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Cinematica Dos Fluidos
Cinematica Dos Fluidos
► V V u 2 v 2 w2
2
drA
► Por definição V A
dt
é a velocidade instantânea de uma partícula fluida A.
dV A
► aA é a aceleração da partícula A
dt
provocada por uma
mudança de veloci-
dade ( direção ou
magnitude) no tem-
po.
3
Exemplo 4.1
V0
V ( x i y j)
Onde Vo e l são constante. Determine o local no campo de
escoamento onde a velocidade é igual a Vo e construa um
esboço do campo de velocidade no primeiro quadrante
(x ≥ 0 e y ≥ 0).
4
Solução
V0
►Se V ( x i y j) u ( x, y ) i v( x, y ) j, então,
V0 V0
u ( x, y ) x , v ( x, y ) y e
2 2
V V
V u 2 v2 0 x 0 y
V0
V x2 y2
v V0 y / y
tan
u V0 x / x
y
tan
1
x
► Ilustração do campo,
6
Exercício 4.1
V (3 y 2) i ( x 8) j 5 z k (m / s )
7
Solução
i) Velocidade na origem, x = y = z = 0.
V (3 y 2) i ( x 8) j 5 z k
V (3 0 2) i (0 8) j 5 0 k
V 2i 8 j
8
ii) Velocidade no eixo y, x = z = 0.
V (3 y 2) i ( x 8) j 5 z k
V (3 y 2) i (0 8) j 5 0 k
V (3 y 2) i 8 j
9
4.1.1 Descrições Euleriana e Lagrangeana
Método de Euler
Método de Lagrange
11
Duas maneiras de ver
o mundo dos fluidos
Euleriano Lagrangeano
• Usa o conceito de campo. • Segue as partículas fluidas.
Instalar um Acompanhar a
termômetro temperatura de
num ponto uma partícula
fixo! fluida!
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Método de Euler
► O termômetro instalado perto da abertura indicaria a
temperatura de diversas partículas em instantes diferentes.
Assim, obtém-se a variação da temperatura, T, nesse ponto,
em função de suas coordenadas e do tempo, t.
Método de Lagrange
► Um termômetro seria instalado em uma partícula fluida
e, assim, registraria sua temperatura ao longo do
movimento, isto é, T = T(t).
V u ( x, y, z ) i v( x, y, z ) j w( x, y, z ) k
15
4.1.3 Escoamentos em regime permanente e transitório
Regime permanente
Escoamento transitório
16
4.1.4 Linhas de corrente, de emissão e trajetórias
dy v
► Para escoamentos bidimensionais, tan
dx u
V
V o ( x i yj) (m / s )
18
Solução
V0
V ( x i y j)
V V
V 0 x i 0 y j
dy u (Vo / ) y y
dx v (Vo / ) x x
dy y
dx x
19
► Integrando
dy y dx dx
dx
x
y
x
Logo,
ln( y ) ln( x) C1 (C1 const.)
ln( y ) ln( x) C1
ln( yx) ln C (ln C C1 )
yx C , ou yx
Trajetória (Pathline)
y ˆ
V u0 sen t i v0 ˆj
v0
Obtenha:
a) A linha de corrente que passa
pela origem em t = 0 e t = π/2w.
b) A trajetória da partícula que pas-
sa pela origem em t = 0 e t = π /2w.
c) A linha de emissão que passa pela
origem.
22
a) A linha de corrente que passa pela origem em t = 0
e t = π/2w.
y ˆ
V u0 sen t i v0 ˆj
v0
Temos :
y
u u0 sen t e v v0
v0
dy v v0
Assim,
dx u y
u0 sen t
v0
Integrando
y v0 y
u0 sen t dy v0 dx u0 cos t xv0 C
v0 v0
onde C é uma constante de integração. 23
► A linha de corrente que passa pela origem em t = 0.
x 0, y 0 e t 0
v0 y
xv0 C u0 cos t
v0
v0 0
0v0 C u0 cos 0
v0
v0 u0 v0
C u0 cos(0) C
w
Logo,
v0 y u0 v0 u 0 y
xv0 u 0 cos 0 , ou x cos 1
v0 w v0
Lembre se : cos(y / v0 ) cos(y / v0 ) ( função par )
24
► A linha de x 0, y 0 e t / 2
corrente que
v0 y
passa pela xv0 C u 0 cos t
origem em
v0
t = π/2w. v0 0
0v0 C u 0 cos
2 v0
v
C u 0 0 cos C 0
2
Logo ,
v0 y u 0 y
xv0 u 0 cos
cos
2 v0 2 v0
u0 y
x sen
v0 25
► Análise: de acordo com os resultados anteriores, as linhas
de corrente não são as mesmas em t = 0 e t = π/2w, exata-
mente, porque o escoamento é transitório.
u0 y
x sen
u 0 y v0
x cos 1
v0
26
b) A trajetória da partícula que passa pela origem em t = 0
e t = π /2w.
y ˆ
V u0 sen t i v0 ˆj
v0
y
u u0 sen t e v v0
v0
dx dy
u e v
dt dt
Daí ,
dx y v0t C1
u0sen t u0sen t
dt v0 v0
Assim,
dx C1
u0sen
dt v0
28
Agora, integrando a equação
dx C1
u0sen ,
dt v0
vem que
dx C1
dt dt u0sen v0 dt
C 1
x u0sen t C2 (C2 constante de integração)
v0
29
► A trajetória da partícula que passa pela origem em t = 0.
x y0 e t 0
Primeiro, substituindo em
C 1 Assim, as trajetórias
x u0sen t C2
v0 em na origem em t 0, são
C 1
0 u0sen 0 C2
x0
v0 equações paramétricas
y v0t
C2 0
Segundo, substituindo em
y v0t C1
0 v0 0 C1 C1 0
30
► A trajetória da x y 0 e t / 2
partícula que passa Primeiro, substituindo em
pela origem em
t = π/2w. y v0t C1
v0
0 v0 C1 C1
2 2
Segundo, substituindo em
C 1
x u0sen t C2
v0
(v0 / 2 )
0 u0sen C2
v0 2
u0
C2
2 31
Assim, a trajetória da partícula que passa pela origem em t / 2 é
v0
u
x u0 sen 2 t 0
v0 2
u0
x u0t u0 t
2 2
e Equações paramétricas
v0
y v0t v0 t
2 2
v0
Das equações acima, ainda podemos escrever, y x
u0
32
► Análise: de acordo com os resultados anteriores, as traje-
tórias não são as mesmas em t = 0 e t = π/2w.
t 0 t / 2
x 0 v0
y v y u x
0 0
33
c) A linha de emissão que passa pela origem.
34
4.2 Campo de Aceleração
VA VA (r, t ) VA ( x A (t ), y A (t ), z A (t ), t )
► Lembrando que, u A
dx A dy A dz A
, vA e wA
dt dt dt
V V V V
a(t ) u v w
t x y z
Velocidade e posição
de uma partícula fluida
A num instante t.
36
► As componentes do campo aceleração
V V dx V dy V dz
a(t )
t x dt y dt z dt
V V V V
a(t ) u v w
t x y z
u u u u
ax u v w
t x y z
v v v v
ay u v w
t x y z
w w w w
az u v w
t x y z
37
Derivada Material ou Substantiva
V V V V
► O resultado, a(t ) u v w
t x y z
DV
► É muitas vezes escrito como a(t )
Dt
D( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
onde, u v w V ( )
Dt t x y z t
Sendo, V ( ) u ( ) v ( ) w ( )
x y z
a3
V u ( x) i V0 1 3 i
x
39
Solução
a3
V u ( x) i V0 1 3 i v 0
x
Daí ,
V V u u u u
a u i u i u i
t x t x t x
Separadamente,
u u a 3 a3 3V02 1 (a / x) 3
0 e u V0 1 3 3V0 4 4
t x x x a ( a / x )
Assim,
3V02 1 (a / x) 3
a 4
i
a (a / x)
40
Continuando
3V02 1 (a / x) 3 3V02 1 (a / x) 3
Se a 4
i ax 4
, a y az 0
a (a / x) a (a / x)
0,61 2
amax V0
a
41
2) Considere o campo de escoamento bidimensional, e em
regime permanente, cujo campo de velocidade é dado por,
V0
V ( x i y j)
Determine o campo de aceleração deste escoamento.
42
Solução
V V V V
a(t ) u v w
t x y z
V0 V0 V
u x, v y , w 0 e 0
t
Assim,
V V0 V0 V02 x
u x x i 2 i
x
x V02
a 2 ( xi yj)
V V0 V0 V0 y 2
v y y j 2 j
y y
43
Continuando,
V02 x
ax 2 i
V02
a 2 ( xi yj)
2
V0 y
ay 2 j
ay y
tan
ax x
► a é radial!
44
4.2.2 Efeitos transitórios
V V V V
a(t ) u v w
t x y z
45
4.2.2 Efeitos Convectivos
V V V V
a(t ) u v w
t x y z
Corresponde à porção da
aceleração denominada de
convectiva.
1) Aquecedor de água.
47
2) Escoamento em um tubo (unidimensional).
u u u
ax u 0 ax u 0 ax u 0
x x x
diâmetro fixo redução do diâmetro aumento do diâmetro
48
4.2.4 Coordenadas da Linha de Corrente.
► Neste caso,
V V s
49
► A aceleração de um escoamento bidimensional e que
ocorre em regime permanente pode ser, então, escrita em
função das componentes s e n, que, de acordo com a seção
3.1 do capítulo 3, é
V V2
a V s n
s R
► Em componentes,
► Sistema de controle:
É Certa quantidade de material
com identidade fixa, que pode
se mover, escoar e interagir
com o meio.
► Volume de controle:
Um volume no espaço fixo, cujas
Propriedades são estudadas no
tempo.
51
► Nas investigações das interações de um fluido sobre um
objeto (ventilador, avião, automóvel, etc), prática
importante da Mecânica dos Fluidos, sempre é necessário
identificar um volume associado ao corpo.
Exemplos
► Vamos discuti-los...
52
► Escoamento de um fluido em
um tubo. O volume de controle é
formado pela superfície interna
do tubo e pelas seções (1) e (2).
É um volume de controle fixo
53
► Escoamento de ar de um
balão esvaziando. O volume
de controle é a superfície
interna do balão, que dimi-
nui com o tempo.
É um volume de controle
deformável.
Definições importantes
B = mb
Osborne Reynolds
(1842–1912)
57
Dedução do Teorema
Considerações:
• O volume de controle é
estacionário;
58
► Após um intervalo de tempo δt, o sistema se desloca para
direita.
59
► O escoamento para fora do volume de controle em t + δt é
denominado volume II.
61
► Daí,
BSIS BVC (t t ) BI (t t ) BII (t t ) BSIS (t )
t t
62
► Obtemos, portanto,
B (t t )
B entra lim I 1b1 A1V1
t 0 t
B (t t )
B sai lim II 2b2 A2V2
t 0 t
63
►Finalmente,
“A taxa de variação de
uma propriedade
DBSIS BVC extensiva, B, de um
Bsai B entra fluido em um volume
Dt t de controle é expressa
em termos da derivada
material.”
DBSIS BVC
2b2 A2V2 1b1 A1V1
Dt t
65
Solução
1 A1V1b1 0
DBSIS BVC
2b2 A2V2 1b1 A1V1
Dt t
► Como BSis = m e b = 1
DmSIS mVC
2b2 A2V2 dV 2 A2V2
Dt t t VC
66
► Levando em conta que a quantidade de massa de um
sistema é constante (sistema = todas as partículas do
fluido), tem-se que,
DmSIS
0
Dt
dV 2 A2V2 2Q2
t VC
67
► Se existisse uma seção de alimentação, teríamos,
DmSIS
0
Dt
dV 2 A2V2 1 A1V1 0
t VC
dV 0 2 A2V2 1 A1V1
t VC
► A equação,
DBSIS BVC
2b2 A2V2 1b1 A1V1
Dt t
69
► Seguindo os mesmos passos semelhantes aos anteriores,
chega-se a uma versão mais abrangente do teorema, dada
por,
DBSIS
bdV bV ndA
Dt t VC SC
Interpretações físicas
Observações finais
► O volume de controle, a princípio, pode ser qualquer –
finito ou infinito, mas uma escolha adequada pode simplificar
o problema.