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FICHA DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 6.

° ANO · UNIDADE 1

O PALÁCIO ENCANTADO
Em tempos que já lá vão, três irmãs muito amigas decidiram sair da terra onde
viviam para irem correr mundo.
Andaram, andaram, e acabaram por chegar a uma aldeia isolada mas bonita, que
lhes agradou. Como estavam cansadíssimas, decidiram ficar por ali. Procuraram uma
5 estalagem e foram lá perguntar se tinham quartos de três camas. A estalajadeira disse
que não e que também não podia recebê-las porque ia haver festa e a estalagem esta-
va cheia de hóspedes. Mas vendo-as tão tristes, teve pena e quis ajudá-las.
– Aqui perto há uma casa velha onde as pessoas têm medo de dormir porque dizem
que à noite se ouvem vozes estranhas. Mas se vocês quiserem, podem lá ficar.
10 As três irmãs, que já tinham os pés feridos da caminhada, não hesitaram.
– Queremos, sim. Se nos indicar o caminho, vamos já para lá.
– Sigam pela beira do rio até encontrarem três árvores enormes muito juntas. A casa
fica por detrás das árvores, basta empurrarem a porta e escolherem o quarto onde
querem dormir.
15 As raparigas despediram-se, satisfeitíssimas.
– Obrigada! Obrigada!
– Até amanhã!
Apesar das dores nos pés, aceleraram o passo e depressa alcançaram as três árvores.
– Parece um lugar de encomenda – disse a mais velha. – Três árvores para três irmãs!
20 As outras riram-se daquela ideia e, como estavam cansadíssimas, foram-se logo dei-
tar. Antes de adormecerem, a irmã do meio perguntou:
– Será verdade que se ouvem vozes esquisitas?
– Acho que não – disse a irmã mais nova, que era também a mais despachada.
– Talvez fosse melhor ficar uma de nós à escuta.
25 – Talvez.
Nenhuma delas queria ficar acordada à espera de ouvir vozes, mas concordaram que
seria prudente e tiraram à sorte. A sorte calhou à mais nova.
– Tem cuidado! – disseram as irmãs.
– Durmam descansadas, que se houver problema eu aviso.
30 Saiu então do quarto e foi sentar-se na sala a bocejar. Ainda acendeu a luz, mas a
lâmpada fundiu e ela ficou às escuras.
– Mau, mau…
Não queria assustar-se, mas assim, ali sozinha, inquietava-se. Apurou o ouvido e,
como não ouviu nada, encolheu os ombros e deitou-se no sofá. Já dormia a sono solto
35 quando foi acordada por uma voz que lhe falava do tecto:
– Quem está aí? – perguntou meio atarantada.
A voz respondeu-lhe com outra pergunta:
– Caio ou não caio?
– Quem és tu?
© PLÁTANO EDITORA, S.A.

40 – Caio ou não caio?


Como a voz não parecia capaz de dizer outra coisa, irritou-se e gritou para o tecto:
– Cai para aí, que pouco me importa!
Nesse momento caiu pela chaminé da lareira um molho de chaves.
Admirada e curiosa, agarrou-as e começou a abrir portas. A sétima porta era um

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45 pouco diferente das outras e, em vez de dar passagem para um quarto, dava para um
pátio onde havia um poço seco. Do poço saiu um homem vestido de preto que lhe deu
pancadinhas amigáveis na cara:
– És muito corajosa! Até hoje nunca ninguém me respondeu, só tu.
Ela ficou muito contente e o homem continuou:
50 – Tens coragem de vir comigo ao fundo do poço?
– Tenho.
– Então sobe para as minhas costas.
A menina pôs-se às cavalitas do homem e desceram os dois por uma escadinha de
ferro. Lá em baixo estava um passarinho de asas recolhidas que cantava assim:
55 Se o rei meu pai
me pudesse ver
sopinhas de mel
me dava a comer.
Maldita a bruxa
60 que nos encantou
e para este poço
nos atirou.
A menina olhou para o velho e ele acenou-lhe
que sim.
65 – É verdade. E só tu, minha linda, podes desen-
cantar o palácio, o rei, a rainha, o príncipe e
todos os criados que aqui viviam antigamente.
– Porquê eu?
– Porque a bruxa destinou assim. Só quando
70 uma rapariga nova e bonita tivesse a coragem
para dormir uma noite às escuras nesta casa,
coragem para responder à minha voz e coragem
para descer comigo a este poço, se quebraria o
encanto.
75 – Mas não se quebrou.
– Não se quebrou porque ainda falta uma coisa. Tens de dar um beijo no bico do
passarinho.
Ela não hesitou. Mal lhe deu um beijo, ouviu-se um estrondo medonho, a casa tre-
meu, o poço seco rebentou, quebrou-se o encanto.
80 Quando as outras acordaram, tudo tinha mudado. Em vez de estarem numa casa
velha, estavam num palácio. O rei e a rainha fizeram-lhes uma festa. A irmã mais nova
ia casar com o príncipe. E um velho vestido de preto preparava sopinhas de mel para
todos, a cantar:
Sopinhas de mel
© PLÁTANO EDITORA, S.A.

85 Sopinhas de amor
Que belo farnel
P’ra nos dar calor!
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada,
Rãs, Príncipes e Feiticeiros, Caminho

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 6.° ANO · UNIDADE 1
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A PREENCHER PELO ALUNO

Nome _______________________________________________________________ Turma _____ N.°_____


Escola _______________________________________________________________ Data ___ / ___ / _____
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A PREENCHER PELO PROFESSOR

Apreciação _______________________________________________________________________________________
Rubrica __________________________________________________________________________________________
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A PREENCHER PELO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO

Rubrica __________________________________________________________________________________________

PARTE I
Lê com muita atenção o texto em anexo e responde ao que te é pedido, seguindo
as orientações que te são dadas.

1. Assinala com X a opção correcta, para completar a frase.


Este texto está escrito:
a. apenas em prosa.
b. apenas em verso.
c. em verso e em prosa.
d. nem em prosa nem em verso.

2. Identifica a editora que publicou o livro onde se inclui este conto.


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3. Assinala com X as afirmações verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o sentido
do texto.
V F
1. Três irmãs partiram da sua terra a pé.
2. Quem ajudou as meninas a arranjar alojamento foi a dona da estalagem.
3. A irmã mais nova conseguiu dormir a noite toda.
4. Durante a noite aconteceu algo estranho naquela casa.
5. O homem vestido de preto era amigo e simpático.
6. A menina não conseguiu quebrar o encanto.
7. O conto termina com uma festa de casamento.

4. Transcreve do 1.° parágrafo uma expressão que situe a acção no tempo passado.
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5. Assinala com X a opção que completa a frase de acordo com o sentido do 1.° parágrafo.
As três irmãs decidiram partir da sua terra com a finalidade de
© PLÁTANO EDITORA, S.A.

a. participar numa corrida.


b. conhecer outras terras.
c. procurar trabalho.
d. fugir a uma bruxa.

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6. Transcreve do 2.° parágrafo uma repetição expressiva.
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7. Explica a razão pela qual as meninas aceitaram dormir naquela casa velha e estra-
nha.
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8. Transcreve do texto a frase que refere a localização da casa onde passaram a noite.
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9. Assinala com X a opção que corresponde ao que a menina queria dizer com a frase:
«Parece um lugar de encomenda.»
a. Parece um lugar estranho.
b. Parece um lugar conhecido.
c. Este lugar parece óptimo.
d. Este lugar não presta.

10. Identifica os estados de espírito / sentimentos que revelam as seguintes transcri-


ções. Escreve apenas um em cada espaço em branco.

1. «As raparigas despediram-se satisfeitíssimas.»


2. «… mas, assim, ali sozinha, inquietava-se.»
3. «Admirada e curiosa, agarrou-as e começou a abrir portas.»

11. Substitui «Mau, mau…» (l. 31) por uma frase de sentido equivalente.
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12. O beijo que a menina deu ao passarinho teve uma consequência imediata.
Refere-a.
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13. Assinala com X a característica que não se adequa à irmã mais nova, de acordo com
o sentido do texto.
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a. corajosa
b. nova
c. bonita
d. cautelosa

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14. Identifica o objecto mágico presente na história e descreve o poder desse objecto.
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15. Completa a frase.


Podemos dizer que o passarinho se encontra personificado porque _______________
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16. Conclui qual terá sido a intenção do autor, relativamente ao(s) leitor(es) ou ao(s)
ouvinte(s), ao produzir este conto.
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Lê, com muita atenção, o texto seguinte.

LENDA DA LUA-DE-MEL
Na Roma antiga de anos atrás…
Existia uma moça cheia de paz!
Com olhos azuis e cabelos de mel…
Seu lindo nome era Isabel!

Ela queria ter um amor de verdade…


E um casamento para a eternidade…
Cheio de um sentimento infinito e limpo…
Para isso ela subiu até ao Olimpo…

E falou com Afrodite, a deusa do amor…


Com toda a paixão, dúvida e furor:
– O que faço para ter um amor diferente…
Com um casamento feliz e para sempre?

Olhando para a Terra cheia de breu…


A bela deusa do amor respondeu:
– Você precisa de fazer uma simpatia…
Repleta de mistério, fé e magia:

– Na noite de núpcias, pegue gotas de mel,


Tão doces capazes de expulsarem o fel,
E coloque na sua casa, bem na soleira…
De uma forma discreta e ligeira!
© PLÁTANO EDITORA, S.A.

– Mas faça isto na Lua Nova, que é cheia de esperança…


Assim seu amor não ficará só na lembrança!
Por causa deste pedido da menina Isabel…
Surgiu a famosa lua-de-mel.
Luciana do Rocio Mallon (poetisa brasileira), www.textoline.com.br (adaptado)

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17. Preenche o quadro com os dados que te são pedidos sobre o poema.

Nome do autor: _________________________________________________________________________

Número total de estrofes: _______________________________________________________________

Nome das estrofes de quatro versos: ____________________________________________________

Um exemplo de rima da 1.a estrofe: ____________________________________________________

Duas características físicas de Isabel: ____________________________________________________

Lugar onde vivia Isabel: _________________________________________________________________

Expressão que nos indica que a acção decorreu há muito tempo: ______________________

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Desejos de Isabel: _______________________________________________________________________

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Nome da deusa do amor: _______________________________________________________________

Lugar onde se encontra a deusa: ________________________________________________________

Conselho da deusa: ______________________________________________________________________

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O que esta lenda tenta explicar: ________________________________________________________

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PARTE II
Consulta, quando necessário, o texto «O Palácio Encantado» e responde ao que te
é pedido sobre o Funcionamento da Língua Portuguesa.

1. Ordena alfabeticamente as seguintes palavras, numerando-as.


a. estalagem
b. estalajadeira
c. estranhas
d. enormes
e. empurraram
f. escolheram
g. encomenda
h. estavam
i. esquisitas

2. Repara na frase:
«A sorte calhou à mais nova.»
A palavra «sorte» tem muitos significados possíveis. Assinala com X aquele que cor-
responde ao da palavra sublinhada na frase.
a. acaso feliz
b. condição social
c. prémio que toca a alguém num sorteio
d. obrigação que toca a alguém num sorteio

3. Classifica as palavras sublinhadas na coluna da esquerda, assinalando com X, na


coluna correspondente, a classe gramatical a que pertencem.
Determinante Nome Verbo Adjectivo Interjeição
«… acabaram por chegar
a uma aldeia…»
«Mau, mau…»
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«A menina olhou…»
«… uma rapariga nova e
bonita…»
«És muito corajosa!»

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4. Lê a seguinte frase:
«Queremos, sim.»
Reescreve a frase, usando o verbo nos seguintes tempos do modo indicativo.

1. Pretérito mais-que-perfeito simples


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2. Pretérito imperfeito
_______________________________________________________________________________________________

3. Pretérito perfeito simples


_______________________________________________________________________________________________

4. Futuro simples
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5. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A aos nomes dos tempos e modos
respectivos da coluna B, completando os espaços em branco da tabela C com as
letras correspondentes.

A B C

1. «Se vocês quiserem.» a. pretérito imperfeito do conjuntivo 1


2. «só quando uma rapariga nova
b. presente do indicativo 2
e bonita tivesse coragem»
3. «… se quebraria» c. futuro do conjuntivo 3

4. (Nós) «vamos já para lá.» d. presente do condicional 4

6. Selecciona do texto um adjectivo que complete adequadamente cada espaço.


1. A aldeia era ___________________________________________________________________________ (l. 3)
2. As árvores eram _____________________________________________________________________ (l. 12)
3. A casa era _____________________________________________________________________________ (l. 8)
4. As vozes que se ouviam na casa eram ______________________________________________ (l. 9)

7. Constrói uma frase em que compares a menina mais nova com as irmãs, usando o
adjectivo «corajosa» no grau comparativo de superioridade e o adjectivo «pruden-
te» no grau comparativo de inferioridade.
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8. Preenche o quadro, indicando o tipo e a forma das frases apresentadas.


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Frase Tipo Forma


1. «És muito corajosa!»
2. «Tem cuidado.»
3. «Quem está aí?»
4. «Mas não se quebrou.»

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9. É frequente surgir o número três em muitos contos. Ora se trata de três desejos, ora
de três porquinhos, ora de três filhas… É o caso do conto «O Sal e a Água» numa
versão de Teófilo Braga, de onde foi retirado e adaptado o que se encontra escrito
no quadro abaixo.
Reescreve tudo, usando correctamente os recursos adequados (parágrafo, pontua-
ção, letra maiúscula / minúscula).

um rei tinha três filhas perguntou a cada uma delas qual era a mais sua amiga a
mais velha respondeu quero mais a meu pai do que à luz do sol respondeu a do
meio gosto mais de meu pai do que de mim mesma a mais moça respondeu
quero-lhe tanto como a comida quer o sal

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10. Lê a frase seguinte:


«A estalajadeira indicou o caminho às meninas.»
Completa os espaços com os elementos da frase que correspondem às funções sin-
tácticas indicadas.

Funções sintácticas

Sujeito: ___________________________________________________________________________
Predicado: ________________________________________________________________________
Complemento directo: ___________________________________________________________
Complemento indirecto: _________________________________________________________
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PARTE III
Escreve dois textos, de acordo com as orientações seguintes.
1.° texto: Convite
Imagina que a menina mais nova do texto «O Palácio Encantado» tinha resolvido
convidar os pais (que tinham ficado na sua terra) para a festa do seu casamento. Redige
o convite.
O convite deverá conter:
• Formas de tratamento, de saudação e despedida que se usam entre familiares;
• Palavras ou expressões que apresentam a festa como um acontecimento interes-
sante, não esquecendo de referir as sopinhas de mel;
• Palavras ou expressões próprias para convencer os pais a virem à festa;
• Indicação precisa do dia, da hora e do local da festa.
Nota: Inventa um nome para a menina, pois será necessário para a assinatura.

CONVITE
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2.° texto: Narrativa
Um dia, a bruxa referida no texto «O Palácio Encantado» aparece no palácio. Narra
o encontro com a menina mais nova, que nessa altura já é princesa, referindo quando
e onde se encontraram. Inclui no texto o diálogo entre ambas.
Escreve um texto de 20 a 25 linhas.

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