Você está na página 1de 2

Aluna: Alice Ferreira Alves

Disciplina: Sabonetes e Shampoos Naturais


Identificação da tarefa: Tarefa 3. Envio de arquivo
Pontuação: 20 pontos

Tarefa 3

O artigo Ferrari e seu colaboradores aborda um tema de extrema relevância,


principalmente quando estamos falando de cosméticos naturais e veganos. O
objetivo do grupo foi demonstrar as diferenças entre composições e também de
quantidade para um desodorante natural, e qual a sua consequência em alguns
aspectos, como ensaios organolépticos, aspecto, cor, odor, pH, densidade,
contagem de microrganismos e, verificação da presença de microrganismos
patogênicos. Foram realizados 7 tipos de formulações diferentes, na qual a
modificação em casa amostra se da pela quantidade dos componentes, sendo
eles, OR de copaíba, OR de copaíba 10%, OE de malaleuca 10%, OE de limão
siciliano 10%, OE de petigrain 10%, glicerina vegetal, polissorbato 80 e, álcool
de cereais 70%. O tratamento que demonstrou ser um desodorante natural
promissor, foi F7, cuja formulação era composta por 0% de OR de copaíba,
0,5% de OR de copaíba 10%, 0,5% de OE de malaleuca 10%, 0,5% de OE de
limão siciliano 10%, 0,5% de OE de petigrain 10%, 15% de glicerina vegetal,
0,15% de polissorbato 80 e, 100% de álcool de cereais 70%. Com esses dados
podemos perceber que é importante discutir e testar as formulações, para além
de apenas escolher uma matéria prima que se deseja usar, e misturar esses
componentes pois, existem diversas moléculas e estruturas químicas que
envolvem a interação entre esses ingredientes para que cada matéria prima
possa trazer a sua característica para o produto. Cada matéria prima é uma
parte de toda a formulação desejada, seja um desodorante natural, seja um
sabão, sabonete, e cada uma possui um caráter diferenciado que permite que
possa se misturar com os outros ingredientes do item. Pois, cada uma possui
uma característica diferente, como vemos no módulo atual do curso, podem ser
emolientes, umectantes, espessantes, hidratantes, conservantes, perfumes,
corantes e pigmentos. Além disso, voltado para a área de cosméticos naturais,
orgânicos e veganos, a atenção deve ser redobrada para a escolha da matéria
prima, pois não só envolve uma parte química, mas também saber como o
produto é obtido, se possui certificação de um produto orgânico, vegano ou
natural. A glicerina é um exemplo ótimo que posso dar, pois é um ingrediente
de origem animal, porém já existe a glicerina que possui origem vegetal, então
é necessária a busca de fornecedores confiáveis, que confirmem o princípio do
material pretendido. Desse ponto de vista, é indispensável testes e pesquisas
para poder confirmar qual seria uma melhor formulação para o desodorante
natural que se deseja, e assim, visar o uso pessoal e até mesmo a
comercialização do produto. É importante lembrar, também, que a condição na
qual a matéria-prima se encontra antes da fabricação irá afetar diretamente a
qualidade do cosmético. Por último, acredito que seja importante escolher bem
a matéria prima para o desenvolvimento de um desodorante natural, pois cada
pele possui uma característica diferente, podendo ser mais sensível ou menos
para cada ingrediente da formulação, assim como possíveis alergias. Há
relatos de produção caseira de desodorante natural líquido que acarretou na
descamação das axilas, por falta de testes e uma boa escolha. O importante
disso, é darmos um primeiro passo para tentar e experimentar, e por fim chegar
a uma formulação ideal para o uso pessoal e assim com a prática, sermos
capazes de ingressar no mercado, com nosso próprio negócio.

Você também pode gostar