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ED. DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO ELAB. VERIF. APROV.
1 26/04/07 Edição inicial Márcia Fábio Fábio
Guerra
2 22/10/15 Revisão geral Márcia Márcia Márcia
Guerra Guerra Guerra
ÍNDICE
ITEM TEMA PÁG
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DISTRIBUIDORA RD
Plano de Controle de Emergências
1 TELEFONES
EMERGÊNCIA
APOIO
6412 2988 BP
6412 7816 ESSO
251 5589 IPIRANGA
747 4369 BR
6412 4943 SHELL
6412 4143 HUDSON
6465 9122 FORD FIC
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Plano de Controle de Emergências
2 NIVEIS DE EMERGÊNCIA
São situações que dependendo de suas dimensões e porte (pequeno) podem ser controladas
no local, isto é, existem recursos disponíveis para eliminar o problema, com a garantia de não
haver ampliação de risco. Neste caso não é necessário o acionamento de apoio externo.
São situações de maior alcance cujas consequências podem atingir proporções de controle
difícil, necessitando pronto acionamento do PCE em sua plenitude.
3. ALARME DE EMERGÊNCIA
Qualquer pessoa ao identificar uma situação de emergência deve fazer uso do alarme e o
alarme pode ser acionado através de:
4.1 PORTARIA
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Ação: Lupércio
Substituto: Mário / Ricardo
Ao ouvir o alarme deve identificar o local onde ocorre o sinistro;
Decidir pelo acionamento dos fones de emergência / fones de apoio;
Distribuir ações a serem adotadas, comandando toda a operação e através de rádio
transmissor deve manter contato permanente com grupo de ação de suprimento de água;
Decidir pela retirada de veículos;
Verificar necessidade de corte da energia elétrica;
Comunicar a diretoria;
Determinar, baseado nas circunstâncias, o fim da emergência e medidas.
4.4 COMUNICAÇÃO
Água
Assegurar que todo sistema opera regularmente;
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Checar nível de combustível da bomba.
Espuma
Cuidar para receber instrução de ação por parte da coordenação geral;
Identificar operações no quadro de instruções e mapa para localização do tanque afetado;
Atenção
“O fogo deve ser extinto em poucos minutos, entretanto deve-se continuar a operação até que
seja aplicada espuma, no mínimo por 30 minutos para álcool e 55 minutos para gasolina e óleo
diesel, o que garantirá um melhor resfriamento, maior camada de espuma formada e
consequentemente uma maior resistência e reignição do combustível. ”
4.6 MOVIMENTAÇÃO
Ação: John
Substituto: Clóvis
Ao ouvir o alarme dirigir-se imediatamente para plataforma de carregamento e acompanhar
para que todos:
Suspendam o carregamento;
Recolham o bico de enchimento;
Retirem o cabo terra;
Posicionem-se junto ao volante.
Se determinado pela coordenação geral, realizar a retirada de todos os veículos.
Ação: Clóvis
Providenciar para que todos da administração entrem em ação imediatamente;
Organizar a entrada e a saída de viaturas e pessoas autorizadas;
Determinar quando necessário a retirada dos veículos;
Com auxilio dos vigilantes cuidar do isolamento da área externa da base.
Ação: Carolina
Organizar a partir da portaria a retirada dos caminhões, cuidando do registro e
acompanhamento em comboio. Procurar lacrá-los sem bloquear a retirada;
Acompanhar durante todo o processo o retorno de veículos e sua permanência fora da
base;
Após entrada na base, quando da liberação para tal pela coordenação geral, conferir
rigorosamente se todos retornos foram efetuados.
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4.8 SOCORROS
Ação: Amaro
Posicionar-se junto ao ponto de encontro levando os equipamentos para socorro;
Sob chamado ou identificação, providenciar atendimento aos feridos e, se necessário,
determinar remoção para socorro médico externo.
4.9 MANUTENÇÃO
Ação: Porfilho
Dirigir-se imediatamente para o ponto de encontro;
Manter-se pronto e equipado para ações corretivas de emergência.
Ação: Júlio
Substituto Portaria
Providenciar a retirada da área de todos os não envolvidos (visitantes – empreiteiros etc.).
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Injeção d’água em nossa rede através de veículos tanques do corpo de bombeiros. Temos
instalados em 2 tomadas para entrada de água: a primeira no portão 11 (portaria 02) e a
segunda ao lado da S A O 1.
Todos devem se dirigir prontamente ao ponto de encontro exceto aqueles da brigada 3 que
antes farão parte do grupo de ação de plataforma e tanques.
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A seguir prevemos uma série de sinistros com as ações complementares e especificas para
cada um:
Detectador:
Fechar as válvulas correspondentes do veículo e da tomada de descarga;
Desligar a bomba;
Interromper os trabalhos nas proximidades, impedindo acionamento de motores de
veículos.
Detectador: Detectador:
Comunicar o supervisor. Acionar o alarme.
Operador 1: Brigadas:
Posicionar equipamentos para combate a Posicionar equipamentos para
incêndio. resfriamento; posicionar equipamentos
portáteis para combate.
Operador 2: Supervisor:
Recuperar produto e impedir escoamento. Realizar operações contenção /
recuperação do derrame.
Operador 3:
Lavar área, aplicando espuma se
necessário.
Supervisor:
Liberar a área.
Todos:
Não reagir;
Não entrar em pânico;
Atender as exigências dos assaltantes;
Procurar memorizar detalhes que venham facilitar a identificação dos elementos;
Efetuar ocorrência policial.
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Detectador:
Comunicar seu supervisor;
Verificar tipo de sabotagem e seu alcance;
Não permitir a saída de pessoas da base sem completo registro de identificação;
Com o auxilio da vigilância, checar as imediações da base para localização de suspeitos;
Tomar providências para restringir os danos;
Comunicar o fato a autoridade policial da jurisdição e, se for o caso, a autoridade da policia
federal e militar da área.
Detectador:
Ocorrendo vazamento de combustível determinar paralisação da movimentação próxima ao
local;
Comunicar o supervisor.
Operador: Detectador:
Avaliar condições da plataforma / veículos Acionar o alarme
e retirá-los do local.
Supervisor: Brigadas:
Reavaliar condições liberando ou Posicionar equipamentos de resfriamento
interditando os envolvidos.
Supervisor:
Posicionar equipamentos portáteis para
combate;
Realizar operações de contenção /
recuperação de derrame.
Detectador:
Relatar imediatamente ao supervisor sobre quaisquer riscos de poluição devido a acidente
ou mau funcionamento de instalações ou equipamentos existentes.
Supervisor:
Confirmar o vazamento, sua causa e natureza básicas e notificar a coordenação geral, a
qual deve comunicar a diretoria.
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EM EXPEDIENTE
Detectador:
Informar a outros funcionários, solicitar que avisem ao supervisor e manter vigilância
permanente na direção do balão;
Caso o balão estiver se aproximando da área com facilidade para inflamabilidade atuar,
utilizando para isso:
- “Bambus” para redirecionamento da queda;
- Canhão fixo ou mangueira / esguicho para redirecionamento queda / extinção fogo;
- Extinção do fogo.
Supervisor:
Checar imediatamente e formar brigada para agir conforme acima.
FORA DO EXPEDIENTE
Detectador:
Informar outras pessoas, solicita ajuda e manter vigilância permanente na direção do balão;
Caso o balão aproxime-se da área com facilidade de inflamabilidade atuar, utilizando para
isso:
- “Bambus” para redirecionamento da queda;
- Canhão fixo ou mangueira / esguicho para redirecionamento queda / extinção fogo;
- Extinguir o fogo.
Atenção
Se o fogo na bacia não for simultâneo com o tanque de armazenagem, não lançar água
para resfriamento, a própria espuma projetada no costado irá agir neste sentido.
Detectador:
Acionar alarme.
Brigadas:
Projetar espuma através de equipamentos portáteis nos costados dos tanques;
Estancar o derrame;
Recuperar o produto.
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Atenção:
Resfriar rapidamente o costado ao nível do fogo;
Evitar ao máximo o esvaziamento do tanque.
Detectador:
Acionar o alarme.
Grupo ação
CBI - acionar o sistema;
Brigadas - realizar o resfriamento dos tanques.
Chama : fraca
Cor : amarelo – alaranjado
Fumaça : negra
Detectador:
Acionar alarme.
Brigadas:
Posicionar equipamentos para resfriamento;
Combater o fogo com extintor de pó químico ou manta de amianto.
Há risco de explosão
Detectador:
Acionar o alarme.
Brigadas:
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Posicionar equipamentos para necessidade de resfriamento protegendo-se dos efeitos de
uma eventual explosão. Atacar o fogo com extintor de pó químico.
Detectador: Detectador:
Comunicar outras pessoas; Acionar o alarme.
Procurar combater com extintores;
Comunicar supervisor; Brigadas:
Conforme situação utilizar água. Realizar combate.
Supervisor:
Checar área para emprego de água sem
acionamento do alarme, providenciar a
inibição do mesmo, analisar causas e
conseqüências.
Atenção
É suficiente fechar a tampa da escotilha do tanque de um caminhão para extinguir o fogo;
Cuidar para não se expor a riscos de explosão dos tanques e pneus.
Detectador:
Acionar o alarme.
Brigadas:
Empregar extintores;
Realizar o resfriamento do tanque, dos vizinhos e das instalações, principalmente das
tubulações.
Detectador: Detectador:
Comunicar outras pessoas; Acionar alarme.
Procurar combater com uso extintores Brigadas:
portáteis. Realizar combate.
Supervisor:
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Checar área, causas, conseqüências e
liberar ou interditar o local.
Supervisor:
Informar reivindicações a coordenação geral, citar classe / categoria / portaria / entidade;
Estabelecer, se necessário, ligação imediata com as autoridades policiais;
Reforçar a vigilância;
Condicionar a autorização na entrada de visitantes;
Evacuar visitantes, se necessário;
Não permitir aglomerações nas imediações;
Manter a tranqüilidade geral.
Detectador: Detectador:
Determinar interrupção do acionamento de Acionar o alarme e determinar suspensão
motores dos veículos próximos. do acionamento dos motores.
Operador: Brigadas:
Posicionar equipamentos / extintores. Cuidar pela contenção do derrame;
Posicionar equipamento de combate a
incêndio.
Operador:
Lavar derrame buscando reaproveitamento.
Operador:
Acertar volumes dos tanques
Supervisor:
Decidir pela liberação das operações
Detectador:
Solicitar a paralisação do bombeio;
Comunicar o supervisor.
Supervisor:
Decidir pelo acionamento do alarme;
Decidir pelo lançamento de espuma.
Se acionado o alarme:
Brigadas:
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Posicionar equipamentos de combate a incêndio, principalmente espuma;
Providenciar a recuperação do produto;
Após recuperado o produto, lavar costado do tanque envolvido e toda bacia atingida.
Detectador:
Informar supervisor, inclusive se fora do expediente.
Supervisor:
Analisar se o fogo é próximo a nossas instalações e determinar resfriamento,
principalmente em nossos tanques armazenadores de combustíveis.
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8. PRINCÍPIO DO FOGO
O fogo é uma reação química chamada combustão a qual pode ser descrita como sendo uma
oxidação rápida acompanhada do desenvolvimento de luz e calor.
Para que esta reação se concretize é necessário a presença de três elementos: combustível,
calor e oxigênio (comburente), chamados o triângulo do fogo, se todos os lados do triângulo
estiverem presentes e unidos entre si o fogo terá continuidade, se um dos lados do triângulo for
removido o fogo será extinto.
9.1 COMBUSTÍVEL
É um composto que quando aquecido desprende vapores que em mistura com o oxigênio em
proporções adequadas, pode ser consumido pelo fogo, isto é substância que pode combinar-se
com o oxigênio na presença de calor, tudo aquilo que é capaz de entrar em combustão ou seja
pegar fogo.
Os materiais orgânicos são todos combustíveis, enquanto que apenas alguns dos inorgânicos
o são. De algum modo, antes de iniciar a combustão, a queima, o combustível deve
transformar-se em vapor.
Denomina-se temperatura de ignição de uma substância seja ela sólida, líquida ou gasosa a
temperatura mínima à qual a substância no ar precisa ser aquecida a fim de iniciar ou provocar
uma combustão autossustentável.
Densidade do líquido combustível: de uma forma geral são menos densos (mais leves) que
a água e, portanto, quando misturamos um líquido combustível (gasolina, querosene etc.) com
água ele ficará na parte superior e o risco de fogo é o mesmo que o apresentado apenas pelo
combustível, ao invés da mistura.
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Peso específico dos vapores combustíveis: os vapores combustíveis de um modo geral são
mais pesados do que o ar e quando ocorre um vazamento eles se espalham junto ao solo com
risco de fogo se existir uma fonte de calor.
9.2 OXIGÊNIO
Essas concentrações são usualmente expressas como sendo percentual de gás ou valor por
volume no ar. Entre os limites superior e inferior temos o que é chamado faixa de
explosividade. Por exemplo, a faixa de explosividade da gasolina é de cerca de 1,4% até cerca
de 7,6%, dependendo da graduação da gasolina, o que significa que a combustão ocorrerá
quando os vapores da gasolina no ar (por volume) estiverem entre os limites indicados.
9.3 CALOR
É o terceiro elemento essencial ao fogo e serve para dar inicio a um incêndio, mantendo e
incentivando sua propagação. É através do calor que levamos a temperatura do combustível à
sua temperatura de ignição a fim de haver fogo.
O calor pode ser suprido por várias fontes de ignição como: equipamentos elétricos, superfícies
quentes, fricção mecânica, centelhas, chama aberta etc.
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10.1 CONDUÇÃO
É o processo pelo qual o calor se transmite de um corpo para outro por contado direto ou
através de um meio intermediário sólido, líquido ou gasoso aquecido. A transmissão do calor
por condução é demonstrada pelos metais, embora outros materiais possam também conduzir
o calor em várias gradações.
10.2 CONVECÇÃO
A transferência de calor por convecção é efetuada por um meio circulante, que pode ser tanto
um gás como um líquido. Ela se dá pela formação de correntes ascendentes e descendentes
no seio da massa fluida (líquido ou gás).
A convecção é responsável pela tiragem das chaminés (quando não existe tiragem forçada) na
área de propagação de incêndios, a convecção é responsável pelo alastramento de muitos
incêndios, as vezes em compartimentos bastante distantes do local de origem do fogo.
10.3 RADIAÇÃO
Radiação é a transmissão do calor de um corpo para outro por meio de raios ou ondas
caloríficas através de espaços intermediários, da mesma forma que a luz é transmitida pelos
raios solares. É dessa forma que o calor do sol chega até nós. A exemplo da luz, o calor
irradiado caminha através do espaço em uma linha reta até se encontrar com um objeto opaco
onde é absorvido e prossegue através do objeto por condução. Um exemplo desse método de
transmissão de calor é quando nos aproximamos de um incêndio; o calor que sentimos a
distância é o calor radiante.
11EXPLOSÕES
As explosões são fenômenos caracterizados por uma liberação tão rápida de energia que
parecem desenvolver-se instantaneamente. As explosões constituem-se num efeito e
dependendo de suas causas o fenômeno pode ser de quatro tipos principais:
A) As que liberam energia gerada por oxidação rápida (explosão de vapores de gasolina
+ ar);
B) As que liberam energia gerada por decomposição rápida (explosão de dinamite);
C) As que liberam energia causada por pressão excessiva (explosão de uma caldeira,
ruptura de um tambor) ou causada pelo debilitamento de um vaso de pressão (ruptura de um
cilindro de GPL devido ao contato com chama acima da superfície do líquido);
D) As que liberam energia criada pela fissão ou fusão nuclear (explosão de uma bomba
de urânio ou de hidrogênio).
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A diferença entre um incêndio e uma explosão reside na velocidade em que a energia é
liberada. Por exemplo, uma camada de gasolina com 2 cm de espessura num balde, queimará
durante vários minutos antes de se consumir. A mesma quantidade de gasolina, quando
vaporizada e misturada com o ar pode ser consumida completamente numa fração de
segundo.
A água é o agente extintor mais empregado para este fim, devido ao seu poder de resfriamento
e pode ser mais econômico que qualquer outro agente extintor, para seu melhor
aproveitamento devemos lançá-la sob a forma de neblina no centro do fogo, para que haja
geração de vapor e maior resfriamento.
Consiste em isolar o oxigênio que alimenta a combustão. Se cobrirmos uma vela acesa com o
copo, aos poucos a chama da vela se extinguirá, porque o oxigênio no interior do copo será
consumido pela combustão e não havendo mais oxigênio não poderá haver continuação da
combustão.
Principais agentes extintores utilizados para este tipo de extinção são CO 2, espuma e pó
químico seco.
Consiste em remover o material que está em combustão ou outros que possam alimentar ou
propagar o fogo. Por exemplo: fechar a válvula de uma tubulação de combustível que está
alimentando o incêndio; remover materiais das proximidades do fogo para delimitar sua ação
ou remover parte do material incendiado.
A tecnologia moderna admite que o fogo é formado além do combustível, oxigênio e calor por
um quarto elemento denominado reação em cadeia.
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Isto porque a combustão é uma reação química que uma vez iniciada, se processa em cadeia,
mantendo-se pelo calor desprendido nas reações anteriores e para que isto ocorra, é
necessário a existência de radicais livres para a propagação do fogo.
A quebra da reação química consiste em se lançar substâncias especiais sobre o fogo, que
reagem com estes radicais livres, evitando a continuação do processo e com isto o fogo se
extinguirá.
Os principais agentes extintores utilizados para este tipo de extinção são: pó químico seco e
agentes halogenados.
13.1 ÁGUA
É o agente extintor mais utilizado pelo seu alto poder extintor, baixo custo e pela facilidade com
que é encontrado na natureza.
Sua principal ação extintora é por resfriamento, mas quando aplicada sob a forma de neblina
ou vapor age também por abafamento.
Não deve ser lançada em forma de jato pleno em incêndios que envolvam líquidos
combustíveis pois pode transformar um incêndio de pequenas proporções em incêndio de
grandes proporções; somente poderá ser aplicado em forma de neblina ou vapor.
É bastante eficiente na extinção de incêndios derivados de petróleo de alto ponto de fulgor (tais
como óleo combustível), óleo lubrificante etc.), pois reduzirá a taxa de vaporização de maneira
suficiente a extinguir o incêndio.
Para incêndio em líquidos inflamáveis (baixo ponto de fulgor), tem a capacidade extintora
limitada, sendo eficaz apenas para pequenos focos de fogo; em incêndios deste tipo o agente
extintor mais adequado é a espuma mecânica. A água é também de importância fundamental
para o resfriamento dos equipamentos próximos ao incêndio, evitando a propagação.
Por ser a água condutora de eletricidade não deve ser aplicada para combate a incêndios em
equipamentos elétricos energizados a não ser em casos especiais sob a forma de neblina.
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A espuma mecânica para combate a incêndios é um agregado de bolhas cheias de ar, gerada
por meios puramente mecânicos que se espalha no ar, a uma solução de água com pequena
proporção de extrato (líquido gerador de espuma).
A espuma por ser uma solução aquosa é condutora de eletricidade e, portanto, não deve ser
usada para combate a incêndios em equipamentos elétricos energizados.
São agentes extintores que contém bicarbonato de sódio ou sulfato de potássio, que devem ser
aplicados diretamente sobre a base das chamas. Sua principal ação extintora é por quebra da
reação em cadeia e secundariamente por abafamento.
É um gás incombustível, inodoro, incolor, não é tóxico e não conduz corrente elétrica, sendo,
portanto, o agente extintor mais utilizado para combate a incêndio envolvendo equipamentos
elétricos energizados.
É mais pesado que o ar, impedindo que o oxigênio alimente a combustão, agindo por
abafamento. Em virtude de sua baixa temperatura ao vaporizar-se age secundariamente por
resfriamento.
14.1 CLASSE A:
São os incêndios que ocorrem em materiais de natureza orgânica tais como: papel, tecidos,
fibras etc., e que deixam como resíduos brasas ou cinzas.
A extinção dos incêndios desta classe ocorre por resfriamento, eliminação ou redução do calor.
O agente extintor normalmente empregado é a água ou à base de água.
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14.2 CLASSE B:
São os incêndios que ocorrem em líquidos inflamáveis (petróleo e seus derivados) e corpos
gordurosos tais como: gasolina, álcool, benzeno, óleo solventes, cera, tintas e vernizes,
parafina etc.
Esses combustíveis para arder necessitam grande quantidade de oxigênio, motivo pelo qual a
extinção do fogo dessa classe de incêndios normalmente se dá por abafamento, podendo se
dar também por quebra da reação química.
Os agentes extintores normalmente usados são: pó químico seco, espuma, água sob a forma
de neblina ou vapor e gás carbônico.
14.3 CLASSE C
São os incêndios que têm origem em equipamentos elétricos ou instalações elétricas com
energia (transformadores, motores elétricos, painéis de controle, redes elétricas, chaves,
fusíveis etc.).
Devem ser combatidos por agentes extintor não condutores de eletricidade, pois seu combate
oferece elevados riscos ao operador. Os agentes extintores normalmente utilizados são: gás
carbônico e pó químico seco. Para o combate a incêndio em instalações elétricas sensíveis tais
como centrais telefônicas e computadores, deve-se utilizar o CO 2 que é um gás inerte, pois o
pó químico seco deixa resíduos que podem danificar os equipamentos.
14.4 CLASSE D
São os incêndios que envolvem metais combustíveis tais como: magnésio, alumínio, lítio,
titânio etc., para extinção dos quais é exigido o emprego de pós especiais.
15. TREINAMENTO
O treinamento de segurança desempenha papel preponderante na prevenção de incêndio.
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O controle das fontes de ignição exige uma série de medidas preventivas fundamentais em
treinamentos específicos, que visam ao pleno conhecimento dos riscos envolvidos e das
técnicas empregadas para o seu controle.
A realidade porém, é que não obstante todo o esquema de segurança que existe sempre há a
possibilidade de falhas materiais ou humanas, incontroláveis que podem dar origem a um
incêndio ou explosão, colocando em risco tantos os empregados como o patrimônio da
empresa.
Nesta fase as fontes de ignição mais importantes são representadas pela chama das
operações de corte de solda, por centelhas em geral e por defeitos nas instalações elétricas.
Produtos
Características Álcool Gasolina Diesel Petróleo
etílico
Ponto de fulgor °C 13 -42,8 > 66 -6 a 32
Temperatura de ignição 423 257 - -
Limite de explosividade em Inferior 4,3 1,4 - -
% de volume no ar Superior 19 7,6 - -
Densidade Líquido – Água =1 0,8 0,8 - <1
Vapor – água =1 1,6 3a4 - -
Solubilidade em água Sim Não Não Não
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Extinção CO2 pó CO2 pó CO2 pó CO2 pó
espuma espuma espuma espuma
para álcool
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