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H21, 2o ANO
Discentes:
Angelina Matavele
Abílio Maitene
Gilberto Romao Tsambo
Lélio Lucas J. Gustavo
H21, 2o ANO
Discentes:
Angelina Matavele
Abílio Maitene
Gilberto Romao Tsambo
Lélio Lucas J. Gustavo
I
Agradecimento
Endereçamos a nossa profunda gratidão a Deus pela vida e saúde que nos tem
concedido, pois sem Ele nada seria possível o que hoje é notório. Sem deixar de lado
agradecemos ao Msc. Narciso Nota que de uma maneira incansável e assiduamente
partilhou connosco o suficiente do muito conhecimento que detém.
II
Resumo
III
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 1
2. Condutores........................................................................................................................... 2
2.1. Definição........................................................................................................................... 2
2.1.1. Classe 1........................................................................................................................ 2
2.2. Composição dos Condutores Eléctricos............................................................................2
2.2.4. Conforme o número de condutores...............................................................................3
2.3. Tipos dos Condutores Eléctricos.......................................................................................4
2.3.3. Classificação de cabos e fios........................................................................................4
2.3.3.1. Classificação quanto à tensão utilizada.....................................................................5
2.3.3.2. Classificação quanto à isolação.................................................................................5
2.4. Aspectos Construtivos......................................................................................................7
2.5.1. Comparação na aplicação.............................................................................................9
2.6. Secção nominal dos Condutores eléctricos....................................................................10
3. Dispositivos de Protecção..................................................................................................12
3.1. Considerações gerais.....................................................................................................12
3.2. Componentes dos sistemas de protecção......................................................................12
3.2.1. Transformadores de instrumentação...........................................................................13
3.2.2. Dispositivos electrónicos inteligentes (relés de protecção)..........................................13
3.2.3. Disjuntores.................................................................................................................. 13
3.2.4. Canais de comunicação .............................................................................................13
3.3. Funções de protecção.....................................................................................................14
3.4. Protecção de instalações eléctricas de baixa tensão......................................................14
2.4.1 Fusíveis............................................................................................................................ 15
3.4.1.1. Classes de Fusíveis.................................................................................................16
3.4.2. Disjuntores de baixa tensão........................................................................................18
IV
Índice de Tabelas
V
1. Introdução
2. Condutores
2.1. Definição
2.1.1. Classe 1
São aqueles condutores sólidos (fios), os quais apresentam baixo grau de flexibilidade
durante o seu manuseio.
2.1.2. Classes 2, 4, 5 e 6
São aqueles condutores formados por vários fios (cabos), sendo que, quanto mais alta
a classe, maior a flexibilidade do cabo durante o manuseio.
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2.2.1. A alma ou elemento condutor que é fabricada de cobre e seu objectivo é
servir de caminho para a energia eléctrica desde suas centrais geradoras
para os centros de distribuição (subestações e redes de distribuição), para
alimentar aos diferentes centros de consumo (instalações industriais,
comerciais, residenciais, etc.).
2.2.2. A isolação que tem como objectivo do material isolante em um condutor é
evitar que a energia eléctrica que circula nele entre em contacto com as
pessoas ou com objectos. Do mesmo modo, a isolação deve evitar que
condutores em diferentes potenciais eléctricos possam fazer contacto entre
si.
2.2.3. As coberturas que tem como objectivo fundamental proteger a integridade
da isolação e da alma condutora contra danos mecânicos, tais como
atritos, golpes, etc. Normalmente, as coberturas são feitas em material
polimérico. No entanto, quando as protecções mecânicas são de aço, latão
ou outro material resistente, estas se denominam armaduras. A armadura
pode ser de fita, fio ou malha.
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Multipolar: É o condutor eléctrico que tem duas ou mais almas
condutoras, envolvidas cada uma com sua respectiva isolação e com uma
cobertura comum.
2.3.1. Fio eléctrico: produto metálico maciço e flexível, com seção transversal
invariável, que pode ou não possuir isolação e/ou protecção mecânica;
2.3.2. Cabo eléctrico: produto metálico composto de fios eléctricos justapostos,
que pode ou não possuir isolação e/ou protecção mecânica.
Existem vários critérios para a classificação dos cabos e fios, vamos considerar
apenas alguns deles:
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2.3.3.2. Classificação quanto à isolação.
Cabos Isolados - são aqueles cujo condutor é revestido por um material para
isolá-lo do meio que o circunda. Usualmente são cobre por apresentar facilidade
na execução das conexões aos terminais de equipamento, que geralmente são
de cobre, não havendo presença de pilhas electrolíticas. Os matérias mais
utilizados como isolação, além de alta resistividade devem possuir alta rigidez
dielétrica ou seja, deve ter características que permitam que suporte as
temperaturas de operação do cabo, sem haver degradação física ou química do
material e, ainda apresentar resistência mecânica suficiente para não se
danificar diante dos esforços mecânicos presentes na instalação (puxamento), e
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mesmo na operação (quando o aquecimento produz dilatações e contracções
periódicas), sobre tudo quando empregados em tensões superiores a 1KV.
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Os materiais utilizados na fabricação de condutores, em quase sua totalidade, são:
Em algumas aplicações especiais, outros metais com ligas metálicas são utilizados
como condutores. São eles: mercúrio, Bronze, latão, etc.
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Seção nominal igual ou superior a 10 mm2;
Potência instalada igual ou superior a 50 kW;
Instalação e manutenção feitas por pessoas qualificadas.
mm2
Ω× a 20 ℃ )
m 0,017241 0.02828
Condutividade eléctrica (% IACS a
20oC) 100 61
ρCu × L ρ ×L
RCu = e R Ai = Ai
SC u S Ai
Onde:
L- Comprimento do condutor;
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ρ- Resistividade do condutor.
M AI =γ Ai × S Ai × L e M Cu=γ Cu × S Cu × L
Onde:
γ- Densidade do condutor;
L- Comprimento do condutor;
M- Massa do condutor.
A relação entre massas pode ser obtida pela divisão de ambas as expressões,
considerando que: SCu =0 , 610 ×S Ai
Portanto:
M Cu 8 ,89 × 0 ,610
= ≈ 2 ,0
M AI 2 ,70 ×1
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2.6. Secção nominal dos Condutores eléctricos
Os fios e cabos são caracterizados por sua seção recta nominal, grandeza referente ao
condutor respectivo (ou aos condutores respectivos, no caso de cabos com mais de um
condutor). A seção nominal não corresponde a um valor estritamente geométrico (área
da seção transversal do condutor) e, sim, a um valor determinado por uma medida de
resistência. É o que se poderia chamar de “seção eléctrica efectiva”.
Até a alguns anos atrás, a designação pela seção transversal era feita em AWG ou
MCM. No entanto, hoje os condutores são designados em escala milimétrica (mm2) de
acordo com uma série definida pela IEC, internacionalmente aceita, e reproduzida na
Tabela 3 abaixo:
3. Dispositivos de Protecção
3.1. Considerações gerais
Entretanto, a corrente pode atingir valores muitas vezes maior do que aqueles
projectados para condição normal de operação, quando houver alguns tipos de
defeito nos circuitos, nos aparelhos ligados na rede eléctrica ou mesmo, quando
ocorrer situações de utilização indevida de rede.
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Essa sobrecarga produz sobreaquecimento nos condutores, podendo provocar,
inclusive, incêndios. Há possibilidade, de se fundir o condutor, ocasionando faíscas
que podem incendiar materiais inflamáveis próximos, ou mesmo inflamar materiais
constituintes da isolação presentes em alguns tipos de condutores. Torna-se
evidente, portanto, que toda instalação eléctrica deve ser convenientemente
protegida contra os efeitos citados. Emprega-se, para tanto, dispositivos de
protecção, em número tal a garantir o perfeito suprimento da carga que está sendo
alimentada (equipamentos eléctricos) além da função de protecção dos condutores.
Estes dispositivos devem interromper o circuito, automaticamente, sempre que a
intensidade de corrente atingir valor que poderá causar danos.
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Dispositivos electrónicos inteligentes (relés numéricos ou relés digitais):
são equipamentos desenvolvidos concomitantemente ao desenvolvimento
dos processadores digitais, cuja operação é baseada em rotinas de
software
3.2.3. Disjuntores - São elementos capazes de seccionar o circuito eléctrico que
se encontra operando fora das condições anormais de operação, mesmo
quando a magnitude da corrente é elevada e há a formação de arco
eléctrico.
3.2.4. Canais de comunicação - São compostos pelo meio físico de
comunicação e pelos equipamentos capazes de proporcionar a troca de
informações entre os relés de protecção, de modo a melhorar o
desempenho global do sistema de protecção como um todo.
Existem diversas funções de protecção, que foram desenvolvidas para a protecção dos
equipamentos dos sistemas eléctricos de potência (geradores, transformadores, linhas
de transmissão, alimentadores de distribuição, etc.);
2.4.1 Fusíveis
São constituídos por elemento condutor, de composição especial, dimensionados de
modo a fundir quando submetidos a correntes especificadas durante períodos de
tempo bem determinados. É considerado como elo fraco do circuito pois, sempre que a
corrente torna-se perigosa para qualquer elemento do circuito, o fusível rompe-se.
Corrente Nominal
É definida como sendo o máximo valor eficaz da intensidade de corrente que
pode circular por um dispositivo de protecção sem causar seu desligamento
automático.
I Dispositivos I
De 13
Protecção
I ≤ Inom - não ocorre desligamento automático.
Curva Tempo-Corrente
É definida como sendo a curva que fornece o tempo gasto pelo dispositivo abrir
electricamente o circuito em função da corrente que o percorre. A curva tempo-
corrente de um fusível é mostrada na figura 2.2.
Capacidade Disruptiva
É definida como o máximo valor eficaz da corrente que pode ser interrompida
pelo dispositivo de protecção. Pode ser expressa em termos de corrente ou de
potência aparente:
Circuito Trifásico: SDIS = √3 VNOM IDIS;
Circuito Monofásico: SDIS = VNOM IDIS.
Sendo: VNOM - tensão nominal entre linhas (kV)
IDIS - corrente disruptiva (kA)
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São de concepção muito simples e de fácil aquisição no comércio, os fusíveis
do tipo rolha, usualmente, cobrem a faixa de 6 a 30A; os fusíveis do tipo
cartucho são encontrados de 10A até 60A, e do tipo faca apresentam
correntes nominais de até 600A.
Fusível Diazed
São utilizados em instalações onde a protecção requer maior cuidado, por
apresentar maior precisão de actuação
Fusível tipo NH
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São aplicados em situações onde há presença de altos níveis de correntes a serem
interrompidas que carecem de atenção especial na interrupção do arco.
Esses fusíveis geralmente têm um botão sinalizador que, por simples inspecção visual,
permite a identificação da ocorrência de queima.
Dentro dos elementos “no fuse” para a protecção de circuitos, vamos estudar os
disjuntores de baixa tensão, muito utilizado nas instalações prediais.
Entende-se por disjuntor o dispositivo capaz de interromper um circuito quando em
carga ou quando em condições anormais de corrente, sem que dessa interrupção lhe
advenha dano. Entende-se por condições anormais de corrente, a ocorrência de uma
sobrecarga ou de um curto-circuito após o disjuntor, isto é, aquela condição na qual o
disjuntor é atravessado por intensidade de corrente superior ao seu valor nominal.
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Figura 2.6: Disjuntor de baixa tensão com seus componentes principais.
Fonte: Júnior, G. M. 2013 - Dispositivos De Protecção (Conceitos básicos e aplicações).
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protecção térmica. Para rearmar o disjuntor, quando opera a protecção térmica, deve-
se esperar um certo tempo pois o engate não se realiza devido à deformação do par
bimetálico. Na figura 2.7, apresenta-se a curva tempo-corrente de um disjuntor de baixa
tensão.
Figura 2.7: Curva descreve o comportamento genérico de um dispositivo de protecção do tipo disjuntor.
Fonte: Júnior, G. M. 2013 - Dispositivos De Protecção (Conceitos básicos e aplicações).
4. Conclusão
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5. Referencias Bibliográficas
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