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Desertec, Energia Solar na norte da África

Os desertos do planeta recebem mais energia do sol em seis horas do que


todo o consumo da humanidade em um ano. Estima-se que apenas 1% da
superfície de 9,1 milhões de quilômetros quadrados do Saara, onde o sol
brilha 4 800 horas por ano, seria suficiente para suprir as necessidades
energéticas de todo o mundo. Esse potencial de fonte alternativa, no
entanto, permanece até hoje mal aproveitado, pelas limitações logísticas
que se impõem à geração de eletricidade em grande escala a partir da
radiação solar.
Um consórcio de 10 empresas multinacionais - que reúne gigantes como
Siemens, RWE, E.On e Deutsche Bank, entre outros - assinou uma carta de
intenções para criar o maior projeto de energia solar do planeta: a Iniciativa
Industrial Desertec.
O projeto prevê a construção de uma rede de usinas de produção de
energia totalmente limpa no Deserto do Saara, no norte da África, e de
redes transmissão de energia, capazes de fornecer pelo menos 15% da
eletricidade consumida na Europa, além de dois terços da necessidade do
norte da África e do Oriente Médio.

O projeto

O projeto Desertec foi orçado em US$ 555 bilhões e prevê a instalação de


uma tecnologia solar de última geração, chamada energia termossolar. Em
vez de produzir eletricidade diretamente, como as células solares
fotovoltaicas, a energia termossolar utiliza espelhos para concentrar a luz
do Sol sobre encanamentos para produzir vapor em seu interior, que por
sua vez movimenta turbinas que produzem eletricidade.
O calor excedente produzido durante o dia pode ser armazenado em
tanques especiais para manter a usina em funcionamento durante a noite
ou em dias nublados.
A ideia de se aproveitar o sol do Saara vinha amadurecendo há décadas,
mas só agora o avanço das tecnologias, tanto solar quanto de transmissão
de eletricidade, teria viabilizado o investimento.
Os números envolvidos são megalômanos. O sistema de espelhos refletores,
redes de transmissão e usinas cobrirá uma área de 6 000 quilômetros
quadrados, em países no norte da África. Concluso, o megaprojeto teria
uma capacidade instalada de 100 gigawatts. O sistema conseguiria atender
a 15% da demanda europeia em 2050. Com ele seria possível produzir
energia o bastante para suprir o Brasil por seis meses, ou o equivalente a
quatro Itaipus. Seus idealizadores acreditam que, num mundo de crescente
escassez energética e de necessidade premente de buscar fontes que não
sejam de origem fóssil, são boas as chances de que o plano saia do papel.
"O Desertec nasceu de um desafio global de produzir energia limpa e
atender às crescentes demandas energéticas no mundo", afirmou a VEJA
Gerhard Knies, coordenador da Cooperação de Energia Renovável
Transmediterrânea (TREC), fundação que conduziu o projeto. Para construí-
lo, seriam empregadas 240 000 pessoas, seis vezes o número de
trabalhadores que ergueram Itaipu. Já existem outras usinas de geração de
energia a partir do sol no mundo, mas numa escala muito menor. A maior
delas se encontra no Deserto de Mojave, na Califórnia. Mas a capacidade do
Desertec será 300 vezes superior à dessa usina americana.
"O conceito de energia renovável está associado também ao de
independência energética. Então, me pergunto por que deveríamos
depender novamente de outros para o nosso fornecimento", disse o
especialista alemão Wolfgang Palz, presidente europeu do Conselho Mundial
de Energias Renováveis.

Outros acusam a iniciativa europeia de representar um suposto


"colonialismo energético" - crítica prontamente rebatida por um dos
diretores da Desertec, Michael Straub. "Da nossa rede de 60 cientistas e
especialistas em energias renováveis, a metade é da África e do Oriente
Médio. A outra metade é de europeus", afirmou Straub, acrescentando que
representantes dos países envolvidos participaram do projeto desde o início.
Até 2050, há ainda um longo caminho a seguir. O principal desafio é, sem
dúvida, o financiamento. Estima-se que o valor mínimo para o início das
obras seja de 10 bilhões de euros, dinheiro alto em tempos de crise
mundial.

Petrobrás, Atualmente ...

Atualmente a Petrobrás é a terceira maior empresa das Américas, uma


empresa estatal de capital misto que tem como objetivo explorar o petróleo
brasileiro, assim a Petrobrás é uma das maiores riquezas do país, já que ela
sintetiza o imenso potencial de petróleo e gás natural no subsolo brasileiro,
tanto que podemos perceber isso esporadicamente através do seu atual
lucro neste primeiro trimestre.

Atividades Atuais

Exploração e Produção

A Petrobras, desfrutando do reconhecimento internacional, com tecnologia


própria para águas ultra-profundas, está produzindo petróleo a preços
competitivos em campos offshore (marítimos) a profundidades cada vez
maiores, atraindo o interesse de companhias petrolíferas de todo mundo,
com as quais está assinando acordos de parceria para a exploração e
produção de suas reservas na enorme plataforma submarina brasileira. A
abertura da área de exploração e produção para parceiros internacionais
gerou, por sua vez, oportunidades E&P em outras partes do mundo,
principalmente onde o know how da Petrobras possa contribuir para a
realização de negócios.
Atualmente, o objetivo da área é crescer produção e reservas de petróleo e
gás, de forma sustentável, e ser reconhecida pela excelência na atuação em
E&P. Ampliar a atuação em áreas de grande potencial de exploração e
produção, onde a capacitação operacional, técnica e tecnológica represente
diferencial competitivo. Adotar práticas e novas tecnologias em áreas com
alto grau de explotação com o objetivo de otimizar o fator de recuperação.

Gás & Energia

O gás natural é um combustível limpo, um produto sem restrições


ambientais e que reduz significativamente os índices de poluição. O
combustível do futuro, como já está sendo chamado, colabora diretamente
para a melhoria da qualidade de vida nas grandes metrópoles. Utilizado
como matéria-prima nas indústrias siderúrgica, química, petroquímica e de
fertilizantes, o gás natural fornece calor, gera eletricidade e força motriz. Na
área de transportes tem a capacidade de substituir o óleo diesel, a gasolina
e o álcool, participando assim, direta e indiretamente da vida de toda a
população.
O gás natural é uma fronteira que se abre no horizonte energético
brasileiro. Por todas as suas virtudes energéticas, econômicas e ambientais,
o gás natural deverá multiplicar a sua presença na matriz energética
brasileira. Além disso, a área de Gás & Energia atua no desenvolvimento de
fontes alternativas de energia e investe em conservação de energia e
energia renovável, como forma de agregar valor aos seus negócios.
A Petrobras implementa um importante plano de reestruturação com o
objetivo de se tornar uma Empresa de Energia. A Petrobras produz energia
para o conforto do homem e usa toda a tecnologia a seu alcance para
transformar as diferentes fontes energéticas em progresso e crescimento.
Ao investir em energia eólica, solar, biodiesel, biogás, entre outras, a
Companhia ajuda a diversificar a matriz energética brasileira.
Essas ações fazem parte do Plano Estratégico da Petrobras que entre suas
metas, prevê para 2010, que 10% da energia elétrica consumida em toda
Companhia seja obtida a partir de fontes renováveis.

Refino

O refino vem acompanhando de perto as transformações que a Petrobras


vivencia nos últimos anos, adequando-se ao novo modelo de mercado do
setor no Brasil. O desafio de processar a crescente produção de óleo pesado
brasileiro, permitindo a conversão para derivados de alto valor agregado,
vem sendo vencido com investimentos e grandes avanços tecnológicos.
A Petrobras tem batido sucessivos recordes em suas refinarias,
desenvolvendo tecnologia própria e possibilitando que o petróleo nacional,
de característica mais pesada, possa render uma percentagem maior de
produtos nobres e aumentar a rentabilidade do negócio.
A atuação do downstream (abastecimento) é fundamental para consolidar
os objetivos estratégicos da Petrobras, como aumentar a capacidade de
refino no Brasil, processando o máximo de petróleo nacional produzido.
Expandir a capacidade de refino no País e no exterior, buscando o equilíbrio
com o crescimento da produção de óleo da Petrobras.

Transporte e Armazenamento

A empresa subsidiária da Petrobras responsável pelas atividades de


transporte e armazenamento é a Petrobras Transporte S.A.
A Transpetro tem como missão atuar de forma rentável na indústria de
petróleo e gás, nos mercados nacional e internacional, como fornecedora de
serviços de transporte e armazenamento, respeitando o meio ambiente,
considerando os interesses dos seus acionistas e contribuindo para o
desenvolvimento do País.

Futuro

Segundo o presidente da estatal, com as novas descobertas do pré-sal, o


País tem a possibilidade de dobrar as reservas atuais de petróleo em pouco
tempo. “Já anunciamos em três campos – Tupi, Iara e Espírito Santo – 9,5 a
14 bilhões de óleo recuperável. As nossas reservas conhecidas, hoje, são de
14 bilhões de barris, sem considerar o pré-sal”, reforçou o dirigente.

É um plano que a Petrobras anuncia com bases sólidas, importante para


fomentar as cadeias produtivas e sentirmos segurança. A possibilidade de
chegarmos a 100 bilhões de barris [de óleo equivalente] em reservas divide
o Brasil em antes e depois do pré-sal

Dos US$ 47,9 bilhões adicionados ao plano atual da estatal, 77% (US$ 36,6
bi) serão destinados à atividade de exploração e produção de petróleo,
sendo US$ 29,6 bilhões investidos no pré-sal.

A Petrobras não tem nenhum desafio tecnológico no pré-sal. “Nós não


conhecemos, no entanto, como funcionam os reservatórios, como se
comportarão produzindo”, disse. A estatal vai iniciar a produção em um
teste de longa duração no campo de Tupi, na bacia de Santos, para traçar
um desenho de produção que minimize a necessidade de investir na área.

Fontes: Portal Cimm

Planeta sustentável (Abril)

Portal Exame

FIESP

Petrobrás.com.br

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