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CEU - 9° ano B

Discente: Gabriele Santos Azevedo


Docente: Ayram

Pode-se dizer que tudo começou com o surgimento do movimento sionista, no final do
século XIX. Nesse período, uma grande quantidade de judeus começou a migrar, em
massa, em direção aos territórios da Palestina, então habitados por cerca de 500 mil
árabes. Essa região era reivindicada pelos judeus por ter sido deles até a sua expulsão pelo
Império Romano, no século III d.C., dando início à diáspora judaica, a dispersão de judeus
pelo mundo.
O movimento sionista se consolidou por meio do jornalista húngaro Theodor Herzl. Ele
defendia o direito dos judeus de retornarem a Palestina e lá formarem um Estado nacional
judeu. Esse movimento surgiu como resposta da comunidade judia na Europa ao crescente
antissemitismo naquele continente.
Acontece que o crescente número de judeus na Palestina começou a criar um forte atrito
com a comunidade árabe, estabelecida na Palestina havia séculos. Nesse momento,
organizações sionistas já financiavam a migração de milhares de judeus para a Palestina,
contribuindo para o desenvolvimento de movimentos nacionalistas palestinos.
Um desses movimentos foi liderado por Hajj Amin al-Husseini, que defendia o fim da
presença britânica e era contrário à crescente presença judaica na região. Al-Husseini,
inclusive, chegou a liderar uma revolta de palestinos em 1936, uma evidência de que o
clima era tenso.
O genocídio sofrido pelos judeus na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial, chocou o
mundo e estabeleceu as condições políticas para que um Estado judeu pudesse ser criado
na Palestina. Os ingleses, que eram a autoridade colonial da região, abriram mão de seu
domínio e entregaram a disputa de palestinos e judeus para a Organização das Nações
Unidas.
A decisão tomada pela ONU foi a de dividir a Palestina entre judeus e árabes. Dessa forma,
aproximadamente metade do território seria ocupada por um desses povos, e Jerusalém, a
capital, ficaria sob administração internacional. A ONU estabeleceu o seguinte: Israel seria
formado por 53,5% das terras;

Palestina seria formada por 45,4% das terras;

O restante corresponderia a Jerusalém, sob controle internacional.

Havia nessa divisão uma grande contradição, pois os judeus, que correspondiam a 30% da
população, ficariam com uma parcela maior do território. Os palestinos, por sua vez,
correspondiam a 70% da população e ficariam com uma parcela menor. Além disso, as
autoridades árabes alegaram que o seu território concentrava as terras menos férteis e que
eles teriam acesso mais limitado à água potável.

A proposta foi aceita pelos judeus, mas foi rejeitada pelos árabes. Mesmo assim, foi
aprovada em Assembleia Geral da ONU no dia 29 de novembro de 1947. No ano seguinte,
os britânicos se retiraram da Palestina, e, em 14 de maio de 1948, foi proclamada a
fundação do Estado de Israel.
O estado de Israel foi fundado no Oriente médio porque as raízes do povo judeu são
daquela região, onde desde a antiguidade estabeleceram o reino de Israel e realizaram
suas tradições culturais.

O povo curdo é um grupo étnico que se julga nativo de uma região do Oriente Médio
chamada de Curdistão, que abrange parte dos territórios do Irã, Iraque, Síria e Turquia [...] A
luta pela autonomia desse povo vem sendo combatida de maneira violenta, especialmente
pelo Iraque e Turquia.

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