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MONTAGEM INDUSTRIAL E
FABRICAÇÃO MECÂNICA
II – CONFORMAÇÃO E CORTE
• Influência da temperatura nos processos de conformação
mecânica dos metais
• Conformação de chapas
• Estampagem profunda
• Ferramentas
• Corte e dobramento
• Força e potência de corte
Niterói – 2012
USINAGEM
Processo de fabricação,
amplamente usado em todo
mundo, no qual o corte é
utilizado para a produção
de peças.
Os processos de usinagem
estão presentes em todos
os setores da indústria.
Niterói – 2012
Na USINAGEM uma quantidade de
material é removida com auxílio de uma
ferramenta de corte, produzindo o
cavaco e obtendo-se assim uma peça
com formas e dimensões desejadas.
Niterói – 2012
A USINAGEM permite:
Niterói – 2012
A Usinagem é realizada pela conjugação de
movimentos:
Movimento principal ou de
corte:
Ocorre entre a peça e a ferramenta e
força o material da peça a escoar sobre
a face da ferramenta, ocasionando a
formação de cavaco.
Movimento de avanço:
Ocorre entre a peça e a ferramenta e,
combinado ao movimento de corte,
proporciona uma remoção contínua do
cavaco e a formação da superfície
usinada.
II – Movimento de
avanço
a formação do cavaco
a saída do cavaco
as forças de corte
o desgaste da ferramenta
a qualidade final do trabalho
Geometria da Ferramenta: Planos e Ângulos
Plano de Corte
Plano Principal ou de
Referência da Ferramenta
paralelo à direção do avanço
longitudinal e transversal. Coincide
com a superfície inferior de apoio
da ferramenta
Plano Principal
principal.
Niterói – 2012
Geometria da Ferramenta: Planos e Ângulos
α - ângulo de incidência (ou de
folga)
- ângulo de cunha (ou de
afiação)
- ângulo de saída (ou de
ataque)
- ângulo de corte
e 1 - ângulos de posição
- ângulo de inclinação
α+= α + + = 90º
Niterói – 2012
Geometria da Ferramenta: Planos e Ângulos
Niterói – 2012
PARÂMETROS DE CORTE
ou
REGIME DE CORTE
1. Velocidade de Corte
PARÂMETROS
DE CORTE 2. Avanço ou velocidade de avanço
3. Profundidade de corte
Niterói – 2012
1. VELOCIDADE DE CORTE
A velocidade de corte (Vc) é a velocidade
instantânea do ponto de referência do gume da
ferramenta, segundo a direção e o sentido de corte.
Niterói – 2012
1. VELOCIDADE DE CORTE
vc .d . n [m/min]
1000
Onde:
d= Ø da peça em mm, no
torneamento
d= Ø da fresa no fresamento
ou da broca, em mm, na
furação
n= número de rotações por
minuto (rpm)
Niterói – 2012
2. VELOCIDADE DE AVANÇO
va a.n [mm/min]
A velocidade de avanço
(Va) é a velocidade
instantânea do ponto de
referência do gume,
segundo a direção e
sentido de avanço.
Niterói – 2012
PARÂMETROS DE CORTE
2. VELOCIDADE DE AVANÇO
1000.v
va a.n c
.a [mm/min]
.d
Onde:
a = avanço, em mm/volta
n = número de rotações
por minuto (rpm)
Niterói – 2012
PARÂMETROS DE CORTE
3. PROFUNDIDADE DE CORTE
Dd
p [mm]
2
Niterói – 2012
PARÂMETROS DE CORTE
Na furação No fresamento
Niterói – 2012
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO
A formação do cavaco influencia diversos
fatores:
o desgaste da ferramenta
os esforços de corte
o calor gerado na usinagem
a penetração do fluido de corte
a formação do gume postiço de corte.
Niterói – 2012
MECANISMO DA FORMAÇÃO DO CAVACO
Niterói – 2012
MECANISMO DA FORMAÇÃO DO CAVACO
Niterói – 2012
3 tipos fundamentais de cavaco:
a) Cavaco Contínuo
b) Cavaco cisalhado
c) Cavaco quebrado
(arrancado)
Produzido na usinagem de
materiais frágeis, com baixa
plasticidade, tais como ferro
fundido e bronze
Niterói – 2012
Fatores que influenciam a forma do cavaco
Niterói – 2012
Como provocar mudanças na forma do cavaco?
Niterói - 2012
Com o aumento da velocidade de corte:
Atenção!
Força de Usinagem F
= força total que atua
sobre a cunha cortante.
Componentes da F:
Força de Corte Fc – projeção de F sobre a direção de
corte (dada pela Vc)
Força de Avanço Ff – projeção de F sobre a direção de
avanço.
.
Força de Passiva Fp – projeção de F sobre a direção
perpendicular à direção de avanço, no plano de trabalho
Niterói - 2012
Potências de Usinagem
Fe . ve v = [m/mm]
Ne [CV]
60 . 75
va = [mm/min]
F = [Kgf]
Potências de Usinagem
Ne
Nm
Onde é o rendimento da máquina-ferramenta, igual a
60-80%
Efeito dos esforços na de Ferramenta
Niterói – 2012
Potências de Usinagem
Dependência das
componentes da
força de usinagem
F (Fc, Fa e Fp), em
função de
a, Vc, p e
no sistema de
coordenadas
lineares.
Influência dos ângulos de saída () e de inclinação ()
nas componentes da força de usinagem
Ângulo de saída
Ângulo de saída
Usinagem Conformação e Corte
Os Processos
de
Usinagem
Classificação dos Processos
1. Torneamento
2. Aplainamento
3. Furação
4. Fresamento
5. Brochamento
6. Retificação
1. Torneamento
Processo de usinagem
destinado à obtenção de
superfícies de revolução,
pela ação de uma ou mais
ferramentas monocortantes.
Em função do
sentido do
avanço, elas
podem ser:
direitas (1)
ou esquerdas (2)
Operações de Torneamento
Operações de Torneamento
Tornos
A máquina-
ferramenta usada
no torneamento é o
torno mecânico,
também chamado
de torno paralelo
ou torno universal.
Tornos
É a máquina-
ferramenta mais
usada em todo
mundo, apesar das
limitações para a
produção em série,
em relação à troca
de ferramentas.
Tornos
Torno Vertical
Tornos
Torno CNC
Usinagem com Máquinas CNC
Matéria Tratamento
Prima Térmico Molde
Acabado
Ferramentas
Sistema de
Fixação Processos
intermediários:
Sistema CAM Sistema de medição
Medição de polimento
Ferramentas etc...
2. Aplainamento
rasgos perfis
1 - corpo
2 - base
3 - torpedo
4 - porta-ferramenta
5 - fixação da ferramenta
6 - mesa
A - movimento de avanço da peça
B - movimento da profundidade de
corte
D - movimento de recuo da
ferramenta.
Plainas de Mesa
Ø dos furos:
desde poucos mm até vários cm
Brocas
As Brocas
Furadeira de coluna
Furadeira de bancada
Furadeiras
Furadeira Radial
Parâmetros fundamentais
- a dureza do material
- o diâmetro do furo
Além disso:
Lembrar que a broca deve ser um pouco
menor que o furo que se pretende obter.
Usar fluido de corte, para refrigerar e
transportar o cavaco da zona de corte.
4. Fresamento
Processo de usinagem destinado à obtenção de superfícies
quaisquer, planas ou curvas, internas ou externas, de
quase todas as formas e dimensões, com o auxilio de
ferramentas multicortantes, denominadas fresas
Fresamento
Grande versatilidade
de geometrias
possíveis de serem
geradas, em virtude
das variadas formas
das fresas.
As fresas
vc .d . n [m/min]
1000
O fresamento pode ser: horizontal,
vertical ou inclinado e conforme a
disposição dos dentes ativos da fresa, a
operação de fresamento é classificada
em:
fresamento tangencial
fresamento frontal
Modos de Fresamento
Fresamento tangencial:
Fresas: cilíndricas
Fresamento tangencial
concordante
Fresamento em oposição: Convencional ou Discordante
Fresamento discordante,
também chamado de em
oposição ou convencional o
sentido do movimento de avanço
é contrário ao sentido do
movimento de rotação da fresa.
No fresamento
concordante, o sentido do
movimento de avanço é o
mesmo do movimento de
rotação da fresa.
O fresamento concordante
possibilita melhor
acabamento superficial da
peça, sendo por isso,
preferido em muitos casos.
Atenção!
Não pode haver folgas entre o fuso e a porca do sistema
fuso-porca de movimentação da mesa ou usar fusos de
esferas recirculantes, sem folgas, com todo o contato
entre fuso e porca sendo feito através de esferas.
Fresamento frontal ou de topo
Os dentes ativos da
fresa estão na
superfície frontal da
ferramenta e o eixo da
fresa é perpendicular à
superfície gerada.
Fresas: frontais ou de
topo.
Fresamento frontal em cheio
Fresadora
horizontal
Fresadora vertical Fresadora universal
5. Brochamento
Processo destinado à obtenção de superfícies quaisquer
com o auxílio de ferramenta multicortante denominada
brocha. Para tanto a ferramenta ou a peça se deslocam
segundo uma trajetória retilínea, coincidente ou paralela ao
eixo da ferramenta. A máquina-ferramenta usada é a
brochadeira.
Brocha
interna
de
tração
Operações de Brochamento
O movimento realizado entre a
ferramenta e a peça geralmente é
linear.
As Brochadeiras
Brochadeira
Vertical
6. Retificação
Usinagem por abrasão para a obtenção de
superfícies com o auxílio de ferramenta abrasiva de
revolução.
A ferramenta (o rebolo) gira e a ferramenta ou a
peça se desloca segundo uma trajetória
determinada, podendo a peça girar ou não.
Planas
Cilíndricas universais
Sem-centro
Retificadora Plana
Retificadoras Planas
Retificadora Cilíndrica Universal
Retificadora “sem-centro”
Retificação “sem-centro”
9. Ferramentas de retificar: Rebolos
Diamante artificial:
usado para a retificação de materiais não ferrosos
(ferramentas de metal duro, peças cerâmicas, porcelana,
vidros e corte de pedras)
Vitrificados
Resinóides ou Baquelite
Metálicos
Especificação internacional dos rebolos
MATERIAIS PARA FERRAMENTAS DE CORTE
• Aço-ferramenta
• Aço rápido (AR ou HSS)
• Metal duro (MD ou Carbide Tool)
• Cermets
• Cerâmica
• CBN
• Diamante
Manufacturing, Engineering & Technology, Fifth Edition, by Serope Kalpakjian and Steven R. Schmid.
ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
1. AÇO FERRAMENTA
Características:
• maior dureza a quente
• maior resistência ao desgaste
• menor tenacidade.
Influência do percentual de cobalto e da temperatura na
dureza do metal duro:
À medida que o
teor de Co a
dureza a quente
em função do
dos carbonetos.
Niterói - 2012
3. METAL DURO
WC
TiC
TaC
VC
MoC
NbC
...
As primeiras ferramentas, fabricadas de WC e Co eram
adequadas apenas para a usinagem de ferro fundido. Na
usinagem de aços havia a formação de cratera na face
A solução encontrada foi a adição outros carbonetos (TiC,
TaC e NbC) que conferem as características:
TiC TaC
• pouca tendência à difusão pequenas adições atuam na do
• redução da resistência tamanho dos grãos, a
interna e dos cantos tenacidade e a resistência dos
cantos.
CLASSES E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS MD
Os diversos tipos de metal duro são classificados pela
norma ISO em 3 grupos: P,M,K
P : P01
Com a P50
subdivisões:
M: M01 a M40
K : K01 a K40
Material da Peça:
Operação: R M F
desbaste usinagem média acabamento
Condição de usinagem:
boas médias difíceis
4. CERMETS
Exigência
Máquina-ferramenta com potência disponível e grande rigidez
Recomendações
1) Usinagem a seco para evitar choque térmico
2) Evitar cortes interrompidos
3) Não devem ser usinados:
Recomendações importantes:
1.Monocristalino
SOLUÇÕES
(fluidos sintéticos)
EMULSÕES
("óleos solúveis" e fluidos semi-sintéticos)
A denominação "óleo solúvel" é imprópria: o óleo não
está solubilizado, está disperso (esquema).
Contêm aditivos.
Os fluidos semi-sintéticos também são formadores de
emulsões, mas apresentam menor concentração de
óleo na emulsão, o que: aumenta a vida do fluido
e diminui os riscos à saúde.
Tipos de fluido de corte: EMULSÕES
adição de um
óleo + água = 2 emulsificador.
fases distintas.
O emulsificador
provoca repulsão das
cargas elétricas em
todas as gotículas.
Tipos de fluido de corte: EMULSÕES
Tipos de fluido de corte: ÓLEOS
(fluidos integrais)
Constituídos de óleos graxos e óleos minerais:
puros
misturados
aditivados
Origem óleos graxos: animal ou vegetal
Aditivos: óleos minerais
Origem óleos minerais: derivados do petróleo
PROPRIEDADES DOS FLUIDOS DE CORTE
Manejo incorreto
Ausência de tratamento
Armazenagem inadequada
Transporte impróprio
Contratação de receptores não autorizados
Colocação de resíduos em local não autorizado.
“A tendência mundial em usinagem é
produzir peças cada vez mais sofisticadas,
com elevado grau de tolerância geométrica,
dimensional e acabamento superficial, com
baixo custo e sem poluir o meio ambiente”.
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS FLUIDOS DE
CORTE
• Processo de usinagem
• Máquina-ferramenta utilizada
• Produção
• Análise econômica
• Operadores e meio-ambiente
• Recomendações dos fabricantes
USINAGEM A SECO
Objetivo:
Compreender os mecanismos
das avarias e desgastes que
ocorrem no gume cortante das
ferramentas durante a
usinagem, relacionando-os com
os meios de correção dos
mesmos.
AVARIAS DA FERRAMENTA
Definição
Cegamento do
gume para aço rápido: Al2O3
para metal duro: diamante ou SiC
Desgaste do flanco
• deformação plástica
• abrasão
• aderência
• difusão
• oxidação
Causas de desgaste na usinagem
Deformação Plástica
tp
t ft t fa
nt
tt t c t s t a (1)
Z Z
Onde:
nt é o número de trocas ou afiações da ferramenta
para usinagem do lote Z.
Considerando ZT o número de peças usinadas
durante a vida T de uma ferramenta, teremos:
T
Z ( n t 1) . ZT (n t 1) .
tc
tc
ou
nt Z . -1 substituindo nt em (1):
T
tp tc 1
tt t c t s t a - t ft t fa (2)
Z T Z
A eq. (2) mostra que o tempo de confecção por
peça pode ser composto de 3 parcelas:
tt tc t1 t2 (3)
VELOCIDADE DE CORTE PARA A MÁXIMA
PRODUÇÃO
la . .d t p la . .d 1
tt t s t a .(t ft t fa )
1000.a.v Z 1000.a.v.T Z
(4
)
K
T . vx K ou T
vx
Substituindo T na equação (4) e considerando K e x
constantes, teremos:
la . .d t p la . .d .v x 1 1
tt t s ta .(t ft t fa ) (5)
1000.a.v Z 1000.a.K Z
tp
t1 t s ta
Z
la . .d .v x 1 1
t2 .(t ft t fa )
1000.a.K Z
Sendo x e K variáveis com o avanço e a profundidade
de corte para um determinado par ferramenta-peça,
conclui-se que:
tt = f (v, a, p)
Ao igualar a zero a diferencial total desta função
obteremos o valor mínimo:
dt t la . . d la . . d . v x 2
( x 1) . . (t ft t fa ) 0
dv 1000 . a . v 2 1000.a.K
1 (x - 1) . v x 2
ou . (t ft t fa ) 0
v 2 K
A velocidade K
vmxp x
para a máxima ( x 1).(tft tfa )
produção será:
Ábaco para a
determinação
da velocidade
máxima de
produção.
Os valores de x
e K são obtidos
de tabelas.
Tabela de
Velocidade Ótima
(exemplo)
A velocidade que conduz à máxima produção é em geral mais alta
do que a que conduz ao mínimo custo.
Para determinar a velocidade econômica do corte é preciso antes
calcular o custo de produção por peça, Kp.
Sh
K mo t t . (R$), onde:
60
tt
Km . KTm onde:
60
1
KF . K fT onde:
ZT
tt tc
Kp ... .( Sh Sm ) . K fT ... (6)
60 T
Substituindo na eq. (6):
tc tc
Kp C1 . C2 . C3
60 T
onde:
C1 - constante de custo independente da velocidade de
corte, em R$/peça;
C2 - soma das despesas totais de mão-de-obra e hora-
máquina, em R$/hora;
C3 - constante de custo relativa à ferramenta, em R$.
Considerando o torneamento cilíndrico e aplicando a
fórmula de Taylor, tem-se:
x 1
la . . d la . . d . vc
Kp C1 . C2 . C3
60.1000 . a . vc 1000.a.K
As 3 parcelas do custo de
produção por peça:
C1 - independe da vc
uma hipérbole - a
influência da vc nas
despesas da máquina e
com pessoal
uma curva exponencial
- o crescimento das
despesas com ferramenta
com relação à velocidade
de corte.
A velocidade de corte para o mínimo custo, será:
C2 . K
vo x (7)
60 . ( x 1) . C 3
onde:
V0 = velocidade de corte para o mínimo custo de
produção, em m/min;
C2 = despesas totais de mão-de-obra;
C3 = custo da ferramenta por vida T, mais o custo de
troca e afiação, em R$.
Os valores médios de x e K são obtidos da Tabela.
Para uma vida da ferramenta T = 60min, tem-se:
x1
60 . v60 K1
A velocidade de corte para uma vida da ferramenta de
60min é obtida:
C2
vo v60 . x1
( x 1) . C3
Variação do custo de
produção por peça Kp
em função da
velocidade econômica
de corte para
diferentes avanços.
...
Pode-se observar que:
Notas
• O intervalo compreendido entre V0 e Vmxp é de
grande interesse prático.
Conformação e Corte
CONFORMAÇÃO MECÂNICA
a) Laminação
b) Forjamento
c) Trefilação
d) Extrusão
e) Estampagem
profunda
f) Estiramento
g) Dobramento
CURVA TENSÃO-DEFORMAÇÃO: MATERIAL METÁLICO
GENÉRICO
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE
CONFORMAÇÃO
Corte
Etapas Aquecimento
do Recalque
processo Estiramento e alargamento
Tratamentos térmicos
O alargamento ocorre
simultaneamente ao
estiramento!
Matrizes abertas
FORJAMENTO EM MATRIZ FECHADA
Corte
Etapas do Aquecimento
processo Forjamento intermediário
Forjamento final
Tratamentos térmicos
Matriz Fechada
FORJAMENTO EM MATRIZ FECHADA
a)
a) b) c)
Início do
processo
b)
Etapa
intermediária
c)
TEMPERATURA E VELOCIDADE DE FORJAMENTO
1. Temperatura
A diferença entre as temperaturas inicial e final do forjamento
é denominada “intervalo de temperatura de forjamento”.
2. Velocidade de deformação
A velocidade de deformação influencia a resistência que o
metal opõe à conformação, esta, por sua vez é maior nos
processos dinâmicos (martelamento) do que na prensagem.
PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO DE CHAPAS
2 grupos:
Conformação plana em geral
Estampagem profunda ou embutimento
Peças cilíndricas ou
cônicas a partir de
Calandragem Flexão x chapas
Chapas, esboços,
Corte Cisalhamento x x perfis, etc.
ESTAMPAGEM PROFUNDA
2. Conformação de Caixas
2 vistas em cortes de perfil de cada peça
Estampagem
Reestampagem
MECÂNICA DA ESTAMPAGEM PROFUNDA
1. Raio da
Deve ser cerca de 10 x a espessura da
matriz chapa
2. Raio do Um ângulo muito agudo leva à redução de
punção espessura localizada e ruptura do material
Quando o punção ou a
lâmina inicia a penetração
na chapa, o esforço de
compressão converte-se em
esforço cisalhante (esforço
cortante) provocando a
separação brusca de uma
porção da chapa.
A aresta de corte apresenta em geral três regiões:
Máquinas de Oxicorte
MÁQUINAS DE OXICORTE
São equipamentos eletromecânicos que têm como
principal função movimentar o maçarico de corte a uma
velocidade constante através de uma trajetória definida.
Capacidade de corte
Ângulo de inclinação do maçarico
Velocidade de corte
Número de estações de corte (maçaricos)
Área útil de corte (para máquinas estacionárias)
CORTE A PLASMA
O equipamento é
similar ao utilizado na
soldagem: uma fonte de
energia, tocha de corte,
cilindros de gases,
alimentação de água e
unidade de controle.
No corte mecanizado,
são necessários
dispositivos de
deslocamento da tocha,
que são similares aos
usados no oxicorte.
Corte Plasma Convencional
Pode ser aplicado a cortes de vários metais com
espessuras diferentes, muito usado para cortar aço
inoxidável, aço carbono e alumínio;
Cortes retos
• Corte a LASER
Substituição ao corte a frio em t < 6mm)
Fonte:
DOBRAMENTO
• Existe um raio de
dobramento abaixo do qual
o metal trinca na superfície
externa: o raio mínimo.
• O raio mínimo de
dobramento é expresso,
geralmente, em múltiplos
da espessura da chapa.
• Um raio de dobramento de
3t indica que o metal pode
ser dobrado formando um
raio de 3x a espessura da
chapa sem que haja o
aparecimento de trincas.
• Alguns metais muito dúcteis têm raio mínimo de
dobramento igual a zero.