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Universidade católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distancia

Organizações e sua Evolução

Rachel Judas Guambe, 708201298

Curso: Administração Pública

Disciplina: Reforma do Sector Público

Ano de Frequência: 2º ano

Docente: Crimildo Marcelino

Maputo, Junho de 2021


Índice
1. Introdução..........................................................................................................................1
2. Organizações e sua Evolução............................................................................................2
2.1 Organizações burocráticas e Administração Pública.............................................2
Burocracia como Organização, Poder e Controle...................................................................4
Problemas Administrativos.....................................................................................................8
3. Conclusão.........................................................................................................................10
4. Bibliografia.......................................................................................................................11
1. Introdução

Organização Burocrática pretende ser ao mesmo tempo um livro didáctico e crítico.


Examinando de forma sistemática a organização burocrática, tendo sempre dois objectivos: de
um lado conceituar e verificar como funcionam as organizações burocráticas, de outro
procurar situa-las dentro da sociedade com um sistema de dominação a serviço do capital e da
própria organização.

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2. Organizações e sua Evolução
2.1 Organizações burocráticas e Administração Pública

Uma autoridade legal, para ter efectividade, deve validar-se nas seguintes prerrogativas:

 Toda norma legal pode ser estabelecida por acordo ou imposição


 Todo Direito consiste num sistema integrado de normas abstractas;
 A pessoa que representa a autoridade ocupa um cargo;
 A pessoa que desobedece à autoridade o faz apenas na qualidade de “membro” da
associação;
 Os membros da associação não devem obediência ao representante do poder como
indivíduo.

E, as categorias fundamentais da autoridade legal são:

 Uma organização contínua de cargos, delimitados por normas;


 Uma área específica de competência;
 A organização dos cargos obedece ao princípio da hierarquia;
 As normas que regulam o exercício de um cargo podem ser regras técnicas ou normas;
 Os membros do quadro administrativo devem estar completamente separados da
propriedade dos meios de produção e administração;
 Há completa ausência de apreciação ao cargo pelo ocupante;
 Tudo é registado em documentos, mesmo nos casos em que a discussão oral é a regra
ou mesmo prescrita;
 A autoridade legal pode ser exercida dentro de uma ampla variedade de formas
diferentes.

Existem vários tipos importantes de dominação, sendo o mais puro exercício da autoridade
legal aquele que emprega um quadro administrativo burocrático e o conjunto à este
subordinado é formado conforme os seguintes critérios:

 São individualmente livres e sujeitos à autoridade apenas no que diz respeito às suas
obrigações oficiais
 Estão organizados numa hierarquia de cargos, claramente definida;
 Cada cargo possui uma esfera de competência, claramente determinada;

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 O cargo é preenchido mediante uma livre relação contratual;
 Os candidatos são seleccionados na base de qualificações técnicas;
 São remunerados com salários fixos em dinheiro;
 O cargo é considerado como única ou principal ocupação do funcionário;
 O cargo estabelece os fundamentos de uma carreira;
 O funcionário trabalha inteiramente desligado da propriedade dos meios de
administração e não se apropria do cargo;
 Está sujeito a uma rigorosa e sistemática disciplina e controle no desempenho do
cargo.

A administração baseada nestes fundamentos pode ser facilmente aplicada a uma ampla
variedade de setores diferentes.

O tipo monocrático de administração burocrático (ou autocracia) é o tipo mais puro de


organização administrativa, com as seguintes características:

 Capaz de atingir o mais alto grau de eficiência;


 Mais racional e conhecido meio de dominação sobre os seres humanos;
 Superior em precisão, estabilidade, rigor, disciplina e confiança.

A fonte principal de superioridade da administração burocrática está sustentada no


conhecimento técnico, que tornou-se indispensável, independente do sistema económico
vigente – capitalista ou socialista, pois o aparato burocrático é “orientado para um
funcionamento contínuo por interesses compulsivos” (p. 25).

Porém, o sistema capitalista prestou grande favor no desenvolvimento da burocracia, pois


criou a necessidade de uma administração estável, rigorosa, intensiva e incalculável, o que
deu à burocracia um papel central na sociedade.

Como a administração burocrática significa o exercício da dominação baseado no saber, ela se


torna especificamente racional. O conhecimento técnico é suficiente para garantir uma
posição de trabalho.

Porém, deve-se ter em conta que os participantes das organizações burocráticas podem se
servir de suas habilidades e conhecimento para se tornar mais poderosos ainda pelo
conhecimento proveniente da prática que adquirem no serviço.
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Nestes termos, o empresário capitalista é o único que tem sido capaz de manter-se “imune à
dominação do saber racional burocrático” (p. 27).

As principais tendências da dominação burocrática são:

 A tendência ao “nivelamento” do interesse de uma base de recrutamento;


 A tendência à plutocratização no interesse de uma formação profissional a mais
prolongada possível;
 A predominância de um espírito de impessoalidade formalista, sem afeição ou
entusiasmo

Burocracia como Organização, Poder e Controle


Tragtenberg e Prestes Motta têm um público em comum, os universitários. Ambos escrevem
para futuros administradores, educadores, sociólogos, enfim, para indivíduos que estão
frequentando o ensino superior. Além deles, seus escritos também influenciam os estudiosos –
intelectuais e pesquisadores – das áreas de humanidades e de ciências sociais. Entretanto,
Tragtenberg tem maior penetração em áreas como o da educação e da ciência política,
principalmente pela sua actuação direta como professor na área de educação e como militante
político. Essa é uma característica que diferencia Tragtenberg e Prestes Motta. Por causa de
sua participação ativa como intelectual que também fala para a classe trabalhadora em seus
escritos jornalísticos, as obras de Tragtenberg apresentam conteúdos mais intensos de
militância. Assim, ambos falam para a classe intelectual e académica, mas Tragtenberg mostra
maior penetratividade na classe trabalhadora. Dessa forma, o posicionamento político de
Tragtenberg e Prestes Motta é de oposição entre capital e trabalho. A burocracia tem como
finalidade política a instituição de um aparelho de dominação com base em uma racionalidade
que separa os que pensam dos que executam, consequência elementar da divisão técnica e
social do trabalho. O posicionamento político de Tragtenberg é mais visível porque seus
escritos na coluna No Batente, do jornal Notícias Populares, tinham como objectivo formar o
pensamento crítico entre os trabalhadores. Outro factor importante é que ambos podem ser
considerados materialistas históricos, notadamente, quando suas análises se referem à
burocracia. É bem provável que esse fato ocorra, porque Prestes Motta adota os estudos sobre
a burocracia de Tragtenberg, como ponto de partida nas suas próprias análises sobre o
fenómeno. A burocracia é vista como uma super estrutura originada das relações materiais e
sociais que se estabelecem na produção. Dessa forma, burocracia configura-se uma forma
específica de racionalização que tem como sustentação o que acontece no âmbito da
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produção, originariamente, na divisão técnica e do trabalho. Tragtenberg tenta entender como
se dá a construção histórica da burocracia originária das influências intelectuais que Weber, a
quem Tragtenberg via como pensador crítico da burocracia, sofreu. Por isto, faz críticas à
tendência burocratizante da modernidade. Seguindo essa linha de pensamento, Prestes Motta
procura estudar os efeitos da burocracia e como ela se consolida na modernidade sob a égide
do sistema capitalista de produção. Apesar da convergência no método de análise em relação
à burocracia, algumas diferenças epistemológicas podem ser encontradas nas obras dos
autores. Tragtenberg publica em livros e colunas de jornais sobre o tema, enquanto Prestes
Motta limita-se a publicações em livros e alguns artigos científicos. Os livros sobre o tema em
Tragtenberg são de natureza reflexiva (TRAGTENBERG, 1974, 1986, 1989, 2004), cuja
apresentação formal segue a lógica da apresentação ensaística. Prestes Motta (1989, 1990,
2001), apesar de ser fiel à primazia das ideias e de fazer do conteúdo o elemento central dos
seus trabalhos, adota, em partes das suas publicações, os livros didácticos. Cabe ressaltar que
essa doação de livros com formato didáctico não desqualifica a obra de Prestes Motta, estando
apenas condicionada à maneira como o conteúdo é apresentado para os leitores, se comparado
com outras publicações sobre a mesma temática do próprio autor (PRESTES MOTTA, 1981,
1982; PRESTES MOTTA, BRESSER PEREIRA, 1980; PRESTES MOTTA,
VASCONCELOS, 2004). No texto Teoria Geral da Administração (PRESTES MOTTA,
VASCONCELOS, 2004), em coautoria com a professora Vasconcelos, percebe-se a
apresentação do conteúdo sobre o estruturalismo – relacionado à burocracia – com um
fundamento fenomenológico, fugindo das concepções adotadas em publicações mais antigas
sobre o tema, em que Prestes Mouta escreve sozinho. Ressalta-se que as diferenças de
trajetórias profissionais dos autores são outro fator importante. Tragtenberg teve uma
formação autodidacta, diferentemente de Prestes Motta. As origens pessoais e o percurso
formativo de ambos foram distintos. Todavia, a aproximação com a teoria marxista e com os
escritores anarquistas é ponto de convergência que aproxima suas obras do ponto de vista
político. Prestes Motta torna-se praticamente um seguidor das ideias de Tragtenberg, mas isso
não o impede de ter uma obra diferenciada e original. Suas trajectórias são marcadas por
problemas enfrentados dentro das grandes estruturas burocráticas da educação. Percebem que
a tendência da burocratização afeta directamente a ela e à produção de conhecimento. Por
isso, apresentam resistência em acreditar na capacidade emancipadora da educação dentro de
um sistema educacional burocraticamente estruturado. Ambos vivem o enfrentamento com o
Regime Militar por bom tempo e são fortemente influenciados pelas ideias opositoras ao

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regime, entretanto, não caem na fascinação ingênua do discurso das elites políticas dos
partidos comunistas. Percebem que tais regimes políticos não passavam de empalhação
ideológica ou de um regime baseado no capitalismo de estado. Por esse motivo, vêem, na
burocracia desses regimes políticos, os mesmos pressupostos burocráticos instituídos nos
países capitalistas. Em Tragtenberg, percebe-se um ecletismo em relação às preferências de
leituras, que influencia directamente na sua produção académica. O anarquismo é percebido
permanentemente nas suas obras e ao longo da sua trajectória académica. Marx e Weber
acompanham permanentemente seus escritos, seja de forma directa como objecto de análise
ou indirectamente na estruturação dos fundamentos e das argumentações. Em Prestes Motta,
percebe-se com clareza pelo menos três momentos distintos: primeiro, a influência de autores
como Marx e Weber (PRESTES MOTTA, 1989, 1990, 2001); segundo, o interesse pelos
estudos sobre cultura organizacional e cultura brasileira (PRESTES MOTTA; CALDAS,
1997) e o terceiro, a teoria da psicanálise (PRESTES MOTTA; FREITAS, 2002). A produção
de artigos também acompanha essa lógica. Avaliando-se o desenvolvimento teórico em
relação à burocracia, é possível perceber que o conceito, mesmo na segunda e na terceira fase
e apesar de não ser abordado como objecto central, está presente tangencialmente nos escritos
e em muitos deles como pressuposto elementar de estruturação social. Tanto para Tragtenberg
como para Prestes Motta, a burocracia precisa ser entendida em seu espaço e tempo histórico.
Essa realidade pode ser percebida em diversas civilizações sob formas variadas de economias.
Assim, as formas específicas de burocracia só podem ser entendidas em um contexto
económico e político indissociável. Burocracia é mais do que um termo pontual ou um
fenómeno específico do sistema de capital. É um processo de racionalização peculiar e que se
apresenta em todas as épocas históricas. Por isso, é necessário compreender sua dimensão
semântica, compreender esse processo como consequência elementar do processo
civilizatório. Sua compreensão requer dissociá-la da sua imersão ideológica e cultural, apesar
de esses elementos serem também constitutivos do próprio processo de racionalização de uma
época histórica. Tragtenberg e Prestes Motta concordam que as principais características da
burocracia são impessoalidade, formalismo e profissionalismo, apesar de as conceberem
como efeito de um processo de racionalização ocorrido na sociedade, especialmente originado
da divisão técnica do trabalho. Assim, avaliando-se o conceito ao longo das suas obras, a
burocracia apresenta-se como organização, poder e controle. Organização, porque está
baseada em uma racionalidade formalizado de natureza instrumental estruturada na forma
como o trabalho se organiza. A divisão técnica e social do trabalho estabelece a forma como

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as outras dimensões da vida influenciam o quotidiano dos indivíduos. A burocracia é
organização, porque está baseada em uma ordem específica que precisa ser compartilhada e
reproduzida para garantir a existência da própria civilização. Assim, da organização
estabelecida na forma como se estrutura a divisão técnica do trabalho para a subordinação da
existência dos homens à burocracia do Estado, como a grande organização que assegura a
continuidade do processo civilizatório na modernidade, a burocracia é vista não como
produto, mas como processo de racionalização. Esse entendimento é adotado tanto por
Tragtenberg como por Prestes Mouta. Burocracia é poder. Sua condição de estabelecer
relações de poder, seja formatando as relações sociais ou instituindo a informalidade em favor
de elites que detêm o aparelho burocrático, possibilita a reprodução dos indivíduos nas suas
posições sociais ou das organizações na lógica de dominação política e economiza. A
burocracia, como racionalidade instituída e mediadora de relações políticas e económicas,
apresenta-se como espaço das lutas sociais. Entretanto, esse espaço beneficia geralmente
aqueles que detêm o domínio desse espaço e que têm a posse dos meios de criação e
instituição das racionalidades. Sendo o poder um atributo colectivo, de grupos organizados, a
burocracia torna-se instrumento de dominação e de controlo social. A superioridade técnica da
burocracia moderna possibilita o estabelecimento do poder. A doação da técnica e de sua
permanente aprimoramento faz da burocracia um sistema de dominação baseado na
reprodução da dominação da natureza, inclusive do homem em relação ao próprio homem. As
diferenças entre Tragtenberg e Prestes Mouta é que o primeiro deu foco diferenciado para o
poder do Estado, enquanto o segundo analisa a burocracia como poder emanado das
organizações. Isso não implica afirmar que ambos não tenham feito a relação dialéctica entre
poder e burocracia com base na relação entre organizações e Estado. Burocracia significa
controlo, cujas formas estão presentes nas organizações produtivas, mas, sobretudo no Estado.
Este é a organização em forma de máquina que garante o controlo político-social,
influenciando directamente na reprodução das demais organizações na sociedade. A
burocracia é capaz de estabelecer relações de controlo, seja por vias objectivas ou pelo
domínio intersubjectivo. A tecnologia dentro da racionalidade burocrática, as normas, as
regras formais e os procedimentos são exemplos de meios instituidores de controlo. Somada à
ideologia, a burocracia é capaz de criar costumes, normas informais, ideias e imaginários
tornando-se responsável pelo controle intersubjectivo. Em Prestes Motta, são desenvolvidos
raciocínios de como o salário, o disciplinamento dos trabalhadores no ambiente de trabalho e
a cooptação ideológica são instituidores de controlo no cotidiano dos indivíduos. Por isso, a

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alienação se confirma, porque o indivíduo internaliza o modo burocrático de pensar. Em
Prestes Motta, a relação entre burocracia e alienação é ressaltada. A inculcação ideológica, a
submissão, os comportamentos padrões e o disciplinamento não são decorrentes apenas da
forma objectiva como a burocracia se institui na organização. A burocracia investe também
no controle intersubjectivo e esse movimento é essencial para que o controle possa ser
efectivo. Nos escritos de Tragtenberg e de Prestes Motta é possível perceber nuances em
relação à burocracia como organização, poder e controle. Em cada um deles, a burocracia das
organizações privadas ou públicas, ou ainda no âmbito do Estado, pode ser percebida como
resultado de uma forma específica da organização da produção da vida dos sujeitos. Ergue-se
um grande aparelho com todas as suas racionalidades fundamentais capaz de estabelecer
organização, poder e controle sobre as práticas dos indivíduos ou sobre os grupos que
participam das esferas organizacionais. Com base neste estudo teórico, portanto, foi possível
identificar que, em ambos os autores, a burocracia apresenta-se nas três formas citadas.

Problemas Administrativos
A pergunta que fica então é a seguinte: o que nos impede de estar entre os países do chamado
Primeiro Mundo? Resta lembrar que a Espanha, hoje um dos países mais desenvolvidos do
mundo, há cerca de 20 anos tinha níveis de desenvolvimento bem próximos. Afinal de contas,
o que está atrasando nosso crescimento? As causas são notórias: a corrupção e a
descontinuidade administrativa

Há pouco tempo dois diplomatas americanos foram quase execrados por terem afirmado que a
corrupção em Moçambique é endémica e está espalhada em todos os níveis. O fato é que o
mundo globalizado de hoje não comporta mais desperdício.

O problema da corrupção aparece hoje em primeiro plano e, a meu ver, acima do próprio
problema da segurança. O desvio de dinheiro público impediu que os recursos
proporcionassem ensino público de qualidade, em nível compatível com o da rede privada;
transformou os hospitais públicos em depósitos de doentes e feridos à espera da morte; o que
às vezes ocorre na própria fila do atendimento; fez dos funcionários públicos trabalhadores
mal remunerados e desestimulados, o que alimenta a falta de comprometimento com a função.

A corrupção gera criminalidade em todas as suas formas, que surge como a única porta aberta
para as hordas de miseráveis excluídos. É um tumor que se desenvolve na sociedade, que se
alastra em plena metástase. Se não fizermos algo muito radical agora, essa doença vai nos
destruir. Mas como extirpá-lo.
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O primeiro foco em que devemos nos concentrar é o Orçamento Público da União, o dos
Estados e o dos municípios. Os orçamentos devem ser publicados na Internet e todos os dias,
em horário nobre, deve haver uma exposição clara e didáctica de seus principais pontos e
utilizações, para que a sociedade saiba como vai ser gasto o dinheiro público

A execução do Orçamento também tem de ser acompanhada passo a passo. Além disso, o
Estado já demonstrou que não serve para construir obras públicas, pois gasta mal, superfatura
as despesas e consome grande parte dos recursos nas licitações e na escolha daquela que
deveria ser a melhor oferta.

O custeio de pessoal da máquina pública consome 87% dos recursos, incluídos aí gastos
normais e ilegais, além do desperdiço. Isso quer dizer que de cada R$ 100 aplicados no setor
social, somente R$ 13 chegam ao seu destino final.

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3. Conclusão

Tendo feito o trabalho ude concluir que a Burocrática da Administração é preciso, primeiro,
entender o que é burocracia. Não estamos falando do conceito popular de burocracia, que se
refere à uma estrutura emperrada, geralmente encontrada em instituições públicas. Aqui,
apresentamos outro conceito: o da burocracia como solução para que as organizações evitem
arbitrariedades. Estamos nos referindo ao termo cunhado pelo sociólogo, cientista político e
economista Max Weber (1864-1920).

Weber define a burocracia como a estruturação formal da organização, permitindo, dessa


forma, organizar as atividades humanas para a realização de objetivos comuns no longo prazo.
Essa definição de Weber foi fundamental para outros estudiosos fora da área da administração
interpretassem melhor as organizações.

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4. Bibliografia

CHIAVANETO, Idalberto; Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2003. CURTY, Marlene Gonçalves; CRUZ, Ana Maria da Costa; MENDES, Maria
Tereza Reis; Apresentação de Trabalhos Académicos, Dissertação e Teses. Maringá –PR:
Dental Press, 2006. FERREIRA, Ademir; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel.
Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: Evolução e Tendências da Moderna
Administração de Empresas. São Paulo: Thomson Learning, 2002.

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