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Plano de Controle de Emergências

DISTRIBUIDOR: on-line
ED. DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO ELAB. VERIF. APROV.
1 26/04/07 Edição inicial Márcia Fábio Fábio
Guerra
2 22/10/15 Revisão geral Márcia Márcia Márcia
Guerra Guerra Guerra

ÍNDICE
ITEM TEMA PÁG

1 TELEFONES DE EMERGÊNCIA / APOIO 3


2 NIVEIS DE EMERGÊNCIA 4
2.1 Emergência local 4
2.2 Emergência geral 4
3 ALARME DE EMERGÊNCIA 4
4 AÇÕES IMEDIATAS APÓS ACIONAMENTO DO ALARME DE INCÊNDIO 4
4.1 Portaria 4
4.2 Coordenação Geral 5
4.3 Suprimento de água 5
4.4 Comunicação 5
4.5 Casa de Bomba de Incêndio – CBI 5
4.6 Movimentação 6
4.7 Plataformas e tanques 7
4.8 Socorros 7
4.9 Manutenção 7
4.10 Reabastecimento de materiais 7
4.11 Retirada de terceiros 7
5 PLANO DE SUPRIMENTO DE ÁGUA 8
6 GRUPOS DE AÇÃO – BRIGADAS DE INCÊNDIO 8
7 AÇÕES PARA OUTROS SINISTROS 9
7.1 Acidente com mangote havendo derrame de produto 9
7.2 Assalto durante o expediente 9
7.3 Caso de sabotagem 10
7.4 Colisão de veículo contra plataforma ou outro veículo 10
7.5 Cuidados com a proteção do meio ambiente 10
7.6 Esquema preventivo contra balões 11
7.7 Fogo em bacia de contenção 11
7.8 Fogo em tanque de armazenagem/teto fixo sem explosão l 12
7.9 Fogo em tanque de armazenagem/teto fixo sem explosão ii 12
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ITEM TEMA PÁG

7.10 Fogo em tanque de armazenagem/teto fixo após explosão 12


7.11 Fogo em tanque de armazenagem/teto flutuante 13
7.12 Incêndio na plataforma de carregamento 13
7.13 Incêndio nas instalações dos prédios 14
7.14 Perturbação da ordem pública e greves 14
7.15 Transbordamento de carro – tanque 14
7.16 Transbordamento de tanque de armazenagem 15
7.17 Fogo nos vizinhos da base 15
8 PRINCÍPIO DO FOGO 16
9 ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA O FOGO 16
9.1 Combustível 16
9.2 Oxigênio 17
9.3 Calor 17
10 PROPAGAÇÃO DO CALOR 18
10.1 Condução 18
10.2 Convecção 18
10.3 Radiação 18
11 EXPLOSÕES 19
12 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO 19
12.1 Extinção por resfriamento 19
12.2 Extinção por abafamento 20
12.3 Extinção por remoção do combustível 20
12.4 Extinção por quebra da reação química 20
13 AGENTES EXTINTORES 20
13.1 Água 21
13.2 Espuma mecânica 21
13.3 Pó químico seco 22
13.4 Gás carbônico 22
14 CLASSES DE INCÊNDIOS 22
14.1 Classe A: 22
14.2 Classe B: 22
14.3 Classe C 23
14.4 Classe D 23
15 TREINAMENTO 23
16 PREVENÇÃO NA FASE DE MANUTENÇÃO 23
17 RECURSOS MATERIAIS PARA COMBATE A INCÊNDIOS 24
18 CARACTERÍSTICAS DE PRODUTOS COMBUSTÍVEIS INFLAMÁVEIS 24

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1 TELEFONES

EMERGÊNCIA

193 CORPO DE BOMBEIROS


190 POLICIA MILITAR
6412 0506 / 6460 5947 OLEODUTO – PETROBRÁS

APOIO

192 PRONTO SOCORRO MÉDICO


196 ENERGIA ELÉTRICA
194 CET
1520 DISQUE SAÚDE
1551 POLICIA RODOVIÁRIA
190 / 6480 4626 POLICIA CIVIL
199 / 7396 0666 / 845 3333 DEFESA CIVIL
6412 1044 PREFEITURA MUNICIPAL
6440 6688 CETESB
224 0122 HOSP. STA CASA – SP (QUEIMADOS)
208 3142 / 6468 0300 HOSPITAL BOM CLIMA GUARULHOS

AUXILIO - EMPRESAS PRÓXIMAS

6412 2988 BP
6412 7816 ESSO
251 5589 IPIRANGA
747 4369 BR
6412 4943 SHELL
6412 4143 HUDSON
6465 9122 FORD FIC

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2 NIVEIS DE EMERGÊNCIA

2.1 EMERGÊNCIA LOCAL

São situações que dependendo de suas dimensões e porte (pequeno) podem ser controladas
no local, isto é, existem recursos disponíveis para eliminar o problema, com a garantia de não
haver ampliação de risco. Neste caso não é necessário o acionamento de apoio externo.

2.2 EMERGÊNCIA GERAL

São situações de maior alcance cujas consequências podem atingir proporções de controle
difícil, necessitando pronto acionamento do PCE em sua plenitude.

3. ALARME DE EMERGÊNCIA

Qualquer pessoa ao identificar uma situação de emergência deve fazer uso do alarme e o
alarme pode ser acionado através de:

- botoeiras tipo “quebra vidro”


- abertura de qualquer hidrante

e o sistema de combate a incêndio entrará em ação automaticamente.

Após acionar o alarme, o profissional deve dirigir-se imediatamente ao ponto de encontro do


PCE e informar o sinistro.

4. AÇÕES IMEDIATAS APÓS ACIONAMENTO DO ALARME DE INCÊNDIO

4.1 PORTARIA

Se a unidade estiver em expediente de trabalho, deve:


 Suspender o acesso de pessoas e veículos;
 Aumentar o rigor no controle e registro de saída de pessoas e veículos.

Se a unidade estiver fora de expediente de trabalho, deve:


 Contatar fones de emergência e fones de apoio;

De forma geral, deve:


 Permitir livre acesso a bombeiros, polícia, socorro médico e grupos de apoio, abrindo o
portão de emergência da portaria 2;
 Não divulgar informações à imprensa, dispensando com tratamento cortês.

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4.2 COORDENAÇÃO GERAL

Ação: Lupércio
Substituto: Mário / Ricardo
 Ao ouvir o alarme deve identificar o local onde ocorre o sinistro;
 Decidir pelo acionamento dos fones de emergência / fones de apoio;
 Distribuir ações a serem adotadas, comandando toda a operação e através de rádio
transmissor deve manter contato permanente com grupo de ação de suprimento de água;
 Decidir pela retirada de veículos;
 Verificar necessidade de corte da energia elétrica;
 Comunicar a diretoria;
 Determinar, baseado nas circunstâncias, o fim da emergência e medidas.

4.3 SUPRIMENTO DE ÁGUA

Ação: James / José Luis II


Substituto: Valter / Cristiano
 Responder pelas ações na casa de bombas de incêndio, coordenando as operações
necessárias, em contato permanente através de rádio transmissor com a coordenação
geral;
 Atentar para suprimento de água, buscando junto à coordenação geral as medidas a serem
tomadas, conforme necessidade (seguir orientação do plano de suprimento de água contido
nesta instrução);
 Através de elemento de apoio efetuar, paralelo ao inicio das operações que envolvam
consumo d’água, o aumento do abastecimento.

4.4 COMUNICAÇÃO

Ação: Claudia / Cíntia / Cristiano


Substituto: Carolina / Portaria
 Ao ouvir o alarme, devem concentrar toda sua atenção para receber informações da
coordenação geral sobre contato com os telefones de emergência e de apoio;
 Não transferir mais nenhuma chamada telefônica a quaisquer pessoas, salvo aquelas
ligadas ao sinistro.

4.5 CASA DE BOMBA DE INCÊNDIO - CBI

Ação: James / José Luís / Sérgio


Substituto: Valter / Cristiano
 Ao ouvir o alarme, dirigir-se imediatamente para a CBI.

Água
 Assegurar que todo sistema opera regularmente;
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 Checar nível de combustível da bomba.

Espuma
 Cuidar para receber instrução de ação por parte da coordenação geral;
 Identificar operações no quadro de instruções e mapa para localização do tanque afetado;
 Atenção
“O fogo deve ser extinto em poucos minutos, entretanto deve-se continuar a operação até que
seja aplicada espuma, no mínimo por 30 minutos para álcool e 55 minutos para gasolina e óleo
diesel, o que garantirá um melhor resfriamento, maior camada de espuma formada e
consequentemente uma maior resistência e reignição do combustível. ”

4.6 MOVIMENTAÇÃO

Ação: John
Substituto: Clóvis
Ao ouvir o alarme dirigir-se imediatamente para plataforma de carregamento e acompanhar
para que todos:
 Suspendam o carregamento;
 Recolham o bico de enchimento;
 Retirem o cabo terra;
 Posicionem-se junto ao volante.
Se determinado pela coordenação geral, realizar a retirada de todos os veículos.

Ação: Clóvis
 Providenciar para que todos da administração entrem em ação imediatamente;
 Organizar a entrada e a saída de viaturas e pessoas autorizadas;
 Determinar quando necessário a retirada dos veículos;
 Com auxilio dos vigilantes cuidar do isolamento da área externa da base.

Ação: Carolina
 Organizar a partir da portaria a retirada dos caminhões, cuidando do registro e
acompanhamento em comboio. Procurar lacrá-los sem bloquear a retirada;
 Acompanhar durante todo o processo o retorno de veículos e sua permanência fora da
base;
 Após entrada na base, quando da liberação para tal pela coordenação geral, conferir
rigorosamente se todos retornos foram efetuados.

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4.7 PLATAFORMAS E TANQUES

Ação: Damião / Rubecy / Franklin


 Fechar as válvulas.

Ação: John / Wagner / Leandro


 Comunicar a Petrobrás para suspensão imediata de bombeio, se for o caso, providenciar o
fechamento das válvulas de entrada.

4.8 SOCORROS

Ação: Amaro
 Posicionar-se junto ao ponto de encontro levando os equipamentos para socorro;
 Sob chamado ou identificação, providenciar atendimento aos feridos e, se necessário,
determinar remoção para socorro médico externo.

Ação: José Luís


 Posicionar-se junto a maca, no ponto de encontro, aguardando determinação para ação.

4.9 MANUTENÇÃO

Ação: Porfilho
 Dirigir-se imediatamente para o ponto de encontro;
 Manter-se pronto e equipado para ações corretivas de emergência.

4.10 REABASTECIMENTO DE MATERIAIS

Ação: José Alves


 Posicionar-se junto a coordenação geral em prontidão para reabastecer brigadas;
 Para isso deve facilitar posicionamento de materiais e equipamentos cuja necessidade
possa com maior probabilidade ocorrer.

4.11 RETIRADA DE TERCEIROS

Ação: Júlio
Substituto Portaria
 Providenciar a retirada da área de todos os não envolvidos (visitantes – empreiteiros etc.).

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5. PLANO DE SUPRIMENTO DE ÁGUA


Reserva de água: tanque metálico = 2.850 m³

Opções para suprimento:

Injeção d’água em nossa rede através de veículos tanques do corpo de bombeiros. Temos
instalados em 2 tomadas para entrada de água: a primeira no portão 11 (portaria 02) e a
segunda ao lado da S A O 1.

Fornecimento externo deve ser acionado de acordo com circunstâncias:

 Fogo em grandes proporções: imediatamente;


 Fogo “ sob controle”: 1 h após inicio do consumo, considerando que as reservas estejam
em sua capacidade total.

6. GRUPOS DE AÇÃO – BRIGADAS DE INCÊNDIO

Ação Brigada 1 Brigada 2 Brigada 3 Brigada 4


nr1 Eristênio Damião Edênio Clemilson
nr2 Isaque Nicanor Rubercy Édson
nr3 Valdei Leandro J Marcos Isaías
nr4 Wilson Uslei Wagner Leandro

Todos devem se dirigir prontamente ao ponto de encontro exceto aqueles da brigada 3 que
antes farão parte do grupo de ação de plataforma e tanques.

Para ação em hidrantes:


 nr1Levar mangueira 2 ½” e auxiliar nr’s 4 ou 5
 nr2- Encaixar mangueira de 2 ½” e aguardar para abrir tomada de água
 nr3- Levar 2 chaves fazendo encaixes junto ao nr1
 nr4- Levar esguicho 2 ½” fazendo encaixes e acertar as mangueiras (cocas) e auxiliar
nr’s 4 ou 5

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7. AÇÕES PARA OUTROS SINISTROS


As ações estabelecidas para cada grupo de ação são fixas a todas situações com risco de
incêndio.

A seguir prevemos uma série de sinistros com as ações complementares e especificas para
cada um:

7.1 ACIDENTE COM MANGOTE HAVENDO DERRAME DE PRODUTO

Detectador:
 Fechar as válvulas correspondentes do veículo e da tomada de descarga;
 Desligar a bomba;
 Interromper os trabalhos nas proximidades, impedindo acionamento de motores de
veículos.

EMERGÊNCIA LOCAL EMERGÊNCIA GERAL

Detectador: Detectador:
 Comunicar o supervisor.  Acionar o alarme.
Operador 1: Brigadas:
 Posicionar equipamentos para combate a  Posicionar equipamentos para
incêndio. resfriamento; posicionar equipamentos
portáteis para combate.
Operador 2:  Supervisor:
 Recuperar produto e impedir escoamento.  Realizar operações contenção /
recuperação do derrame.
Operador 3:
 Lavar área, aplicando espuma se
necessário.
Supervisor:
 Liberar a área.

7.2 ASSALTO DURANTE O EXPEDIENTE

Todos:
 Não reagir;
 Não entrar em pânico;
 Atender as exigências dos assaltantes;
 Procurar memorizar detalhes que venham facilitar a identificação dos elementos;
 Efetuar ocorrência policial.

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7.3 CASO DE SABOTAGEM

Detectador:
 Comunicar seu supervisor;
 Verificar tipo de sabotagem e seu alcance;
 Não permitir a saída de pessoas da base sem completo registro de identificação;
 Com o auxilio da vigilância, checar as imediações da base para localização de suspeitos;
 Tomar providências para restringir os danos;
 Comunicar o fato a autoridade policial da jurisdição e, se for o caso, a autoridade da policia
federal e militar da área.

7.4 COLISÃO DE VEÍCULO CONTRA PLATAFORMA OU OUTRO VEÍCULO

Detectador:
 Ocorrendo vazamento de combustível determinar paralisação da movimentação próxima ao
local;
 Comunicar o supervisor.

EMERGÊNCIA LOCAL EMERGÊNCIA GERAL

Operador: Detectador:
 Avaliar condições da plataforma / veículos  Acionar o alarme
e retirá-los do local.
Supervisor: Brigadas:
 Reavaliar condições liberando ou  Posicionar equipamentos de resfriamento
interditando os envolvidos.
Supervisor:
 Posicionar equipamentos portáteis para
combate;
 Realizar operações de contenção /
recuperação de derrame.

7.5 CUIDADOS COM A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Detectador:
 Relatar imediatamente ao supervisor sobre quaisquer riscos de poluição devido a acidente
ou mau funcionamento de instalações ou equipamentos existentes.

Supervisor:
 Confirmar o vazamento, sua causa e natureza básicas e notificar a coordenação geral, a
qual deve comunicar a diretoria.

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7.6 ESQUEMA PREVENTIVO CONTRA BALÕES

Considerando a grande incidência de balões em nossa região devemos agir preventivamente,


principalmente a vigilância noturna, isto pela deficiência de pessoal para atuar, bem como pela
maior concentração de balões nesta faixa horária.

EM EXPEDIENTE
Detectador:
 Informar a outros funcionários, solicitar que avisem ao supervisor e manter vigilância
permanente na direção do balão;
 Caso o balão estiver se aproximando da área com facilidade para inflamabilidade atuar,
utilizando para isso:
- “Bambus” para redirecionamento da queda;
- Canhão fixo ou mangueira / esguicho para redirecionamento queda / extinção fogo;
- Extinção do fogo.

Supervisor:
 Checar imediatamente e formar brigada para agir conforme acima.

FORA DO EXPEDIENTE
Detectador:
 Informar outras pessoas, solicita ajuda e manter vigilância permanente na direção do balão;
 Caso o balão aproxime-se da área com facilidade de inflamabilidade atuar, utilizando para
isso:
- “Bambus” para redirecionamento da queda;
- Canhão fixo ou mangueira / esguicho para redirecionamento queda / extinção fogo;
- Extinguir o fogo.

Observação - existem “bambus” na área próxima ao tanque 04.

7.7 FOGO EM BACIA DE CONTENÇÃO

Atenção
 Se o fogo na bacia não for simultâneo com o tanque de armazenagem, não lançar água
para resfriamento, a própria espuma projetada no costado irá agir neste sentido.

Detectador:
 Acionar alarme.

Brigadas:
 Projetar espuma através de equipamentos portáteis nos costados dos tanques;
 Estancar o derrame;
 Recuperar o produto.

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7.8 FOGO EM TANQUE DE ARMAZENAGEM / TETO FIXO SEM EXPLOSÃO I

Com selo flutuante - não há explosão.

Atenção:
 Resfriar rapidamente o costado ao nível do fogo;
 Evitar ao máximo o esvaziamento do tanque.

Detectador:
 Acionar o alarme.

Grupo ação
 CBI - acionar o sistema;
 Brigadas - realizar o resfriamento dos tanques.

7.9 FOGO EM TANQUE DE ARMAZENAGEM / TETO FIXO SEM EXPLOSÃO II

Chama : fraca
Cor : amarelo – alaranjado
Fumaça : negra

Não há risco de explosão

Detectador:
 Acionar alarme.

Brigadas:
 Posicionar equipamentos para resfriamento;
 Combater o fogo com extintor de pó químico ou manta de amianto.

7.10 FOGO EM TANQUE DE ARMAZENAGEM / TETO FIXO APÓS EXPLOSÃO

Chama : tipo maçarico


Cor : azulada
Fumaça : pouca

Há risco de explosão

Detectador:
 Acionar o alarme.

Brigadas:

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 Posicionar equipamentos para necessidade de resfriamento protegendo-se dos efeitos de
uma eventual explosão. Atacar o fogo com extintor de pó químico.

7.11 FOGO NAS ÁREAS LIMÍTROFES DA BASE (PASSEIO PÚBLICO E TERRENO)

EMERGÊNCIA LOCAL EMERGÊNCIA GERAL

Detectador: Detectador:
 Comunicar outras pessoas;  Acionar o alarme.
 Procurar combater com extintores;
 Comunicar supervisor; Brigadas:
Conforme situação utilizar água.  Realizar combate.

Supervisor:
 Checar área para emprego de água sem
acionamento do alarme, providenciar a
inibição do mesmo, analisar causas e
conseqüências.

7.12 INCÊNDIO NA PLATAFORMA DE CARREGAMENTO

Atenção
É suficiente fechar a tampa da escotilha do tanque de um caminhão para extinguir o fogo;
Cuidar para não se expor a riscos de explosão dos tanques e pneus.

Detectador:
 Acionar o alarme.

Brigadas:
 Empregar extintores;
 Realizar o resfriamento do tanque, dos vizinhos e das instalações, principalmente das
tubulações.

7.13 INCÊNDIO NAS INSTALAÇÕES DOS PRÉDIOS (OFICINAS, ESCRITÓRIOS E


ALMOXARIFADO)

EMERGÊNCIA LOCAL EMERGÊNCIA GERAL

Detectador: Detectador:
 Comunicar outras pessoas;  Acionar alarme.
 Procurar combater com uso extintores Brigadas:
portáteis.  Realizar combate.
Supervisor:
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 Checar área, causas, conseqüências e
liberar ou interditar o local.

7.14 PERTURBAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA E GREVES

Supervisor:
 Informar reivindicações a coordenação geral, citar classe / categoria / portaria / entidade;
 Estabelecer, se necessário, ligação imediata com as autoridades policiais;
 Reforçar a vigilância;
 Condicionar a autorização na entrada de visitantes;
 Evacuar visitantes, se necessário;
 Não permitir aglomerações nas imediações;
 Manter a tranqüilidade geral.

7.15 TRANSBORDAMENTO DE CARRO-TANQUE

EMERGÊNCIA LOCAL EMERGÊNCIA GERAL

Detectador: Detectador:
 Determinar interrupção do acionamento de  Acionar o alarme e determinar suspensão
motores dos veículos próximos. do acionamento dos motores.
Operador: Brigadas:
 Posicionar equipamentos / extintores.  Cuidar pela contenção do derrame;
Posicionar equipamento de combate a
incêndio.
Operador:
 Lavar derrame buscando reaproveitamento.
Operador:
 Acertar volumes dos tanques
Supervisor:
 Decidir pela liberação das operações

7.16 TRANSBORDAMENTO DE TANQUE DE ARMAZENAGEM

Detectador:
 Solicitar a paralisação do bombeio;
 Comunicar o supervisor.

Supervisor:
 Decidir pelo acionamento do alarme;
 Decidir pelo lançamento de espuma.

Se acionado o alarme:
Brigadas:
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 Posicionar equipamentos de combate a incêndio, principalmente espuma;
 Providenciar a recuperação do produto;
 Após recuperado o produto, lavar costado do tanque envolvido e toda bacia atingida.

7.17 FOGO NOS VIZINHOS DA BASE

Detectador:
 Informar supervisor, inclusive se fora do expediente.

Supervisor:
 Analisar se o fogo é próximo a nossas instalações e determinar resfriamento,
principalmente em nossos tanques armazenadores de combustíveis.

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8. PRINCÍPIO DO FOGO
O fogo é uma reação química chamada combustão a qual pode ser descrita como sendo uma
oxidação rápida acompanhada do desenvolvimento de luz e calor.

Para que esta reação se concretize é necessário a presença de três elementos: combustível,
calor e oxigênio (comburente), chamados o triângulo do fogo, se todos os lados do triângulo
estiverem presentes e unidos entre si o fogo terá continuidade, se um dos lados do triângulo for
removido o fogo será extinto.

9. ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA O FOGO

9.1 COMBUSTÍVEL

É um composto que quando aquecido desprende vapores que em mistura com o oxigênio em
proporções adequadas, pode ser consumido pelo fogo, isto é substância que pode combinar-se
com o oxigênio na presença de calor, tudo aquilo que é capaz de entrar em combustão ou seja
pegar fogo.

Os combustíveis comuns normalmente são compostos de carbono ou hidrogênio, podendo ser:


 SÓLIDOS: madeira, papel, carvão, fibras vegetais etc.;
 LÍQUIDOS: gasolina, álcool, éter, óleo diesel etc.;
 GASOSOS: metano, etano, propano, butano etc.

Os materiais orgânicos são todos combustíveis, enquanto que apenas alguns dos inorgânicos
o são. De algum modo, antes de iniciar a combustão, a queima, o combustível deve
transformar-se em vapor.

Denomina-se ponto de fulgor a temperatura mínima em que os combustíveis emitem uma


quantidade suficiente de vapores que possam entrar em combustão em contato com uma fonte
externa de calor. Quanto menor for o ponto de fulgor de um combustível, com maior facilidade
ele entra em combustão e muito maior cuidado devemos ter no seu manuseio. Os combustíveis
líquidos com ponto de fulgor abaixo de 70ºC são denominados inflamáveis.

Denomina-se temperatura de ignição de uma substância seja ela sólida, líquida ou gasosa a
temperatura mínima à qual a substância no ar precisa ser aquecida a fim de iniciar ou provocar
uma combustão autossustentável.

Densidade do líquido combustível: de uma forma geral são menos densos (mais leves) que
a água e, portanto, quando misturamos um líquido combustível (gasolina, querosene etc.) com
água ele ficará na parte superior e o risco de fogo é o mesmo que o apresentado apenas pelo
combustível, ao invés da mistura.

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Peso específico dos vapores combustíveis: os vapores combustíveis de um modo geral são
mais pesados do que o ar e quando ocorre um vazamento eles se espalham junto ao solo com
risco de fogo se existir uma fonte de calor.

9.2 OXIGÊNIO

O oxigênio é encontrado normalmente no ar atmosférico, que é uma mistura a grosso modo de


21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de outros gases. É o elemento que possibilita vida as
chamas e intensifica a combustão. É de se ressaltar, todavia que existem substâncias que
possuem em sua estrutura grande quantidade de oxigênio (agentes oxidantes) liberando-o
durante a queima. Estas substâncias podem manter a queima em ambientes que não tem
oxigênio no ar.

Vapores e gases desprendidos das substâncias inflamáveis ou combustíveis devem estar


misturadas em proporções adequadas para que o fogo possa ocorrer. Para cada substância há
um limite inferior (limite inferior de explosividade), ou no mínimo, de concentração de gás no ar,
abaixo do qual não há queima, mesmo que a temperatura tenha alcançado seu ponto de
ignição, neste caso normalmente se diz que a mistura está muito pobre.

Há também, um limite superior (limite superior de explosividade), ou concentração do gás


máxima, acima da qual a combustão não ocorrerá. Neste caso a mistura está muito rica.

Essas concentrações são usualmente expressas como sendo percentual de gás ou valor por
volume no ar. Entre os limites superior e inferior temos o que é chamado faixa de
explosividade. Por exemplo, a faixa de explosividade da gasolina é de cerca de 1,4% até cerca
de 7,6%, dependendo da graduação da gasolina, o que significa que a combustão ocorrerá
quando os vapores da gasolina no ar (por volume) estiverem entre os limites indicados.

9.3 CALOR

É o terceiro elemento essencial ao fogo e serve para dar inicio a um incêndio, mantendo e
incentivando sua propagação. É através do calor que levamos a temperatura do combustível à
sua temperatura de ignição a fim de haver fogo.

O calor pode ser suprido por várias fontes de ignição como: equipamentos elétricos, superfícies
quentes, fricção mecânica, centelhas, chama aberta etc.

10. PROPAGAÇÃO DO CALOR


A propagação de um incêndio é conseqüência direta do calor gerado. O calor gerado em
incêndio pode propagar-se por três métodos: condução, convecção e radiação.

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10.1 CONDUÇÃO

É o processo pelo qual o calor se transmite de um corpo para outro por contado direto ou
através de um meio intermediário sólido, líquido ou gasoso aquecido. A transmissão do calor
por condução é demonstrada pelos metais, embora outros materiais possam também conduzir
o calor em várias gradações.

10.2 CONVECÇÃO

A transferência de calor por convecção é efetuada por um meio circulante, que pode ser tanto
um gás como um líquido. Ela se dá pela formação de correntes ascendentes e descendentes
no seio da massa fluida (líquido ou gás).

A convecção é responsável pela tiragem das chaminés (quando não existe tiragem forçada) na
área de propagação de incêndios, a convecção é responsável pelo alastramento de muitos
incêndios, as vezes em compartimentos bastante distantes do local de origem do fogo.

10.3 RADIAÇÃO

Radiação é a transmissão do calor de um corpo para outro por meio de raios ou ondas
caloríficas através de espaços intermediários, da mesma forma que a luz é transmitida pelos
raios solares. É dessa forma que o calor do sol chega até nós. A exemplo da luz, o calor
irradiado caminha através do espaço em uma linha reta até se encontrar com um objeto opaco
onde é absorvido e prossegue através do objeto por condução. Um exemplo desse método de
transmissão de calor é quando nos aproximamos de um incêndio; o calor que sentimos a
distância é o calor radiante.

11EXPLOSÕES
As explosões são fenômenos caracterizados por uma liberação tão rápida de energia que
parecem desenvolver-se instantaneamente. As explosões constituem-se num efeito e
dependendo de suas causas o fenômeno pode ser de quatro tipos principais:

A) As que liberam energia gerada por oxidação rápida (explosão de vapores de gasolina
+ ar);
B) As que liberam energia gerada por decomposição rápida (explosão de dinamite);
C) As que liberam energia causada por pressão excessiva (explosão de uma caldeira,
ruptura de um tambor) ou causada pelo debilitamento de um vaso de pressão (ruptura de um
cilindro de GPL devido ao contato com chama acima da superfície do líquido);
D) As que liberam energia criada pela fissão ou fusão nuclear (explosão de uma bomba
de urânio ou de hidrogênio).

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A diferença entre um incêndio e uma explosão reside na velocidade em que a energia é
liberada. Por exemplo, uma camada de gasolina com 2 cm de espessura num balde, queimará
durante vários minutos antes de se consumir. A mesma quantidade de gasolina, quando
vaporizada e misturada com o ar pode ser consumida completamente numa fração de
segundo.

12. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO


Existem quatro métodos básicos para extinção de incêndios: resfriamento, abafamento,
remoção do combustível e quebra da reação química.

12.1 EXTINÇÃO POR RESFRIAMENTO

É o meio mais empregado no caso de materiais combustíveis comuns, e consiste na extinção


do fogo mediante a remoção do calor do combustível, diminuindo assim a taxa de evaporação
até o fogo cessar.

A água é o agente extintor mais empregado para este fim, devido ao seu poder de resfriamento
e pode ser mais econômico que qualquer outro agente extintor, para seu melhor
aproveitamento devemos lançá-la sob a forma de neblina no centro do fogo, para que haja
geração de vapor e maior resfriamento.

12.2 EXTINÇÃO POR ABAFAMENTO

Consiste em isolar o oxigênio que alimenta a combustão. Se cobrirmos uma vela acesa com o
copo, aos poucos a chama da vela se extinguirá, porque o oxigênio no interior do copo será
consumido pela combustão e não havendo mais oxigênio não poderá haver continuação da
combustão.

Principais agentes extintores utilizados para este tipo de extinção são CO 2, espuma e pó
químico seco.

12.3 EXTINÇÃO POR REMOÇÃO DO COMBUSTÍVEL

Consiste em remover o material que está em combustão ou outros que possam alimentar ou
propagar o fogo. Por exemplo: fechar a válvula de uma tubulação de combustível que está
alimentando o incêndio; remover materiais das proximidades do fogo para delimitar sua ação
ou remover parte do material incendiado.

12.4 EXTINÇÃO POR QUEBRA DA REAÇÃO QUÍMICA

A tecnologia moderna admite que o fogo é formado além do combustível, oxigênio e calor por
um quarto elemento denominado reação em cadeia.

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Esses quatro elementos formam o que se denomina tetraedro do fogo.

Isto porque a combustão é uma reação química que uma vez iniciada, se processa em cadeia,
mantendo-se pelo calor desprendido nas reações anteriores e para que isto ocorra, é
necessário a existência de radicais livres para a propagação do fogo.

A quebra da reação química consiste em se lançar substâncias especiais sobre o fogo, que
reagem com estes radicais livres, evitando a continuação do processo e com isto o fogo se
extinguirá.

Os principais agentes extintores utilizados para este tipo de extinção são: pó químico seco e
agentes halogenados.

13. AGENTES EXTINTORES


São substâncias que aplicadas ao fogo causam sua extinção. Os mais usados e conhecidos
são: a água, a espuma mecânica, o pó químico seco e o gás carbônico (dióxido de carbono).

13.1 ÁGUA

É o agente extintor mais utilizado pelo seu alto poder extintor, baixo custo e pela facilidade com
que é encontrado na natureza.

Sua principal ação extintora é por resfriamento, mas quando aplicada sob a forma de neblina
ou vapor age também por abafamento.

Não deve ser lançada em forma de jato pleno em incêndios que envolvam líquidos
combustíveis pois pode transformar um incêndio de pequenas proporções em incêndio de
grandes proporções; somente poderá ser aplicado em forma de neblina ou vapor.

É bastante eficiente na extinção de incêndios derivados de petróleo de alto ponto de fulgor (tais
como óleo combustível), óleo lubrificante etc.), pois reduzirá a taxa de vaporização de maneira
suficiente a extinguir o incêndio.

Para incêndio em líquidos inflamáveis (baixo ponto de fulgor), tem a capacidade extintora
limitada, sendo eficaz apenas para pequenos focos de fogo; em incêndios deste tipo o agente
extintor mais adequado é a espuma mecânica. A água é também de importância fundamental
para o resfriamento dos equipamentos próximos ao incêndio, evitando a propagação.

Por ser a água condutora de eletricidade não deve ser aplicada para combate a incêndios em
equipamentos elétricos energizados a não ser em casos especiais sob a forma de neblina.

13.2 ESPUMA MECÂNICA

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A espuma mecânica para combate a incêndios é um agregado de bolhas cheias de ar, gerada
por meios puramente mecânicos que se espalha no ar, a uma solução de água com pequena
proporção de extrato (líquido gerador de espuma).

É indicada para combate a incêndios em líquidos combustíveis ou inflamáveis, devendo ser


aplicada preferencialmente em um anteparo junto ao fogo ou suavemente ou suavemente nas
superfícies inflamadas. Como sua densidade é menor que a dos líquidos combustíveis ou
inflamáveis forma um lençol de espuma sobre o líquido extinguindo o fogo por abafamento.
Secundariamente age por resfriamento devido à grande quantidade de água que contém.

A espuma por ser uma solução aquosa é condutora de eletricidade e, portanto, não deve ser
usada para combate a incêndios em equipamentos elétricos energizados.

13.3 PÓ QUÍMICO SECO

São agentes extintores que contém bicarbonato de sódio ou sulfato de potássio, que devem ser
aplicados diretamente sobre a base das chamas. Sua principal ação extintora é por quebra da
reação em cadeia e secundariamente por abafamento.

Tem ação eficaz na extinção de incêndios em líquidos combustíveis inflamáveis, podendo


também ser usados em incêndios que envolvem alguns tipos de equipamentos elétricos
energizados.

13.4 GÁS CARBÔNICO

É um gás incombustível, inodoro, incolor, não é tóxico e não conduz corrente elétrica, sendo,
portanto, o agente extintor mais utilizado para combate a incêndio envolvendo equipamentos
elétricos energizados.

É mais pesado que o ar, impedindo que o oxigênio alimente a combustão, agindo por
abafamento. Em virtude de sua baixa temperatura ao vaporizar-se age secundariamente por
resfriamento.

Pode ser utilizado no combate a incêndios em líquidos combustíveis ou inflamáveis.

14. CLASSES DE INCÊNDIOS

14.1 CLASSE A:

São os incêndios que ocorrem em materiais de natureza orgânica tais como: papel, tecidos,
fibras etc., e que deixam como resíduos brasas ou cinzas.

A extinção dos incêndios desta classe ocorre por resfriamento, eliminação ou redução do calor.
O agente extintor normalmente empregado é a água ou à base de água.

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14.2 CLASSE B:

São os incêndios que ocorrem em líquidos inflamáveis (petróleo e seus derivados) e corpos
gordurosos tais como: gasolina, álcool, benzeno, óleo solventes, cera, tintas e vernizes,
parafina etc.

Esses combustíveis para arder necessitam grande quantidade de oxigênio, motivo pelo qual a
extinção do fogo dessa classe de incêndios normalmente se dá por abafamento, podendo se
dar também por quebra da reação química.

Os agentes extintores normalmente usados são: pó químico seco, espuma, água sob a forma
de neblina ou vapor e gás carbônico.

No caso de incêndios que envolvam produtos combustíveis ou inflamáveis sob pressão


(vazamento em tubulações) o método mais adequado para sua extinção é a remoção do
combustível, mediante o fechamento das válvulas que alimentam o fluxo de combustível.

14.3 CLASSE C

São os incêndios que têm origem em equipamentos elétricos ou instalações elétricas com
energia (transformadores, motores elétricos, painéis de controle, redes elétricas, chaves,
fusíveis etc.).

Esses incêndios são causados freqüentemente por curto-circuitos, acumulação de eletricidade


estática, sobrecargas, defeitos de isolação, contatos frouxos etc.

Devem ser combatidos por agentes extintor não condutores de eletricidade, pois seu combate
oferece elevados riscos ao operador. Os agentes extintores normalmente utilizados são: gás
carbônico e pó químico seco. Para o combate a incêndio em instalações elétricas sensíveis tais
como centrais telefônicas e computadores, deve-se utilizar o CO 2 que é um gás inerte, pois o
pó químico seco deixa resíduos que podem danificar os equipamentos.

14.4 CLASSE D

São os incêndios que envolvem metais combustíveis tais como: magnésio, alumínio, lítio,
titânio etc., para extinção dos quais é exigido o emprego de pós especiais.

15. TREINAMENTO
O treinamento de segurança desempenha papel preponderante na prevenção de incêndio.

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O controle das fontes de ignição exige uma série de medidas preventivas fundamentais em
treinamentos específicos, que visam ao pleno conhecimento dos riscos envolvidos e das
técnicas empregadas para o seu controle.

A realidade porém, é que não obstante todo o esquema de segurança que existe sempre há a
possibilidade de falhas materiais ou humanas, incontroláveis que podem dar origem a um
incêndio ou explosão, colocando em risco tantos os empregados como o patrimônio da
empresa.

16. PREVENÇÃO NA FASE DE MANUTENÇÃO


Durante a fase de manutenção é que o potencial de risco de incêndio e de explosão aumenta e
passa a exigir uma série de medidas preventivas adicionais com a finalidade de não expor os
demais equipamentos das unidades.

Nesta fase as fontes de ignição mais importantes são representadas pela chama das
operações de corte de solda, por centelhas em geral e por defeitos nas instalações elétricas.

17 RECURSOS MATERIAIS PARA COMBATE A INCÊNDIOS


Entre os recursos materiais necessários ao combate a incêndios se destacam:
- Extintores;
- Esguichos para vapor;
- Sistema de água para combate a incêndios;
- Sistema de espuma mecânica para tanques;
- Sistema de chuveiros;
- Viaturas de combate a incêndios;
- Equipamentos auxiliares.

18. CARACTERÍSTICAS DE PRODUTOS COMBUSTÍVEIS


INFLAMÁVEIS:

Produtos
Características Álcool Gasolina Diesel Petróleo
etílico
Ponto de fulgor °C 13 -42,8 > 66 -6 a 32
Temperatura de ignição 423 257 - -
Limite de explosividade em Inferior 4,3 1,4 - -
% de volume no ar Superior 19 7,6 - -
Densidade Líquido – Água =1 0,8 0,8 - <1
Vapor – água =1 1,6 3a4 - -
Solubilidade em água Sim Não Não Não
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Extinção CO2 pó CO2 pó CO2 pó CO2 pó
espuma espuma espuma espuma
para álcool

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