«in.o iMi|M»itH»Ji«* nflu 6 ae li.lii SI: (-lt- iiAo K! I iM|UM<li H iiim r iI» liii^uii^v in ifiinti loima i|r
congelados ih> p>''o. Iciti cuiptt Mil «**0. Hint w |MM|tf eonl rntar r<iiMli^^"i<li'M«'iiiu*i Hfu pt tjitlo arrá d>*MOIIM^lill
J022»r£E2 BfeSIITG, "iTa Práti 304
ca a Teoria é Outra". "
ANEXO III
APOSTILAS
Apostila 1
Original
Revisão
Coordenação:
Subordinação:
EXERCÍCIOS
Apostila 2
A ESTRUTURA DO PARÁGRAFO
1. A DELIMITAÇÃO DO ASSUNTO
2. A FIXAÇÃO DO OBJETIVO
EXERCÍCIOS
a) ASSUNTO: Esportes
DELIMITAÇÃO DO ASSUNTO: A prática de esportes
OBJETIVO: Apontar as. vantagens da prática de esportes.
b) ASSUNTO: Meios de comunicação de massa
DELIMITAÇÃO DO ASSUNTO: O rádio e a televisão
OBJETIVO: Comparar o rádio com a televisão.
c) ASSUNTO: Juventude
DELIMITAÇÃO DO ASSUNTO: Características da juventude atual.
OBJETIVO: Apresentar argumentos em favor da juventude atuai.
d) ASSUNTO: Imprensa
DELIMITAÇÃO DO ASSUNTO: Papel da imprensa no mundo de hoje.
OBJETIVO: Mostrar a responsabilidade da imprensa no mundo' de
hoje.
Progresso
Jornal
Vida moderna
Analfabetismo
Apostila 3
TEXTO DISSERTATIVO
PLANO/DISPOSIÇÃO/REALIZAÇÃO
Se a ligação
a) entre as orações e entre os períodos na organização dos
parágrafos,
b) entre parágrafos na organização das partes,
c) entre as partes na constituição do texto
for bem feita, diremos que o texto é coerente, e, por
conseguinte, tende para a clareza. A escolha de termos justos,
adequados, íaem como a economia de expressão (evitando repetições
inúteis, adjetivação abundante, abuso de subordinação, a
expressão do óbvio), que constituem a precisão e a concisão,
também fazem o texto tender para a clareza. Esta consiste na
veiculação nítida das idéias, na facilidade de compreensão do
leitor.
COMO COMPORTA-SE?
EXERCÍCIO
Apostila 4
5.2 - EXEMPLIFICAÇÃO
5.3 - ANALOGIA
Apostila 5
ANÁLISE DE ARGUMENTOS
9. "O barulho dos veículos, das máquinas, dos trens e dos aviões
prejudica sensivelmente a audição das pessoas, fazendo aumentar o
número de indivíduos com problemas de audição."
Apostila 6
DISSERTAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO
1. Distinção:
1.1. Dissertação
1.2. Argumentação
2. Tipos de argumentos
2.1. Fatos
2.2. Exemplos
2.5. Testemunho
3. Tipos de argumentação
3.1.1. Proposição
3.1.4. Conclusão
334
3.2.4. Conclusão
ANEXO IV
Texto 1:
Texto 2;
76. SMITH, Frank. Writing and the writer. 4th ed. London,
Heinemann Educational Books, 1988.
312
81. SOARES, Magda D. & CAMPOS, Edson N. TécnJ ca < 11> rf'dação. Rio
de Janeiro, Ao Livro Tócnico S/A, 1978.