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Resumo: O objetivo do texto, fruto de pesquisa teórica, é discutir alguns elementos da arte trágica na filosofia de
Friedrich Nietzsche que inclui as figuras míticas de Apolo e Dioniso, bem como as relações dessa filosofia com a
literatura de Guimarães Rosa, principalmente através do exercício de compreensão do conto Darandina. Com
uma abordagem hermenêutica, o artigo aproxima Rosa de Nietzsche por apontar que ambos afirmam a
existência: o primeiro de maneira mais filosófica, mas também poética e o segundo pela literatura em que
poeticamente seus personagens fazem uso transgressor da linguagem. Dessa forma, tendo por base a filosofia
trágica de Nietzsche, pode-se afirmar que a literatura de Rosa apresenta conotações de arte trágica.
Abstract: The purpose of the text, born from theorical research, is to discuss certain elements of the tragical art
in Friedrich Nietzsche's philosophy, which includes the mythical characters of Apollo and Dionysius, as well as
the link of this philosophy with Guimaraes Rosa's literature, specially through the exercise of comprehending the
short story "Darandina". From a hermeneutical approach, the article draws Rosa nearer to Nietzsche, for it points
that both affirm the existence; one - Nietzsche - in a more philosophical manner, but also poetically. The other,
Rosa, through his literature in which, poetically, the characters make a transgressive use of language. This way,
based on Nietzsche's tragical philosophy, it can be affirmed that Rosa's literary work has a certain hue of tragic
art.
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ouvís? Não percebeis? O meu mundo 43) e mais adiante, após discutir os
acaba de se consumar; a meia-noite é mecanismos de culpa e pecado, da punição
também meio-dia, a dor é também uma
alegria, a maldição é também uma bênção,
e do julgamento, afirma: “O cristianismo é
a noite é também sol; afastai-vos ou uma metafísica do carrasco” (Idem, p. 58).
ficareis sabendo: um sábio é também um O autor defende que “a vida, essa, existe
louco. na aparência, na arte, na ilusão, na óptica,
na necessidade de perspectiva e erro”
(F. Nietzsche) (Nietzsche, 2008, p. 8). Nietzsche elege os
espíritos apolíneo e dionisíaco como o
Em A origem da tragédia, duplo caráter da evolução progressiva da
Nietzsche (2008) investiga as origens da arte grega. Da mesma forma que é preciso
tragédia na Grécia. “Que significa o mito a união do masculino com o feminino para
“trágico”, precisamente entre os gregos da que haja a criação, esses dois deuses e seus
época mais alta, mais forte, mais valorosa? instintos impulsivos, lado a lado, por meio
E esse fenômeno prodigioso do espírito de lutas perpétuas e por aproximações
dionisíaco? Que significa a tragédia, filha periódicas deram
dele?” (p. 2). Será que os gregos variando
do extremo desejo de beleza, ao crescente origem a criações novas, cada vez mais
desejo por festas e atos de regozijo, se tudo robustas para com elas perpetuarem o
isso não seria também resultante de conflito desse antagonismo que a palavra
miséria, melancolia e dor? E o que “arte”, comum dos dois, consegue
mascarar, até que por fim, devido a um
significa ainda hoje para nós a síntese milagre metafísico da “vontade” helênica,
desse deus mistura de bode e sátiro, que é os dois instintos se encontrem e se
Dioniso, ser profundo, cheio de ardor e de abracem para, num amplexo, gerarem a
vida transbordante? O autor faz a singular obra superior que será ao mesmo tempo
proposição de que “a existência do mundo apolínea e dionisíaca – a tragédia ática
(Nietzsche, 2008, p. 19).
não se pode “justificar” senão como
fenômeno estético” (p. 7) e que se se
Nietzsche toma os fenômenos
pretende que haja um “Deus” esse deve ser
fisiológicos do “sonho” e da “embriaguez”
puramente artista, liberto de escrúpulo ou
para fazer notar os espíritos apolíneo e
moral, portador dos contrastes mais
dionisíaco, respectivamente. Assim o
perfeitos, eternamente mutante e diferente
homem dotado de espírito filosófico
“de quem não pode emancipar-se nem
pressente que atrás da realidade onde
libertar-se senão na “aparência”; eis a
existe se esconde outra realidade que,
metafísica do artista” (p. 8).
embora diferente, se apresenta como
aparição e, por isso, o artista apolíneo
Para Nietzsche, o cristianismo –
examina os sonhos na tentativa de
Gilles Deleuze (2001), a partir de
compreender e interpretar a vida. Para
Nietzsche, chama de má consciência –,
tanto, abre acesso não somente às imagens
tomando conta dos valores morais, sempre
agradáveis e delicadas, mas descobre, vive,
se colocou oposto à interpretação estética
experimenta, sofre e explora “o severo, o
do mundo, e fatalmente hostil à arte por
sombrio, o triste, o sinistro, os obstáculos
repeli-la para a região da mentira,
súbitos, as contrariedades do acaso, as
negando-a, condenando-a e abafando-a
expectativas angustiantes, a “Divina
como à própria vida, posto que defende
Comédia da vida”, com seu “Inferno”, tudo
uma vida “noutra vida” num além
isso se desenvolve ao olhos seus”
“melhor”, ou seja, “o procedimento da
(Nietzsche, 2008, p. 21), sem contudo
Igreja é hostil à vida” (Nietzsche, 2010b, p.
libertar-se da impressão fugidia de que
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tudo isso não é nada mais do que homem dionisíaco diviniza-se, sente-se
aparência: Deus, deixa de ser artista para ser obra de
arte. É todo o poderio estético da natureza
Assim também os gregos representaram na à serviço da criação que se revela, em
figura do seu Apolo um tão ardente desejo transe, sob o frêmito da embriaguez e a
de sonho: Apolo, como é o deus de todas
as faculdades criadoras de formas, é
dissolução libertadora do indivíduo por um
também o deus da adivinhação. Ele que, sentimento de identificação mística.
desde a origem, é a “aparição” radiosa, a
divindade da luz, reina também sobre a Tanto pelo sonho como na
aparência, plena de beleza, do mundo embriaguez o artista pode chegar à unidade
interior da imaginação (Nietzsche, 2008, p.
22).
da identificação das forças primordiais
com as forças essenciais do mundo e ter
Complementarmente, para entrever uma “visão simbólica”, porquanto Apolo
o estado dionisíaco e seu êxtase não pode viver sem Dioniso e vice-versa: o
arrebatador com o que há de mais profundo objetivo liga-se ao subjetivo “porque sem
no homem e na natureza é preciso, por objetividade, sem contemplação pura e
analogia, experimentar os instintos, pois desinteressada, nem sequer poderemos
“Tudo o que é bom é instintivo. E, acreditar que haja atividade criadora
consequentemente, leve, necessário, livre” verdadeiramente artística” (Nietzsche,
(Nietzsche, 2010b, p. 51), e é essa 2008, p. 37). Um sabor incorporado ou
experiência que a embriaguez proporciona razão sensível (Maffesoli, 2001; 2003).
por uma espécie de impregnação de vida e Para atingir o estado de embriaguez é
paixão: cantando, dançando e sendo indispensável a simbólica do corpo
movido pela potência subjetiva, exaltando humano, não só dos lábios, das palavras,
a vida ardente como se fosse a força dos rostos, mas todos os gestos e atitudes
despótica da renovação primaveril, aquela da dança, combinados com o ritmo e o
que alegremente penetra toda a natureza movimento de todos os membros em uma
que, dança cósmica, como a de Shiva.
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professor, bombeiros. Toda representação alto de uma palmeira? Esse fato deixa o
civil, militar e eclesiástica de qualquer narrador inconformado, posto que lá de
acontecimento das pequenas às grandes cima gritou o homem: “Eu nunca me
cidades, mas que sempre acompanham de entendi por gente!...13” Desdenhava de
perto o que acontece, seja vigiando ou nós?, pergunta-nos o narrador. Uma
cuidando – “E as aldeias são a alheia pequena pausa e novamente ouve-se:
vigilância” (Rosa, 1969, p. 38) – da fé, da “Vocês me sabem é de mentira!”Estaria o
escola, da saúde ou da segurança e o poder. homem da palmeira respondendo àqueles
Daí o toque de humor para compreender e que de baixo o espiavam, entre
acentuar o caráter festeiro e transgressor do preocupados e risonhos? Pois o riso, como
conto, revelando nuances dionisíacas, além atesta Nietzsche (2009a) é um dos
da questão da loucura ou desrazão (Pelbart, ensinamentos de Zaratustra que
1993). Para esse autor a desrazão se dessacraliza e mostra com malícia (p. 202)
constitui numa outra regra que permite ver o caráter ridículo de alguns
o mundo de outro modo, estranho e comportamentos.
exterior à comunidade mais geral. Mesmo
sobre pensadores como Kafka, William Vendo de cima aquela ampla
Blake, Artur Rimbaud ou Nietzsche, por comunidade reunida na praça, de alguma
exemplo, ressoa um apelo ao pensamento forma o homem que suspendera-se
do Fora: “seria aquela experiência que se conseguia ver sob um ângulo diferente,
dá sob o signo do Acaso, da Ruína, do Fora tanto a si e à sua vida, como àquela
ou do Desconhecido, e que sob esse multidão. Por isso, talvez, sentia-se à
aspecto se situa numa vizinhança vontade para – fora do alcance de todos –
assustadora com a experiência que nós proferir algumas verdades. Ou seria
fazemos da loucura” (p.95-96). No entanto, loucura o que anunciava? Mentira o que
ressalva Peter Paul Pelbart, esses dizia ou mentirosa seria a maneira como
pensadores não são a loucura, pelo todos se deixam guiar? Vida de gado...
contrário, pois o Pensamento do Fora:
A chegada do Dr. Bilolô, embora
é aquele que se expõe às forças do Fora, munido de recursos e instrumentos de seu
mas que mantém com ele uma relação de ofício – enfermeiros, padioleiros e camisa
vaivém, de troca, de trânsito, de aventura.
É o pensamentoque não burocratiza o de força – além do diagnóstico científico e
Acaso com cálculos de probabilidade, que “especulativo-teorético” (p. 192) do
faz da Ruína uma linha de fuga Professor Dartanhã – “Psicose paranoide
micropolítica, que transforma a Força em hebefrênica” – nada resolvem, pois
intensidade e que não recorta o “mesmo um sábio se engana quanto ao em
Desconhecido com o bisturi da
racionalidade explicativa. O Pensamento que crê” (Idem, ibidem), alerta o narrador,
do Fora arrisca-se num jogo com a numa sugestão de que nem a medicina do
Desrazão do qual ele nunca sai ileso, na doutor – cujo nome é já uma brincadeira
medida em que não saem ilesos o Ser, a jocosa – nem o professor com seu
Identidade, o Sujeito, a Memória, a diagnóstico enigmático, nada revelam.
História e nem mesmo a Obra. (1993, p.
96) Estaria o narrador fazendo uma alusão aos
O narrador conta que o personagem 13 Toda vez que fizer referência à fala do
na palmeira da Praça “não está “louco” o farei em itálico, para diferenciar de
desiquilibrado” (p. 191), pois aguentava citações que retirarei do texto através do
reter-se naquela árvore. Como pode narrador.
alguém fora de controle controlar-se no
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limites da dita ciência? Mesmo limpando troiano: “Nada de cavalo-de-pau!”. Daí vê-
os óculos – para enxergar melhor? Limpar se que em usos de humor afirmava-se
o olhar construído seria possível? O fato é lúcido, capaz de brincar com o palco da
que cada um sentia-se meio “bestificado”, situação toda para ainda perguntar:
por não entender o que se passava. Ora, “Querem comer-me ainda verde?!” O
não entendiam aquilo que do normal se próprio narrador diz que o homem “tinha o
alevantava? Seria também assim que se verbo bem adestrado”. Artistas podem usar
sentem os loucos, diante do mundo dos esse recurso? Pessoas comuns não? Quem
tidos normais? Posto que percebem o é que põe margens ao criar e suceder
mundo com outros olhos: “E, pois que há humano?
razões e rasões” o que faz com que os
padioleiros deponham a sua padiola no Então nosso homem vendo escadas,
chão, assim como se colocassem as cordas, ganchos e demais apetrechos
certezas de lado? Quem é louco? Que protesta: “Se vierem, me vou, eu... Eu me
verdades ele tem coragem de dizer e que vomito daqui!...” Diz provocativamente
ao mesmo tempo incomodam o correto balançando-se de um lado para outro e
seguir da massa? acrescenta: “Cão que ladra, não é mudo”.
Nessa brincadeira linguística subverte o
Eis que o homem (com razões e sentido de um dito popular: percebe-se que
rasões) regritou lá de cima: “Viver é “é sempre por um triz que um
impossível!...” (p. 192), declarou “tão desarrazoado fica louco ou que um
empírico e anermenêutico, só através do delirante vira pensador do Fora” (Pelbart,
egoísmo da lógica” (p. 193). Fazendo isso 1993, p. 98). Louca ou sabiamente
revelava verdades a todos de maneira consegue com que sejam interrompidas as
galhofeira e estapafúrdia, mas ao mesmo manobras dos bombeiros. Decidem então
tempo com completo domínio da lógica, parlamentar com o demente, mesmo
vertido assim, corretamente na Língua sabendo-se “desniveladas as relações”,
Portuguesa? Debochando daquilo que para porém nada resultava em sucesso. E de
todos é lógico? Ou dizia sem véus? cima ainda provocou: “Foram às últimas
Tragicamente? Diante das afirmações do hipóteses?” (Rosa, 2001c, p. 198).
“louco” em cima da árvore parece que aos
que se colocam aqui embaixo restam Nesse momento chega o verdadeiro
apenas muitas perguntas e nenhum chão. Secretário de Finanças Públicas. Porém,
escutando que o secretário se apresentava,
No teatral dos acontecimentos, lá de seu conquistado poleiro o “ex-pseudo”
de cima da palmeira demite-se, em apenas acenava com “sim” e de súbito
parábolas, um sapato! E o povo, vibrando, disse: “Vi a Quimera!” (Rosa, 2001c, p.
gritou vivas comoceânicas palmas! Logo 199). Começa a despir-se! Peça por peça
cai outra sapato, porém esse reto: eram simplificava-se franciscano e por fim
sapatos amarelos. Com forte nota belígera, “apalpava seus membros corporais” fatos
entre “tintinábulos sons e estardalho” quelevaram a multidão a balbúrdias, gritos,
(Rosa, 2001c, p. 195) chegam os o forró! As autoridades suavam-se e
bombeiros. Para eles se ampliava o lugar, zangavam-se! Lá no cimo arriscou-se em
para o caminhão e a escada altaneira, ao artificioso equilíbrio. Embaixo,
que o homem da palmeira, já estupefatas, as pessoas pensavam que ele
compreendendo todos os planos, iria cair, porém disparatou: “Minha
constatava: “O feio está ficando coisa...” natureza não pode dar saltos?...” Todo esse
(Idem, ibidem), mas também com humor espetáculo causava divertimento às
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20 Uma história de amor (Rosa, 2010) entre Sempre que perguntavam para Rosa
outras situações, narra-se a organização de qual o segredo da sua obra, a resposta,
uma festa: contação de histórias, cantos e invariavelmente era ao mesmo tempo
danças populares recitadas à moda de coro. As
enigmática e simples: Ele sorria, ria muito.
Ria nietzscheanamente? A força e a beleza
pessoas “desmancham-se”: “Festa devia de ser
da palavra escrita permite essa embriaguez
assim: o risonho termo e começo de tudo, a
gente se desmanchando tudo” (p. 213). E a
embriaguez: “...bebeu mais do que o corpo 22Junito Brandão (1991, p. 287) fala das
manda” (p. 221). Amostras dionisíacas. crepundia, ou seja, pequenos chocalhos,
ossinhos,pião e carrapeta, além do espelho,
21Sagarana (1984) há Conversas de bois. “Só todos objetos próprios de cerimônias de
se eu tiver licença de recontar diferente, iniciação e que foram usados pelosTitãs para
enfeitado e acrescentado ponto e pouco...” (p. atraírem o pequeno Zagreu – primeiro nome
303). que recebeu Dioniso.
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de sempreler e reler esses dois escritores DELEUZE, Gilles. O trágico. In: Nietzsche
trágicos, eterno retorno da alegria, do e a filosofia. Porto-Portugal: Rés, 2001. p.
êxtase e do júbilo de viver o presente 5 a 59.
divino que vai e vem e volta em círculos. BRANDÃO, Junito de Souza. Dicionário
Mais do que incomodar ou acomodar, mítico-etimológico da mitologia grega.
justificar ou resgatar as escritas de Rosa e Vol. I. 2.ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1991.
Nietzsche mostram um pouco do que KODO, Louis L. Blefe. O gozo pós-
foram, exaltando a vida que se oferece moderno. São Paulo: Zouk, 2001.
tragicamente como escolha afirmativa. MAFFESOLI, Michel. No fundo das
aparências. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.
Será que alguém em estudo, já __________. Elogio da razão sensível.
escarafunchou o roda-rodar de toda a 2.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
gente, neste meu mundo? Assim – serra
acima ou rio abaixo – os porquês. Atrás de
__________. O instante eterno: o retorno
torto, o desentortado. Adiante. Todo lugar do trágico nas sociedades pós-modernas.
é igual a outro lugar; todo o tempo é o São Paulo:Zouk, 2003.
tempo. Aí: as coisas acontecidas, não __________. A sombra de Dioniso. 2.ed.
começam, não acabam. Nem. (G.Rosa) São Paulo: Zouk, 2005.
MENESES, Adélia Bezerra de. As cores de
Porque eu sou, originária e
fundamentalmente, força que puxa, que
Rosa: ensaios sobre Guimarães Rosa.
atrai, que levanta, que eleva: um guia, um Cotia-SP: Ateliê Editorial, 2010.
corretor e educador que não foi em vão MORAES, Vanessa L. Guimarães Rosa e
que disse a si próprio noutro tempo: Foucault: linguagem literária e filosofia.
“Mostra-te quem és!” (F.Nietzsche) In: Revista Idea. ISSN 2175 - 6902. 2009,
vol. 1, n. 2, pp. 121-136. Acessado em
02/11/2011.: http://revistaidea.com.br/clip-
n/Arquivos/13.pdf
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Tradução de Macio Pugliesi, Edson Bini e
ALMEIDA, Rogério de. Imaginário e pós- Norberto de Paula Lima. Rio de Janeiro:
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ISSN 1808‐9305. Acesso em 03/11/2011: __________. Assim falou Zaratustra. São
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__________. Educação contemporânea: A __________. Além do bem e do mal. São
sociedade autolimpante, o sujeito obsoleto Paulo: Companhia das Letras, 2010a.
a aposta na escolha. 2010a. Obtido na __________. Crepúsculo dos ídolos: ou
Internet em 01/10/2011 como se filosofa com o martelo. Porto
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