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Humanidades e defesas de conceitos

Estava eu pesquisando sobre um determinando assunto para a apostila da


igreja, quando me deparei com um Blog de uma Senhora portuguesa, gostei do
apontamentos apresentados, coerente, didático, um pouco tendencioso, o que
para mim, confesso que me acostumei a filtrar – mas não é sobre isso que
desejo discorrer, mas sobre a forma de se posicionar e defender suas verdades,
isso me faz pensar na distância que existe entre exposição e a humilhação – no
corpo do texto, a Senhora, faz algumas afirmações, a respeito do assunto, e
emite suas opiniões – que ao meu ver, dispensáveis a respeito da práticas em
outras religiões, mas vi como direito dela, em postar – porque mencionei isso,
devido aos comentários postados em seguida ao texto, onde pessoas das
religiões mencionadas se posicionava de forma explicativa, a respeito da sua
opinião - ao poucos a defesa dos conceitos apresentados e abordagem acabou
sendo mais importante do que a postura de amor e serenidade (houve um bate-
boca pra ser bem claro, e ela se defendia agredindo e usando passagens
bíblicas). No mesmo site, um título de outro assunto me despertou a curiosidade
(principalmente devido ao barraco dos comentários) – Homossexualidade e a
Bíblia – bem o conhecimento outrora demonstrado desmoronou em meios aos
achismo e convencionalismos habituais e a eterna confusão entre libertinagem,
sexo abusivo como sinônimos de Homossexualidade e a sua condenação por
Deus – eu confesso, que de tão acostumado a mesmice – fui para os
comentários, que de início eram de apoio e total aquiescência, até que um me
chamou atenção, e percebi que havia algo que ia além de apenas falácia
eclesiástica – e lá fui eu viajar pela Internet, descobrir o site e o texto que o autor
do comentário apontava – fui como os bereanos, que sempre buscavam ler e
entender o que lhes é repassado e, me surpreendi com o equilíbrio e a coerência
sobre o tema – e eu digo, não sou defensor , não levanto bandeiras, sei de mim,
e do que o Pai tem comigo e a sua liberdade e amor , mas quando vejo equilíbrio,
fico feliz, por perceber que creio num Deus coerente. Mas, tudo tem dois lados,
quando voltei ao texto da referida senhora, eu percebi que não havia terminado
de ler os comentários, e fiquei chocado, ou decepcionado de ver como podemos
ser, e eu me incluo, tão entorpecidos em nosso conceitos, que a vida de pessoas
são destruídas, são empurradas para o inferno, simplesmente por não ler,
compreender ou nem isso, dar a oportunidade de chegar diante do Pai e dizer –
eu não compreendo isso, eu tenho aversão a isso, eu não aceito isso, mas quero
me dispor a ouvir – as discussões e agressões verbais que se seguiram foram
realmente sem precedentes – o que me levou a escrever esse texto - me veio
claro é que não preciso chegar a esse ponto de palavras, pois as discussão vão
sempre existir, pois opiniões sempre podem divergir, mas a ação, a atuação da
palavra, a vivencia e o poder dela nas obras que emanam do viver, esses não
podem ser refutados – e mesmo que digam que são obras de engano, e isso
com certeza vai acontecer, o Pai terá blindado meu coração, no sentido de não
ser mais eu, mas Jesus, o salvador, o exemplo, aquele que também foi taxado
de endemoniado que confirmará, na convivência diária, a posição que devo ter.
Nesse aspecto gosto muito de Davi, e tenho desejo de ter um coração sempre
interessado em saber o que o Pai quer que eu faça. Aliás Jesus era assim
também, ele afirmou diversas vezes que veio para fazer a vontade do Pai – Ok
isso é um processo com uma certa novidade de vida em mim. A cada dia sou
chamado, e confesso que é um dilema, uma luta meio que irracional, a
simplesmente amar e responder em amor, e o amor que está no pai, pois em
mim, há a mesma tendência a discutir e provar meu ponto de vista. Eu posso ser
diferente, aos olhos do social, eu posso ter sentimentos conflitantes aos olhos
eclesiásticos ou da comunidade em geral, mas eu tenho convicção, de que sou
amado, e é essa minha bandeira, amar, propagar esperança e simplesmente me
aquietar em opiniões quando isso for a questão, pois a melhor fora de amar o
próximo, é fazer como Jesus, agir em amor, tratando sua situação, não como
fim, mas como momento de transição para uma nova fase. Podemos errar, e
cometer enganos, alguns podem dizer que isso é passar a mão sobre o pecado
– a experiencia que tenho com o Pai, é de caminhada e de convencimento de
amor, ou seja – coisas que me afastam de quem me ama, e de quem me cuida,
para que permanecer fazendo? E assim, ele não me acusa, me atrai, me dá
esperança, porque eu acusaria e teria a defesa de minhas opiniões como
prioridade, se muitas vezes, por mais contraria que seja, toda pessoa deseja ser
acolhida; quando temos no Senhor a direção clara a quem devemos fazer isso,
não perdemos, nem nos frustramos, pelo contrário, aprendemos. Sei que ainda
é utopia e em muito ainda estou no falar e viver tenho sido falho, mas me lembro
de Hebreus dizendo – Portanto, nós também, visto que estamos rodeados
por uma tão grande multidão de testemunhas, vidas que são exemplos da
fé, deixemos tudo aquilo que nos embaraça, e o pecado que nos envolve
tão de perto, e corramos com perseverança a carreira que nos está
proposta. Hebreus 12:1 – olha a clareza disso, somos observados, somos lidos
como palavras vivas, como vamos ficar nos achismos de teorias e de
conhecimentos sem sensibilidade – e como a palavra mesmo diz: Sendo assim,
permanecem até o momento estes três: a fé, a esperança e o amor.
Contudo, o maior deles é o amor I Cor 13:13 – e se o amor é o fim de tudo,
quero ser lembrando, não pela lutas ou conceitos ou dogma que defendi, mas
pelo amor que demonstrei. Isso é meu aprendizado diário, pois ainda há pessoas
que preciso amar de forma acertada, sábia e não tendenciosa. Amem !! Fique
na paz.

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