Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Norma Internacional
ISO-14224:2006
© ISO 2006
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte
desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou
mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por escrito da ABNT, único
representante da ISO no território brasileiro.
© ABNT 2011
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte
desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou
mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
Índice de assuntos
Prefácio
Scope
This Standard provides a comprehensive basis for the collection of reliability and maintenance (RM)
data in a standard format for equipment in all facilities and operations within the petroleum, natural
gas and petrochemical industries during the operational life cycle of equipment. It describes
datacollection principles and associated terms and definirtions that constitute a “reliability
language” that can be useful for communicating operational experience. The failure modes defi ned
in the normative part of this Standard can be used as a “reliability thesaurus” for various
quantitative as well as qualitative applications. This Standard also describes data quality control
and assurance practices to provide guidance for the user.
Standardization of data-collection practices facilitates the exchange of information between parties,
e.g. plants, owners, manufacturers and contractors. This Standard establishes requirements that
any inhouse or commercially available RM data system is required to meet when designed for RM
data exchange. Examples, guidelines and principles for the exchange and merging of such RM data
are addressed.
Annex A contains a summary of equipment that this Standard covers.
• This Standard recommends a minimum amount of data that is required to be collected and it
focuses on two main issues;
— data requirements for the type of data to be collected for use in various analysis
methodologies;
— standardized data format to facilitate the exchange of reliability and maintenance data
between plants, owners, manufacturers and contractors.
• The following main categories of data are to be collected:
— equipment data, e.g. equipment taxonomy, equipment attributes;
— failure data, e.g. failure cause, failure consequence;
— maintenance data, e.g. maintenance action, resources used, maintenance consequence, down
time.
NOTE Clause 9 gives further details on data content and data format.
• The main areas where such data are used are the following:
— reliability, e.g. failure events and failure mechanisms;
Introdução
Esta Norma foi preparada com base na ISO 14224:1999, na experiência adquirida através do seu uso e
no conhecimento técnico e melhores práticas compartilhados através do processo de desenvolvimento
nacional.
Nas indústrias de petróleo, gás natural e petroquímica, tem-se dado muita atenção à segurança,
confiabilidade e mantenabilidade de equipamentos. O custo anual da indústria para a falta de
confiabilidade de equipamentos é muito alto, embora muitos proprietários de plantas tenham melhorado
a confiabilidade de suas instalações operacionais através dessa atenção. Recentemente, uma parcela
maior da indústria tem dado uma maior ênfase ao projeto e manutenção eficazes em termos de custos
para plantas novas e instalações existentes. Sob esse aspecto, os dados de falhas, de mecanismos de
falha e de manutenção relacionados a essas instalações industriais e suas operações tornaram-se mais
importantes. É necessário que essas informações sejam usadas pelas várias partes interessadas e suas
disciplinas, e entre elas comunicadas, dentro da mesma empresa ou entre empresas. São utilizadas
várias metodologias de análise para estimar o risco de perigos para as pessoas e o meio ambiente, ou
para analisar o desempenho de instalações ou sistemas. Para que tais análises sejam eficazes e
decisivas, os dados de confiabilidade e manutenção (RM) são de vital importância.
Tais análises exigem um bom entendimento das características técnicas dos equipamentos, de suas
condições operacionais e ambientais, de suas falhas potenciais e de suas atividades de manutenção.
Pode ser necessário dispor de dados abrangendo vários anos de operação antes que dados suficientes
tenham sido acumulados para gerar resultados de análise confi áveis e servir de apoio a decisões.
Dessa forma, é necessário considerar a coleta de dados como uma atividade de longo prazo, planejada
e executada tendo em mente metas apropriadas. Ao mesmo tempo, a clareza quanto às causas das
falhas é fundamental para se priorizarem e implementarem ações corretivas que resultem em melhorias
sustentáveis na confiabilidade, proporcionando, assim, maior lucratividade e segurança.
1 Escopo
Esta Norma fornece uma ampla base para a coleta de dados de confiabilidade e manutenção (RM)
num formato-padrão para equipamentos em todas as instalações e operações nas indústrias de
petróleo, gás natural e petroquímica durante o ciclo de vida operacional dos equipamentos.
Ela descreve os princípios da coleta de dados e os termos e definições associados que constituem
uma “linguagem de confiabilidade” que pode ser útil para a comunicação da experiência operacional.
Os modos de falha definirdos na parte normativa desta Norma podem ser usados como um “tesauro
de confiabilidade” para várias aplicações tanto de ordem quantitativa como qualitativa. Esta Norma
também descreve práticas de controle e garantia da qualidade de dados para orientar o usuário.
A padronização de práticas de coleta de dados facilita o intercâmbio de informações entre as partes,
tais como, por exemplo, plantas, proprietários, fabricantes e empreiteiras. Esta Norma estabelece
requisitos que devem ser atendidos por qualquer sistema de dados de RM interno dentro da empresa
ou disponível no mercado quando projetado para o intercâmbio de dados de RM. São apresentados
exemplos, diretrizes e princípios para o intercâmbio e consolidação de tais dados de RM.
O Anexo A contém um resumo dos equipamentos abrangidos por esta Norma.
• Esta Norma recomenda uma quantidade mínima de dados que deve ser coletada e aborda duas
questões principais:
— requisitos de dados para os tipos de dados a serem coletados para uso em várias metodologias de
análise;
— formato padronizado de dados para facilitar o intercâmbio de dados de confiabilidade e
manutenção entre as plantas, proprietários, fabricantes e empreiteiras.
NOTA A Seção 9 apresenta mais detalhes sobre o conteúdo e formato dos dados.
2 Referências normativas
3 - Termos e definições
NOTA Alguns parâmetros de RM derivados, que podem ser calculados a partir dos dados de RM coletados
abrangidos por esta Norma, estão contidos no Anexo C. São feitas referências ao Anexo C, conforme apropriado.
3.1 - Disponibilidade
NOTA Para uma descrição e interpretação mais detalhada de disponibilidade, ver o Anexo C.
3.3 - Fronteira
Falhas de diferentes itens decorrentes da mesma causa direta, que ocorrem num período
de tempo relativamente curto, não sendo tais falhas consequências de outra.
NOTA Os componentes que falham devido a uma mesma causa normalmente falham no mesmo
modo funcional. O termo “modo comum” é, portanto, usado algumas vezes. No entanto, ele não é
considerado um termo preciso para a comunicação de características que descrevem uma falha de
causa comum.
Falha que não interrompe a(s) função(ões) fundamental(ais), mas compromete uma ou
mais funções.
NOTA A falha pode ser gradual, parcial ou ambas. A função pode ser comprometida por qualquer
combinação de respostas reduzidas, aumentadas ou erráticas. Um reparo imediato pode
normalmente sofrer um atraso, mas, ao longo do tempo, tais falhas podem evoluir para uma falha
crítica, caso não sejam tomadas ações corretivas.
3.8 - Demanda
Intervalo de tempo durante o qual um item se encontra no estado não operacional (down
state).
NOTA O tempo não operacional inclui todos os atrasos entre a falha do item e o restabelecimento de
seu serviço. O tempo não operacional pode ser planejado ou não planejado (ver Tabela 4).
3.14 - Erro
3.15 - Falha
Impacto de uma falha sobre uma ou mais funções de um equipamento ou sobre a planta.
NOTA No nível do equipamento, o impacto da falha pode ser classificado em três classes (crítica,
degradada, incipiente); ver 3.6, 3.7 e 3.26. A Tabela 3 mostra a classificação do impacto da falha
sobre os níveis de taxonomia 3 a 5 (ver a Figura 3).
Falha que ocorre imediatamente quando um item é solicitado a atuar (por exemplo,
equipamentos de emergência em estado de prontidão (stand-by)).
NOTA Ver também a Seção C.6.
Parte do tempo em operação (up time) durante o qual um item não está operando em
carga.
Imperfeição no estado ou condição de um item que pode resultar em uma falha degradada
ou crítica se não for tomada nenhuma ação corretiva.
3.28 - Item
Tempo acumulado durante o qual uma ação de manutenção não pode ser realizada devido
à necessidade de se obterem recursos de manutenção, excluindo-se qualquer atraso
administrativo.
NOTA Os atrasos logísticos podem ser devidos, por exemplo, a viagens até instalações sem a
presença de um operador, à espera por peças de reposição, especialistas, equipamentos de ensaio e
informações, e atrasos devidos a condições ambientais inadequadas (por exemplo, a espera por
melhores condições climáticas).
Item que constitui uma parte ou um conjunto de peças que normalmente corresponde ao
nível mais baixo na hierarquia de equipamentos durante a manutenção.
3.31 - Manutenção
3.35 - Mantenabilidade
Duração acumulada dos tempos individuais de manutenção utilizados por toda a equipe de
manutenção para um determinado tipo de ação de manutenção ou durante um dado
intervalo de tempo.
NOTA 1 Homens-hora (HH) de manutenção são expressos em unidades de horas.
NOTA 2 Como várias pessoas podem trabalhar ao mesmo tempo, o tempo em homens-hora não
está diretamente relacionado a outros parâmetros como o MTTR ou MDT (ver definições no Anexo
C.5).
3.37 - Modificação
Falha de uma unidade de equipamento que não causa o término imediato da capacidade de
desempenhar sua função requerida.
NOTA Falhas não críticas podem ser categorizadas como “degradadas” (3.7) ou “incipientes” (3.26).
3.43 - Redundância
3.44 - Confiabilidade
3.46 - Subunidade
Conjunto de itens para prover uma função específica, que é requerida para a unidade de
equipamento, dentro da fronteira principal para atingir seu desempenho previsto.
3.49 - Taxonomia
Estado de um item caracterizado pelo fato de ele poder desempenhar uma função
requerida, assumindo que os recursos externos, se necessários, são fornecidos.
NOTA Esse estado está relacionado com a disponibilidade.
4 Abreviaturas
NOTA A lista abaixo não inclui abreviaturas específicas usadas para tipos de equipamentos (por exemplo, BOP) e
unidades (por exemplo, kW), as quais são indicadas em cada capítulo em que são usadas.
FMECA failure mode, effect and criticality analysis (análise de modos, efeitos e criticidade de
falha)
LEL lower explosion limit (limite inferior de explosividade ou de infl amabilidade – LII)
5 Aplicação
Esta Norma se aplica a tipos de equipamentos usados na indústria de petróleo, gás natural e
petroquímica, incluindo, porém sem a isso se limitar, categorias de equipamentos tais como
equipamentos e tubulações de processo, equipamentos de segurança, equipamentos submarinos,
sistemas de dutos, equipamentos de carga/descarga, equipamentos de poço e equipamentos de
perfuração. Os equipamentos podem ser permanentemente instalados nas instalações ou usados
durante as fases de instalação, manutenção ou modifi cação.
O Anexo A contém exemplos sobre como esta Norma deve ser usada para tipos especificos de
equipamentos. Espera-se que os usuários defi nam as taxonomias para classes de equipamentos
adicionais, conforme necessário, com base nos princípios estabelecidos nesta Norma.
Alguns princípios para a coleta de dados do RM no nível do equipamento podem ser aplicados para
a monitoração e análise do desempenho nos níveis de planta e de sistemas constituídos de vários
tipos de equipamentos. Contudo, a monitoração do desempenho da instalação e da planta também
requer outros tipos de dados não abrangidos por esta Norma.
Esta Norma se aplica a dados coletados durante o ciclo de vida operacional do equipamento,
incluindo as fases de instalação, partida, operação, manutenção e modifi cação. As fases de ensaios
em laboratório e fabricação não fazem parte do escopo desta Norma. Contudo, é importante
salientar que a análise dos dados históricos de RM deve ser usada no dimensionamento de tais
ensaios antes da operação.
Para a qualificação e desenvolvimento da tecnologia, um conhecimento prévio de confiabilidade é
não somente necessário, como também vantajoso, para revelar áreas com potencial de melhoria
(ver 8.3).
5.4 Limitações
Através da análise de dados, os parâmetros de RM podem ser determinados para uso no projeto,
operação e manutenção. Esta Norma não apresenta descrições detalhadas de métodos de análise
de dados. Contudo, fornece recomendações para a definição e cálculo de alguns dos principais
parâmetros de RM (Anexo C) e analisa os objetivos e benefícios de algumas metodologias analíticas
para as quais os dados podem ser usados. Tais metodologias analíticas e áreas de aplicação podem
ser encontradas em outras Normas Internacionais, sendo que Normas relevantes têm sido
exploradas com o objetivo de identifi car e organizar os requisitos de dados de RM (ver o Anexo D).
Embora os dados de custo sejam importantes para a definição de prioridades para oportunidades de
melhoria e sejam frequentemente incluídos na análise do desempenho de confiabilidade, os dados
de custos (parâmetros) não estão especificamente incluídos nesta Norma. A maioria das instalações
acompanha os custos da manutenção (homens-hora), de substituições de equipamentos, de
melhorias de capital, de interrupção de negócios e de eventos ambientais. Tais dados podem ser
mantidos no sistema de informação computadorizado para gestão de manutenção (CMMIS). Quando
os custos são necessários para definir a análise da confiabilidade do ponto de vista econômico ou
para executar cálculos de custos de ciclo de vida, convém que o usuário obtenha essas informações
de fontes apropriadas na instalação operacional ou na empresa.
Devido à variedade de usos de dados de RM, convém que os requisitos de dados em um programa
de coleta de dados sejam adaptados a uma ou mais aplicações previstas. Resultados confi áveis de
análise estão diretamente relacionados à qualidade dos dados coletados. Embora esta Norma não
especifi que medidas de qualidade detalhadas, práticas de controle e garantia de qualidade de
dados são delineadas para prover orientação ao usuário.
As informações técnicas reunidas para descrever os equipamentos e sua localização em uma planta,
instalação ou sistema, nesta Norma, não pretendem ser exaustivas e completas como o sistema de
informação técnica da planta como um todo, mas que sejam usadas com o propósito de identifi car
e explicar as variáveis para as funções analíticas. Entretanto, o uso de termos técnicos comuns é
recomendado e está relacionado ao sistema de informação de ciclo de vida e normas técnicas de
equipamentos. Embora esta Norma descreva como registrar as atividades de manutenção para a
otimização da confiabilidade e disponibilidade de equipamentos, ela não pretende ser uma norma
para especificar em detalhes como os programas de manutenção são documentados.
O status técnico dos equipamentos e a degradação do seu desempenho podem ser registrados
através de sistemas de monitoração de condição, o que requer detalhes além dos dados de
equipamentos abrangidos por esta Norma. Contudo, esta Norma contém elementos de dados de RM
que podem ser usados em tais sistemas de monitoração de condição.
Não se pretende que esta Norma seja uma especificação de software para sistemas, como bases de
dados, mas ela pode, em geral, ser atendida para facilitar e melhorar o intercâmbio de dados de RM
na indústria.
a) aspectos econômicos:
— projeto custo-eficiente para otimizar CAPEX,
— operação custo-eficiente para otimizar OPEX,
— melhor lucratividade (menor perda de receita),
— gerenciamento do LCC/vida inteira,
— custo reduzido de seguro;
b) aspectos gerais:
— “ser capaz de operar” (licença de operação),
— aumento da vida útil de equipamentos importantes,
— melhoria da qualidade do produto,
— melhoria da compra de equipamentos (com base em dados),
— melhoria no planejamento de recursos;
d) aspectos analíticos:
— dados com melhor qualidade,
— maior população de dados,
— melhoria da tomada de decisões,
— redução de incertezas na tomada de decisões,
— benchmarking qualificado,
— facilitação de cooperação industrial,
— criação de uma linguagem de “confiabilidade” comum (compreensão, várias disciplinas)
— Verificação de técnicas de análise,
— melhor previsibilidade,
— base para uma inspeção baseada em risco e estudos de confiabilidade, disponibilidade e
mantenabilidade.
Antes de se iniciar o processo de coleta de dados, as seguintes medidas devem ser enfatizadas.
a) Definir o objetivo da coleta de dados a fim de reunir dados relevantes para o uso a que se
destinam.
Entre os exemplos de análises em que tais dados podem ser usados pode-se citar a análise
quantitativa de risco (quantitative risk analysis – QRA); a análise de confiabilidade,
disponibilidade e mantenabilidade (reliability, availability, and maintainability – RAM);
manutenção centrada em confiabilidade (reliability-centred maintenance – RCM); custo do ciclo
de vida (life cycle cost – LCC); análise do nível de integridade de segurança (safety integrity
level – SIL). (Ver também o Anexo D);
b) Investigar a(s) fonte(s) dos dados para assegurar que dados relevantes de qualidade suficiente
estejam disponíveis. As fontes abrangem informações técnicas e de inventário de
equipamentos, dados de eventos de RM e impactos associados à planta;
c) Definir as informações de taxonomia a serem incluídas na base de dados para cada unidade de
equipamentos (ver a Seção 8).
e) Definir as fronteiras para cada classe de equipamentos, indicando quais dados de RM devem ser
coletados (ver a Seção 8).
f) Aplicar uma Definição uniforme de falha e um método de classificação de falhas (ver a Seção 9).
h) Definir os itens usados na verificação da qualidade dos dados (ver 7.1.3 e 7.1.9). No mínimo,
deve-se verificar o seguinte.
1) Se a origem dos dados está documentada e é rastreável.
2) Se os dados se originam de tipos de equipamentos, tecnologia e condições operacionais
semelhantes.
3) Se o equipamento é relevante para a finalidade a que se destina (por exemplo, se não são
modelos obsoletos).
4) Se os dados atendem às definições e regras de interpretação (por exemplo, Definição de
falha).
5) Se as falhas registradas situam-se dentro da fronteira dos equipamentos e do período de
observação.
6) Se as informações são consistentes (por exemplo, consistência entre modos de falha e
impacto da falha).
7) Se os dados são registrados no formato correto.
8) Se são coletados dados suficientes para proporcionar confiança estatística aceitável, por
exemplo, se não são infl uenciados por valores atípicos. (Ver as recomendações para
cálculo de limites de confiança em C.3.2.).
9) Se o pessoal de operação e manutenção é consultado para validar os dados.
i) Definir um nível de prioridade para que os dados estejam completos através de um método
adequado. Um método para se ponderar a importância dos diferentes dados a serem coletados
consiste em usar três classes de importância conforme a classificação a seguir:
— ALTA dados compulsórios (cobertura ≈100 %);
— MÉDIA dados altamente desejáveis (cobertura > 75 %);
— BAIXA dados desejáveis (cobertura > 50 %).
k) Preparar um plano para o processo de coleta de dados (ver 7.2), por exemplo, cronogramas,
marcos, sequência de coleta de dados para instalações e unidades de equipamentos, períodos
de observação a serem abrangidos (ver 8.3.1) etc.
m) Treinar, motivar e organizar o pessoal de coleta de dados, como, por exemplo, interpretação
de fontes, conhecimento técnico de equipamentos, ferramentas de software, envolvimento do
pessoal de operação e especialistas de equipamentos, entendimento/experiência na aplicação
de análise de dados de RM etc. Deve-se garantir que o pessoal conheça profundamente o
equipamento, suas condições operacionais, esta Norma e os requisitos estabelecidos para a
qualidade dos dados.
o) Recomenda-se que seja realizada uma análise de custo-benefício da coleta de dados, efetuando-
se um exercício-piloto antes da principal fase de coleta de dados ser iniciada, e que o plano
seja revisado, se necessário.
p) Rever as medidas de planejamento após usar o sistema por um certo período de tempo (ver
7.2.3).
Durante e após o exercício de coleta de dados, analisar os dados para verificar a consistência,
distribuições adequadas, códigos apropriados e interpretações corretas de acordo com as medidas
de planejamento (ver 7.1.2). Esse processo de Verificação da qualidade deve ser documentado e
pode variar, dependendo da coleta de dados ser para uma única planta ou envolver várias
Questão Definição
Fonte Na fonte de dados pode haver falta de dados requeridos e as informações da fonte podem
estar espalhadas por vários sistemas diferentes (computadores, arquivos, livros,
desenhos). Recomenda-se que se avalie com cuidado esse aspecto nas medidas de
planejamento (ver 7.1.2) a fim de avaliar a qualidade dos dados, o método de coleta e o
custo.
Interpretação Em geral, os dados são compilados da fonte para um formato padronizado
(base de dados). Nesse processo, os dados da fonte podem ser interpretados
diferentemente por vários indivíduos. Definições, treinamentos e verificações de qualidade
adequadas podem reduzir esse problema (ver 7.1.2).
Formato de A fim de se limitar o tamanho da base de dados e facilitar a análise destes, informações
dados codifi cadas são preferíveis a um formato de texto livre; contudo, deve-se tomar cuidado
para assegurar que os códigos selecionados sejam apropriados para as informações
requeridas e deve-se estar ciente de que, embora os códigos reduzam o tamanho da base
de dados, algumas informações não são coletadas. Contudo, convém que se inclua o texto
livre, além dos códigos para descrever situações imprevistas ou pouco claras.
Método de A maioria dos dados necessários para essa categoria é, atualmente, armazenada em
coleta de sistemas computadorizados (por exemplo, CMMIS). Usando-se softwares e algoritmos de
dados conversão de última geração é possível transferir os dados entre diferentes bases de dados
de computadores de forma (semi) automatizada, proporcionando, desta forma, redução de
custos.
Competência A coleta de dados da forma manual “normal” pode tornar-se um exercício repetitivo e
e motivação tedioso. Dessa forma, deve-se tomar o cuidado de empregar pessoas com conhecimento
técnico suficiente para realizar esses serviços, evitando-se o uso de pessoal pouco
competente/experiente, pois a qualidade dos dados pode ser prejudicada. Devem-se
também encontrar medidas para estimular a equipe de coleta de dados de RM, como, por
exemplo, através do treinamento, realização de visitas à planta e envolvimento do pessoal
nas análises de dados e na aplicação de resultados. Outros exemplos são a
retroalimentação dos resultados da coleta de dados, o envolvimento em processos de
garantia de qualidade, campos de informações relevantes no CMMIS da instalação para
encorajar a qualidade do registro etc.
O sistema CMMIS da instalação constitui a principal fonte de dados de RM. A qualidade dos
dados que podem ser obtidos dessa fonte depende, em primeiro lugar, da forma como os dados
de RM são registrados. O registro de dados de RM conforme esta Norma deve ser possível no
sistema CMMIS da instalação, proporcionando assim uma base mais consistente e sólida para a
transferência de dados de RM para as bases de dados de RM de equipamentos. Outras
informações da fonte podem ser espalhadas através de diferentes sistemas (computadores,
arquivos, livros, desenhos), como, por exemplo, a retroalimentação de resultados da coleta de
dados, o envolvimento em processos de garantia de qualidade, o uso adequado ou inadequado
de campos de informações no sistema CMMIS da instalação para estimular a qualidade do
registro etc.
A coleta de dados pode ser feita dentro da empresa usando-se fontes internas ou por meio de
empresas ou pessoas mais especializadas. Como os dados são, por natureza, “históricos”,
evidentemente leva algum tempo antes que se acumulem dados suficientes para se tirarem
conclusões válidas com base apenas nas estatísticas. A análise de custo-benefício para a coleta
de dados pode levar um certo tempo para tornar-se evidente, mas o rastreamento anual do
desempenho de equipamentos pode fornecer um histórico útil.
A coleta de dados pode exigir habilidades de várias categorias, tais como tecnologia da
informação, confiabilidade/estatística, manutenção, operação e coleta de dados. O profissional
designado deve estar familiarizado, em particular, com o conceito de coleta de dados e
qualquer software especifico para a atividade de coleta de dados e, até um certo ponto, deve
conhecer os aspectos técnicos, operacionais e de manutenção do equipamento para o qual os
dados são coletados. É necessário um treinamento adequado do profissional designado nessas
questões para se obterem dados com qualidade. O pessoal que verifica a qualidade dos dados
deve ser diferente daquele que executa a coleta de dados. Os coletores de dados devem, como
pré-requisito, conhecer esta Norma e dar retorno conforme apropriado.
Antes do início da coleta de dados, é útil realizar um exercício-piloto para verificar a população
disponível, a qualidade das informações da fonte e a viabilidade dos métodos de coleta de
dados. Isso serve de modelo para o que se pode atingir dentro de um determinado prazo e
orçamento.
Um sistema para lidar com os desvios encontrados no processo de coleta de dados, tais como
definições ambíguas, falta de regras de interpretação, códigos inadequados etc., deve ser
estabelecido, e os problemas solucionados assim que possível. Corrigir dados distorcidos pode
ser uma tarefa complexa após a coleta de muitos dados.
Um exercício de coleta de dados também deve dar retorno (feedback) através do resumo e
avaliação de todas as lições de qualidade aprendidas durante o planejamento e execução dos
esforços de coleta de dados. As recomendações devem, em seguida, ser repassadas para o
pessoal relevante para uma melhoria nas definições, nos sistemas de manutenção (por
exemplo, sistemas CMMIS) e no processo e pessoal de coleta de dados.
Uma descrição clara de fronteira é essencial para a coleta, consolidação e análise de dados de
RM provenientes de diferentes indústrias, plantas ou fontes. Ela também facilita a comunicação
entre os operadores e fabricantes de equipamentos. Caso contrário, a consolidação e análise
serão baseadas em dados incompatíveis.
Para cada classe de equipamentos, uma fronteira deve ser definirda indicando os dados de RM
a serem coletados. Para isso pode-se usar uma fi gura, uma definição de texto ou uma
combinação de ambas as coisas.
Um exemplo de um diagrama de fronteira é mostrado na Figura 2 e um exemplo de uma
definição para acompanhar o diagrama é apresentado a seguir:
EXEMPLO A fronteira se aplica tanto a bombas de serviços gerais como às de incêndio. As válvulas de entrada e
saída e o fi ltro de sucção não estão dentro da fronteira. Além disso, os acionadores da bomba, juntamente com
seus sistemas auxiliares, não estão incluídos. As unidades de acionamento são registradas como inventários
separados (motor elétrico, turbina a gás ou motor de combustão) e é importante que falhas no acionador, se
registradas, sejam registradas como parte das unidades de acionamento. Um número no inventário de uma bomba
faz referência ao inventário do acionador apropriado.
Deve-se dar a devida atenção à localização dos elementos de instrumentação. No exemplo acima, os itens
de controle e monitoração centrais são tipicamente incluídos dentro da subunidade de “controle e
monitoração”, enquanto que a instrumentação individual (desarme/trip, alarme, controle) é tipicamente
incluída na subunidade apropriada, como, por exemplo, o sistema de lubrificação.
O diagrama de fronteira deve mostrar os principais itens de nível inferior e as interfaces com os
arredores. Uma descrição em texto adicional deve mencionar, em mais detalhes, quando
necessário para efeitos de clareza, o que deve ser considerado como estando dentro e fora das
fronteiras (ver o Exemplo associado à Figura 2). Ao se referenciar esta Norma, é essencial que
seja especificado qualquer desvio em relação às fronteiras aqui estabelecidas ou novas
fronteiras não estabelecidas por esta Norma.
Deve-se evitar a sobreposição das fronteiras entre as diferentes classes de equipamentos. Por
exemplo, na coleta de dados de instrumentos como unidades de equipamentos separadas,
deve-se evitar incluir os instrumentos já contidos também dentro das fronteiras de outras
unidades de equipamentos em que os dados estejam sendo coletados. Talvez seja difícil evitar a
sobreposição em alguns casos; contudo, tal(is) caso(s) deve(m) ser identifi cado(s) e tratado(s)
de maneira apropriada durante as análises de dados.
O Anexo A apresenta diagramas de fronteira recomendados para algumas unidades de
equipamentos selecionadas.
8.2 Taxonomia
A taxonomia é uma classificação sistemática de itens em grupos genéricos com base em fatores
possivelmente comuns a vários desses itens (localização, uso, subdivisão do equipamento etc.)
Uma classificação de dados relevantes a serem coletados conforme esta Norma é representada
por uma hierarquia, conforme mostrado na Figura 3. São fornecidas abaixo definições de cada
segmento, além de exemplos de diferentes setores da indústria e tipos de equipamentos,
conforme ilustrado na Tabela 2.
b - Embora esse nível possa ser útil em alguns casos, ele é considerado opcional nesta Norma.
Os níveis 1 a 5 representam uma categorização de alto nível que está relacionada às indústrias e
à aplicação na planta, quaisquer que sejam as unidades de equipamentos (ver nível 6)
envolvidas. Isso se deve ao fato de que uma unidade de equipamento (por exemplo, uma
bomba) pode ser usada em muitas indústrias e confi gurações de plantas diferentes e, para a
análise da confiabilidade de equipamentos similares, é necessário ter o contexto operacional. As
informações taxonômicas sobre esses níveis (1 a 5) devem ser incluídas na base de dados para
cada unidade de equipamento como “dados de uso/localização” (ver Tabela 2).
Os dados também podem ser coletados para manutenção preventiva efetiva, quando se deseja
ter uma idéia geral do tempo fora de operação (down time) causado por todas as ações de
manutenção (ver a Tabela 4). Não são considerados relevantes para a coleta de dados os
períodos em que o equipamento é deliberadamente retirado de serviço durante um período de
tempo prolongado.
O período de observação também pode abranger vários estados na vida do item. Por exemplo,
no ambiente submarino, um equipamento pode estar instalado e funcional, como no caso de
uma barreira contra o vazamento de hidrocarbonetos do poço, porém o poço pode levar vários
meses até começar a produzir. As falhas podem ocorrer no equipamento durante essa fase,
requerendo-se que seja reparado com um possível atraso na partida. Da mesma forma, um
equipamento pode falhar durante uma parada programada da refi naria, que não é uma fase
de “produção”, novamente requerendo reparos e um possível atraso na partida.
Tempo total
Tempo não operacional planejado Tempo não operacional não
planejado
Manutenção Outras paradas planejadas Manutenção corretiva Outras paradas Tempo em operação Tempo
preventiva não planejadas Ocioso
Preparaç Manutenção Reserva Redundân Modifica Preparação Manutenção Parada, d Tempo Tempo de Em Redundân Ocioso
ão e/ou preventiva a cia passiva ção b e/ou atraso corretiva problemas/ de partida operação cia em (Idle)
atraso efetiva (item (Cold efetiva restrições parada (Rampup) carga (hot
sendo standby (item sendo operacionais (Rundo standby)
trabalhado) trabalhado) c etc. wn
Dependendo do uso e viabilidade, os dados podem ser registrados para toda a vida do
equipamento ou por intervalos de tempo mais curtos. Esse último caso é mais comum devido
ao custo e à obtenção de dados num prazo razoável. Conforme mostrado no Anexo C,
considera-se que a vida de muitos itens siga a chamada curva da “banheira”. Se forem
necessários apenas os dados de RM para a parte de operação estável (steady-state) de um
item, a coleta de dados deve iniciar-se após se considerar o término do período de mortalidade
infantil. A duração desse período pode variar entre diferentes categorias de equipamentos
desde nenhuma mortalidade infantil até vários meses. Os dados registrados durante o período
de operação estável (steady-state) frequentemente seguem, ou assume-se que seguem, uma
distribuição de vida exponencial (taxa de falha constante). Para alguns equipamentos, é
também útil e essencial coletar dados “desde o primeiro dia”, a fim de acumular experiência
em falhas de mortalidade infantil. Nesse caso, os dados coletados do que pode ser considerado
o período inicial, de mortalidade infantil, devem ser diferenciados dos dados coletados do
período subsequente, de operação estável (steady-state).
A extensão do período de coleta de dados deve ser balanceada em relação à taxa de falha
prevista, ao tamanho da população e ao acesso aos dados. Para equipamentos de alta
importância (equipamentos de segurança) e equipamentos que normalmente sofrem poucas
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 33 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
O tempo operacional necessário para a parada (run down) do equipamento antes do reparo e
para a partida (ramp up) após o reparo não é considerado parte do tempo não operacional
(down time).
NOTA Ver também as definições em 3.2 e 3.10.
Tais categorias de dados devem ser gerais para todas as classes de equipamentos. Além disso,
são necessários alguns dados especificos para cada classe de equipamento (por exemplo, o
número de estágios de um compressor). Os dados recomendados para algumas classes de
equipamentos estão definirdos no Anexo A.
b) Dados de falha
c) Dados de manutenção
Eventos de manutenção corretiva devem ser registrados a fim de descrever a ação corretiva
após uma falha. Os registros de manutenção preventiva são necessários para reter o histórico
completo da vida de uma unidade de equipamento.
Cada registro como, por exemplo, um evento de falha, deve ser identifi cado na base de dados
por uma série de atributos. Cada atributo descreve uma informação, como, por exemplo, o
modo de falha.
Recomenda-se que cada informação seja codifi cada sempre que possível. As vantagens desta
abordagem em relação ao texto livre são:
— facilitação de pesquisas e análise de dados,
— facilidade de entrada de dados,
— verificação de consistência efetuada na entrada, dispondo-se de listas de códigos
predefinidos,
— minimização do tamanho da base de dados e do tempo de resposta das pesquisas.
A variedade de códigos predefinidos deve ser otimizada. Uma pequena variedade de códigos é
muito genérica para ser útil. Uma grande variedade de códigos, por sua vez, proporciona uma
descrição mais precisa, mas diminui a rapidez do processo de entrada de dados e pode não ser
usada integralmente pelo coletor de dados. Os códigos selecionados devem, se possível, ser
mutuamente exclusivos.
A desvantagem de uma lista predefinida de códigos em relação ao texto livre é que algumas
informações detalhadas podem ser perdidas. Para todas as categorias mencionadas em 9.1 a),
b) e c), convém que se inclua texto livre adicional dando mais informações explicativas,
conforme a disponibilidade e a relevância, como, por exemplo, incluir a narrativa da ocorrência
que conduz a um evento de falha.
Isso ajudaria na Verificação da Qualidade das informações e no exame de registros simples
para extrair informações mais detalhadas.
São apresentados exemplos de códigos nos Anexos A e B para diferentes tipos de
equipamentos e dados de confiabilidade.
9.3.1 Descrição
Os dados coletados devem ser organizados e associados em uma base de dados para
proporcionar acesso fácil para atualizações, pesquisas e análises. Há várias bases de dados
comerciais disponíveis que podem ser usadas como fundamentos básicos para o projeto de
uma base de dados de confiabilidade.
Dois aspectos da organização da estrutura de dados devem ser tratados conforme descrito em
9.3.2 e 9.3.3.
A estrutura lógica define as ligações lógicas entre as principais categorias de dados na base de
dados.
Esse modelo representa uma visão orientada à aplicação da base de dados. O exemplo na
Figura 5 mostra uma estrutura hierárquica com registros de falha e manutenção associados ao
equipamento (inventário). Os registros que descrevem a manutenção preventiva (PM) estão
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 36 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
associados à descrição do inventário em uma relação de “muitos para um”. A mesma situação
se aplica às falhas, que também têm registros de manutenção corretiva associados a cada
registro de falha. Cada registro (por exemplo, registro de falha) pode consistir em vários
atributos (por exemplo, data da falha, modo de falha etc.).
Uma definição uniforme de falha e um método de classificação de falhas são essenciais quando
é necessário combinar os dados de diferentes fontes (plantas e operadores) em uma base de
dados comum de RM.
Um relatório comum para todas as classes de equipamentos deve ser usado para o registro de
dados de falha, conforme indicado na Tabela 6 (ver também Tabela 3). Para algumas classes
de equipamentos, tais como, por exemplo, equipamentos submarinos, podem ser necessárias
pequenas adaptações.
Os dados mínimos necessários para que sejam atendidos os objetivos desta Norma são identifi
cados por (*). Contudo, o acréscimo de outras categorias de dados pode signifi cativamente
melhorar o potencial de uso dos dados de RM; ver Anexo D.
9.6.1 Geral
Deve-se usar um relatório comum para todas as classes de equipamentos para o registro de
dados de manutenção. Os dados requeridos são mencionados na Tabela 8. Para algumas classes
NOTA O termo “modificação” não é definirdo como uma categoria de manutenção, mas é uma tarefa muitas
vezes realizada pela organização de manutenção. Uma modifi cação pode infl uenciar a confiabilidade e
desempenho de um item.
Recomenda-se que o registro da manutenção preventiva (PM) propriamente dita seja feito
essencialmente da mesma forma que para ações corretivas. Esse registro pode fornecer as
seguintes informações adicionais:
a) histórico completo da vida de um item (todas as falhas e manutenção);
Uma opção final consiste em registrar o programa de PM planejada também. Nesse caso, é
possível registrar também as diferenças entre a PM planejada e a PM efetivamente executada
(backlog).
Um crescimento do backlog indica que o controle das condições da planta está sendo
comprometido e pode, em circunstâncias adversas, gerar danos ao equipamento, poluição ou
lesões pessoais.
A Tabela 7 mostra um resumo de dados a serem coletados e o possível valor agregado para
diferentes categorias de dados. O Anexo D contém uma análise mais detalhada dos requisitos
de dados para várias aplicações.
a Registros a serem inseridos tanto para a manutenção preventiva quanto para a corretiva, exceto onde indicado.
b Para a manutenção corretiva, a subunidade submetida ao serviço de manutenção é normalmente idêntica àquela especificada no
relatório de evento de falha (ver a Tabela 6).
c Para equipamentos submarinos, aplica-se o seguinte:
— tipo de recursos principais e número de dias usados, por exemplo, sonda de perfuração, embarcação de mergulho, embarcação
de serviço;
— tipo de recurso(s) suplementar(es) e número de horas usadas, por exemplo, mergulhadores, ROV/ROT, pessoal de plataforma.
d Essas informações são desejáveis para análises de RAM e RCM. Atualmente são registradas com pouca frequência nos sistemas
de gereciamento de manutenção. É necessário melhorar o registro dessas informações para se obterem as razões de longos
períodos não operacionais.
(*) indica os dados mínimos que devem ser coletados.
Anexo A
(informativo)
A.1.1 Geral
Esta Norma recomenda alguns dados comuns de equipamentos que devem ser coletados para todas
as classes de equipamentos como mostrado na Tabela 5.
Além disso, alguns dados especificos de equipamentos para classes de equipamentos estão
apresentados nesse Anexo. Têm sido observado que esses dados são úteis ao se comparar o
desempenho, ou o benchmarking, do equipamento.
Convém que tais características de projeto específicas para cada classe de equipamento sejam
consideradas, dependendo do nível de detalhamento de categorização de equipamentos que o coletor
de dados deseja ou que é requerido. Para a atividade de coleta de dados é recomendada uma
avaliação comparativa (trade-off) entre o custo de obtenção dos dados, que muitas vezes pode ser alto,
e o valor destes em relação aos requisitos especificos de cada classe de equipamentos para as
análises desejadas. A acessibilidade dos dados na(s) fonte(s) também estabelece um limite quanto aos
dados que podem ser coletados. É indicada a importância de cada tipo de dado. O grau de importância
pode divergir entre diferentes usuários e aplicações.
Na Classificação mostrada nas Tabelas A.1 a A.3, são usados os termos upstream, midstream,
downstream e petroquímica. A interpretação desses termos nesta Norma é a seguinte:
a) upstream: categoria de negócios da indústria do petróleo que envolve a exploração e
produção (por exemplo, instalação de produção de petróleo e gás no mar, sonda de
perfuração, embarcação de intervenção).
b) midstream: categoria de negócios que envolve os setores de processamento,
armazenamento e transporte (por exemplo, GNL, GLP e GTL; ver a Tabela A.1);
c) downstream: processo da cadeia de produção mais comumente usado na indústria do
petróleo para descrever processos após a produção (por exemplo, refi no, transporte e
comercialização de derivados de petróleo).
d) petroquímica: categoria de negócios que produz produtos petroquímicos, isto é, produtos
químicos derivados do petróleo e usados como carga para a fabricação de uma variedade
de plásticos e outros produtos afi ns (por exemplo, metanol, polipropileno).
Categoria de negócios
Upstream (E & P) Midstream Downstream (refino) Petroquímica
Instalação de produção de Unidade de gás natural Refinaria Complexo
petróleo/gás (marítima/ liquefeito (GNL) Processamento de petroquímico
terrestre) Unidade de gás liquefeito de gás Transporte
Processamento de gás petróleo (GLP) Duto Terminal
Sonda de perfuração Unidade de gás para líquidos
Transporte
Embarcação de (GTL)
intervenção Sistema combinado de geração Terminal
Terminal de calor e energia elétrica
Duto Terminal Armazenamento
Transporte (GNL, Óleo)
Duto
Categoria de negócios
Upstream (E & P) Midstream Downstream Petroquímica
(refino)
Plataforma marítima Estação de Processo Unidade de metanol
Unidade de produção terrestre compressão para dutos
Unidade flutuante de produção, Utilidade Unidade de etileno
armazenamento e transferência Estação de bombas
Unidade flutuante de perfuração, Unidade de ácido acético
para dutos Instalações offsite
produção, armazenamento e
transferência e de apoio Unidade de polietileno
Unidade de armazenamento flutuante
Torre complacente Unidade de polipropileno
Semissubmersível
Produção submarina Unidade de polivinilcloreto
Plataforma de pernas atirantadas
Plataforma autoelevatória (Jack-up)
Embarcação de intervenção e suporte
submarino (Subsea intervention and
support vessel – SISV)
Categoria de negócios
Upstream (E & P) Midstream Downstream Petroquímica
(refino)
Processo – Geral Processo de GNL Processo – Geral Processo – Geral
Processo/tratamento de petróleo Remoção de CO2/H2S Craqueamento Hidrodessulfurização
Processo/tratamento de gás Desidratação/Odorização Destilação de petróleo cru Reforma a vapor de
Processo/tratamento de água Liquefação Desparafinação catalítica hidrogênio
Sistemas de exportação de Remoção de mercúrio Reforma catalítica Hidrotratamento
petróleo/condensado Fracionamento Desparafinação de
Isomerização
Sistemas de exportação de gás Refrigeração lubrificantes
Utilidades a Hidroacabamento de Unidade de hidrotramento
Armazenamento de GNL
Injeção de produtos químicos Carga/Descarga de GNL lubrificantes de querosene
Sistema de resfriamento Recuperação de gás de Tratamento Merox Unidade de
Sistema de queima de gases evaporação (Boil-off Hidrotratamento seletivo hidrotratamento de
Sistema de aquecimento gas – BOG) Retificação de águas nafta
Tratamento de água oleosa Vaporizadores ácidas Extração de fenol
Vapor Recondensamento Unidade de recuperação de Unidade de polimerização
Injeção de água enxofre Desasfaltização de
Metanol Utilidades de GNL Tratamento de gás residual solvente
Ar comprimido Gás combustível Destilação a vácuo
Desparafinação de
Energia elétrica principal b Sistema de resfriamento Viscorredução
solvente
Energia elétrica de emergência b Sistema de aquecimento
Energia elétrica essencial b Energia elétrica principal Utilidades Extração de solvente
Gás combustível Sistema de purga e alívio Vapor Vapor
Movimentação de materiais Armazenamento de Energia elétrica Craqueamento a vapor
HVAC refrigerante Ar de instrumento Reforma de metano a
Sistemas de água doce Medição fiscal Ar de utilidade vapor
Sistemas de segurança e Água de resfriamento Recuperação de enxofre
controle Nitrogênio Adoçamento
Parada de emergência/processo Parada de emergência Destilação a vácuo
Detecção de incêndio e gás Detecção de incêndio e Viscorredução
Sistemas de água de incêndio gás
Sistemas de combate a incêndio
Analisadores Utilidades
Controle de processo
Sistema de alto-falantes/alarme Vapor
Sistemas de prontidão de Energia elétrica
emergência Ar de instrumento
Instalações marítimas Ar de utilidade
Água de lastro Água de resfriamento
Elevação de água do mar Nitrogênio
Sistema de posicionamento Detecção de incêndio e
Meios de evacuação gás
Sistemas submarinos e de
Analisadores
poços
Fluido de completação Parada de emergência
Controle de manifold
Controle de manifold de múltiplos
poços
Controle de poços satélites
Serviços de limpeza em poços
Função combinada
a Estas seções/sistemas também podem ser aplicáveis a downstream e petroquímica, a menos que definido
especificamente para essas categorias.
b Inclui a geração e a distribuição de energia elétrica.
A.2.1 Geral
Os exemplos de equipamentos, indicados por um “sim” na última coluna da Tabela A.4, são
apresentados em A.2.2 a A.2.8 e incluem uma descrição detalhada do seguinte:
— classificação do tipo de equipamento;
— definições de fronteira;
Recomenda-se que essas informações sejam utilizadas para identifi car os dados necessários a
serem coletados para cada exemplo de equipamento apresentado e definir a estrutura para
uma base de dados para os elementos taxonômicos relevantes. Muitos dos parâmetros
recomendados podem ser comuns em muitas classes de equipamentos (por exemplo,
capacidade, velocidade rotacional).
Convém que os exemplos não sejam considerados exaustivos.
Exemplos de codifi cação de falha, tais como modos de falha, mecanismos de falha etc., são
apresentados no Anexo B. Para equipamentos de segurança, algumas definições específicas de
falhas encontram-se definidas no Anexo F.
Classe de
equipamento Motores de combustão
Nível 6
Subunidade/ Sistema de Unidade de Controle e Sistema de Sistema de Miscelânea
Componente partida motor de monitoração lubrificação resfriamento a
combustão
Item/Parte Energia de Entrada de ar Dispositivo de Reservatório Trocador de Casulo
manutenível partida Sistema de atuação calor
(bateria, ar) ignição Bomba Juntas do
Turboalimentad Unidade de Ventilador fl ange
Unidade de or controle Motor
partida Bombas de Motor
combustível Alimentação Filtro
Controle de Injetores elétrica interna Filtro
partida Filtros de Resfriador
combustível Monitoração Válvulas
Exaustor Válvulas
Cilindros Sensores b Tubulações
Pistões Tubulações
Eixo Válvulas Bomba
Mancal de Óleo
escora Fiação Sensor de
Mancal radial Sensor de controle de
Selos Tubulações controle de temperatura
Tubulações temperatura
Válvulas Selos
a Pode incluir sistemas resfriados a água ou a ar.
b especificar o tipo de sensor, como, por exemplo, de pressão, temperatura, nível etc.
A.2.2.2 Compressores
Classe de Compressores
equipamento
Subunidade Transmissão Compressor Controle e Sistema de Sistema de Miscelânea
de força monitoração lubrificação selagem do eixo
Item/parte Caixa de Carcaça Dispositivo de Tanque de óleo Tanque de óleo Base
engrenagem Rotor com atuação com sistema com
passível de
/ variador de impelidores de aquecimento Tubulações,
manutenção Unidade de suporte de
velocidade Pistão de aquecimento
controle tubulação e
balanceamento Reservatório foles
Mancais Selos entre Cabos e caixas Bomba
estágios de junção Bomba Válvulas de
Acoplamento Motor controle
do lado do Mancal radial Alimentação Motor
acionador elétrica Válvulas de Válvulas de
Mancal de escora interna retenção Engrenagem isolamento
Acoplamento
Monitoração Válvulas de
do lado da Selagens do eixo Resfriadores Filtros retenção
unidade Sensores a
acionada Tubulações Filtros Válvulas Resfriadores
internas Válvulas
Lubrificação Tubulações Óleo de selagem Silenciadores
Válvulas Fiação
Selos Válvulas Selo de gás seco Ar de purga
Tubulações
Sistema antissurge
Sistema de
b Selos Óleo lubrificante Selo mecânico controle de
mancal
Pistão Scrubber magnético
Camisa do cilindro
Juntas do flange
Engaxetamento
a Tipo especifi co de sensor, por exemplo, pressão, temperatura, nível, etc.
b Incluindo reciclagem de válvula e controladores.
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.
NOTA - Este desenho de fronteira mostra um arranjo típico frequentemente usado para acionamento mecânico
ou geração de energia elétrica. Contudo, as turbinas a gás podem ser confi guradas de diferentes formas com
relação ao arranjo físico de alguns subsistemas. O compressor e a turbina podem ser mecanicamente acoplados,
do tipo turbina a gás com um eixo. Outras alternativas são quando uma ou mais partes da turbina são
desconectadas mecanicamente (turbina a gás do tipo multiestágio).
A Especificar o tipo de sensor, como, por exemplo, pressão, temperatura, nível, etc.
B Relevante apenas para turbinas a gás com controle de redução de NOx com vapor ou água.
A.2.2.6 Bombas
Unidade de Bombas
equipamento
Subunidade Transmissão de Unidades de Controle e Sistema de Miscelânea
força bomba monitoração lubrificação
Itens Caixa de Suporte Dispositivo de Reservatório Ar de purga
manuteníveis engrenagens/ Carcaça atuação
variador de Impelidor Unidade de Bomba Sistema de
frequência Eixo controle resfriamento/aque-
Mancal radial Motor cimento
Mancal Mancal de escora Alimentação
Selos elétrica Filtro Separador de
Selos Válvulas interna ciclone
Tubulações Resfriador
Acoplamento ao Monitoração Amortecedor de
acionador Revestimento do Sensores a Válvulas pulsação
cilindro Válvulas
Acoplamento à Fiação Tubulações Juntas do flange
unidade Pistão Tubulações Óleo
acionada Diafragma Selos Selos
a Especifi car o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.
Unidade acionada Classe, tipo e código de identificação do Compressor, guindaste, gerador, Alta
equipamento bomba, guindaste, etc.
Potência – projeto potência ISO Quilowatt Alta
Potência – operação Especificar a potência aproximada em que aQuilowatt Média
unidade foi operada durante a maior parte
do tempo de observação.
Velocidade Velocidade de projeto (eixo de potência) Revoluções por minuto Média
Número de eixos Especificar número Número Média
Sistema de regulagem Especificar tipo Eletrônico, hidráulico Média
Sistema reserva de partida Especificar se relevante Elétrico, hidráulico, pneumático Baixa
Combustível Tipo de combustível Gás, óleo leve, óleo médio, óleo Média
pesado, duplo
Tipo de filtragem de entrada Tipo Texto livre Baixa
de ar
A.2.2.8 Turboexpansores
Turboexpansor TE Centrífugo CE
Axial AX
NOTA As unidades acionadas, excluindo-se os recompressores (por exemplo, bombas e geradores), também
estão fora da fronteira.
Equipamento Turboexpansores
Subunida Turbina expansora Controle e Sistema de Sistema de Miscelânea
de monitoração lubrificação vedação do eixo
A.2.3.1 Guindastes
Legenda
1 fronteira
2 base do guindaste (pista de giro)
a Alimentação elétrica.
Sinal de comunicação entrada/saída.
NOTA Este desenho de fronteira ilustra um tipo de guindaste comumente usado offshore. Existem várias outras
categorias, viz. traversing cranes, gantry cranes etc. É necessário adaptar a taxonomia para estas categorias a cada
categoria.
Equipamento Guindastes
Subunidade Estrutura do Sistema de Sistema de Sistema de Sistema de Controle e Diversos
guindaste lança içamento balanço alimentação elétrica
monitoração
a
Itens passíveis de Suporte Corpo/casco Corpo/ Dispositivo de atuação Ventilador
manutenção
Válvulas casco Unidade de controle Motor
Fluido, lado quente Tipo de fluido Óleo, gás, condensado, água doce, vapor, água do Alta
mar, petróleo cru, água oleosa, gás do queimador,
água/glicol, metanol, nitrogênio, produtos
químicos, hidrocarbonetos, ar
Fluido, lado frio Tipo de fluido Óleo, gás, condensado, água doce, vapor, água do Alta
mar, petróleo cru, água oleosa, gás do queimador,
água/glicol, metanol, nitrogênio, produtos
químicos, hidrocarbonetos, ar
Transferência de calor Valor de projeto Quilowatt Médio
nominal
Área de transferência — Metros quadrados Médio
de calor
fronteira.
Unidade de Aquecedores e
Equipamento caldeiras (refervedores)
A.2.3.4 Vasos
NOTA Os vasos incluem separadores, lavadores, ciclones, etc.
Adsorvedor AD
Secador DR
Lançador/ Recebedor de pig - Pig trap PT
Coluna de destilação DC
Saturador SA
Reator RE
Desaerador DA
Equipamento Vasos
Subunidade Itens externos Itens internos Controle e Diversos
monitoração
Itens passíveis de Suporte Corpo/casco Dispositivo de atuação Outros
manutenção
Corpo/Casco Pratos, bandejas, Unidade de controle
palhetas, reforços (pads)
Válvulas Alimentação elétrica
Bocal interna
Tubulações
Sistema de retenção de Monitoração
areia
Sensores a
Forno
Válvulas
Proteção contra corrosão
Fiação
Distribuidor
Tubulação
Serpentina
Selos
a Especificar o tipo de sensor, como, por exemplo, pressão, temperatura, nível, etc.
A.2.3.5 Tubulações
Aços inoxidáveis ST
Aços de baixa liga de alta resistência LO
Titânio TI
Polímeros incluindo os reforçados com fibra PO
Itens passíveis Elemento de fixação/ Corpo da válvula Dispositivo de atuação Suporte do tubo
de manutenção parafusos Unidade de controle
Conexão Selos da válvula Alimentação elétrica Outros
Atuador interna
Flange Monitoração Sensores
Header Revestimento Castelo Acessórios Válvulas
Fiação
Elemento do tubo Tubulações
Bujão Selos
a Deve-se indicar se a(s) válvula(s) é (são) registradas como (a) unidade(s) de equipamento(s) separada(s) na base de dados (ver
também A.2.5.4).
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível, etc.
Material da tubulação Especificar Aço carbono, aço inox, tipo de liga, material Média
composto, titânio etc.
Isolada Especificar Sim / Não Baixa
Número de válvulas Número de válvulas Número Média
instaladas na seção de
tubulação considerada
Tipo de válvulas Especificar a categoria da PSV, ESD, HIPPS, manual, etc. Baixa
válvula
Moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar, e, ocasionalmente, partículas).
Severamente corrosivo/erosivo [gás/petróleo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de areia].
A.2.3.6 Guinchos
Guincho hidráulico HW
a) A interface entre o casco do navio e o diâmetro externo do turret define a fronteira entre
a estrutura do navio e a torre.
b) As linhas de ancoragem e âncoras até o leito do mar estão incluídos dentro da fronteira.
c) A interface entre o turret e o compartimento do turret define a fronteira superior da torre.
d) A terminação do riser e do umbilical encontra-se dentro da fronteira do equipamento.
e) Os risers se encontram fora da fronteira (abrangidos como uma classe separada de
equipamentos).
Toroidal TO
Elétrico / sinal ES
Carcaça
Escovas a
a Apenas para torneis elétricos.
Produção de areia Produção de areia medida ou estimada Gramas por metro cúbico Baixa
Energia elétrica Apenas swivel elétrico a Quilowatt Média
Tensão – potência Apenas swivel elétrico a Volt Média
Sinal de tensão Apenas swivel elétrico a Volt Média
a Caso existam vários níveis, registre o mais dominante e acrescente outras explicações como “Comentários”.
Unidade de UPS
equipamento
Subunidade Unidade de Unidade de Unidade Retificador/ Controle e Diversos
bateria bypass inversora Alimentação monitoração
em CC
Itens Disjuntor de Chave de Chave de Cabeamento Dispositivo de Gabinete
passíveis de bateria bypass bypass Alimentador do atuação
manutenção Transformador contator a Unidade de Isolamento
Banco de Cabeamento
bateria de bypass Fusível (is) controle
Alimentador do Conexão/ Chave com Alimentação Ventiladores
Cabeamento
contator a fusível elétrica interna de
socket
Instrumento Monitoração resfriamento
Disjuntor Fusível(is)
Fusível(is)
Instrumento Sensores b
Conexão/ Retificador Outros
Inversor Válvulas
socket Instrumento
Chave estática Fiação
Transformador Transformador Tubulações
Instrumento Chave estática do retificador
do inversor Selos
a Normalmente localizado no painel de alimentação.
b Especificar o tipo de sensor, como, por exemplo, de pressão, temperatura, nível, etc..
Seco DT
Grau de proteção Classe de proteção conforme IEC Código conforme ABNT NBR Baixa
60529 IEC 60529:2009, Seção 4
Designação de classe Classe térmica conforme IEC 62114 Y, A, E, B, F, H, 200, 220, 250 Média
térmica
Detecção de incêndio
Fumaça/Combustão BS
Detectores de incêndio e gás FG
Calor BH
Chama BF
BM
Botoeira manual
BA
Outros
Detecção de gás
Hidrocarbonetos AB
Gases tóxicos AS
Outros AO
Características funcionais
Local na instalação Onde instalado Piso da sonda, cabeça de poço, Alta
processo, sistema auxiliar,
processamento de lama, geração de
energia, utilidades, sala de controle,
espaço auxiliar, alojamento
a
Ambiente Exposição Severa, moderada, baixa, desconhecida Alta
Características do item
Principio de atuação Tipo Incêndio: Alta
do sensor Ionização, ótico, Infra-vermelho, Ultra-
violeta, IR/UV, elevação da velocidade,
compensação da velocidade, temperatura
fixa., plugue fusível, câmara, multisensor
(ótico/térmico)
Gás:
Catalítico, eletroquímico,
fotoeletroquímico, feixe fotoelétrico, infra-
vermelho, ultra-violeta, acústico, câmara,
aspirante, feixe ótico, estado sólido
a Classificação do ambiente:
severa ambiente não fechado e/ou externo; altamente exposto (vibração, calor, poeira, sal);
moderada ambiente parcialmente fechado e/ou moderadamente exposto (vibração, calor, poeira, sal); naturalmente ventilado;
baixa ambiente fechado e/ou interno; baixa exposição (vibração, calor, poeira, sal); ventilado mecanicamente.
b O projeto baseado no princípio da desenergização é compatível com a filosofia de proteção contra falhas (fail safe). Um sistema
instrumentado de segurança operando no modo “normalmente energizado” pode ser projetado para ser protegido contra falha( fail
safe) na perda de energia ou sinal.
c Ver IEC 60079 (todas as partes).
Os dispositivos de entrada são, em geral, sensores que convertem os parâmetros de processo num sinal
elétrico que pode ser monitorado. As principais categorias típicas de dispositivos de entrada são as
seguintes:
a) transmissor: - converte parâmetros de processo, como, por exemplo, pressão, em sinais elétricos
proporcionais, geralmente de 4 mA a 20 mA ou 0 V a 10 V (ver IEC 60381-2);
b) transdutor: - converte parâmetros de processo, como, por exemplo, pressão, em sinais elétricos
proporcionais, geralmente saídas não amplificadas;
c) chave: - converte parâmetros de processo, como, por exemplo, pressão, geralmente em sinais elétricos
do tipo ligado/desligado.
Tabela A.62 — Classificação de tipo — Dispositivos de entrada
Nível LS
Temperatura TS
Vazão FS
Velocidade SP
Vibração VI
Deslocamento DI
Analisador AN
Peso WE
Corrosão CO
Chave de fim de curso LP
Botoeira Liga/Desliga PB
Outros OT
Local na instalação Onde instalado Piso da sonda, cabeça de poço, processo, Alta
sistema auxiliar, processamento de lama,
geração de energia, utilidades, sala de
controle, espaço auxiliar, alojamento
Aplicação Onde aplicado Controle de processo, parada de Alta
emergência, parada de processo, redução
de pressão, bypass, purga, monitoração,
combinado
Corrosividade/ Classificar conforme explicado Benigna, moderada, severa Média
erosividade do na nota de rodapé a
fluido / gás
Características do item
Categoria Categoria principal Transmissor, transdutor, chave, botoeira Alta
Severamente corrosivo/erosivo [gás/petróleo ácido (alto teor de H2S, alto teor de areia].
b Ver IEC 60079 (todas as partes).
Itens Cartão de Cartão de Cartão de Cartão de Unidade central de Sem Sem Barreiras
passíveis de entrada entrada saída saída processa-mento subdivis subdivi galvâni
manutenção (CPU) ão são cas
Unidade de Unidade de Unidade de Unidade de
conexão conexão conexão conexão Memória de Outros
(fiação X) (fiação X) (fiação X) acesso aleatório
(Random access
Relé Relé memory - RAM)
Diagnóstico
Watchdog
Software
A.2.5.4 Válvulas
NOTA: As válvulas descritas na classificação de taxonomia apresentada na Tabela A.68 não se aplicam a
válvulas usadas para finalidades específicas no setor upstream, tais como válvulas submarinas e válvulas
usadas na completação de poços. Tais válvulas são abrangidas nos capítulos específicos no Anexo A sobre
esse tipo de equipamento (ver A.2.6 e A.2.7). Entretanto, as árvores de natal secas e cabeças de poço são
consideradas válvulas do topside.
Gaveta GA
Globo GL
Borboleta BP
Macho PG
Agulha NE
Unidade de Válvulas
equipamento
Subunidade Válvulas Atuador a Controle e monitoração a Diversos
Itens passíveis de Corpo da válvula Diafragma Fiação Acumulador
manutenção
Tampa Mola Indicador Outros
Função Principal categoria funcional Controle de fluxo, liga/desliga, sem retorno, válvulas de Alta
principal segurança de pressão, controle de instrumento ou
hidráulico
Aplicação Especificar a função no processo Anular (árvore de natal), purga, bypass, injeção, ligação, Alta
Dilúvio, ESD, ESD/PSD, PSD, HIPPS, pistoneio, lateral,
alívio, controle, estrangulamento
Onde Equipamento no qual a Cabeça de poço, árvore de natal, linha de fluxo de Alta
montada válvula é instalada cabeça de poço, linha de injeção de cabeça de poço,
bomba, turbina, gerador, separador, trocador de calor,
vaso, header, motor elétrico, motor a diesel,
turboexpansor, perfuração, duto, processamento de
lama, utilidade, alojamento, entrada de ar, riser
Severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo ácido (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de areia].
b Principal princípio de atuação:
a) atuação simples força de atuação por gás (ar) ou fluido hidráulico para a abertura ou fechamento da válvula;
b) atuação dupla força de atuação por gás (ar) ou fluido hidráulico para a abertura e fechamento da válvula;
c) atuação pela pressão da linha/processo ou atuação por gravidade sem atuação separada da possível atuação de backup .
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 100 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
A.2.5.5 Bocais
Unidade de bocals
equipamento
Revestimento de proteção
Tela
Solda
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 101 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Material do bocal Especificar Bronze, cromado, revestido de níquel sem eletrodo, Alta
revestido de chumbo, aço inoxidável
Categoria de Como instalado Oculto, lateral horizontal, pendente, rebaixado, para Baixa
instalação cima, lateral vertical
Fluido manuseado – Fluido principal apenas Água potável, água do mar, Inergen, CO2 Média
bocals
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 102 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
NOTA Válvulas usadas em equipamentos submarinos são consideradas válvulas específicas dentro
dos exemplos de taxonomia mostrados no capítulo A.2.6 para essa classe de equipamentos. As válvulas
usadas em árvores de natal secas e cabeças de poço são consideradas válvulas do topside (ver capítulo
A.2.5.4)
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 103 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 104 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 105 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 106 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Itens passíveis Base guia Conector da linha Conector da Estrutura Conector da Conector de VCM
de permanente de injeção linha de linha de
manutenção (Permanent química injeção injeção Válvula e atuador
Espaçador Hub/mandrild
guide base - química química Compensação do
PGB) Tubulação
sistema de
Mangote Conexão Válvula de Conector controle
Base guia Capa de detritos hidráulica retenção
temporária Guia Cabeça de
Flow loop
(Temporary Conector injeção
Conector de Válvula de
guide base - Capa de isolamento
interno
potência/ isolamento Estrutura Funil guia
TGB) sinal
Válvula de de processo
Alojador de baixa isolamento de Mangotes Sistema de
Corpo do Válvula de override do
utilidade
Alojador da Válvula de workover suspensor isolamento Conector painel para
cabeça de Válvula interna da de coluna de utilidade hidráulico ROV
poço (alojador capa da AMN - Tubulações
de alta S1/S2 Plugue de Painel para ROV
pressão) Plugue interno da isolamento Válvula de
capa da ANM do retenção
Suspensores de Capa da ANM c
suspensor
revestimento Válvula de retenção de coluna Válvula de
Conjuntos de Válvula de choke choke
vedação do Válvula de controle Válvula de
anular Outras válvulas controle
Válvula de
(packoffs)
isolamento de
processo
Válvula de
isolamento de
utilidade
Válvula de workover
a O SCM (subsea control module ou módulo de controle submarino) assim como outras partes do sistema de controle também podem
ser considerados subunidades ou itens passíveis de manutenção da árvore de natal e dados de falha coletados dentro dessa classe de
equipamentos.
b Também pode ser designado como módulo do choke.
c A capa da árvore de natal (tree cap), que é capaz de ser substituída independentemente, também pode ser considerada uma
subunidade da árvore de natal.
d Também pode ser designado como mandril de linha de fluxo e ser considerado uma subunidade da árvore de natal.
Guia de Instalação tipo lay-away assistida por Com cabo-guia, sem cabo-guia Alta
instalação/recuperação mergulhador (diver-assisted) e sem
mergulhador (diverless) com o auxílio
de cabo guia (guideline) e sem cabo
guia (guidelineless)
Tipo de poço Produção, injeção Produção, injeção Alta
Tipo de proteção Over-trawlable, Captura com rede de Captura com rede de arrasto (trawl Alta
arrasto (trawl-catching), etc. catching) trawl-deflecting, nenhum
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 107 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Corrosividade do fluido Classificar conforme mostrado na nota de Neutro, doce, sulfuroso Alta
rodapé a
Asfaltenos Especificar Sim/não Baixa
Formação de incrustação Especificar Sim/não Baixa
Formação de parafina Especificar Sim/não Baixa
Formação de hidratos Especificar Sim/não Baixa
Produção de areia Especificar Sim/não Baixa
a Neutro (fluidos limpos sem efeitos corrosivos).
Doce [moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar não tratada, partículas ocasionais)].
Sulfuroso {severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo ácido (alto teor de H 2S), alto teor de CO2, alto teor de areia]}.
A.2.6.3 Risers
Risers PR Rígido RI
Flexível FL
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 108 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Unidade de Risers
Equipamento
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 109 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Corrosividade do fluido Classificar conforme mostrado na nota Neutro, doce, sulfuroso Alta
de rodapé a
Asfaltenos Especificar Sim/não Baixa
Formação de incrustações Especificar Sim/não Baixa
Formação de parafina Especificar Sim/não Baixa
Formação de hidratos Especificar Sim/não Baixa
Produção de areia Especificar Sim/não Baixa
a Neutro (fluidos limpos sem efeitos corrosivos).
Doce [moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar não tratada, partículas ocasionais)].
Sulfuroso {severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo ácido (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de areia]}.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 110 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 111 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 112 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
d) Linha/cabo de controle
A categoria de linha/cabo de controle permite que as informações sejam armazenadas
para linhas e cabos de controle e uma variedade de peças normalmente a eles
associadas. Dentre os exemplos de tais peças pode-se mencionar os penetradores de
obturadores (packer penetrators), conectores elétricos para unidades de medição,
conectores elétricos de cabeça de poço, etc. Essa categoria oferece a oportunidade de
se construirem sistemas de linha/cabo de controle constituídos da linha de controle
hidráulico ou do próprio cabo propriamente dito e todas as peças associadas. A análise
de confiabilidade é, então, subsequentemente possível para o sistema de linha de
controle uma vez que o sistema esteja ligado a um item específico da coluna numa
completação.
Cada linha/cabo de controle deve ser sempre conectado a um ou mais itens da coluna.
e) Revestimento
A categoria de revestimento é incluída para armazenar informações sobre seções de
colunas de revestimentos individuais e falhas de revestimento associadas. A categoria
de revestimento representa seções completas de trechos individuais de revestimento e
não representa itens individuais rosqueados na coluna de revestimento, em
comparação com a coluna de produção/injeção.
Não estão incluídos os elementos de vedação que são projetados para vedar qualquer
vazamento de hidrocarbonetos entre as várias seções da coluna de revestimento (vedações
do revestimento).
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 113 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Ligação Ligação
Bloco Y Bloco Y
Acessório Default Nenhum definido
Equipamento de fundo de poço Equipamento permanente que recebe e transmite
que recebe e transmite sinais de sinais de pressão e temperatura (permanent gauge)
pressão e temperatura (Downhole
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 114 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
gauge)
Seção de admissão Seção de admissão
Motor Motor de bomba elétrica submersível
Motor lead extension Motor lead extension
Sistema de vedação do motor Sistema de vedação do motor
Bomba Bomba com acionamento elétrico
Item inserido Válvula de segurança do anular Válvula de segurança de subsuperfície controlada da
superfície por cabo de aço (Wireline surface-
controlled subsurface safety valve - SCSSV)
Tabela A.87 — Válvula de segurança de subsuperfície controlada da superfície recuperável por tubo de produção
(Tubing-retrievable, surface-controlled subsurface safety valve – TR-SCSSV)
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 115 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 116 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 117 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Tabela A.88 —DHSV/WR-SCSSV do tipo recuperável por cabo de aço (Wireline-retrievable (WR)
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 118 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Desconhecida
Configuração e tipo de Descrever a configuração e os Campo de caracteres Baixa
selagem materiais usados em selos
dinâmicos e estáticos
Os dados operacionais que devem ser coletados para equipamentos de completação de poços
estão relacionados na Tabela A.89. Os dados são específicos para o poço e proporcionam uma
referência genérica para o ambiente de trabalho para todos os equipamentos no poço.
Recomenda-se que os dados de produção/injeção sejam coletados mensalmente.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 119 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Ano — —
Mês — —
Pressão na cabeça de poço Pressão na cabeça do poço surgente Pascal (bar)
Temperatura da cabeça do poço Temperatura na cabeça do poço em condições de Graus Celsius
escoamento
Escoamento diário de gás Escoamento diário representativo de gás Metros cúbicos padrão por dia
Escoamento diário de óleo Escoamento diário representativo de óleo Metros cúbicos padrão por dia
Escoamento diário de condensado Escoamento diário representativo de condensado Metros cúbicos padrão por dia
Escoamento diário de água Escoamento diário representativo de água Metros cúbicos padrão por dia
Concentração de H2S Concentração diária representativa de H2S % mol ou gramas por
tonelada métrica a
Concentração de CO2 Concentração diária representativa de CO2 % mol ou gramas por
tonelada métrica a
Comentários Outras informações consideradas relevantes —
a Gramas por tonelada métrica é o equivalente de partes por milhão (ppm), uma unidade que não é aprovada pela ISO.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 120 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
A.2.8 Perfuração
Um top drive (chamado também, frequentemente, power swivel) é um equipamento que executa as
seguintes funções:
— rotação da coluna de perfuração (anteriormente realizada pela mesa rotativa);
— fornecimento de um meio para injeção do fl uido de perfuração (anteriormente realizado pela
cabeça de injeção rotativa – swivel);
— desconexão/conexão de tubo (anteriormente realizada pelo estaleirador automático de tubo de
perfuração – iron rougneck);
— fechamento do tubo de perfuração por uma válvula integrada do kelly (anteriormente realizado
pela válvula do kelly em conexão com a mesa rotativa);
— subida e descida da coluna de perfuração mediante o uso de um elevador-padrão
(anteriormente realizado pelo guincho, usando-se o mesmo tipo de elevador).
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 121 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Os top drives podem ser acionados eletricamente ou hidraulicamente. Caso sejam acionados
hidraulicamente, normalmente são utilizados vários motores hidráulicos.
Braços de elevadores e elevadores não são considerados partes do top drive (equipamento-padrão
de perfuração).
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 122 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 123 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 125 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
A.2.9 Utilidades
Não são incluídos exemplos no Anexo A.
NOTA - As utilidades podem incluir desde equipamentos individuais (por exemplo: bombas) até
conjuntos mais complexos (pacotes).
EXEMPLOS - Sistema de água de incêndio, HVAC, fonte de energia hidráulica, etc.
Dependendo da aplicação, os dados podem ser coletados no nível da unidade individual e a
confiabilidade estimada calculando-se a confiabilidade total do conjunto de utilidade. Como
alternativa, os dados podem ser coletados para o sistema de utilidade completo como um todo.
É necessário estabelecer a definição taxonômica definida ou adaptada à alternativa selecionada.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 126 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Anexo B
(normativo)
Ao planejar a coleta de dados (ver 7.1.2 e B.2.6), esteja ciente de que uma falha pode
ocorrer em um dos vários modos de falha, como, por exemplo, perda completa da função,
degradação da função abaixo de um limite aceitável ou uma imperfeição no estado ou
condição de um item (falha incipiente) que provavelmente resultará numa falha funcional
caso não seja corrigida.
Esteja ciente também de que pode ser útil fazer uma distinção entre a coleta de dados
para fins de confiabilidade e para fins de disponibilidade, conforme indicado a seguir:
a) Para fins de confiabilidade, são principalmente as falhas intrínsecas da unidade de
equipamento que são de interesse, ou seja, as falhas que precisam ser registradas
são as físicas que ocorrem no equipamento sendo considerado e que normalmente
requerem serviços de restauração (manutenção corretiva)
b) Para o histórico de toda a vida útil do equipamento, é necessário registrar todas as
ações de manutenção preventiva de forma semelhante às de manutenção corretiva.
c) Para fins de disponibilidade, convém que se registrem todas as falhas que causaram
alguma interrupção no funcionamento do equipamento. Tais falhas podem incluir
paradas devidas à ultrapassagem de limites operacionais (por exemplo: desarmes)
onde não tenha ocorrido nenhuma falha física no equipamento.
d) Mesmo que não ocorra nenhuma falha dentro do período de observação, é possível
estimar a taxa de falha através de dados devidamente censurados (ver C.3.3).
Dessa forma, o registro do histórico de confiabilidade também pode ser útil para
equipamentos em períodos sem falhas.
A Tabela B.1 fornece orientação sobre essa questão distinguindo os dados coletados
como dados de confiabilidade e dados adicionais coletados como dados de disponibilidade.
O Anexo F e a norma IEC 61508 também fornecem orientação sobre o que se
considerar uma falha para equipamentos de segurança. Tal definição pode estar
relacionada à perda funcional, à capacidade reduzida ou à operação fora dos limites
prescritos.
Talvez não seja possível uma descrição completa de uma falha antes que uma ação
corretiva seja realizada. Em alguns casos (falhas incipientes), a ação corretiva pode ser
deliberadamente adiada (por exemplo: manutenção de oportunidade). Nesse caso, pode
ser necessário registrar tanto a data de detecção da falha quanto a data da ação
corretiva. Para efeitos de análise, convém que esta última data seja normalmente usada.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 127 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Falhas que exigem a realização de alguma ação de manutenção corretiva Sim Sim
(reparo, reposição)
Falha descoberta durante a inspeção, realização de ensaios e/ou Sim Sim
manutenção preventiva que exige reparo ou reposição de itens tipicamente
sem desgaste (selos, mancais, impelidores, etc.)
Falha de dispositivos de segurança ou de controle/monitoração que Sim Sim
necessitam de parada (desarme) ou redução da capacidade dos itens para
um nível abaixo dos limites especificados
Parada (trip) do item (controlada automática ou manualmente) devido a Não Sim
condições externas ou erros de operação, onde não é revelada nenhuma
condição de falha física do item
Falha do equipamento causada pelo impacto externo (por exemplo: falta Não Sim
de energia elétrica, impacto estrutural, etc.)
Substituição periódica de consumíveis e peças com desgaste normal Não Não
Pequenos serviços de manutenção previstos, tais como ajustes, lubrificação, Não Sim
limpeza, substituição do óleo, substituição ou limpeza de filtro, pintura, etc.
Ensaios e inspeções Não Sim
Ativações “sob demanda” Sim Sim
a
Manutenção preventiva ou planejada Sim (Não) Sim
Modificações, novos serviços, upgrades b
No Sim/Não
a Para se obter o histórico completo do equipamento, convém que se registre a manutenção preventiva efetiva. Para o registro de
falhas apenas, isso é dispensável.
b As modificações normalmente não fazem parte da manutenção, mas são freqüentemente efetuadas pelo pessoal de manutenção.
B.2.1 Generalidades
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 128 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
data da falha juntamente com detalhes do modo de falha (ver B.2.6), do mecanismo de
falha (ver B.2.2) e da causa da falha (causa raiz) (ver B.2.3). Também, deve-se
registrar o método de detecção (ver B.2.4) e a atividade de manutenção (ver B.2.5).
Utilize os códigos estabelecidos nas tabelas, onde possível, e o texto livre adicional onde
necessário.
Deve-se tomar cuidado ao se distinguir mecanismo de falha de modo de falha.
Os modos de falha são apresentados no Anexo B nas Tabelas B.6 a B.12 para os
exemplos de equipamentos incluídos no Anexo A conforme mostrado na Tabela A.4.
Recomenda-se que os códigos de subdivisão para mecanismos de falha e causas de
falha, como, por exemplo, os números 1.1, 1.2, etc., sejam preferíveis antes do código
de falha de categoria geral, como, por exemplo, 1, e assim por diante (ver Tabelas B.2.
e B.3).
A Tabela 3 mostra como o modo de falha, o mecanismo de falha e a causa da falha se
relacionam aos diferentes níveis de taxonomia.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 129 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 130 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 131 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Quanto ao mecanismo de falha, a causa da falha pode ser registrada em dois níveis,
dependendo da quantidade de informações disponíveis. Se as informações forem escassas,
apenas uma classificação grosseira, ou seja, códigos 1, 2, 3, 4 e 5, pode ser possível,
enquanto que um número de código de subdivisão mais detalhado pode ser registrado se
houver mais informações disponíveis.
As causas de falhas não são normalmente conhecidas a fundo quando a falha é observada e, a
fim de se revelar a causa raiz de uma falha, pode ser útil uma análise de causa raiz. Isso é
particularmente relevante para falhas de uma natureza mais complexa e quando é importante
evitar a falha devido a suas conseqüências. Os exemplos incluem falhas com graves
conseqüências ambientais e/ou de segurança, taxas de falhas anormalmente altas em
comparação com a média e falhas com um alto custo de reparo.
São necessários os devidos cuidados de maneira a não confundir o mecanismo de falha (que
descreve a causa aparente observada da falha) com a causa da falha (que descreve a causa
subjacente ou raiz de uma falha).
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 132 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Esse é o método ou atividade através da qual uma falha é descoberta. Essa informação é de
vital importância ao se avaliar o efeito da manutenção como, por exemplo, para distinguir
entre falhas descobertas por uma ação planejada (inspeção, manutenção preventiva) ou por
acaso (observação casual). Nove categorias de métodos de detecção são identificadas na
Tabela B.4, juntamente com os códigos relacionados a serem usados nas bases de dados.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 133 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 135 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Os modos de falha são apresentados nas Tabelas B.6 a B.12 para cada categoria principal de
equipamento mostrada na Tabela A.4.
Os modos de falha recomendados são apresentados para cada categoria de equipamento
principal (ver também lista de equipamentos apresentada na Tabela A.4):
- rotativos (compressores, motores de combustão, geradores elétricos, turbinas a gás,
etc.);
- mecânicos (guindastes, trocadores de calor, fornos e caldeiras, vasos, tanques de
armazenamento, tubulações, etc.);
- elétricos (UPS, transformadores de potência, conversores de freqüência, etc.);
- segurança e controle (detectores de incêndio e gás, sensores, válvulas, bocais,
equipamentos de combate a incêndio, etc.);
- produção submarina (sistema de controle submarino, árvores de natal, gabaritos,
manifolds, risers, etc.);
- completação de poços (válvulas de segurança de poço, cabeças de poços, tubo de
produção, carcaça, obturadores, etc.);
- perfuração (torre, top drive, guincho de perfuração, bomba de lama, preventores de
erupção (BOP), etc.).
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 136 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Motor de combustão
Gerador elétrico
Turbina a vapor
Turbo expansor
Motor elétrico
Turbina a gás
Compressor
Bomba
Código b Descrição Exemplos Tipo c
Parâmetro monitorado
PDE Desvio de parâmetro ultrapassa os limites, por 2 (3) X X X X X X X X
exemplo, alarme alto/baixo
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 137 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Motor de combustão
Gerador elétrico
Turbina a vapor
Turbo expansor
Motor elétrico
Turbina a gás
Compressor
Bomba
Código b Descrição Exemplos Tipo c
Poucas informações
UNK Desconhecido disponíveis para uma — X X X X X X X X
definição do modo de falha
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam a classes de equipamentos marcados com um “X”.
b Um código abreviado proposto para o modo de falha.
c Um dos três tipos de modo de falha relacionados acima; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem
ser aplicadas (por exemplo: um vazamento severo pode causar o desligamento do equipamento):
1) a função desejada não é obtida (por exemplo: falha na partida);
2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo: parada espúria, alta potência);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe um impacto imediato e crítico sobre o funcionamento da unidade de
equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma condição de degradação ou falha incipiente.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 138 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Motor de combustão
Gerador elétrico
Turbina a vapor
Turbo expansor
Motor elétrico
Turbina a gás
Compressor
Bomba
Código b Descrição Exemplos Tipo c
Parâmetro monitorado
PDE Desvio de parâmetro ultrapassa os limites, por 2 (3) X X X X X X X X
exemplo, alarme alto/baixo
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 139 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Motor de combustão
Gerador elétrico
Turbina a vapor
Turbo expansor
Motor elétrico
Turbina a gás
Compressor
Bomba
Código b Descrição Exemplos Tipo c
Poucas informações
UNK Desconhecido disponíveis para uma — X X X X X X X X
definição do modo de falha
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam a classes de equipamentos marcadas com um “X”.
b Um código abreviado proposto para o modo de falha.
c Um dos três tipos de modos de falha relacionados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias
pode se aplicar (por exemplo: um vazamento severo pode levar ao desligamento do equipamento):
1) a função desejada não é obtida (por exemplo: falha na partida);
2) a função especificada foi perdida ou situa-se fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo: parada espúria, alta
potência);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe um impacto imediato e crítico sobre o funcionamento da unidade de
equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma degradação ou condição de falha incipiente.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 140 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 141 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Classe do
Modos de Falha
Equipamento a
Dispositivos de entrada
Detectores de gás b
Válvulas
Código c Descrição Exemplos Tipo d
FTO Falha na abertura sob demanda Abertura não ocorre sob demanda 1 X
Fechamento não ocorre sob
FTC Falha no fechamento sob demanda 1 X
demanda
Tempo de abertura/fechamento
DOP Operação com atraso 2 X
abaixo da especificação
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 142 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Classe do
Modos de Falha
Equipamento a
Dispositivos de entrada
Detectores de gás b
Válvulas
Código c Descrição Exemplos Tipo d
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam a classes de equipamentos marcadas com um “X”.
b Codificação de falhas para detectores de incêndio e gás: Para detectores de incêndio e gás, é importante que todas as falhas
sejam registradas; convém que se registrem também aquelas detectadas durante os ensaios programados e as detectadas durante
a operação, como, por exemplo, a substituição do cabeçote de um detector, mesmo que isso seja feito como parte do programa de
manutenção preventiva. Os modos de falha típicos são os seguintes:
- falha no funcionamento: O detector não responde quando exposto a seu estímulo relevante (por exemplo: gás ou calor). Esse
modo de falha é normalmente observado durante os ensaios de funcionamento;
- operação espúria: O detector dá um sinal de alarme quando exposto a um estímulo relevante. Esse modo de falha é
normalmente observado durante e operação e registrado pelo pessoal da sala de controle;
outros: Adicionalmente, alguns modos de falha relativos à potência baixa/alta, ajustes e revisões são tipicamente encontrados
nos livros de registro.
c Um código abreviado proposto para o modo de falha.
d Um dos três tipos de modo de falha relacionados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem
aplicar-se (por exemplo: um vazamento severo pode causar a parada do equipamento):
2) função especificada perdida ou fora de limites operacionais aceitos (por exemplo: parada espúria, potência alta);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe um impacto imediato e crítico sobre o funcionamento da unidade de
equipamento. São tipicamente falhas não críticas relativas a alguma condição de falha degradada ou incipiente.
e por exemplo: leitura de 10 % do LEL a 20 % do LEL sem gás de ensaio; leitura acima de 80 % LEL no gás de ensaio.
f por exemplo: leitura entre 31 % do LEL e 50 % do LEL no gás de ensaio (considerando-se um ponto de ajuste nominal de 65
% do LEL).
g por exemplo: leitura entre 11 % do LEL e 30 % do LEL no gás de ensaio.
h por exemplo: leitura inferior a 10 % do LEL no gás de ensaio.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 143 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Classe do
Modos de Falha
Equipamento a
Sistemas de controle
Bombas submarinas
Árvores de natal
submarinos
Risers
Código c Descrição Exemplos Tipo d
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 144 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Classe do
Modos de Falha
Equipamento a
Sistemas de controle
Bombas submarinas
Árvores de natal
submarinos
Risers
Código c Descrição Exemplos Tipo d
a Embora não seja um requisito desta Norma Internacional, recomenda-se, para equipamentos submarinos, que os modos
de falha também sejam registrados num nível de hierarquia mais baixo como, por exemplo, “item passível de manutenção”.
b Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam a classes de equipamentos marcadas com “X”.
c Um código abreviado proposto para o modo de falha.
d Um dos três tipos de modos de falha relacionados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias
podem ser aplicáveis (por exemplo: um vazamento severo pode causar o desligamento do equipamento):
1) a função desejada não é obtida (por exemplo: falha na partida);
2) função especificada perdida ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo: parada espúria, potência alta);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe um impacto imediato e crítico sobre o funcionamento da unidade de
equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma condição de falha degradada ou incipiente.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 145 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 146 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 147 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
2) função especificada perdida ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo: parada espúria,
potência alta);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe um impacto imediato e crítico sobre o
funcionamento da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas relativas a alguma
condição de falta degradada ou incipiente.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 148 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Anexo C
(Informativo)
C.1.1 Introdução
Embora esta Norma Internacional não cubra a análise de dados no sentido mais
amplo do termo, este anexo inclui algumas regras de interpretação recomendadas
bem como equações de cálculo básicas comumente utilizadas na análise de dados de
confiabilidade e manutenção. Para uma avaliação mais detalhada deste assunto,
recomendamos os livros acadêmicos sobre o tema e algumas das Normas listadas na
Bibliografia no final desta Norma Internacional.
Além das definições apresentadas na Seção 3, o Anexo C fornece algumas regras de
interpretação para termos comumente usados que se encontram nos projetos e na
coleta de dados.
EXEMPLO 1 A redundância pode ser expressa como uma medida quantitativa, como por
exemplo, o fator de redundância do equipamento (equipment redundancy factor – ERF).
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 149 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
A maior parte dos cálculos probabilísticos básicos e dos modelos usados no campo da
confiabilidade são relevantes apenas no caso de eventos independentes.
Dois eventos, A e B, são independentes se a ocorrência de A for independente da
ocorrência de B. De um ponto de vista matemático, isto significa que a probabilidade
condicional de ocorrência de B tendo em vista a ocorrência de A, P(B/A), é
simplesmente igual a P(B).
Sendo assim, utilizando-se a definição de probabilidade condicional:
Quando dois eventos possuem a propriedade acima, isto significa que eles se
comportam de modo independente um do outro, e diz-se que são independentes do
ponto de vista estocástico.
As falhas independentes são, evidentemente, um caso particular dos eventos
independentes.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 150 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Conseqüênci Categoria
as
Catastrófica Severa Moderada Menor
Falha que resulta em Lesão, doença ou Lesão, doença ou dano Lesão, doença ou
morte ou perda no dano sistêmico sistêmico menor (por dano sistêmico
sistema severo (por exemplo, exemplo, USD 250 insignificante (por
USD 1 000 000) 000) exemplo, USD 50
000)
Segurança I V IX XIII
Perda de vidas Lesões pessoais - Lesões que requerem Lesões que não
graves tratamento médico requerem tratamento
- Sistemas críticos à
Efeito limitado nas médico
segurança vitais -- Potencial de
estão inoperantes funções de segurança
perda de funções de Pouco efeito sobre
segurança a função de segurança
Ambiental II VI X XIV
Poluição Severa Poluição Significativa Pouca poluição Poluição Inexistente ou
Desprezível
Produção III VII XI XV
Parada extensa na Parada na produção Parada na produção Pequena parada na
produção/operação acima do nível abaixo do nível
aceitável a aceitável a produção
Operacionais IV VIII XII XVI
Custo de manutenção Custo de Custo de manutenção Custo de manutenção
muito alto manutenção acima abaixo ou no normal baixo
do nível normal aceitável a
aceitávela
a É necessário definir limites aceitáveis para cada aplicação.
As falhas que ocorrem e que são enquadradas na categoria “inaceitável” na Tabela C.1
exigem que análises e relatórios específicos sejam feitos a fim de buscar medidas para
impedir que tais falhas ocorram novamente (por exemplo, manutenção aprimorada,
inspeções, modificações, substituições, etc.). Alguns métodos analíticos úteis
encontram-se resumidos a seguir.
a) A modelagem do sistema de confiabilidade (por exemplo, simulação Monte Carlo,
análise de Markov, modelagem de crescimento de confiabilidade, etc.) é
recomendável para todos os equipamentos de serviços críticos para a comparação
da confiabilidade para várias configurações de sistema propostas para fornecer
dados de entrada para a seleção de conceitos no desenvolvimento da base de
projeto. Especificamente,
- estudos de sensibilidade para identificar as falhas de componentes ou erros
humanos, ou ambos, que têm o maior impacto sobre a confiabilidade do
sistema (esta informação pode ser usada para melhorar a confiabilidade de
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 153 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
3) As falhas prematuras por deterioração ( (1,0 < β < 4,0) podem ocorrer na vida útil
de projeto normal do equipamento e incluem com maior freqüência a fadiga de
baixo ciclo, a maioria das falhas em mancais, a corrosão e a erosão. A
manutenção preventiva que leva ao reparo ou à substituição de componentes
críticos pode apresentar eficiência de custo. O período para a revisão geral está
explicitado no gráfico de Weibull para o ciclo de vida β life adequado.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 154 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
C.2 Disponibilidade
A “disponibilidade” caracteriza uma função que pode ser interrompida sem nenhum
problema, ao passo que a “confiabilidade” diz respeito a uma função que não pode ser
interrompida durante um período de tempo completo.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 155 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 156 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
onde
tMU é o tempo de disponibilidade médio, estimado usando-se o tempo real de
disponibilidade observado no campo;
tMD é o tempo de indisponibilidade médio, estimado usando-se os tempos reais de
disponibilidade e indisponibilidade observados no campo.
onde
Do mesmo modo, o tempo gasto na manutenção preventiva pode ser incluído ou não
nas avaliações.
A equação única acima para se avaliar os dois parâmetros de confiabilidade, λ e μ, não é
suficiente. É necessário avaliar λ e μ separadamente com base no MTTF (ou tMU)
observado para se chegar à taxa de falha, e o MTTR (uma parte do tMD) observado
para se obter a taxa de reparo.
À medida que aumenta a quantidade de dados coletados, as estimativas se tornam
cada vez mais próximas dos valores matemáticos verdadeiros. As incertezas podem ser
gerenciadas através de análises estatísticas clássicas.
É bastante comum definir-se a disponibilidade operacional com base no tempo de
indisponibilidade relativo à soma de ambos os tipos de manutenção – a corretiva e a
preventiva. O termo “disponibilidade técnica” é também usado às vezes como uma
alternativa à “disponibilidade intrínseca.” Neste último caso, apenas o tempo de
indisponibilidade relacionado à manutenção corretiva deverá ser incluído nos cálculos. A
disponibilidade operacional por ano, Ao,y, e a disponibilidade técnica por ano, AT,y,
podem então ser calculadas de acordo com as Equações (C.14) e (C.15),
respectivamente:
onde
tCM é o tempo para o monitoramento de condições
tPM é o tempo para a manutenção preventiva
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 158 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
C.3.1 Generalidades
onde
Na Equação (C.16), tTFi significa o “tempo até a falha” de número i (ou seja, a
duração de funcionamento de número i) observado no campo. Dessa forma, este é
de fato o estimador de 1/MTTF para um item passível de reparo (componente /
sistema). Este λ geralmente é uma função do tempo t, mas se aproxima
assintoticamente de 1/tTFi.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 159 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
EXEMPLO: Uma taxa de falhas de 3 x 10 4 falhas por hora significa que na média
30 falhas irão ocorrer durante um período operacional de 100.000 horas. Cabe
enfatizar que estamos falando aqui de unidades passíveis de reparo, ou seja, de
unidades que são reparadas imediatamente após a ocorrência da falha.
No exemplo acima, declaramos que no longo prazo o tempo médio entre duas falhas
de uma unidade é igual a 1/λ = 3 333 h. horas. É importante não confundir esse tTFi de
3.333 horas com o tempo previsto até a falha. Uma vez que a taxa de falha se
supõe constante, a probabilidade de uma falha é a mesma de 0 hora a 100 horas,
de 3.300 horas a 3.400 horas, e de 9.900 horas a 10.000 horas.
Entretanto, o termo “taxa de falha” é geralmente definido (por exemplo, nos livros
acadêmicos) de maneira bem diferente. Ele é usado de forma sinônima ao termo
“taxa de periculosidade”. Além disso, essa taxa geralmente é uma função do tempo,
t, (desde o início da operação da unidade). Então, λ(t)d t é a probabilidade de que o
item apresente falhas entre t e t d t , contanto que ele esteja funcionando no
tempo t . Esta função, λ(t),, define, então, a distribuição do tempo de vida das
unidades (ou seja, a distribuição estatística do tempo até a primeira falha). Esta
distribuição também pode ser expressa em termos da probabilidade F(t) de que o
item apresente falhas antes de que esteja operando no tempo t, de acordo com a
Equação (C.17):
onde R(t) é a probabilidade de que o item irá sobreviver por um período de tempo,
t.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 160 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
λ(t) é normalmente decrescente, durante a vida útil ele é mais ou menos constante,
e durante o período de desgaste ele é ascendente, ou seja, a curva, λ(t), possui a
chamada forma de “banheira” (veja a Figura C.1).
onde
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 161 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
onde
A estimativa da taxa de falha, λˆ, expressa como falhas por hora de acordo com a
Equação (C.20), é calculada como
λ^ = n /t = 6 x 10 exp(-4)
O intervalo de confiança de 95 %, das Equações (C.21) e (C.22), é calculado como:
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 162 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
C.3.3.1 Generalidades
C.3.3.3 Vantagens
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 163 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
C.4 Mantenabilidade
onde:
tTR é o tempo exigido para o reparo do item S;
P(tTR ≤t) é a probabilidade de que tTR seja menor que o tempo t.
Este parâmetro executa um papel para o tTR (tempo até o reparo) que é análogo
àquele da taxa de falha para o tTF (tempo até a falha).
onde
n é o número de reparos;
tTRi é a duração do reparo de número i
MTTR é o tempo médio até o reparo.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 165 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
NOTA: Quando a forma analítica de M(t) é conhecida ou foi escolhida, um elo pode ser traçado
entre os parâmetros da lei exponencial e o tMTRs estimado a partir dos dados coletados no
campo.
C.5.1 Princípio
O tempo médio durante o qual o item está em certos estados pode ser medido
através do uso do tempo de indisponibilidade médio, do tempo médio entre falhas,
do tempo médio até a falha, do tempo médio até o reparo, do tempo de
disponibilidade médio, etc. Os valores médios são uma boa aproximação quando
existe uma escassez de dados disponíveis ou quando não há uma tendência clara
nesses dados. Contudo, se houver uma tendência – como geralmente ocorre – nos
dados de manutenção, por exemplo, uma taxa de periculosidade ascendente
(desgaste) ou uma taxa de periculosidade decrescente (do tipo “run in”), então os
valores médios podem gerar interpretações equivocadas e podem levar a decisões
incorretas.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 167 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
C.5.3.1Definição
O tempo médio entre falhas é definido como o tempo médio entre duas falhas
consecutivas.
A expressão geral do tempo médio entre falhas, tMBR, pode ser expressa de acordo
com a Equação (C.31):
onde
o qual, em casos simples, pode ser expresso de acordo com a Equação (C.32):
onde
Assim como o MDT, esse não é um parâmetro intrínseco, porém depende do contexto
no qual o item é usado.
Os MTBFs são calculados e usados para fins diferentes (para o item e o equipamento,
serviço, local, etc.). O “item” e o “equipamento” são de interesse principalmente para
os engenheiros de confiabilidade e as outras pessoas envolvidas na manutenção.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 168 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
C.5.4.1 Definição
O tempo médio até a falha é definido como o tempo médio antes que o item
apresente falhas.
Este parâmetro, o tempo médio até a falha, MTTF, está ligado à taxa de falhas, ,
do item em questão por meio da Equação (C.33)
MTTF é usado também para outras distribuições como, por exemplo, a distribuição
normal ou a distribuição de Weibull. As Equações de (C.31) a (C.33) são válidas
apenas para a suposição de uma distribuição exponencial tanto para tMBF como para
MTTF. Além disso, trata-se de um pré-requisito que todo o tempo seja medido na
mesma dimensão de tempo (tempo global ou local).
C.5.5.1 Definição
O tempo médio até o reparo é definido como o tempo médio antes de o item ser
reparado.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 169 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Este parâmetro, o tempo médio até o reparo, MTTR, está ligado à taxa de reparo, ,
do item em questão através da Equação (C.34)
onde
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 170 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Existem dois princípios distintos que podem ser usados a fim de estabelecer o
intervalo de ensaio necessário para uma função de segurança com falhas ocultas:
- disponibilidade exigida:
Esta abordagem se baseia numa análise de risco para a qual foram estabelecidos
alguns critérios absolutos de aceitação de risco. Alocam-se para cada função de
segurança de uma planta, sistema ou item de equipamento requisitos de
confiabilidade com base nisso. Esta abordagem está em conformidade com as
Normas IEC 61508 (todas as partes) e IEC 61511 (todas as partes).
- disponibilidade de custo e benefício:
Em algumas circunstâncias, as conseqüências de uma falha de um sistema de
segurança numa situação perigosa podem ser reduzidas apenas às suas
conseqüências econômicas. Assim sendo, é adequado estabelecer-se o programa
de manutenção preventiva através da otimização dos custos totais comparando-
se o custo da manutenção preventiva com o custo da falha do sistema de
segurança; ver Norma ISO 15663 (todas as partes).
Esta situação é caracterizada por um limite superior, LPFD, de modo que não se
permita que a probabilidade de falha sob demanda exceda o intervalo de teste
necessário, τ,. Para atingir esse objetivo, recorre-se à aproximação dada na Equação
(C.36):
onde
LPFD é o limite superior aceitável para a probabilidade de falhas sob demanda;
Λ é a taxa de falha para falhas sob demanda.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 171 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Matematicamente, esta idéia pode ser formulada pela aproximação dada na Equação
(C.37) para o custo total esperado:
onde
CTEC é o custo total esperado;
λfto é a taxa de falha para o modo de falha “falha na operação”;
f é a freqüência de eventos quando o sistema de segurança está
supostamente ativado;
τ é o intervalo de ensaio.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 172 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 173 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Anexo D
(informativo)
D.1 Generalidades
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 174 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Uma fileira sombreada indica os parâmetros para os quais os dados já são cobertos
nesta Norma Internacional. As fileiras não sombreadas indicam parâmetros
identificados pelas análises de GAP como possíveis parâmetros novos a serem
incluídos nas futuras revisões desta Norma Internacional.
Alguns parâmetros recomendados (por exemplo, taxa de falha) não podem ser
registrados diretamente, mas devem ser calculados a partir de outros dados. Os
mesmos foram denominados “parâmetros derivados de confiabilidade” (ver Anexo
C).
Convém que os elementos de dados nas Tabelas D.2 e D.4 sejam considerados em
conjunto com os elementos de dados nas Tabelas 5, 6 e 8.
Um resumo das análises e normas relevantes será dado numa nova Norma
Internacional, ISO 20815, sendo desenvolvida a partir da publicação desta Norma
Internacional.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 175 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 176 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 177 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 178 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 179 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Anexo E
(informativo)
E.1 Generalidades
O processo descrito na Figura E.1 é uma versão simplificada de como os PIDs podem
ser desenvolvidos.
Recomenda-se que os PIDs estejam alinhados com os objetivos da organização que
os utiliza. Assim sendo, a organização tem a liberdade de definir os PIDs de maneira
a contribuir da melhor forma possível para a melhoria do desempenho da mesma.
A melhoria é um ingrediente essencial das companhias bem-sucedidas. Os
indicadores de desempenho e de benchmarking podem ser ferramentas altamente
eficazes na identificação e melhoria das áreas de maior oportunidade.
Para cada uma das atividades no processo representado na Figura E.1, uma
descrição sucinta é apresentada nos itens listados de (a) a (e).
a) Desempenho de benchmarking:
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 180 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
benchmarking. As análises que podem ser feitas das diferenças de perfil de planta,
práticas e organização (os fatores causais) que explicam essas lacunas de
desempenho também são uma fonte de informação preciosa para os participantes
dos estudos de benchmarking.
Nas áreas nas quais se deseja implantar melhorias, recomenda-se que PIDs sejam
desenvolvidos. Convém que cada PID tenha um nível de desempenho alvo. Os PIDs,
bem como as metas, devem, sempre que possível, ser específicos, mensuráveis,
atingíveis (mas devem permitir espaço para acomodações), realistas e baseados num
cronograma (ou seja, eles devem ser capazes de acompanhar a melhoria de
desempenho ao longo do tempo). A freqüência na qual os PIDs são medidos é
determinada com base numa expectativa realista acerca da quantidade de tempo
exigida para que qualquer ação corretiva tenha um impacto no nível do desempenho.
Assim sendo, não se deve medir nem analisar os parâmetros nos casos em que não
há mudança de um caso para o outro, mas é necessário equilibrar isso frente ao caso
em que as medições não são feitas com a regularidade desejada, o que gera uma
situação na qual os parâmetros podem ficar fora de controle por longos períodos.
Além disso, é necessário considerar o tempo, os custos e os recursos necessários ao
desenvolvimento, manutenção e gerenciamento dos PIDs, uma vez que isto também
determina o número de PIDs robustos que podem ser utilizados.
d) Medir os PIDs
Os PIDs devem ser medidos e relatados, sempre que possível, dentro de sistemas
pré-existentes. Além de medir os PIDs, é necessário comparar o resultado com a
meta e identificar quaisquer causas de desvios.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 181 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
As causas dos desvios devem ser abordadas e ações corretivas devem ser
executadas, e o processo deve ser repetido muitas vezes.
E.2.1 Generalidades
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 182 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
E.3.2 Generalidades
O benchmarking tem a sua utilidade maximizada nos casos em que existe uma
amostragem populacional estatisticamente significativa. É necessário que os
indivíduos envolvidos na troca de informações compreendam as limitações inerentes
impostas pelos dados que eles coletam e o banco de dados no qual tais informações
estão armazenadas. Por exemplo, dependendo do tipo, carga, velocidade, método de
montagem, formulações de lubrificantes, níveis de contaminação, etc., um mancal
específico pode durar um período que varia de 18 meses a 40 anos. Como
conseqüência, o conhecimento do MTTF médio de todos os mancais numa
determinada planta seria de utilidade bastante reduzida para um engenheiro de
confiabilidade. Para que a empresa A, que está operando com um MTTF de 18 meses,
se aproxime da confiabilidade da empresa B, que está operando com um MTTF de 40
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 183 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 184 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
E.3.7.1 Generalidades
A seleção do grupo de pares frente ao qual uma planta participante irá comparar os
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 185 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
seus dados de desempenho é importante. Se a seleção deste grupo de pares for bem
feita, o pessoal na planta terá confiança que possui as mesmas oportunidades de
desempenho quanto às plantas de melhor desempenho do grupo. Além disso, o uso
de um método de análise adequado dos fatores causais físicos, das características da
planta e das práticas de manutenção dentro do grupo proporciona explicações acerca
das variações em desempenho que possuem uma validade maior.
Quando o desempenho de uma planta é visto como deficiente em comparação com o
seu grupo de pares, a lacuna pode se dever tanto a diferenças nas características
físicas da planta (mesmo dentro do mesmo grupo de pares) como também a
diferenças nas práticas e na organização do local. As características de ambas as
categorias de fatores causais devem ser submetidas ao benchmarking utilizando-se
um método adequado de benchmarking, a fim de que o peso relativo de cada
categoria possa ser julgado, e para que metas realistas possam ser estabelecidas.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 186 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 187 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 188 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 189 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 190 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
17) Custos 4a6 Por planta, seção Custo total tanto para Análise das Gerência da
totais de ou equipamento manutenção corretiva tendências ao planta
manutenção para um dado quanto para a preventiva, longo de um
período (por incluindo sobressalentes. período de tempo Operação
exemplo,
anualmente) Não inclui custos Manutenção
relacionados ao tempo
não operacional (down
time) com relação à perda
de produção.
18) Custos 4a6 Custo por O custo do reparo do Tendência Gerência da
dos reparos diferentes tipos de equipamento dos custos planta
por ordem de equipamento para representado pelos custos de reparos ao
serviço várias localizações coletados nas ordens de longo de um Operação
geográfi cas, serviço do equipamento. período de
unidades ou Geralmente, inclui mão de tempo. Manutenção
plantas. obra (funcionários da
empresa e/ ou Identificação
contratados), materiais e dos itens mais
aluguel de equipamento. críticos por
Os custos indiretos custo de reparo
também podem ser e/ou tipo de
incluídos. equipamento.
a Outros/mais PIDs podem ser úteis, dependendo da indústria e da aplicação.
b Ver Tabela E.2.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 191 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Anexo F
(informativo)
F.1 Generalidades
Algumas definições gerais de termos comumente usados nessa área são fornecidas
abaixo.
a) Falhas perigosas (ou falhas inseguras) são falhas que possuem o potencial de
impedir que o sistema de segurança execute sua função de segurança quando
houver uma demanda genuína. Uma única falha perigosa geralmente não é
suficiente para impedir que um sistema de segurança redundante execute sua
função de segurança (por exemplo, duas falhas perigosas são necessárias num
sistema de votação do tipo “dois de três”).
b) Falhas não perigosas são falhas que não possuem um efeito imediato sobre a
função de segurança; ou seja, elas não impedem que o sistema de segurança
execute a sua função de segurança ou não geram interrupções espúrias;
c) Falhas seguras (falhas de desarme espúrias) são falhas que têm o potencial de
ativar a função de segurança quando esta não é necessária. Uma única falha
segura geralmente não é suficiente para interromper de fato um sistema de
segurança redundante de forma inesperada (por exemplo, duas falhas seguras
são necessárias para um sistema de votação do tipo “dois de três”).
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 192 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
A IEC 61508 (todas as partes) introduz uma classificação de falhas, como mostra a
Tabela F.1, que foi adaptada para sistemas de segurança instrumentados.
Tabela F.1 — Classificação de falhas de acordo com a IEC 61508 (todas as partes)
Falhas
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 193 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
c) segura detectada (SD): falhas seguras (ou seja, que não causam perda de
segurança) detectadas “imediatamente” pelo auto-ensaio automático;
d) segura não detectada (SU): falhas seguras não detectadas pelo auto-ensaio
automático.
NOTA: A IEC 61511 (todas as partes) contém definições de falhas de causa comum
ou de modo comum que são específicas para sistemas de segurança instrumentados.
Algumas falhas perigosas típicas, a maior parte delas detectável, (veja Tabela F.1)
no caso de alguns sistemas ou componentes de segurança comuns, são exibidas na
Tabela F.2. O uso por parte dos operadores das definições padrão dadas na Tabela
F.2 facilita a comparação e o benchmarking para melhorar os níveis de segurança na
indústria.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 194 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 195 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 196 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Anexo G
(informativo)
Tempo acumulado durante o qual uma ação de manutenção não pode ser realizada devido à
necessidade de se obter recursos de manutenção, excluindo-se qualquer atraso administrativo.
NOTA Os atrasos logísticos podem ser devidos, por exemplo, a viagens até instalações sem a presença
de um operador, à espera por peças de reposição, especialistas, equipamentos de ensaio e informações, e
atrasos devidos a condições ambientais inadequadas (por exemplo, a espera por melhores condições
climáticas).
Causa-raiz
Capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especifi cadas
durante um determinado intervalo de tempo.
NOTA 1 O termo “confi abilidade” também é usado como uma medida do desempenho de confiabilidade e
também pode ser definirdo como uma probabilidade.
NOTA 2 Para definições e interpretações mais detalhadas, ver o Anexo C.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 197 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Demanda (3.8)
Disponibilidade (3.1)
NOTA Para uma descrição e interpretação mais detalhada de disponibilidade, ver Anexo C.
Erro (3.14)
NOTA 1 Um erro pode ser causado por um item com falha, como, por exemplo, um erro de cálculo feito por
um computador com falha.
NOTA 2 O termo em francês “erreur” pode também designar um engano.
estado de incapacidade inerente de um item, caracterizado por um estado de falha ou por uma
eventual incapacidade de desempenhar uma função requerida durante a manutenção preventiva.
estado de um item caracterizado pelo fato dele poder desempenhar uma função requerida,
assumindo que os recursos externos, se necessários, são fornecidos.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 198 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Falha (3.15)
NOTA Inclui falhas que requerem ação imediata no sentido de interromper a execução da função, embora
a operação propriamente dita possa continuar durante um curto período de tempo. Uma falha crítica
resulta em um reparo não programado.
Falhas de diferentes itens decorrentes da mesma causa direta, que ocorrem em um período de
tempo relativamente curto, não sendo tais falhas uma consequência da outra.
NOTA Os componentes que falham devido a uma mesma causa normalmente falham no mesmo modo
funcional. O termo “modo comum” é, portanto, usado algumas vezes. No entanto, ele não é considerado
um termo preciso para a comunicação de características que descrevem uma falha de causa comum.
Falha que não interrompe a(s) função(ões) fundamental(ais), mas compromete uma ou mais
funções.
NOTA A falha pode ser gradual, parcial ou ambas. A função pode ser comprometida por qualquer
combinação de respostas reduzidas, aumentadas ou erráticas. Um reparo imediato pode normalmente
sofrer um atraso, mas, ao longo do tempo, tais falhas podem evoluir para uma falha crítica, caso não sejam
tomadas ações corretivas.
Imperfeição no estado ou condição de um item que pode resultar em uma falha degradada ou
crítica se não for tomada nenhuma ação corretiva.
Falha que ocorre imediatamente quando um item é solicitado a atuar (por exemplo,
equipamentos de emergência em estado de prontidão (stand-by).
Falha de uma unidade de equipamento que não causa o término imediato da capacidade de
desempenhar sua função requerida.
NOTA Falhas não críticas podem ser categorizadas como “degradadas” (3.7) ou “incipientes” (3.26).
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 199 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
NOTA Equipamentos que não conseguem desempenhar uma função “sob demanda” se enquadram nessa
categoria. É necessário que tais falhas sejam detectadas para serem reveladas.
Fronteira (3.3)
Duração acumulada dos tempos individuais de manutenção utilizados por toda a equipe de
manutenção para um determinado tipo de ação de manutenção ou durante um dado intervalo de
tempo.
Impacto de uma falha sobre uma ou mais funções de um equipamento ou sobre a planta.
NOTA No nível do equipamento, o impacto da falha pode ser classificado em três classes (crítica,
degradada, incipiente) (ver 3.6, 3.7 e 3.26). A Tabela 3 mostra a classifi cação do impacto da falha sobre
os níveis de taxonomia 3 a 5 (ver a Figura 3).
NOTA No nível do equipamento são definirdas duas classes de severidade: crítica e não crítica. No nível
da planta são definirdas três classes: impacto total, parcial ou nulo.
Item (3.28)
NOTA Nesta Norma, o termo comum “item” é usado em todos os níveis de taxonomia 6 a 9 na Figura 3.
Ver também 3.30, que defi ne um nível específico de item.
Iem que constitui uma parte ou um conjunto de peças que normalmente corresponde ao nível
mais baixo na hierarquia de equipamentos durante a manutenção.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 200 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Mantenabilidade (3.35)
Manutenção (3.31)
NOTA Para informações mais específicas, ver a Figura 191-10 da IEC 60050-191:1990.
Manutenção de um item que é adiada ou antecipada quando uma oportunidade não planejada
tornase disponível.
Modificação (3.37)
NOTA Uma modificação normalmente não faz parte da manutenção, mas é frequentemente efetuada pelo
pessoal de manutenção.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 201 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Intervalo de tempo (tempo calendário) entre a data de início e a data de término da coleta de
dados de RM (confi abilidade e manutenção).
Redundância (3.43)
NOTA Tal registro também pode incluir custos de manutenção, disponibilidade de itens ou tempo
operacional (up time) e quaisquer outros dados, onde pertinente.
Subunidade (3.46)
Conjunto de itens para prover uma função específica, que é requerida para a unidade de
equipamento, dentro da fronteira principal para atingir seu desempenho previsto.
Taxonomia (3.49)
A parte do tempo de manutenção na qual é realizada uma ação de manutenção em um item, seja
automática ou manualmente, excluindo atrasos logísticos.
NOTA 1 Uma ação de manutenção pode ser realizada enquanto um item está desempenhando uma
função requerida.
NOTA 2 Para uma descrição e interpretação mais detalhada dos tempos de manutenção, ver Figura 4 e
Anexo C.
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 202 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Intervalo de tempo durante o qual um item se encontra no estado não operacional (down state).
NOTA O tempo não operacional inclui todos os atrasos entre a falha do item e o restabelecimento de seu
serviço. O tempo não operacional pode ser planejado ou não planejado (ver Tabela 4).
Parte do tempo em operação (up time) durante o qual um item não está operando em carga.
Unidade de equipamento específica dentro de uma classe de equipamentos definida por sua
fronteira (por exemplo, uma bomba).
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 203 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
Bibliografia
[2] IEC 60079 (all parts), Electrical apparatus for explosive gas atmospheres
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 204 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
[16] IEC 60319, Presentation and specification of reliability data for electronic
components
[17] IEC 60381-2, Analog signals for process control systems — Part 2: Direct voltage
signals
[19] IEC 60605-6, Equipment reliability testing — Part 6: Test for the validity of the
constant failure rate or constant failure intensity assumptions
[26] IEC 60812, Analysis techniques for system reliability — Procedure for failure
mode and effects analysis (FMEA)
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 205 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
[30] IEC 61078, Analysis techniques for dependability — Reliability block diagram
method
[31] IEC 61123, Reliability testing — Compliance test plans for success ratio
[32] IEC 61124, Reliability testing — Compliance tests for constant failure rate and
constant failure intensity
[33] IEC 61164, Reliability growth — Statistical test and estimation methods
[36] IEC 61511 (all parts):2004, Functional safety: Safety instrumented systems for
the process industry sector
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 206 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
[44] ISO 15663-1:2000, Petroleum and natural gas industries — Life cycle costing —
Part 1: Methodology
[45] ISO 15663-2:2001, Petroleum and natural gas industries — Life cycle costing —
Part 2: Guidance on application of methodology and calculation methods
[46] ISO 15663-3:2001, Petroleum and natural gas industries — Life cycle
costing — Part 3: Implementation guidelines
[47] ISO 15926 (all parts), Industrial automation systems and integration — Integration
of life-cycle data for process plants including oil and gas production facilities
[49] ISO 19900:2002, Petroleum and natural gas industries — General requirements for
offshore structures
[51] SAE JA1012:2002, A Guide to the Reliability Centered Maintenance (RCM) Standard
[56] API RP 14B, Design, Installation, Repair and Operation of Subsurface Safety
Valve Systems (API Recommended Practice), July 1994
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 207 de 208
Norma Internacional ISO-14224:2006 Versão em Português
[57] API RP 580, Risk-Based Inspection (API Recommended Practice), May 2002
[60] OREDA® (Offshore Reliability Data): Joint oil and gas industry project for
collection of equipment reliability and maintenance data
[61] WELLMASTER®: Joint oil and gas industry project for collection of well
completion reliability and maintenance data
[62] ASCHER, H AND FEINGOLD, H., Repairable Systems Reliability, Marcel Dekker,
New York 1984
[63] MARTZ AND WALLER, Bayesian Reliability Analysis, John Wiley & Sons, 1982
[66] HERNU, M., Using benchmark data effectively, NPRA Maintenance conference
May 2000 (Austin TX)
[68] The Norwegian Oil Industry Association, Recommended Guidelines for the
Application of IEC 61508 and IEC 61511 (all parts) in the Petroleum Activities on the
Norwegian Continental Shelf
© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Página 208 de 208