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Faculdade de letras e Ciências Sociais

Departamento de sociologia

Licenciatura em Serviço Social

Cadeira: Desenvolvimento Economico Social e Comunitário

Tema: A Educação e Desenvolvimento

Trabalho em grupo

Discentes: Docente:

Ana Maria Cumbane Msc. Benvinda Munguambe

Pascoal Matsinhe

Stela Mondlane

Maputo, setembro de 2022


Índice

Introdução........................................................................................................................................3

Objectivos:...................................................................................................................................3

1. Conceito da Educação..............................................................................................................4

2. Desenvolvimento......................................................................................................................7

Desenvolvimento económico.......................................................................................................7

Desenvolvimento Comunitário....................................................................................................8

3. A Educação e o Desenvolvimento no contexto moçambicano................................................9

Conclusão......................................................................................................................................12

Referências bibliográficas.............................................................................................................13

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Introdução
O presente trabalho é realizado no âmbito da cadeira de Desenvolvimento Economico Social e
Comunitário, no curso da Licenciatura em Serviço Social na Universidade Eduardo Mondlane,
Faculdade de Letras e Ciências Sociais com o seguinte tema: Educação e Desenvolvimento.

O trabalho permite-nos compreender que a Educação e o Desenvolvimento são fenómenos


sociais que estão interligados desde os tempos primordiais da vida humana, ao longo das
civilizações culturais, sociais, políticos, económicos e comportamentais. Portanto, a educação
pode se compreender como uma sensibilização cultural e comportamental, onde as novas
gerações adquirem as formas de se estar na vida das gerações anteriores. E o desenvolvimento
pode ser entendido como um fenômeno histórico que passa a ocorrer nos países ou estados-nação
que realizam sua revolução capitalista; é o processo de sistemática acumulação de capital e de
incorporação do progresso técnico ao trabalho e ao capital que leva ao aumento sustentado da
produtividade ou da renda por habitante e, em consequência, dos salários e dos padrões de
consumo de uma determinada sociedade. Ou seja, o desenvolvimento é acompanhado de
profundas mudanças nas estruturais sociais de uma nação, estas mudanças estão ligadas a nível
da saúde, transportes, comunicação, educação, saneamento, emprego, infraestruturas, entre
outros. (Sousa, 2016).

Objectivos:
Geral:

 Compreender a Educação e o Desenvolvimento

Específicos:

 Conceituar a educação e o desenvolvimento;


 Descrever o processo histórico da educação e o desenvolvimento;
 Identificar a relação existente entre a educação e o desenvolvimento.
 Estrutura do trabalho: Introdução, desenvolvimento, conclusão.

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1. Conceito da Educação

Segundo Gomes (2013), a educação é o processo de facilitar o aprendizado ou a aquisição de


conhecimentos, habilidades, valores, crenças e hábitos em um determinado individuo. A
educação é um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos dessas,
responsável pela sua manutenção, perpetuação, transformação e evolução da sociedade a partir
da instrução ou condução de conhecimentos, disciplinamentos (educar a acção), doutrinação, às
gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao
ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Ou seja, é um processo de socialização
que visa uma melhor integração do individuo na sociedade ou no seu próprio grupo.

De acordo com Sousa (2016), a educação desempenha um papel fundamental nas vidas dos
indivíduos pois permite que os cidadãos tenham consciência e conhecimento de que são sujeitos
de direitos garantidos por lei e podem exigir mais a implementação de políticas públicas (saúde,
trabalho, assistência social, etc.) em favor da sua e das gerações futuras. Contribui para uma
sociedade menos violenta e ajuda a superar a intolerância. A educação é fundamental para vencer
a batalha contra a ignorância e da desconfiança que estão na base do conflito humano. Fortalece
a democracia e a cidadania, aumenta o nível da satisfação, faz a economia crescer, garante a
justiça social, ajuda a proteger o meio ambiente.

Para Gomes (2013), a educação tem o poder de transformar as pessoas e o mundo, é responsável
pela formação de um pensamento crítico e investigativo de cada indivíduo, auxilia na formação
pessoal e humanista dos futuros cidadãos do país, actua na formação e desenvolvimento
económico, social e cultural de um país, dos grupos sociais e de um indivíduo. Quando é bem
materializada em um determinado grupo, ajuda a combater a pobreza, prostituição, crime, uso de
drogas, vícios, entre outros. Para Gomes (2013), existem três tipos de educação, nomeadamente:

Educação formal: Ocorre dentro do programa organizado, planejado, avaliado e transmitido


pelas instituições da sociedade: academias, escolas, institutos, universidades e outras instâncias
do conhecimento organizado. Geralmente levam à obtenção de um diploma e ao reconhecimento
social dos conhecimentos adquiridos.

A educação formal passa por um processo de várias dimensões como:

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o Aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos, capacidade dos
indivíduos para o trabalho, por meio de aprendizagem e habilidades;
o Educação desenvolvida na mídia e pela mídia;
o Aprendizagem de conteúdos que possibilitem os indivíduos fazerem uma leitura do
mundo do ponto de vista da compreensão do que se passa ao seu redor.

Educação informal: Aquela que é recebida de forma intencional e organizada, mas fora das
instituições formais a ela dedicadas, ou seja, fora das academias e sem o aval de um diploma (ou
possuindo, mas sem qualquer valor profissional).

Para Libâneo, as relações sociais de amizades, família, no trabalho, na escola denomina - se


educação informal, pois é um processo permanente e contínuo ao longo da nossa vida em que
estamos ora no papel de ensinantes ora no papel de aprendentes.

Através de processos culturais adquirimos conhecimentos, hábitos, habilidades, valores, modos


de agir num contexto ou território r estes conhecimentos nem sempre são institucionalizados e
resultam da convivência social entre pessoas de varias faixas etárias e diferentes realidades
histórico - culturais.

Educação informal: Aquilo que se adquire de forma não intencional e desorganizada, pelo
acúmulo de experiências e conhecimentos incorporados por tentativa e erro. É, digamos, a
educação “para a vida” e cada um a adquire à sua maneira. (Gomes, 2013).

Educação não formal: caracteriza - se por envolver actividades educacionais e sistemáticas mas
sem a rigidez do sistema educacional formal, não obedece currículas, não ocorre numa
determinada instituição mas em um lugar apropriado para tal.

Papel do assistente social na educação

O Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo de revolucionar


consciências, de proporcionar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais.
Assim, a intervenção do assistente social é uma actividade veiculadora de informações,

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trabalhando em consciências, com a linguagem que é a relação social (MARTINELLI, 1998),
que estando frente às mudanças sociais, pode desenvolver um trabalho de articulação e
operacionalização, de interacção de equipa, de busca de estratégias de proposição e intervenção,
resgatando-se a visão de integralidade e colectividade humana e o real sentido da apreensão e
participação do saber, do conhecimento. Desta forma, pode-se afirmar:

O campo educacional torna-se para o assistente social hoje não apenas um futuro campo de
trabalho, mas sim um componente concreto do seu trabalho em diferentes áreas de actuação que
precisa ser desvelado, visto que encerra a possibilidade de uma ampliação teórica, política,
instrumental da sua própria actuação profissional e de sua vinculação às lutas sociais que
expressam na esfera da cultura e do trabalho, centrais nesta passagem de milénio (ALMEIDA,
2000, p.74).

No entanto, a contribuição do Assistente Social se dá também actuando em equipes


interdisciplinares, nas áreas das quais, os diferentes saberes aliado a diferentes formações
profissionais possibilitam cooperação e uma visão ampla em volta das questões sociais. Então, o
Assistente Social pode propor ideias efectivas e resgatar a integridade do indivíduo.

Para Amaro (1997), a interdisciplinaridade, no contexto escolar, representa estágios de superação


do pensar fragmentado e disciplinar, resultando-se na ideia de complementaridade recíproca
entre as áreas e seus respectivos saberes.

Entende-se que é na escola, no dia-a-dia dos alunos e familiares, que se originam as expressões
das questões sociais, como fome, desemprego, problemas de saúde, habitação inadequada,
trabalho-infantil, drogas, pedofilia, baixa-renda, desnutrição, extrema pobreza, abandono,
violência doméstica, negligencia, problemas familiares, desigualdade e exclusão social, etc.

O que justifica a inserção do Assistente Social na educação são as demandas emergentes das
questões sociais, que entram nessa área com a intenção de atender tais demandas.

Neste sentido, Iamamoto (1998) afirma: O desafio é redescobrir alternativas e possibilidades


para o trabalho profissional no cenário actual; traçar horizontes para a formulação de propostas
que façam frente à questão social e que sejam solidárias com o modo de vida daqueles que a

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vivenciam, não só como vítimas, mas como sujeitos que lutam pela preservação e conquista da
sua vida, da sua humanidade. Essa discussão é parte dos rumos perseguidos pelo trabalho
profissional contemporâneo (IAMAMOTO, 1998, p.75).

Segundo a autora, o Assistente Social exerce funções educativo-organizativas sobre as classes


trabalhadoras. E, não poderia ser diferente, na escola, pois seu trabalho se insere sobre o modo de
viver da comunidade educacional, a partir de situações vivenciadas em seu quotidiano,
justamente pelo seu trabalho directamente com ideologia.

2. Desenvolvimento

O desenvolvimento é um conceito muito amplo, abarca factores económicos, sociais, culturais,


políticos e religiosos. Desenvolvimento significa mudança e tranformação social e associa – se
ao crescimento económico, social, cultural e político.

Quando o desenvolvimento acontece, coincide como os projectos de mudança e transformação


social para uma nova qualidade da sociedade.

Desenvolvimento económico
De acordo com Milone (2010), considera desenvolvimento como crescimento económico
(incrementos positivos no produto) acompanhado por melhorias do nível de vida dos cidadãos e
por alterações estruturais na economia. Segundo o autor, o desenvolvimento depende das
características de cada país ou região. Isto é, depende do seu passado histórico, da posição e
extensão geográficas, das condições demográficas, da cultura e dos recursos naturais que
possuem.

Portanto, é importante considerar a forma que a sociedade se estrutura na produção e em suas


vantagens comparativas. Uma vez que a sociedade tenha acesso à moradia, educação,
alimentação e um nível de lazer relactivamente normal, podemos dizer que do ponto de vista
económico, uma sociedade se encontra desenvolvida. O desenvolvimento é um processo de
expansão das liberdades das pessoas para levar uma vida saudável prolongada e criativa;
alcançar as metas que consideram valiosas e participar activamente do desenvolvimento de
maneira sustentável e equitativa em um determinado país. (Milone, 2010).

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De acordo com Milone (2010), as principais caraterísticas de desenvolvimento numa
determinada nação, podemos constatar como:

Aumento do PIB: O Produto Interno Bruto é um indicador econômico fundamental, que marca
o valor monetário de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em um determinado
momento. Quando há desenvolvimento econômico sustentado, o PIB cresce;

Igualdade de oportunidades: Quando há maior acesso à educação e incentivos para a ascensão,


as pessoas são capacitadas e, com o tempo, melhoram suas possibilidades de emprego, é claro, se
isso for acompanhado de políticas de incentivo à geração de empregos. O nível educacional
tende a apresentar menos assimetrias e as oportunidades tendem a se igualar quando há
desenvolvimento;

Mudanças na estrutura social: Nas economias desenvolvidas ocorre o crescimento da classe


média, na qual se insere grande parte dos sujeitos que sustentam o sistema econômico-produtivo
baseado no consumo permanente de bens e serviços, muitas vezes por meio de mecanismos de
crédito;

Maior acesso à saúde e educação: Quando há desenvolvimento, a sociedade toda se beneficia


com o crescimento econômico, e se este for acompanhado de políticas adequadas de gestão de
recursos, é possível fortalecer a infraestrutura de saúde e educação, permitindo que todos os
habitantes o alcancem.

Aumento da renda ou renda per capita: Este indicador econômico representa o produto
interno bruto (PIB) dividido pelo número total de habitantes de uma nação. Em países com alto
crescimento populacional, o PIB deve crescer a uma taxa ainda maior para permitir o
desenvolvimento económico.

Acesso a crédito: Para promover o desenvolvimento económico é fundamental hoje ter acesso
ao crédito. A segurança jurídica e políticas económicas claras e sustentadas são decisivas para
promover a obtenção de crédito e o investimento. (Milone, 2010).

Desenvolvimento Comunitário
O desenvolvimento comunitário constitui – se como uma técnica de promoção do homem e de
mobilização de recursos humanos institucionais, mediante a participação activa e democrática da

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população, no estudo, no planeamento e execução de programas ao nível de comunidades de
base, destinados a melhorar o seu nível de vida.

O desenvolvimento comunitário se estabeleceu como método complementar de intervenção


social, depois da segunda guerra mundial, para dar face aos problemas sociais da conjuntura.
(Carmo, 1999: 78). Com o agravamento das expressões da questão social depois da segunda
guerra mundial, a sociedade em geral passa a se preocupar com o futuro, originando o
desenvolvimento comunitário como uma forma de intervenção social. O Serviço social passa ter
um novo campo de actuação, sobretudo a nível comunitário, ao intervir nos problemas sociais
existentes dentro das comunidades, o surgimento do desenvolvimento comunitário na profissão
do Serviço social, aparece como forma de intervenção social para combater, eliminar ou
minimizar os problemas sociais.

O Serviço social actua juntamente com as entidades estatais e com a politicas sociais eficazes,
destinadas à melhoria das condições sociais e do bem – estar social das comunidades
beneficiárias de projectos.

O desenvolvimento comunitário é um factor importante para o desenvolvimento de um país,


visto que é uma forma de garantir o bem – estar social dos membros pertencentes às proprias
comunidades e relevante a participação da comunidade no seu processo de desenvolvimento.

Para que ocorra o desenvolvimento comunitário é fundamental ter um planeamento ou um plano


bem organizado, com tarefas e objectivos bem definidos, o planeamento procura garantir o bem
– estar social, e é fundamental para um boa actuação profissional por parte dos Assistentes
sociais, tornando – se um instrumento de trabalho para a promoção do desenvolvimento
comunitário.

3. A Educação e o Desenvolvimento no contexto moçambicano


Na agenda 2020/2025 do governo moçambicano, para o sector da Educação são evidenciadas as
intenções do estado moçambicano para “garantia da Paz, estabilidade e unidade nacionais, na
redução dos níveis de pobreza absoluta, visando a sua erradicação a médio prazo e na melhoria
de vida do povo, com incidência na educação, saúde, desenvolvimento rural e emprego

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fundamentais para reactivação da actividade económica e social que poderão eliminar a pobreza
e promover o desenvolvimento económico e humano. (MINEDH, 2020).

A concepção de desenvolvimento para MINEDH (2020), é baseada no conhecimento e aplicação


da ciência e da tecnologia em que a pesquisa científica é um instrumento fundamental para a
descoberta das tecnologias mais adequadas em Moçambique. Enumera, ainda, as medidas
necessárias para alcançar esses pressupostos como promover a capacidade de pesquisa (com
recursos humanos necessários e instituições voltadas para a pesquisa e para o desenvolvimento),
o estado deve implementar e ampliar os níveis de desenvolvimento a nível institucional em
organizações de ensino, essas medidas podem ser:

 Incentivar a investigação científica e aplicar os seus resultados nas áreas prioritárias do


desenvolvimento económico e social;
 Promover o intercâmbio entre diferentes setores, trazendo à tona o debate sobre ciência,
tecnologia e desenvolvimento;
 Fazer relações de cooperação com instituições regionais e internacionais de ciência e
tecnologia, além de coordenar as políticas governamentais a nível regional e
internacional. (MINEDH, 2020).

De acordo com o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (2020), a educação e o


desenvolvimento no contexto moçambicano é apontada como a peça fundamental e importante
para o retorno sócio-económico de indivíduos, famílias e nação, tendo sido prioridade nas
agendas políticas de desenvolvimento nacional e internacional: “A Educação e o
Desenvolvimento é, por excelência, um instrumento crucial para o combate à pobreza nas vidas
dos moçambicanos, na transformação de uma vida mais saudável, para sustentar o crescimento
económico, político, social, comportamental, cultural, bem como para reforçar a democracia e a
participação de todos os cidadãos nas agendas nacionais”.

A Educação e o Desenvolvimento no contexto moçambicano é um dos sectores sociais que


pertencem à área prioritária do capital social e humano na agenda do Governo moçambicano
para o desenvolvimento nacional. O plano e orçamento para as da Educação e Desenvolvimento
são orientados pelo Plano Estratégico da Educação (PEE) 2020-2022. O Plano Estratégico da

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Educação prioriza: (i) o acesso ao ensino primário de qualidade e (ii) uma maior atenção ao
desenvolvimento da primeira infância. (MINEDH, 2020).

Além das duas prioridades principais, a estratégia da Educação também enfatiza o ensino pós-
primário para o desenvolvimento económico; a diversificação do currículo escolar; a introdução
de tecnologia no ensino; a boa governação dos recursos educacionais; e uma melhor gestão das
instituições de ensino e sistemas de educação e desenvolvimento a nível distrital.

Através da Lei 18/2018 do Sistema Nacional de Educação, o Governo deu um primeiro passo
para a reforma do ensino pré- primário, reconhecendo-o como um subsistema do Sector da
Educação. Apesar de um aumento notável ao longo do tempo nos gastos públicos destinados à
Educação na Primeira Infância (EPI), a grande lacuna em termos de infra-estrutura pré-primária
e as necessidades específicas da educação da primeira infância (EPI) em Moçambique exigirão
grandes dotações orçamentais diferentemente das instituições do ensino técnico profissional e
superior que os seus níveis de alastramento são menores que ensino primário.

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Conclusão
Contudo, acredita-se que a educação e desenvolvimento são peças fundamentais para a
transformação de uma nação, os países que não valorizam a ética, o trabalho e a educação e
desenvolvimento em geral, apresentam economia frágil, os rendimentos são inferiores, refletindo
em todo segmento, como habitação, saúde, qualidade e expectativa de vida.

As nações que priorizam e valorizam a educação e desenvolvimento tem, com esse objectivo,
maneiras concretas de ascensão profissional-económica através do esforço em anos de estudo e
trabalho. O contrário ocorre nos países que não valorizam a educação, a maioria visa uma
mudança de vida sem dedicação e esforço, quer uma ascensão a partir de prêmios lotéricos, no
ramo artístico e esportivo.

Nesta senda, com base nas afirmações anteriores, conclui-se que o desenvolvimento é uma
questão cultural, económico, politico, social, comportamental, pois os países desenvolvidos se
encontram nessa condição por causa da população que é instruída de conhecimento e que exerce
a cidadania, em geral essas pessoas possuem bom poder aquisitivo e não se corrompem.

Enquanto isso, nos países onde a educação é esquecida, desprezada e até mesmo maquiada, as
pessoas a todo o momento tentam levar vantagem, são facilmente corrompidas entre outras
atitudes questionáveis, que ocorridas colectivamente compromete o crescimento político-
econômico-administrativo do país. Sendo assim, a educação, é um direito fundamental de todos,
perpassa o desenvolvimento humano por meio do ensino e da aprendizagem, visando a
desenvolver e a potencializar a capacidade intelectual do indivíduo. Constitui um processo único
de aprendizagem associado às formações escolar, familiar e social. Pode, portanto, ser formal ou
informal"

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