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ser pessoa ou entidade que, em si mesma, se apresenta dotada de personalidade

e de capacidade judiciária;
o apresentando-se em posição de poder figurar como parte na concreta ação em
presença, por (alegadamente) estabelecer com o objeto dessa ação uma conexão
que satisfaça os requisitos legalmente exigidos para ser reconhecida como parte
legítima.
PERSONALIDADE JUDICIÁRIA e CAPACIDADE JUDICIÁRIA
São pressupostos processuais que dizem respeito a atributos próprios que, em abstrato, são
necessários para que uma pessoa ou entidade possa ser parte em qualquer processo
administrativo e possa estar, por si própria, em juízo no âmbito desse processo.
Art. 8º-A CPTA (introduzido em 2015) – podem ser partes em ações, podendo estar por si
próprias em juízo, no âmbito da ação administrativa, os sujeitos jurídicos dotados de
personalidade jurídica e de capacidade de exercício de direitos.
• Soluções reconhecidas pelo art. 8º-A/3
o Solução do art 10º/2 implica atribuir personalidade e capacidade judiciária aos
Ministérios, pese embora eles não tenham personalidade nem capacidade
jurídica.
o Solução do art. 10º/6 implica a atribuição de personalidade e capacidade
judiciária aos órgãos públicos, pese embora eles não tenham personalidade
nem capacidade jurídica.
• Art. 8º-A/5 – preceito sana ele próprio, diretamente, a irregularidade ocorrida, sem
necessidade de sanação pela parte legítima e dotada de personalidade e capacidade
judiciária.
PATROCÍNIO JUDICIÁRIO
Legislador 2015 resolveu tomar uma posição diferente da de 2004.
➢ VPS: também não é adequada.
Art. 11º CPTA
➢ nº 1: nas ações propostas contra o Estado, independentemente do seu objeto, a
representação deste compete ao Ministério Público
o Aroso: solução criticável pois, atendendo ao estatuto da magistratura autónoma
que, hoje, corresponde ao Ministério Público na nossa ordem constitucional, os
agentes do Ministério Público não são, nem têm por que ser os advogados do
Estado.
o O que era preciso era criar um corpo próprio de advogados do Estado, submetido
a estatuto disciplinar e deontológico similar ao dos advogados, com a exclusiva
função de exercer o patrocínio do Estado.
No contencioso administrativo existem duas opções:
• Administração Pública pode arranjar advogado (normalmente faz isso nos casos mais
importantes);
• Administração Pública pode não arranjar advogado (há uma secção jurídica em cada
departamento da administração, sendo o funcionário responsável pelas funções do
serviço jurídico que vai a tribunal defender aquele órgão).

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