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3 ESTABILIDADE: CG, CP e E
3.1.1 Definição
Símbolo:
p peso g gravidade
3.1.2 Objetivo
Determinar o CG de um espaçomodelo (EM).
3.1.3 Justificativa
O CG é uma variável essencial para projetar EMs com vôo estável, na direção desejada,
sem oscilações aleatórias.
Basta encontrar o ponto de equilíbrio do EM, com um fio. Exemplo: Sondinha II (S-II).
2
( x 1M 1 x 2 M 2 x N M N )
CG [mm] (3.1)
MT
N
1
CG
MT
(x i M i ) [mm] (3.2)
i1
7371
CG teórico 221mm
33,3
CG exp 218mm
182 25 25
x
.
. . . .
33 252
66 62
56 126 31
308
M3 = 8 g x 3 M 3 = 2216
4
= 4601 M T = 23,3
4601
CG 197mm
23,3
3.2.1 Objetivo
3.2.2 Justificativa
O CP e E são variáveis essenciais, junto com o CG, para projetar EMs com vôo estável,
na direção desejada, sem oscilações aleatórias.
3.2.3 Definições
Símbolo:
A força aerodinâmica (A) é composta por duas componentes ortogonais:
1) A força de arrasto (D) na direção do eixo longitudinal do EM (próximo capítulo).
2) A força normal (N) na direção perpendicular ao eixo longitudinal do EM (neste capítulo).
5
A N
D
eixo longitudinal
vento
1 2
N C N V A r [N = newton] (3.3)
2
(CP CG )
E [adimensional] (3.4)
d MAX
onde d MAX é o maior diâmetro do tubo-foguete do EM, e CP e CG são medidos a partir da ponta
do nariz do EM.
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Tipos de estabilidade:
Estável: E 0 (recomenda-se usar E 1 , onde 1 em geral já é suficiente)
Neutra: E 0
Instável: E 0
dMAX
CP CG dMAX
A Figura 5 esquematiza um vôo balístico (sem propulsão) na vertical, com vento lateral e
considerando que a velocidade do EM seja maior do que a do vento (Vvento). Neste caso:
Com E 0 , N faz diminuir, tendendo a zero, e mantendo a direção do vôo.
Se E 0 , N faz aumentar cada vez mais, levando ao descontrole do vôo e aumentando
muito a força aerodinâmica (A).
direção
do vôo
eixo
VEM longitudinal
CG vento
E0
CP
P Vvento
N
D
y n C n y f kC f
CP (3.5)
C N
onde
C N C n kC f (3.6)
8
3.2.5.1 Nariz
Coeficiente de força normal do nariz:
Cn 2 (3.7)
3.2.5.2 Empenas
a m
a l
2
b
b
2
S
4N (S d ) 2
Cf (3.9)
2
2l
1 1
ab
m (a 2b) 1 (a 2 ab b 2 )
y f y fo (3.10)
3 ( a b) 6 ( a b)
(S d)
k2 (3.11)
(2S d)
Este método também se aplica a EM com variações de diâmetro e/ou vários estágios com
vários conjuntos de empenas.
Nariz parabólico:
L n 55mm Cn 2 e y n 27,5mm
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Empenas:
N 4 d 20 mm C f 21, 7
a 51 mm
y f 276 ,5 mm
b 28 mm k 1, 22
m 23 mm l 37 ,8 mm C N 28 ,5
S 36 mm CP 259 ,1mm
y fo 256 mm ( 259 ,1 218 )
E 2 ,1 // Estável
CG exp 218 mm 20