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03/10/2019
ISSN – 1518-0360
RESUMO
The aim of this study is to analyze the importance of Information Technology and
Communication for the achievement of transparency and popular participation in
government activities. The research seeks to realize the applicability of Technologies
and Information and Communication as a primordial tool for the effective realization of
transparency and popular participation in the functions of the State, in an evolution
from democratic to representative democratic system. The specific objectives of the
work are to relate the State to the Market in order to establish the importance of
reputation in the government sector; analyze the concept and foundations of the
democratic-digital system in contrast to the democratic-representative; and soon after
presenting the issue of digital exclusion in Brazil as a negative factor for the
application of Democracia-Digital. The work is carried out a research of strategic
basic purpose, with descriptive and exploratory objective, using the hypothetical-
deductive method, with a qualitative approach and performed with bibliographic and
documentary procedures. At the end, it is concluded that the objectives are met and the
question remains answered with the confirmation of the hypothesis, indicating that it is
necessary to adopt a new and distinct strategy for the attempt to provide Brazilian
society with a real transparency and popular participation in the acts through the
structural, cultural and educational adaptation of the population to the implementation
of digital democracy. Programs, lectures, and government plans should privilege the
subject, seeking to exhaust the problem of: structural unavailability of the country, lack
of digital training for the population and comprehensive technicalities in government
information.
INTRODUÇÃO
Por meio de uma pesquisa realizada em diversos países pelo Barômetro da Confiança
em 2018, nota-se que existe uma crise de confiança e de credibilidade nas lideranças
atuais de governos. Os dados fornecidos pelo Barômetro (2018) indicam que apenas 1/5
da população confiam nos discursos de um líder quando o país passa por uma crise ou,
quando o tema abordado é complexo.
Ademais, destaca-se na pesquisa do Barômetro (2018) que cerca de 4/5 dos brasileiros
consideram o Governo, a instituição mais corrupta da nação. Praticamente o dobro,
tendo em vista a média global. Todos esses dados evidenciam a prevalência da crise de
representatividade política na sociedade brasileira.
Para tanto, foram delineados os seguintes objetivos específicos: relacionar o Estado com
o Mercado, afim de estabelecer a importância da reputação na seara governamental;
analisar o conceito e os fundamentos do sistema democrático-digital em contraste com o
democrático-representativo e logo após, apresentar a questão da exclusão digital no
Brasil como um fator negativo para a aplicação da Democracia-Digital.
Logo, para viabilizar o teste da hipótese, realiza-se uma pesquisa de finalidade básica
estratégica, com objetivo descritivo e exploratório, utilizando-se do método hipotético-
dedutivo, com abordagem qualitativa e realizada com procedimentos bibliográficos,
comparativos, estatísticos e documentais.
Ao final conclui-se que os objetivos são atendidos e a pergunta resta respondida com a
confirmação da hipótese, indicando que se faz necessária a adoção de uma nova e
distinta estratégia, de modo a proporcionar à sociedade brasileira uma real transparência
e participação popular nos atos públicos.
Programas, palestras, planos de governo deveriam privilegiar o assunto, buscando
exaurir a problemática: da indisponibilidade estrutural do país, da falta de capacitação
digital para a população e do tecnicismo abrangente nas informações governamentais.
1 MERCADO E ESTADO
Segundo Brei (2001) a confiança se manifesta por meio de cargos hierárquicos. Para o
autor existe um pré-conceito na seara particular de que os indivíduos com cargos de
hierarquia superiores mereçam maior confiança pelo motivo de ter havido algum tipo de
seleção, treinamento ou sociabilização desses indivíduos.
A suposição feita pelo autor quanto à confiança devidamente ilustrada não cabe no
sistema político. Visto que os grandes escândalos ocorrem em demasia com os eleitos
mais influentes e possuintes de mais poder político. Conclui-se então que a confiança
dada a esses governantes é desmerecida, necessitando assim de plena transparência de
seus atos e maior participação popular nos assuntos públicos.
As empresas que não tem a confiança dos consumidores perdem para as concorrentes
que as tem, sendo obrigatória, para essas corporações, prezar pela justiça e pelo lícito,
não faltando com a verdade com o consumidor. A confiança tem um lugar chave não
só nas estratégias de trocas relacionais aos bancos, mas em todas as companhias
que usam a internet (BREI, 2001. p.7, grifo nosso).
Essa insatisfação sendo votada pela sociedade, com base no Artigo 1°, da CF/88, em seu
parágrafo único, causando a saída do eleito de seu cargo ou algum tipo de sanção a esse,
traria competição à política, obrigando os eleitos a zelarem por manter uma reputação
ilibada e agradar a sociedade como um todo. Esse fato evitaria que os governantes
deixassem de se maquiar de boas intenções momentaneamente em suas campanhas
políticas, enfatizando a necessidade de os mesmos cumprirem com todas as suas
promessas eleitorais, sob o risco de perderem o cargo.
Como relata (Brei, 2001, p.7) “no ambiente de rede, o cliente pode facilmente mudar
sua atenção para um competidor com apenas um “clique” de mouse e também procurar
produtos e serviços mais baratos”. Seguindo esse critério, com a utilização das redes
telemáticas a sociedade pode “facilmente” adentrar ao mundo político, analisando
projetos e ao mesmo tempo votando nos que são mais importantes para a conjuntura
social.
De súbito pode se pensar que as relações entre o Mercado e o Estado param por aí,
contudo a realização de boicotes em meados do século passado com grandes empresas
mudou esse plano. Segundo Garret (1987) boicotar é o ato de um grupo de pessoas se
recusarem a consumir de uma empresa específica com o objetivo de puni-las
financeiramente, além de incentivar mais indivíduos a participar do protesto.
É nítida a boa-fé da população que pratica o boicote, visto que empresas que sofrem de
processos por: crimes ambientais, prática de escravidão, trabalho infantil e outros; ao
findarem com a sua reputação, perdem clientela e lucro.
Todavia, segundo Carrigan e Attalla (2001) em casos específicos, como por exemplo do
trabalho infantil, o boicote poderia prejudicar o público ofendido. De maneira que as
crianças que vivessem em condições precárias perderiam a sua fonte de renda, podendo
adquirir um trabalho ainda pior devido à necessidade de sobrevivência.
Todavia, na seara política, como os cidadãos poderiam fazer um boicote contra agentes
políticos ou agentes públicos? É importante apontar que no atual sistema democrático,
esses agentes possuem diversas garantias e proteções, conforme estabelece a
Constituição Federal 1988 em seus artigos 41, §4; 5, XXXVIII e 29, VIII (BRASIL,
2002). Esses artigos supracitados tratam respectivamente de: estabilidade empregatícia,
foro privilegiado, inviolabilidade por suas opiniões, entre outros.
Essas garantias, em consonância com a defasagem de direitos sociais que garantam uma
legítima participação popular, provocam ampla proteção para os governantes que
mesmo ímprobos, não se sujeitam ao poder e vontade do “povo”. Assim como aponta a
Constituição Federal de 1988, em seu artigo 1°, parágrafo único (BRASIL, 2002) “Todo
o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,
nos termos desta Constituição.”
(…) todas as condutas estatais têm como finalidade a satisfação das necessidades
coletivas. Nesse sentido, os interesses da sociedade devem prevalecer diante das
necessidades específicas dos indivíduos, havendo a sobreposição das garantias do corpo
coletivo, quando em conflito com as necessidades de um cidadão isoladamente. Em
razão desta busca pelo interesse público, a Administração se põe em situação
privilegiada, quando se relaciona com os particulares. (CARVALHO, 2017, p. 62).
A Constituição Federal de 1988 foi rotulada desde à sua origem como a “carta cidadã”
pelo fato de a mesma garantir a vontade popular. Mas, para Dias (2001) a cidadania não
é apenas a mera participação no processo eleitoral. Ou seja, segundo o texto
constitucional, o povo é apto para fiscalizar e elaborar programas políticos, integrando à
gerência da coisa pública.
A soberania não pode ser representada pela mesma razão que não pode ser alienada; ela
consiste essencialmente na vontade geral, e a vontade de modo algum se representa; ou
é a mesma ou é outra; não há nisso meio termo. Os deputados do povo não são, pois,
nem podem ser seus representantes; são quando muito, seus comissários e nada podem
concluir definitivamente. São nulas todas as leis que o povo não tenha ratificado;
deixam de ser leis. O povo inglês pensa ser livre, mas está completamente iludido;
apenas o é durante a eleição dos membros do Parlamento; tão logo estejam estes eleitos,
é de novo escravo, não é nada. (ROUSSEAU, 1762)
Segundo Lopes (2010, p. 29) o sufrágio é o processo legal onde os cidadãos votam para
a escolha dos membros do Poder Legislativo, Prefeito, Vereador, Presidente da
República e outros. Em outras palavras o sufrágio é o meio pelo qual o povo escolhe as
pessoas merecedoras para governar, como representantes da sociedade e do Estado. O
termo também ilustra, de maneira mais ampla, a capacidade do indivíduo participar nas
decisões do Estado, se fazer ouvir, de maneira indireta, quanto as atitudes dos
governantes nos assuntos que lhe dizem respeito.
Além do mais, verifica-se na pesquisa do Barômetro (2018) que por volta de 4/5 dos
brasileiros consideram o Governo, a instituição mais corrupta da nação. Praticamente o
dobro, tendo em vista a média global. Todos esses dados evidenciam a prevalência da
crise de representatividade política na sociedade brasileira.
O autor Gomes (2005) disserta que existem cinco graus de democracia digital com
diferentes níveis de participação popular ajustados conforme a infraestrutura da
multidão e da internet.
No primeiro grau, segundo Silva (2005), o fluxo funciona como mão única. Ou seja, o
governo disponibiliza informações ou torna a prestação de serviços mais eficiente por
meio do emprego de tecnologias de comunicação.
Este grau consiste no Estado consultar os cidadãos pela rede de internet para que todos
possam dar sua opinião a respeito de temas da agenda pública. Logo, os empregos das
tecnologias de informação terão o mero papel de pesquisa social. Contudo, o governo
não cria uma comunicação com a população, buscando apenas consultar, sem que haja
garantia de que a vontade da sociedade prevaleça nas vias de fato.
Para Silva (2005) o quinto grau de democracia digital é o nível com maior teor idealista
e utópico em relação à participação civil. Sua implementação exige grande
conhecimento das ciências humanas pela população. Para o seu funcionamento, culturas
sem preconceito, o respeito pela minoria e a empatia grupal são requisitos mínimos para
sua implementação. A realização dessa democracia sem as características supracitadas,
findaria em caos social.
Neste último grau as (TICs) tem uma função fundamental que é retomar o antigo ideal
de democracia direta. O quarto grau defende mais ou menos o mesmo assunto, mas ele
garante menos a participação da esfera civil na produção de decisão política. O quinto
grau, por outra via, se preocupa com os processos de deliberação (participação social),
tendo como principal objetivo excluir a esfera política de seu papel de
representatividade.
Neste quinto grau prevalece a ideia de que, com as novas tecnologias de comunicação,
as decisões devem ser transferidas diretamente para a esfera civil. Se este grau fosse
realmente implantado e levado a sério, teríamos que observar a possibilidade do
surgimento de um autoritarismo sustentado pela demagogia ou populismo político.
Acarretando assim, prejuízo nos direitos individuais e fundamentais das minorias.
Cabe salientar, que não se fala em substituição de todo um sistema político, mas sim de
uma evolução democrática digital, de modo que a representatividade deixe de se fazer
necessária.
Estes graus não devem ser vistos como uma forma rígida de parâmetros a serem
implantados, nem podem ser excluídos entre si, mas devem ser vistos como uma
evolução da democracia-digital na sociedade. A aplicabilidade ocorreria de maneira
gradativa, respeitando a capacidade da sociedade de se adaptar a esse novo regime e
ampliando deveras a transparência e participação política da população.
3 EXCLUSÃO DIGITAL
Segundo Almeida (2014) o Brasil, devido à sua história, não superou o problema de
desigualdade social e econômica. Isso é visível devido ao posicionamento do ranking
como um dos países de menor desenvolvimento humano do mundo. A desigualdade
mencionada divide a sociedade entre “os que tem” e “os que não tem”, possibilitando
então, o aumento do analfabetismo e exclusão digital e refletindo no fim, na restrição da
transparência e participação política do cidadão.
Vale ainda ressaltar, que existem três fatores principais que definem a exclusão digital
no Brasil, esses são: a indisponibilidade estrutural do país, a falta de capacitação digital
para a população e o tecnicismo abrangente nas informações governamentais. Acerca da
primeira temática, o autor Moraes afirma:
Ademais, existe a discussão doutrinária sobre o direito à internet ser ou não ser um
direito fundamental. Essa polêmica é apontada por Castells (2003) que aduz que a PEC
185 de 2015 que garantia a inclusão do direito à internet como direitos fundamentais
não foi aprovada pelo fato de, segundo as redes possuírem donos e o seu uso poder ser
controlado e influenciado por corporações, partidos políticos, facções religiosas e outros
grupos, que poderiam objetivar a persuasão das massas.
No que se refere a falta de capacitação digital, o autor Almeida (2014) discursa que a
inabilidade do indivíduo em interagir com as Tecnologias de Informação e da
Comunicação (TICs) reforça os índices de exclusão digital no Brasil. Isso se dá pelo
caráter multiforme da inabilidade, sendo mais gravídico do que a questão recursal do
indivíduo em obter o dispositivo eletrônico, perpetuando de fato, a exclusão dos ideais
democrático-digitais.
Acrescenta ainda Schwartz (2000) que a exclusão digital prevalece principalmente pela
incapacidade de pensar do indivíduo, de produzir e organizar ideias. Além do que, com
uma capacitação digital adequada, a informação seguiria o seu curso ideal, sendo criada,
disseminada e absorvida. Porém na prática a capacitação não ocorre nem na educação
de base, segundo a autora Bonilha:
“Os Relatórios Legais são elaborados a partir de uma linguagem técnica e específica
utilizada na Contabilidade Governamental, cujo entendimento normalmente restringe-se
aos profissionais que atuam nesta área. A partir do cenário observado, fica a dúvida se
os relatórios são publicados de maneira espontânea e representam uma iniciativa do
legislativo local em promover a prestação de contas por meio do portal eletrônico, ou se
a publicização ocorre em razão da normativa legal de exigir alguma estratégia de
divulgação” (Raupp, 2012, p. 94).
O autor informa, por meio de estudos de casos em sua localidade, que a tecnicidade
jurídica dos sites governamentais estimula a inacessibilidade da informação perante a
sociedade.
Em outras palavras, isso ocorre quando há a materialização dos fatos e dos preceitos
legais, e uma consonância entre o dever-ser normativo e o ser da realidade social. Logo
a lei deve ser reformada, parcial ou inteiramente, quiçá apenas em seu teor
fiscalizatório.
Em síntese, apesar dessas mazelas impeditivas da implementação da democracia digital,
deve se ter em mente que existem soluções que possibilitem a sua aplicação. Se faz
necessária a adoção de uma nova e distinta estratégia, de modo a proporcionar à
sociedade brasileira uma real transparência e participação popular nos atos públicos
Em suma, é possível concluir que a exclusão digital é uma mazela social que
impossibilita a aplicabilidade da implantação da Democracia Digital no Brasil a curto
prazo. Todos os dados e argumentos demonstrados nesse trabalho apontam que a
Democracia Representativa ainda é aplicada, pelo fato de existirem: fatores de exclusão
digital, conservadorismo político e social; e conveniência da governança em imperar
sobre as decisões de maneira centralizada e intransparente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante disso, a pesquisa teve como objetivo geral perceber a aplicabilidade das
Tecnologias de Informação e da Comunicação (TICs) como ferramenta primordial, para
a real efetivação da transparência e participação popular nas funções do Estado. De
modo que houvesse uma evolução do sistema democrático representativo para o sistema
democrático digital.
Constata-se que o objetivo geral foi atendido, porque efetivamente o trabalho conseguiu
perceber a imprescindibilidade das Tecnologias de Informação e da Comunicação
(TICs) para a real implementação da transparência e participação popular nas funções
do Estado.
O objetivo específico inicial era relacionar o Estado com o Mercado com o fim de
estabelecer a importância da reputação na seara governamental. O objetivo foi atendido
inteiramente, devido as importantes lições tiradas do produto da relação Estado e
Mercado.
Quanto ao terceiro objetivo específico que tinha como fim apresentar a questão da
exclusão digital no Brasil como um fator negativo para a aplicação da Democracia-
Digital, o mesmo foi atendido devidamente. Todavia, apenas um dos vários pontos que
dificultam a aplicabilidade da democracia digital no Brasil foi citado, existindo,
entretanto, vários outros que não foram abordados no trabalho.
Nas vias de fato, a resposta desenvolvida pelo artigo é que sim, tendo visto como a
exclusão digital atual dificultaria a instauração de graus 3 e 4 na democracia digital
Brasileira. Todavia, devem ser feitos projetos a longo prazo, de modo que se adeque a
sociedade, a infraestrutura, e a economia do país para a implementação do terceiro grau
da democracia digital, para enfim se consolidar uma real transparência e participação
popular na nação.
No que se refere a metodologia, o trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa de
finalidade básica estratégica, com objetivo descritivo e exploratório, utilizando-se do
método hipotético-dedutivo, com abordagem qualitativa e realizada com procedimentos
bibliográficos, estatístico, comparativo e documentais.
Diante da metodologia proposta, percebe-se que o trabalho poderia ter sido realizado
com uma pesquisa mais ampla na bibliografia acerca das injustiças cometidas com as
minorias e sobre a despreparação intelectual da população para exercer o seu poder de
voto. Esses fatores agregariam para avaliar a aplicabilidade da democracia digital na
atual realidade brasileira.
Por fim, recomenda-se para futuros trabalhos, que pesquisadores apresentem soluções
para os fatores que impossibilitam a aplicação da democracia digital. Os autores que se
aventurarem nesse tema enfrentarão o desafio de encontrar referências específicas,
entretanto, colherão o fruto da produção de um trabalho original e imprescindível para
sociedade atual.
Trabalhos que abordem às questões dos demais fatores que impedem a efetivação da
democracia digital no Brasil também são bem vindos. As manipulações de informações
das mídias, à ameaça dos Hackers, a corrupção dos servidores que publicam e
fiscalizam os sites de transparência, entre outros, são exemplos de fatores que dificultam
e impossibilitam a implementação da Democracia Digital.
REFERÊNCIAS
CARRIGAN, M., Attalla, A. The myth of the ethical consumer – do ethics matter in
purchase behaviour? Journal of Consumer Marketing, 18, 560-578, 2001.
HELOU, Angela Regina Heinzen et al. Políticas Públicas de Inclusão Digital: Resultado
e Discusão. Novas Tecnologias na Educação, V. 9 Nº 1, julho, 2011