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3° Grupo
Universidade Pedagógica
Nampula
2018
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3° Grupo
Universidade Pedagógica
Nampula
2018
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Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Conceito......................................................................................................................................5
Fadiga laboral..............................................................................................................................6
Conceito......................................................................................................................................6
Insatisfação laboral.....................................................................................................................9
Conceito......................................................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................12
Referências bibliográficas.........................................................................................................13
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Introdução
O presente trabalho aborda sobre a carga de trabalho, fadiga e insatisfação laboral; tem como
finalidade de conduzir todos os aspectos práticos na resolução e nos mecanismos eficazes e
trazer informações referentes concretamente sobre as suas conceitualizações, impactos e as
suas respectivas consequências e factores. Neste caso a pesquisa foi profunda de modo a
trazer o conhecimento de informações necessárias.
O trabalho tem como objectivo geral de avaliar a associação entre carga de trabalho, fadiga e
insatisfação laboral; e como objectivos específicos de analisar os principais conceitos de carga
de trabalho, fadiga e insatisfação laboral e as formas de minimizar os seus efeitos negativos,
identificar os factores que influenciam o aparecimento da fadiga, suas consequências e
medidas de prevenção impostas pelos psicólogos organizacional e identificar os impactos da
insatisfação laboral.
Carga de trabalho, esforço e fadiga são fenómenos diferentes, mas intimamente inter-
relacionados. Para compreender o que é a carga de trabalho, fadiga e insatisfação laboral é
necessário adoptar uma perspectiva histórica que nos explique como o trabalho se transforma
em força de trabalho.
1. Conceito
A definição CT é variável, com diversas definições na literatura, como por exemplo a de Stoll
et al. (2007), onde afirmam que CT é qualquer esforço fisiológico resultante de reacçõe s[1 ].
Enquanto Balch et al. (2010¿[2 ] e Johnson Smith (2008) defendem que CT é definida em
função do número de horas trabalhada s[3 ].
Para Darmody et al. (2008) CT pode ser impactada por vários factores tais como:
expectativas, habilidades, motivações, experiências anteriores, capacidade dos indivíduos a
realizarem a determinada actividade, exigências relacionadas a intensidade da actividade
imposta ao trabalhador, horas de trabalho por semana, forças exercidas, repetividade,
vibração, factores ambientais ergonómicos, permanecer constantemente em bipedestão ou em
deambulução, ou ainda sedestão e permanecer em posturas desconfortávei s[4 ].
Estes factores impactantes acabam por resultar em consequências para o trabalhador e para a
empresa, dentre eles pode-se citar: baixa satisfação de trabalho, síndrome de Burnout,
intenção de deixar a organização, ansiedade, depressão, enfarte do miocárdio, abuso de
drogas, aumento de absenteísmo, assédio moral, baixo engajamento com o trabalho, redução
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Segundo Meshkati et al. (1992) a avaliação de CT pode ser realizada por diferentes
ferramentas que se enquadram nas seguintes medidas baseada s[6 ]:
a) No desempenho
b) Na fisiologia
c) Subjectividade
1. Conceito
Além de ser antiga, a ideia de fadiga está presente em várias situações, envolvendo tantos
objectos como seres humanos. Nos seres humanos, o conceito fadiga precisa ser refinado e
melhor compreendido pelos profissionais de saúde. Como a fadiga é um fenómeno que
interessa a várias disciplinas da área da saúde, há dificuldade na obtenção do consenso, uma
vez que cada profissional tende a definir fadiga segundo a sua perspectiva individual.
Por exemplo, para pesquisadores que estudam fadiga relacionada à actividade física, associa-
se o fenómeno mais às causas físicas. Por outro lado, aqueles que estudam fadiga relacionada
a distúrbios psiquiátricos, associam na mais às causas mentais. Mesmo não havendo um
consenso quanto ao conceito de fadiga, grande parte dos pesquisadores concorda que é um
fenómeno subjectivo, multicausal, cuja génese e expressão envolvem aspectos físicos,
cognitivos e emocionai s[9 ].
Oliniski et al. (2005) apontam que o ambiente de trabalho em saúde é naturalmente gerador de
fadiga e mobilizador de emoções em seus trabalhadores. As actividades em turnos alternados,
jornada de trabalho extensa, risco químico, biológico e físico, necessidade de atenção
constante, elevado nível de complexidade para o desenvolvimento das acções, a própria
natureza do trabalho, o fato de lidar com o sofrimento, dor e morte, a sobrecarga de trabalho
devido a prazos curtos, o alto grau de responsabilidade, a exigência mental do trabalho e a
complexidade da tarefa como factores de incómodo para os trabalhadores de análise de
sistemas, com repercussões na saúde, são factores agressores à saúde e ao bem-estar dos
profissionais e podem deixá-los suscetíveis à fadiga decorrente do trabalho[ 10].
Os estudos apresentados indicam que a estrutura actual do trabalho (longa jornada, pressão
por produção, falta de autonomia, pouco tempo para descanso e férias) e condições como
alternância de turnos, riscos físicos, complexidade da actividade, postura durante a execução,
entre outras, favorecem o aparecimento da fadiga, a qual pode manifestar-se em trabalhadores
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Uma boa iniciativa nessa direcção poderia começar com o resgate e valorização do saber
acumulado pelo grupo de trabalhadores, libertando-os dos rígidos controlos impostos pelas
máquinas e pelas formas perversas de organização do trabalho que o excluem
do pensar sobre o seu fazer. Nesse contexto, cabe ao psicólogo e demais profissionais da
organização envolvidos com essa questão avaliar os riscos a que os trabalhadores estão
expostos. O psicólogo, em particular, pode realizar tanto trabalhos preventivos à fadiga no
trabalho quanto acções remediadoras, nos casos da síndrome já instaurada.
Segundo Cury et al. (2006), ele deve buscar parceria com outros profissionais da organização,
a fim de, juntos, reflectirem sobre o problema da fadiga profissional e delimitarem acções a
curto, médio e longo prazo. É importante que o psicólogo busque agir em conjunto com as
outras estruturas de promoção da saúde do trabalhador já presentes na organização[ 11] .
1. Conceito
Para o dicionário a insatisfação é um sentimento interior que uma pessoa sente quando suas
expectativas não são atendidas. Este tipo de sentimento mostra um nível de desencanto
pessoal causado pela frustração de não cumprir com algum dos seus objectivo s[8 ].
2.1. Absenteísmo
Chiavenato (1999), cada redução nos índices de absenteísmo pode trazer razoável economia
para a organização[ 12].
Por isso, é muito importante que a organização consiga diminuir o alto índice de absenteísmo
e isso através de programas de controle da ausência, onde os funcionários assíduos são
recompensados. Entretanto, para que essas recompensas sejam motivadoras, é necessário
observar, em que nível da hierarquia das necessidades o indivíduo está, baseando a premiação
na satisfação das necessidades deste nível.
2.2. Rotatividade
O baixo nível de satisfação no trabalho está associado a taxas mais altas de rotatividade de
pessoal, em consequência desta insatisfação, os empregados tendem a buscar novas
alternativas e deixam seus empregadores. Além dos custos elevados, a reputação da empresa
pode ser afectada diante da sociedade.
De acordo com Chiavenato (1999), a rotatividade não é uma causa, mas o efeito de algumas
variáveis. Dentre as variáveis internas, podem ser consideradas: a remuneração oferecida, o
modelo gerencial, as oportunidades oferecidas, as condições físicas e psicológicas do
trabalho, a estrutura e a cultura organizacional [12].
A empresa conseguirá reter por um período maior funcionários mais satisfeitos e motivados, e
poderá utilizar da redução dos custos de rotatividade para investir em melhores condições de
trabalho.
principalmente, quando esse funcionário lida directamente com o cliente. A tendência é que
ele se acomode e não se preocupe em gerar resultados para organização.
Muitos gestores não dão a devida importância a essas atitudes, mas o crescimento da empresa
pode ser dificultado e até mesmo impedido por esses factores. Por isso, é necessária a criação
de um ambiente de expectativas de crescimento profissional, motivando e alinhando o
colaborador aos objectivos da empresa. Quanto maior é a valorização, integração e motivação
dos colaboradores, maior é a produtividade oferecida por todos eles, conforme Hunter (2006
¿[14 ].
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Conclusão
Referências bibliográficas
[1] STOLL, R et al. System for Flexible Field Measurement of Physiological Data of
Operators Working in Automated Labs. The Association of Laboratory Automation.
V. 12. 2007. Pdf.
[2] BALCH, C. M. et al. Surgeon Distress as Calibrated by Hours Worked and Nights on
Call. American College of Surgeons. v 211. n 5. 2010. Pdf.
[4] DARMODY, M. et al. Field of Study and Students Workload in Higher Education.
International Journal of comparative sociology, vol 49. P 329-346. 2008. Pdf.
[5] PANARI, C. et al. Assessing and improving health in the work place. Vol 7. N 12. 2012.
[11] CURY, M., et al. (2006). Fadiga profissional: consequências indesejáveis para os
indivíduos e para as organizações. (Vol. 01, pp. 135-141) Bauru, SP: Joarte.
[12] CHIAVENATO, Idalberto. (1999). Gestão de pessoal: o novo papel dos recursos
humanos nas organizações. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Campus.
[13] MAXIMIANO, Antônio César. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 1995.
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[14] HUNTER, James. Uma história sobre a liderança. Rio de Janeiro 2006. pdf