Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Barreto, M.C.S., 2 Tenór io, R.R., 3 Silva, A.A.O, 4Junior, O.V.R., 5Andrade, A. G.
1, 3, 4, 5
Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, CETENE, Recife/PE. 2 Faculdade Salesiana do Nordeste,
FASNE, Recife/PE. E-mail: mcsbarreto@gmail.com
Métodos e Resultados: Para o desenvolvimento deste trabalho foram realizadas coletas durante o
monitoramento semanal da contaminação de potes do processo de produção de cana-de-açúcar in vitro
da biofábrica Gov. Miguel Arraes, de seis variedades de cana-de-açúcar produzida. Foram avaliadas
92 isolados bacterianos de materiais propagativos previamente estabelecidos em meio de cultura de
MS e que apresentavam contaminação bacteriana visível durante a etapa de multiplicação em meio de
cultura de MS. A identificação de bactérias fixadoras de nitrogênio foi realizada segundo
Dobereiner et al. (1995). Para tanto, as bactérias foram inoculadas em meio semi-sólido NFb,
incubadas a 32ºC por até 7 dias. O resultado positivo foi determinado pela formação de um
halo horizontal de crescimento no interior do meio de cultura. Os testes foram feitos em
triplicata. Foi observado que a variedade RB863129 apresentou uma maior quantidade de
bactérias endofíticas capazes de fixar nitrogênio in vitro, seguidos da variedade RB962962, RB92579,
RB872552, RB867515 e RB98710 com 57%, 50%, 41%, 25%, 21% e 18% de bactérias endofíticas
respectivamente.
1
Introdução
Material e Métodos
Em seguida foram realizados testes para verificar ocorrência quanto à presença de isolados
fixadores de nitrogênio atmosférico utilizando a metodologia de (DÖBEREINER et al., 1995)
(Anexo A).
Com ajuda de uma agulha de platina os isolados obtidos foram inoculados em frascos tipo
penicilina medindo 520 x 248 mm contendo 5 mL dos meios semi-sólidos LGI
(MAGALHÃES et al., 1983) e JNFb (DÖBEREINER et al., 1995) (Anexo A).
Foram feitas três repetições para cada isolado e os fracos inoculados permaneceram entre 5 e
7 dias em estufa à 30 °C para avaliação da formação de película sub-superficial, característica
de crescimento de bactérias diazotróficas microaerófilas. Conforme a metodologia as culturas
dos frascos que apresentaram formação de película foram repicadas para novos meios semi-
sólidos e os que apresentavam formação de película foram então transferidos para placas de
petri medindo 90 x 150 mm contendo 20 mL de meios sólidos de igual formulação, acrescidos
de 20 mg.L-1 de extrato de levedura. As bactérias que formaram colônias isoladas foram
novamente repicadas para meios semi-sólidos semi-específicos, a fim de verificar e selecionar
aquelas que continuaram a formar película (pressão de seleção).
Este procedimento foi repetido até a obtenção de colônias puras, seguindo-se a metodologia
de Döbereiner et al. (1995). Uma vez purificadas, todas as colônias morfologicamente
diferentes foram individualizadas e transferidas para meios semi-sólidos LGI e JNFb para a
verificação da formação de nova película. As bactérias que apresentaram crescimento
característico nas diferentes repicagens de seleção, foram então crescidas novamente em meio
Dyg’s, estocadas em glicerol à 5% e acondicionadas em geladeira para posterior continuidade
dos testes de identificação.
2
Caracterização morfo-fisiológica dos isolados
Com os dados morfológicos obtidos foi possível agrupar os isolados, por meio da construção
de um dendograma de similaridade pelo método Unweighted Pair Group Analises (UPGMA),
utilizando, para tanto, o programa NTSYS-pc (Numerical Taxonomy and Multivariate
Analysis System), versão 2.1 (ROHLF, 2000), índice Simple Matching (SM).
3
HClO4 à 35%), responsável pela formação de uma coloração rosácea ao reagir com a auxina
produzida pelo isolado.
Após a adição do reagente, a placa foi mantida na obscuridade por 45 minutos para efetivação
da reação de coloração e leitura em espectrofotômetro com filtro de 540 nm.
Como a detecção de AIA foi feita utilizando-se uma medida colorimétrica, fez-se necessário a
construção de uma curva de calibração com AIA sintético. Para tal, preparou-se uma solução
de AIA sintético em água destilada, nas concentrações de 0, 5, 10, 15, 20, 25, 50, 100, 150 e
200 mM, adicionou-se aos poucos algumas gotas de KOH até a completa diluição do produto.
Posteriormente, construiu-se uma curva de calibração de AIA repetindo a metodologia
descrita por Sarwar e Kremer (1995), conforme descrito anteriormente.
A equação obtida pela curva de regressão linear (R2= 0,9917) formada através dos dados de
absorbância gerados por espectrofotômetro (540 nm) foi utilizada para quantificação de
auxinas produzidas pelos isolados.
Passados os 60 minutos, tempo suficiente para ocorrer a ação dos microrganismos para
fixação do acetileno, uma alíquota de 1 mL do gás inoculado nos frascos foi retirado com o
auxílio de seringas descartáveis e injetado em cromatógrafo para leitura. No total, de cada
isolado bacteriano foram realizadas duas leituras, cujos dados foram usados para o posterior
cálculo da concentração do gás acetileno.
Resultado e Discussão
Conclusão
Referências
4
5