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Tema.................................................................................................................................... 3
Situação Problema............................................................................................................. 3
Justificativa e Embasamento Teórico.............................................................................. 3
Público Alvo....................................................................................................................... 6
Objetivos............................................................................................................................ 6
Percurso Metodológico ....................................................................................................7
Recursos.............................................................................................................................8
Cronograma....................................................................................................................... 9
Avaliação e Produto.......................................................................................................... 9
Referências Bibliográficas................................................................................................10
2. Situação Problema
Podemos então refletir do que adianta receber a melhor educação e ser instruído se isso não contribui para o progresso da comunidade na qual se vive?
A educação só faz alguém ser melhor se esse indivíduo aplicar o que aprendeu, não apenas em benefício próprio, mas também e principalmente em favor da
sociedade. A formação do sujeito ético, crítico e reflexivo se faz através da educação, que é ferramenta para mudanças no comportamento social, tão necessária
para uma sociedade mais justa, inclusiva e solidária.
Portanto a conscientização social e inclusão atingem positivamente o contingente escolar mobilizando outros sujeitos sociais para novas aprendizagens, visto que
muitos passam a perceber suas fragilidades para atender públicos diversos, mobilizando ações transformadoras em nosso potencial de humanidade , capaz de nos
relacionarmos e aprendermos um com o outro.
Tornando os alunos participativos e atuantes, com objetivos coerentes e saudáveis, demonstrando a fundamental importância na formação humana na qual vivemos
em sociedade.
O ambiente escolar e os alunos são parte integrante do processo educativo, sendo importantes para a formação das gerações e aos padrões de sociedade que
buscamos.
Libâneo relata o papel social da educação e como seus conteúdos objetivos são determinados pelas sociedades, política e ideologicamente predominantes.
Fala desta relação importante da educação com os processos formadores da sociedade “desde o início da história da humanidade, os indivíduos e grupos travavam
relações recíprocas diante da necessidade de trabalharem conjuntamente para garantir sua sobrevivência” (Libâneo, 1994, p.19).
O autor considera estas influências como fatores fundamentais das desigualdades entre os homens, sendo um traço fundamental desta sociedade.
Portanto, ele afirma que a escola é o campo específico de atuação política do professor, politizando ainda mais o ambiente escolar.
Se antes a transformação social era entendida de forma simplista, fazendo-se com a mudança, primeiro das consciências, como se fosse a consciência, de fato, a
transformadora do real, agora a transformação social é percebida como processo histórico em que subjetividade e objetividade se prendem dialeticamente. Já não há
como absolutizar nem uma nem a outra. (FREIRE, 2001, p. 30).
5. Objetivos
● A escola tem como papel social a tarefa de, principalmente, encaminhar ações por meio de processos educativos que venham despertar o compromisso social
individual e coletivo, objetivando fazer uma só aliança, capaz de promover mudanças e transformações no cumprimento do dever educacional.
•Segundo Paulo Freire (2001), “o Brasil foi “inventado” de cabeça para baixo, autoritariamente. Precisamos reinventá-lo em outros termos”. Segundo a Lei de
Diretrizes e Bases, “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”. (LDB, Art. 3º,
XI).
•A escola tem como papel social a tarefa de, principalmente, encaminhar ações por meio de processos educativos que venham despertar a conscientização social
entre os indivíduos, capaz de promover mudanças e transformações no cumprimento do dever educacional, da preparação e formação de alunos que sejam cidadãos
portadores de uma nova visão de mundo reinventado, através do engajamento em ações sociais.
•Para Gadotti (2001), a pedagogia é revolucionária, significa que ela não esconde as relações existentes entre educação e sociedade, entre educação e poder, ou
seja, ela não esconde o papel ideológico, político, da educação.
•É de suma importância para a escola ter uma equipe pedagógica consciente e envolvida nesta questão, diagnosticando as dificuldades existentes no processo
educacional e buscando modificá-las socialmente, sendo instrumento mediador desta mudança: a educação.
● Deste modo, podemos afirmar que não é preciso esperar por mudanças estruturais para se desenvolver uma ação política transformadora.
(OLIVEIRA, 2001, p. 29)
● Segundo Florestan Fernandes (NOVA ESCOLA, 2008), “na sala de aula, o professor precisa ser um cidadão”.
•Já no entendimento de Gadotti (1998), a educação não é neutra: ou se educa para o silêncio, para a submissão, ou com o intuito de dar a palavra, de não deixar
calar as angústias e as necessidades daqueles que estão sob a responsabilidade, mesmo que temporária, de educadores e educadoras nos âmbitos escolares.
•Para Paulo Freire (1996) a escola tem um papel bem mais amplo do que simplesmente passar conteúdos: ensinar exige compreender que a educação é uma forma
de intervenção no mundo.
O programa incentiva as pessoas a recolher todo tipo de tampa plástica e depois doa o dinheiro obtido com a venda do material a diversas entidades assistenciais
(como ONGs e Apaes).
Criado em Porto Alegre (RS), hoje tem mais de 2.000 pontos de coleta espalhados pelo Brasil e arrecadou mais de R$ 700 mil entre 2016 e 2020, recolhendo mais de
222 milhões de tampinhas.
Missão
Motivar, inspirar e conectar vários segmentos da sociedade através de ações modificadoras de comportamento de massa a fim de aumentar os níveis de
esclarecimento quanto ao destino adequado aos resíduos plásticos.
Visão
Ser o maior e melhor programa socioambiental de caráter educativo de iniciativa da indústria de transformação do plástico no Brasil e obter projeção internacional.
Valores
• Transparência e ética: A honestidade e a idoneidade permeiam nossas ações. É nosso dever tornar as informações claras e acessíveis.
• Comprometimento: Honramos os acordos firmados e buscamos o compromisso de todos os envolvidos com o programa.
• Espírito de Equipe: Reunir pessoas conectadas respeitando a opinião de cada um.
• Paixão pela atividade: colocamos todo nosso entusiasmo em nossas ações. • Desafio pelo crescimento: constante evolução Agregando valores ao nosso projeto
como:
✓ Comprometimento
✓ Cooperação
✓ Empatia
✓ Ética
✓ Mentalidade de Transformação Social
• Sabemos que é necessário cerca de 150 quilos de tampinhas de todo e qualquer tipo para a doação de 1 cadeira de rodas.
• Desta forma, com estas informações apresentadas aos alunos ampliamos o envolvimento mútuo, o desenvolvimento humano e o engajamento social.
9. Avaliação e Produto
• Será por auto-avaliação ao final de cada semestre, os critérios da auto-avaliação serão definidos pelo coordenador de acordo com a realidade escolar, podemos
citar alguns critérios como:cooperação, compromisso com o projeto, relacionamento, assiduidade, organização, iniciativa, liderança etc.
•A autoavaliação permite que os estudantes analisem seus pontos fortes, seus erros e dificuldades no processo de ensino. Ela é uma oportunidade de reflexão
sobre o seu comportamento e sua dedicação às atividades escolares e autoconhecimento.
•Durante a autoavaliação, é possível entender melhor os próprios potenciais, habilidades e competências. Por outro lado também é possível avaliar pontos de
melhoria e lacunas que impedem o crescimento
• Exceto alunos da educação infantil, serão avaliados pela assiduidade.
BRASIL. MEC – Coordenação de educação Infantil – DPEIEF/SEB – Revista CRIANÇA – do professor de educação infantil.
Brasília, DF, nº42, dez/2006.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, MEC/SEF, 1997. Jusbrasil.com.br
BRASIL, LDB Lei 9.394, 1996.
Vieira, Caetano Mônica e Silva, Maria Aparecida - Gestão Escolar e a organização do trabalho pedagógico na Educação Inclusiva - Curitiba – InterSaberes - 2022