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Faculdade de Educação

Departamento de Psicologia
Licenciatura em

A solidariedade e Responsabilidade Social na Universidade

Discentes

Manuela Docentes:

Dr:

Maputo, Maio de 2023

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| A Solidariedade e a Responsabilidade Social na Academia |

ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3

2. ABORDAGEM TEÓRICO-CONCEPTUAL.............................................................................4

2.1. Solidariedade.........................................................................................................................4

2.2. O Conceito de Responsabilidade Social...............................................................................5

2.3. Cidadania..............................................................................................................................6

2.4. Igualdade...............................................................................................................................7

2.5. Diferença...............................................................................................................................7

3. A pertinência da Solidariedade e Responsabilidade social na Academia....................................7

3.1. Direitos e Deveres do Estudante na Academia.....................................................................9

3.1.1. Direitos do estudante......................................................................................................9

3.2. Deveres do estudante na Academia...................................................................................9

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................11

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................12

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| A Solidariedade e a Responsabilidade Social na Academia |

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho enquadra-se no rol das actividades académicas realizados na faculdade de educação
como requisitos de avaliação. O trabalho tem como tema de reflexão “A solidariedade e
Responsabilidade Social na Academia”. A solidariedade e a responsabilidade social são temas
relevantes na academia e na Universidade, que têm um papel fundamental na formação de
indivíduos conscientes e engajados com a sociedade.

A solidariedade e a responsabilidade social Universitária desempenham um papel essencial na


construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Nas ultimas décadas, a consciência sobre a
importância desses valores rem se intensificado, impulsionando instituições de ensino superior
em todo mundo a promoverem acções concretas em benéficos da comunidade e do meio
ambiente.

Devido a sua importância, a solidariedade e a responsabilidade social são conceitos que devem
permear todas as esferas dadas actividades académicas, desde o currículo até as acções
extracurriculares, buscando criar uma cultura de engajamento e transformação social. Em
conjunto, a solidariedade e a responsabilidade social universitária visam não apenas formar
profissionais capacitados, mas também cidadãos comprometidos com a construção de um mundo
mais justo e sustentável.

É neste âmbito que elaboramos este trabalho com o objectivo geral de analisar o papel da
academia e da Universidade na promoção da solidariedade e da responsabilidade social, baseado
em pesquisas e estudos científicos.

1.1. Objectivo Geral

O Trabalho tem como objectivo geral:

 Compreender o funcionamento da solidariedade e responsabilidade social e sua


pertinência na academia ou Universidade;

1.2. Objectivos específicos

Nos objectivos específicos, o trabalho tenciona:

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 Definir os conceitos-chave de solidariedade, cidadania, igualdade, diferenças e


responsabilidade social;
 Descrever algumas iniciativas de solidariedade e responsabilidade social que podem ser
desenvolvidas por instituições de ensino superior;
 Identificar os direitos e deveres do estudante na academia e reflectir sobre a pertinência
da solidariedade e da responsabilidade social na academia ou na universidade.

1.3. Metodologia da Elaboração do Trabalho

Quanto a metodologia, para a materialização deste trabalho, recorreu-se ao método qualitativo


baseado em uma abordagem bibliográfica de forma a obter os fundamentos teóricos sobre o os
conceitos de solidariedade e responsabilidade social na Universidade. O exercício da revisão
bibliográfica, permitiu aprofundar e alcançar um embasamento conceitual do tema em análise.

1.4. Estrutura do Trabalho

Em termos de estrutura, o trabalho é dividido em três sessões. Na primeira sessão apresentamos a


introdução que é acompanhado de conceitos-chave do trabalho. Na segunda sessão descrevemos
algumas iniciativas de solidariedade e responsabilidade social que podem ser desenvolvidas por
instituições de ensino superior. Ainda na mesma sessão são apresentamos os direitos e deveres
do estudante na academia, e faz se uma reflexão sobre a pertinência da solidariedade e da
responsabilidade social na academia ou na universidade. Na terceira sessão terminamos
apresentando as considerações finais e referências bibliográficas que permitiram a elaboração do
trabalho.

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2. ABORDAGEM TEÓRICO-CONCEPTUAL

Para melhor compreensão do tema, é necessário definir alguns conceitos-chave. Por isso,
pretendemos neste tópico abordar sobre as diferentes acepções dos conceitos de solidariedade,
responsabilidade social, cidadania, diferenças, e igualdade como veremos na sessão a seguir.

2.1. Solidariedade
A solidariedade, entendida como a capacidade de se colocar no lugar do outro e agir em prol do
bem-estar colectivo, é essencial para promover a inclusão e a diversidade dentro da
Universidade.

Nesse sentido, a solidariedade, a promoção da inclusão de grupos marginalizados, o apoio mútuo


entre estudantes, e o respeito às diferenças. Ao adoptar uma postura solidária, a Universidade
contribui para a formação de profissionais e cidadãos comprometido com a construção de uma
sociedade justa.

Indo concretamente ao conceito, a solidariedade é um valor social que se baseia na união, na


colaboração e no apoio mútuo entre as pessoas, em busca de um objectivo comum. Segundo
Gohn (2011), a solidariedade se manifesta como uma acção colectiva em situações de
adversidade e também como uma atitude de respeito e cuidado com o outro.

Em sua obra clássica, Émile Durkheim (1893) abordou a solidariedade como um mecanismo
fundamental para a coesão social. Para Durkheim (1893), a solidariedade é o resultado da
interdependência entre os indivíduos em uma sociedade, seja por meio de laços mecânicos,
baseados na homogeneidade social e na conformidade, ou por meio de laços orgânicos, baseados
na interdependência funcional e na divisão do trabalho.

Outro pensador importante que discutiu a solidariedade foi Jean-Jacques Rousseau (1762). Em
sua obra “O Contrato Social”, Rousseau enfatizou a solidariedade como um elemento essencial
da vida em sociedade. Segundo ele, a solidariedade é uma expressão da vontade geral, na qual os
indivíduos se unem e colaboram para alcançar o bem comum. Para Rousseau, a solidariedade é
uma maneira de superar a alienação e promover a igualdade social (Rousseau, 1762).

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No contexto do anarquismo, Peter Kropotkin (1902) desenvolveu uma visão da solidariedade


como um princípio central para a construção de uma sociedade justa. Kropotkin (1902) destacou
a importância da cooperação mútua e da ajuda recíproca entre os indivíduos como bases para a
solidariedade social. Ele argumentou que a solidariedade é uma força motriz para a
transformação social, baseada na solidariedade humana e no desejo de alcançar o bem-estar
colectivo.

Um autor contemporâneo que trouxe uma perspectiva mais abrangente sobre a solidariedade é
Amartya Sen (2009), economista e filósofo. Sem (2009) destacou a importância da justiça e da
equidade na promoção da solidariedade social. Ele argumentou que a solidariedade não deve ser
apenas uma virtude individual, mas também uma dimensão fundamental das políticas públicas e
das instituições sociais, visando garantir a igualdade de oportunidades e a promoção do bem-
estar para todos os membros da sociedade (Sem, 2009).

Em suma, a solidariedade é um conceito complexo que tem sido amplamente discutido por
teóricos das ciências sociais ao longo dos anos. As contribuições de Durkheim, Rousseau,
Kropotkin, Weber e Sen fornecem insights valiosos sobre as dimensões sociais, políticas e
filosóficas da solidariedade, ressaltando

2.2. O Conceito de Responsabilidade Social


A responsabilidade social da universidade é um conceito que envolve o papel e as
responsabilidades que as instituições de ensino superior têm em relação à sociedade em que estão
inseridas. Essa perspectiva abrange o compromisso da universidade em contribuir para o bem-
estar social, a promoção da igualdade e o desenvolvimento sustentável. Vários autores têm
explorado esse tema, oferecendo diferentes perspectivas e enfoques. Aqui estão algumas
contribuições notáveis que definem a responsabilidade social na academia:

Fernando Reimers (2001) destaca no seu estudo a importância das instituições de ensino superior
em formar cidadãos responsáveis, capazes de enfrentar os desafios sociais e contribuir para a
construção de um mundo mais justo e sustentável.

Enquanto que Boaventura de Sousa Santos (2005) aborda a responsabilidade social da


universidade dentro do contexto mais amplo da democratização do conhecimento. Ele enfatiza a

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necessidade de uma universidade comprometida em romper com as desigualdades sociais e


promover a diversidade epistêmica, valorizando diferentes formas de conhecimento e saberes.

O autor propõe um conceito de “engajamento cívico” como parte da responsabilidade social da


universidade. Ele argumenta que as instituições de ensino superior devem estimular os
estudantes a se envolverem em atividades comunitárias, buscando soluções para problemas
sociais e promovendo uma participação ativa na sociedade (Idem).

2.3. Cidadania
A cidadania é um conceito que possui várias definições, e pode ser abordada sob diferentes
perspectivas, como políticas, sociais, econômicas e jurídicas. Nesse sentido, a cidadania pode ser
entendida como um conjunto de direitos e deveres que as pessoas possuem dentro de uma
sociedade, e que se relacionam com a sua participação ativa na vida política e social.

A cidadania no contexto universitário pode ser entendida como um conjunto de direitos e deveres
que os estudantes, professores e demais membros da comunidade universitária possuem dentro
da instituição. Nesse sentido, a cidadania universitária se relaciona com a participação activa na
vida académica e na promoção de valores como a ética, a responsabilidade social e o
compromisso com a construção do conhecimento.

De acordo com Giroux (2007), a cidadania no contexto universitário deve ser entendida como
um processo de formação crítica e engajada, que envolve o desenvolvimento de habilidades
cognitivas e emocionais que permitam aos estudantes e professores questionar e transformar a
realidade social. Ainda na visão do autor, a cidadania universitária implica em uma participação
ativa na vida acadêmica, em uma postura crítica diante do conhecimento e em um compromisso
com a promoção da justiça social (Giroux, 2007).

Nesse sentido, a cidadania universitária se relaciona com a ideia de responsabilidade social e


compromisso com o bem comum. De acordo com Boff (2012), a cidadania universitária deve ser
entendida como um compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária,
que envolve o desenvolvimento de habilidades e competências que permitam aos estudantes e
professores se engajarem em projetos sociais e em ações de transformação da realidade.

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Por fim, a cidadania universitária se relaciona com a ideia de construção do conhecimento em


conjunto, em um ambiente plural e democrático. Segundo Luhmann (1990), a cidadania
universitária implica em uma participação activa na construção do conhecimento, em um diálogo
constante entre as diferentes perspectivas e em uma postura crítica diante do saber estabelecido.

Dessa forma, podemos entender a cidadania no contexto universitário como um conjunto de


direitos e deveres que se relacionam com a participação activa na vida académica, a promoção de
valores como a ética e a responsabilidade social.

2.4. Igualdade
A Universidade é um espaço socialmente diverso e, portanto, apresenta desafios e oportunidades
em relação à igualdade, diferenças e solidariedade. Neste sentido, é importante que a
Universidade promova uma cultura de inclusão e respeito às diferenças, ao mesmo tempo em que
busca promover a igualdade de oportunidades e condições para todos os seus membros. Além
disso, a Universidade deve incentivar a solidariedade e o engajamento social, de modo a
contribuir para o desenvolvimento da sociedade como um todo.

De acordo com Fraser (2008), a igualdade é um princípio fundamental em uma sociedade justa e
democrática, e deve ser entendida como a igualdade de oportunidades e condições para todos os
indivíduos, independentemente de sua origem social, econômica, cultural ou étnica. No contexto
universitário, a igualdade se relaciona com a necessidade de se garantir o acesso e a permanência
de todos os estudantes, professores e demais membros da comunidade universitária,
independentemente de sua condição socioeconômica ou cultural.

2.5. Diferença

Em relação às diferenças, a universidade deve ser um espaço de respeito e valorização da


diversidade, promovendo a inclusão e o reconhecimento das diferenças culturais, de gênero,
orientação sexual, religiosa, entre outras. Segundo Santos (2019), a universidade deve ser um
espaço de encontro e diálogo entre diferentes culturas, perspectivas e modos de vida, o que pode
contribuir para a construção de uma sociedade mais plural e tolerante.

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3. A pertinência da Solidariedade e Responsabilidade social na Academia


A academia e a Universidade são espaços de formação e produção de conhecimento, mas
também têm um papel importante na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Segundo Reis e Marques (2017), a solidariedade e a responsabilidade social na academia e na
universidade devem ser entendidas como práticas que envolvem o comprometimento e a
participação activa da comunidade académica em projectos e iniciativas que visem à
transformação social.

A solidariedade na academia pode se manifestar em projectos de extensão, pesquisa e ensino que


busquem atender às demandas e necessidades da sociedade. Segundo Souza et al. (2017), a
extensão universitária é uma actividade académica que busca promover a integração entre a
universidade e a sociedade, contribuindo para a democratização do acesso ao conhecimento e
para o desenvolvimento social.

Por sua vez, a responsabilidade social na academia e na universidade pode se manifestar ainda
em práticas sustentáveis e éticas, que considerem os impactos ambientais e sociais das
actividades desenvolvidas pelas instituições de ensino superior. Segundo Almeida et al. (2018), a
responsabilidade social na universidade envolve a adoção de políticas de gestão ambiental, o
incentivo à inclusão social e a promoção de uma cultura de respeito aos direitos humanos.

Os conceitos de igualdade, diferenças e solidariedade são fundamentais para o contexto da


universidade ou academia, pois se relacionam com a promoção de uma cultura de inclusão,
respeito às diferenças e engajamento social (Almeida et al, 2018).

A igualdade é pertinente na universidade porque a instituição deve garantir o acesso e a


permanência de todos os estudantes, professores e funcionários, independentemente de sua
condição socioeconômica ou cultural. Além disso, é preciso promover a igualdade de
oportunidades e condições para todos, para que todos possam desenvolver plenamente seu
potencial e contribuir para a sociedade (Souza et al. (2017; Almeida et al, 2018).

As diferenças são importantes na universidade porque a diversidade é um factor enriquecedor e


deve ser valorizada. A instituição deve ser um espaço de respeito e inclusão de diferentes
culturas, perspectivas e modos de vida, promovendo um ambiente propício ao diálogo e à
construção de conhecimento a partir de diferentes pontos de vista.

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A solidariedade é essencial na universidade porque a instituição deve estar engajada com a


sociedade e comprometida com a transformação social. A universidade deve incentivar o
engajamento social de seus membros, promovendo a participação em projetos sociais e ações de
transformação da realidade. Além disso, a solidariedade pode ser uma forma de ajudar aqueles
que têm mais dificuldades na universidade, seja por questões financeiras, sociais ou acadêmicas.

Em resumo, a pertinência desses conceitos na universidade está relacionada à promoção de uma


cultura de inclusão, respeito às diferenças e engajamento social, o que contribui para a formação
de uma comunidade acadêmica mais justa, democrática e comprometida com a transformação
social.

3.1. Direitos e Deveres do Estudante na Academia


Foi notável nas sessões anteriores, a grande pertinência e relação que existe entre a cidadania,
igualdade, responsabilidade social e diferenças dentro da Universidade. Os estudantes gozam
possuem muitos direitos e deveres dentro da Universidade, que muitas vezes não usufruem dos
mesmo pela falta do conhecimento. Queremos neste subtópico apresentar os principais direitos e
deveres do estudante na Universidade. Vale recordar que o quadro dos direitos e deveres do
Estudante na Universidade por vezes é estabelecido de acordo com cada instituição.

Com base em diversas fontes, podemos elencar alguns direitos e deveres do estudante na
Universidade, bem como a sua responsabilidade social e postura adequada no ambiente
académico. Segue uma lista com alguns exemplos:

3.1.1. Direitos do estudante


1. Acesso a uma formação de qualidade e igualdade de oportunidades;
2. Liberdade de pensamento, expressão e organização, respeitando as normas da instituição
e o diálogo com as diferentes opiniões e ideias;
3. Participação em actividades culturais, científicas e esportivas, como complemento à
formação acadêmica;
4. Utilização de bibliotecas, laboratórios e demais recursos disponíveis para o
desenvolvimento do conhecimento (Estatuto da Universidade).

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3.2. Deveres do estudante na Academia


1. Frequência e pontualidade nas actividades académicas (Estatuto da Universidade);
2. Cumprimento das normas e regulamentos estabelecidos pela instituição (Estatuto da
Universidade);
3. Respeito aos direitos individuais e colectivos dos demais membros da comunidade
universitária (Estatuto da Universidade);
4. Responsabilidade pelo próprio aprendizado e formação académica.
5. Responsabilidade social do estudante:
6. Comprometimento com questões sociais e políticas, promovendo acções em prol da
comunidade e do desenvolvimento social (Gadotti, 2000);
7. Participação em projectos de extensão e pesquisa, contribuindo para a produção de
conhecimento e o desenvolvimento do país (Santos, 2004);
8. Reflexão crítica sobre a realidade social e busca por soluções para os problemas
enfrentados pela sociedade (Freire, 2005).
9. Postura do estudante na Universidade:
10. Ser ético e responsável em relação às actividades acadêmicas e à vida em sociedade
(Estatuto da Universidade);
11. Manter um diálogo respeitoso e crítico com os demais membros da comunidade
acadêmica
12. Participar de debates e atividades que promovam a diversidade e o respeito às diferenças
(Gomes, 1999).

A partir dos direitos e deveres acima apresentados podemos notar que o Estudante Universitário
mais do que ser um cidadão passivo, tem responsabilidades de grande interesse que pode
desempenhar dentro da academia.

É importante lembrar que esses exemplos são apenas uma síntese das possibilidades de direitos,
deveres, responsabilidades e posturas que o estudante deve ter na Universidade. Cada instituição
pode ter suas próprias normas e regulamentos específicos. Além disso, é fundamental que o
estudante esteja engajado em uma formação crítica e reflexiva, que lhe permita compreender a
complexidade da realidade e contribuir para a sua transformação.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em jeito de considerações finais, como grupo pudemos perceber ao longo da realização deste
trabalho que a solidariedade e responsabilidade social, igualdade e cidadania desempenham um
papel crucial na construção de uma comunidade universitária saudável e inclusiva. A
universidade, como um centro de aprendizado e desenvolvimento intelectual, tem a
responsabilidade de cultivar valores que promovam a solidariedade, a igualdade e a cidadania
entre seus membros.

Dentro da Universidade a solidariedade é um princípio fundamental que fortalece os laços entre


os indivíduos e estimula a colaboração e o apoio mútuo. Na universidade, a solidariedade se
manifesta por meio do engajamento activo da comunidade académica em projectos e iniciativas
que beneficiem a sociedade como um todo. A responsabilidade social também desempenha um
papel vital na universidade. Os membros da comunidade académica têm a responsabilidade de
utilizar seu conhecimento e recursos para o bem-estar da sociedade.

A igualdade e a cidadania são valores fundamentais que devem permear todas as instituições
educacionais, incluindo as universidades. A igualdade implica em garantir que todas as pessoas,
independentemente de sua origem social, gênero, raça, religião ou orientação sexual, tenham
acesso igualitário a oportunidades de educação e desenvolvimento.

Em suma, a solidariedade e responsabilidade social, igualdade e cidadania desempenham um


papel fundamental na vida universitária. Ao cultivar esses valores, a universidade contribui para
a formação de profissionais éticos, comprometidos com o bem comum, capazes de promover a
justiça social e o desenvolvimento sustentável. Através do exemplo e da educação, a
universidade pode influenciar positivamente a sociedade como um todo, contribuindo para um
mundo mais solidário, igualitário e cidadão.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Almeida, E. S. et al. (2018). Responsabilidade Social Universitária: Uma análise dos desafios
para a sua implementação. Revista de Administração Pública, v. 52, n. 6, pp. 1097-1115.

Boff, Leonardo. (2003). Saber Cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. Petrópolis:
Vozes.

Reimers, Fernando. (2001). Educação para um Futuro Sustentável: Padrões para Aprendizagem
Individual e Social.

Santos, B. S. (2005). "A Universidade no Século XXI: Para uma Reforma Democrática e
Emancipatória da Universidade" (2005).

Durkheim, Émile. (2008). Da Divisão do Trabalho Social. São Paulo: Martins Fontes.

Gohn, M. G. (2011). Movimentos Sociais e Educação. São Paulo: Cortez.

Giroux, Henry A. (1995). Pedagogia Crítica, Política Cultural e o Compromisso com a


Democracia. In: Silva, Tomaz Tadeu (org.). Alienígenas na Sala de Aula: uma
introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis: Vozes.

Gadotti, M. (2000). Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez.

Freire, P. (2005). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Kropotkin, Peter. (2010). A Conquista do Pão. São Paulo: Hedra.

Reis, J. L. S.; Marques, S. S. (2017). Extensão universitária, solidariedade e responsabilidade


social: uma análise da experiência da UFRJ na cidade de Rio de Janeiro. Revista
Brasileira de Extensão Universitária, v. 8, n. 1, p. 10-20.

Rousseau, Jean-Jacques. (2015). Do Contrato Social. São Paulo: Martin Claret.

Souza, F. A. et al. (2017). A Extensão Universitária e a Formação do Profissional-Cidadão.


Revista Brasileira de Extensão Universitária, v. 8, n. 1, p. 21-33.

Sen, Amartya. (2011). A Ideia de Justiça. São Paulo: Companhia das Letras.

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Santos, Boaventura de Sousa. (2019). Para uma universidade nova: perspectivas de um modelo
cognitivo emancipatório. São Paulo: Cortez.

Luhmann, Niklas. (2010). A Ciência da Sociedade. Rio de Janeiro: Edições 34, 2010.

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