Você está na página 1de 45

SUMÁRIO

Pág.

1. Objetivo 1
2. Referências 1
3. Definições 3
4. Condições de serviço 4
5. Condições gerais 4
6. Condições específicas 6
7. Requisitos adicionais para manutenção 14
( )

8. Placas de identificação 14
9. Documentação técnica 15
10. Inspeção 18
11. Requisitos de caráter opcional 23
DISTRIBUIÇÃO

Tabela 1 - Pontos de sinalização e controle 26


Tabela 2 - Quantidade de contatos auxiliares para uso da CEMIG 26
Tabela 3 - Características elétricas nominais dos disjuntores 27
Tabela 4 - Valores dos níveis de isolamento dos disjuntores com tensão
nominal igual ou inferior a 242 kV 27
Tabela 5 - Valores dos níveis de isolamento dos disjuntores com tensão nominal
igual ou superior a 362 kV 28
Tabela 6 - Sobretensões sustentadas admissíveis a 60 Hz por 1 hora
em terminais de LT a vazio 28
Tabela 7 - Contatos mínimos para sinalização e alarme 29
REF. CONEM
TE-011/2018

Figura 1 - Furação e dimensões dos terminais 30


Figura 2 - Bloco de aterramento 31
Figura 3 - Circuito de abertura 1 32
Figura 4 - Circuito de abertura 2 (a partir de 72,5 kV) 32
Figura 5 - Circuito de fechamento para acionamento tripolar 33
Figura 6 - Circuito de fechamento para acionamento monopolar 33
Figura 7 - Circuito do motor 34
Figura 8 - Circuito de aquecimento e iluminação 34
Figura 9 - Suporte para disjuntor tripolar 35
VERIF.

Figura 10 - Padrão de anilhamento 36

Anexo - Dados técnicos e características garantidas


Disjuntores para sistemas de transmissão e distribuição 37
DES.

ATENÇÃO: INFORMAÇÕES E SUGESTÕES A


ANTES DE UTILIZAR ESTE DOCUMENTO IMPRESSO, VERIFICAR NO ESTE DOCUMENTO: CONTATAR
GEDOC SE ESTA É A VERSÃO VIGENTE. A SECRETARIA DO CONEM

SUBSTITUI:
j CRFM 06/04/18 COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS
CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO

152.943 - A4D

0800-DVNE-
i JHD 26/10/98 COMITÊ DE NORMALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS - CONEM 1016 e 1017
PROJ.

COORDENAÇÃO
PÚBLICO

h LCLC 25/01/96 CONEM 02.118


ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CEMIG
g JHD 09/05/95
RLA 275 j
f RLA 19/02/90 DISJUNTORES PARA SISTEMAS DE
TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
REVISÕES 08/02/83 44 páginas ARQ.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

DISJUNTORES PARA SISTEMAS DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO

1. Objetivo

1.1 Esta Especificação estabelece os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis à


fabricação, ensaio e recebimento de disjuntores para sistemas de transmissão e distribuição
trifásicos da CEMIG, para exterior ou para instalação em cubículos para uso externo, de tensão
nominal igual ou superior a 15 kV, tendo como meio de extinção o vácuo ou o hexafluoreto de
enxofre (SF6).

1.2 Esta Especificação não se aplica a disjuntores para terminais de geradores.

2. Referências

ABNT1 NBR 5286, Corpos cerâmicos de grandes dimensões destinados a instalações elétricas -
Requisitos

ABNT NBR 6323, Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido -
Especificação

ABNT NBR 7289, Cabos de controle com isolação extrudada de PE ou PVC para tensões até 1 kV
- Requisitos de desempenho

ABNT NBR 7290, Cabos de controle com isolação extrudada de XLPE, EPR ou HEPR para
tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho

ABNT NBR 7397, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente -
Determinação da massa do revestimento por unidade de área – Método de ensaio

ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação
da aderência do revestimento - Método de ensaio

ABNT NBR 7399, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação
da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio

ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio

ABNT NBR 10443, Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca sobre
superfícies rugosas - Método de ensaio

ABNT NBR 10476, Revestimentos de zinco eletrodepositados sobre ferro ou aço - Especificação

ABNT NBR 11003, Tintas - Determinação da aderência

ABNT NBR 11902, Hexafluoreto de enxofre para equipamentos elétricos - Especificação

ABNT NBR 12160, Hexafluoreto de enxofre para equipamentos elétricos - Verificação das
propriedades

1
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


2

ABNT NBR 15829, Isoladores ocos com ou sem pressão interna, de cerâmica, para uso em
equipamentos elétricos com tensão nominal acima de 1000 V

ABNT NBR 16063, Isoladores para linhas aéreas para tensões acima de 1000 V - Ensaio de arco
de potência em cadeias de isoladores e em arranjos reduzidos

ABNT NBR 16238, Hexafluoreto de enxofre para equipamentos elétricos - Diretrizes para
supervisão e manutenção

ABNT NBR IEC 60034-5, Máquinas elétricas girantes - Parte 5: Graus de proteção proporcionados
pelo projeto completo de máquinas elétricas girantes (Código IP) - Classificação

ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção providos por invólucros (Códigos IP)

ABNT NBR IEC 60694, Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de
alta-tensão e mecanismos de comando

ABNT NBR NM 60884-1, Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo - Parte 1: Requisitos
gerais

IEC 602332, Tests on hollow insulators for use in electrical equipment

IEC 60870-5-103, Telecontrol equipment and systems - Part 5 -103: Transmission protocols –
Companion standard for the informative interface of protection equipment

IEC 61850, Communication networks and systems for power utility automation

IEC 62271-100, High-voltage switchgear and controlgear - part 100 - Alternating-current circuit-
breakers.

IEC 62271-110, High-voltage switchgear and controlgear - part 110 - Inductive load switching

IEC 62271-302, High-voltage switchgear and controlgear - part 302 - Alternating current circuit-
breakers with intentionally non-simultaneous pole operation

ANSI3 / IEEE4 C37-09, Standard test procedure for AC high-voltage circuit breakers rated on a
symmetrical current basis

ASME5 - Boiler and pressure vessel code - Section VIII - Rules for construction of pressure vessels

NEMA6 - SG1 - Electronic Power Connectors

02.118-CEMIG-113, Bloco terminal - 600 V - 15 A e 30 A - Padronização

02.118-CEMIG-114, Cubículo externo para disjuntor - Tensões nominais 15 kV e 24,2 kV

02.118-CEMIG-115, Estrutura suporte de equipamento tipo POA - Padronização

2
IEC - International Electrotechnical Commission.
3
ANSI - American National Standards Institute
4
IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers
5
ASME - American Society of Mechanical Engineers.
6
NEMA – National Electrical Manufacturers Association.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


3

02.118-CEMIG-198, Conector de aterramento paralelo cabo-chapa - Liga de cobre

02.118-CEMIG-269, Cubículos externos para disjuntores - Especificação

02.118-CEMIG-311, Fornecimento de documentação técnica para a Cemig e requisitos de


inspeção - Procedimento

02.118-CEMIG-359, Proteção anticorrosiva e acabamento de materiais, equipamentos e


instalações - Procedimento

02.118-CEMIG-760, Requisitos para cumprimento da legislação ambiental e de segurança de


pessoal - Procedimento

CEMIG - 20.000-ER/SE-6241, Documentação técnica de equipamentos e materiais para


subestações

NR-10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade

NR-12 - Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos

NR-17 - Ergonomia

NOTAS:

1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões das normas técnicas listadas acima, na data da
abertura da Licitação.

2) É permitida a utilização de normas técnicas de outras organizações desde que elas assegurem qualidade
igual ou superior à assegurada pelas normas relacionadas anteriormente e que não contrariem esta
Especificação. Se forem adotadas, elas devem ser citadas nos documentos da proposta e, caso a CEMIG
julgue necessário, o proponente deve fornecer exemplares.

3) Todas as normas técnicas citadas como referências devem estar à disposição do inspetor da CEMIG no
local da inspeção, sob pena de recusa do material.

4) Em caso de conflito entre a norma e a Especificação Técnica CEMIG, deve prevalecer a condição de
maior severidade.

3. Definições

Para fins desta Norma são adotadas as definições aplicáveis das Normas ABNT NBR IEC 60694
e IEC 62271-100, complementadas pelas seguintes:

3.1 Disjuntor com câmara de extinção do tipo selada

Disjuntor no qual as câmaras de interrupção, a critério do fabricante, não devem sofrer nenhuma
intervenção para manutenção ao longo de sua vida útil.
Apenas verificações através de ensaios periódicos devem ser previstos.

3.2 Disjuntor com mecanismo de operação do tipo selado

Disjuntor no qual o(s) mecanismo(s) de operação, a critério do fabricante, não deve(m) ser
submetido(s) a nenhuma manutenção incluindo lubrificações e ajustes, ao longo de sua vida útil.
Apenas verificações através de ensaios periódicos devem ser previstos.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


4

3.3 Disjuntor com câmara de extinção do tipo hermética

Disjuntor no qual as câmaras de extinção são seladas inteiramente ao meio ambiente.


Intervenções para manutenção e respectiva periodicidade devem se indicadas pelo fabricante.

3.4 Disjuntor com mecanismo de operação do tipo “não selado”

Disjuntor no qual o(s) mecanismo(s) de operação, a critério do fabricante, deve(m) ser


submetido(s) a manutenções periódicas indicadas pelo fabricante.

4. Condições de serviço

4.1 Os disjuntores devem ser adequados para operar sob as condições normais de serviço
dispostas na ABNT NBR IEC 60694.

4.2 Os disjuntores e mecanismos de operação estarão diretamente expostos aos raios solares,
chuva e ambientes de poluição industrial. Tais ambientes são propícios à corrosão e proliferação
de fungos e insetos.

As condições mínimas de serviço que devem ser consideradas estão listadas abaixo:

a) altitude: não superior a 1000 metros acima do nível do mar;

b) clima: tropical;

c) velocidade máxima de vento: 162 km/h;

d) temperatura ambiente: - 5 a 55°C;

e) máxima temperatura média em 24 horas: 45°C;

f) umidade relativa: até 100%;

g) nível de poluição: não inferior ao nível III (pesada);

h) máxima radiação solar: 1100 W/m2, com alta incidência de raios ultravioleta.

O fornecedor deve realizar a tropicalização necessária para o perfeito funcionamento do


equipamento nas condições de serviço listadas neste item.

5. Condições gerais

5.1 Os disjuntores devem atender às exigências da IEC 62271-100.

5.2 Os disjuntores devem:

a) ser fornecidos completos, com todos os acessórios necessários ao seu perfeito


funcionamento, mesmo os não explicitamente citados nesta Especificação, no Edital de
Licitação ou no pedido de compra (PC);

b) ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas características


nominais e fornecidas de acordo com esta Especificação, para o mesmo pedido de compra;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


5

c) suportar as condições normais de transporte, inclusive transporte rodoviário em estradas


não pavimentadas.

5.3 O fornecedor deve dar garantia de 36 meses a partir da data de entrega no local indicado no
pedido de compra, contra qualquer defeito de material ou fabricação dos disjuntores ofertados.

5.4 Em caso de devolução dos disjuntores para reparo ou substituição, dentro do período de
garantia, todos os custos de material e transporte, bem como as despesas para a retirada das
peças com deficiência, para a inspeção, para a entrega e para a instalação dos disjuntores, novos
ou reparados, serão de responsabilidade exclusiva do fornecedor. Se o motivo da devolução for o
mau funcionamento devido a deficiências de projeto, os custos serão de responsabilidade do
fornecedor, independentemente de o prazo de garantia estar ou não vencido.

5.5 A garantia contra defeitos causados por deficiência de projeto deve prevalecer por prazo
indeterminado.

5.6 Quando for substituído ou reparado qualquer componente ou acessório dentro do prazo de
garantia, uma das três possibilidades seguintes, para a extensão da garantia do equipamento
deve ser considerada:

a) se o defeito no componente ou acessório não implicar em indisponibilidade do


equipamento, nem a substituição afetar o funcionamento de outras partes, nem
comprometer a integridade do equipamento, somente a garantia do componente ou
acessório deve ser renovada por mais 12 meses contados a partir da nova entrada em
operação;

b) se o defeito no componente ou acessório implicar em indisponibilidade do equipamento,


mas a substituição não afetar o funcionamento de outras partes, nem comprometer a
integridade do equipamento, a garantia do componente ou acessório deve ser renovada por
mais 12 meses contados a partir da nova entrada em operação e a garantia do equipamento
deve ser estendida por um período igual ao da indisponibilidade verificada;

c) se o defeito no componente ou acessório implicar em indisponibilidade do equipamento, e


a substituição afetar o funcionamento de outras partes ou, de alguma forma, comprometer a
integridade do equipamento, a garantia deve ser renovada para todo o equipamento por
mais 12 meses contados a partir da nova entrada em operação.

5.7 Para disjuntores com câmaras de extinção e/ou mecanismos selados deve ser previsto um
período de garantia integral de 5 anos, contados a partir da entrega, para o(s) componente(s)
selado(s).

5.8 Dentro deste período de garantia deve existir um compromisso de restabelecimento do


disjuntor, em eventuais falhas deste, no prazo máximo de 10 dias corridos a partir da
comunicação por escrito da CEMIG ao fabricante. Entende-se como disjuntor restabelecido,
quando este apresenta condições normais de operação e está dentro das características técnicas
nominais.

5.9 Para os modelos ainda não fornecidos para a CEMIG, o fornecedor deve ministrar um
treinamento, sem ônus adicionais, conforme item 0.

5.10 Em complemento à seção 5.7, para os modelos com câmaras de extinção e/ou mecanismos
selados, deve ser realizada uma demonstração da eficiência do(s) componente(s) selado(s). Esta
demonstração deve ser feita através de um treinamento para, pelo menos, 2 engenheiros ou
técnicos da CEMIG, e contendo pelo menos:

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


6

a) apresentação teórica do disjuntor e sua filosofia de funcionamento;

b) detalhamento das técnicas utilizadas para vedação de fluidos;

c) desmontagem de um mecanismo dos disjuntores e/ou de uma câmara de interrupção,


quando selados, para ilustração das alíneas anteriores.

5.11 Para aceitação de propostas para disjuntores com câmaras de extinção e/ou mecanismos
selados, deve ser ainda comprovada a instalação e posterior operação de tal equipamento, com
desempenho satisfatório, por, pelo menos, 2 anos.

5.12 Os disjuntores, exceto durante operação de abertura e fechamento, não devem produzir
ruídos em condição normal.

5.13 Os disjuntores devem ser projetados de forma que a operação e manutenção de qualquer
equipamento ou componente interno atenda aos requisitos mínimos de ergonomia e segurança
definidos nas normas regulamentadoras NR-10, NR-12 e NR-17.

5.14 Para atender aos requisitos ambientais, o fornecedor deve, onde aplicável, cumprir as
exigências do Procedimento 02.118-CEMIG-760.

6. Condições específicas

6.1 Geral

6.1.1 As características nominais dos disjuntores estão indicadas na Tabela 3, Tabela 4 e Tabela
5. As características nominais que dependem de aplicações específicas serão indicadas no Edital
de Licitação e/ou no pedido de compra.

6.1.2 Os disjuntores até 72,5 kV devem ser capazes de interromper a corrente de magnetização
dos transformadores, até um máximo de 10 A. A sobretensão máxima resultante não deve
exceder 2,5 p.u..

6.1.3 No caso de disjuntores para manobra de reatores ou bancos de capacitores em derivação,


as características complementares destes bem como as sobretensões máximas admissíveis,
constarão do Edital de Licitação e/ou do pedido de compra.

6.1.4 A interrupção de corrente nos circuitos de controle não deve ocasionar sobretensão
superior a 1500 V.

6.1.5 Os disjuntores de uso externo devem possuir, imprescindivelmente, um sistema para alívio
de eventuais sobrepressões anormais internas às câmaras de interrupção. A eficácia deste
sistema deve ser devidamente comprovada através de ensaios de desenvolvimento e, se
necessário, memórias de cálculo.

6.1.6 Os disjuntores localizados nos terminais de uma LT devem suportar, no terminal em vazio,
por uma hora as sobretensões à frequência industrial estabelecidas na Tabela 6.

6.1.7 Quando aplicável, os resistores de pré-inserção para os níveis de tensão 500 kV e 345 kV
devem possuir resistência ôhmica de 400 Ω por fase.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


7

6.1.8 Os disjuntores até 100 kV, exceto os destinados a manobras de cargas capacitivas, devem
atender integralmente às classe M1, C1, E2 e S2 da IEC 62271-100.

6.1.9 Para disjuntores destinados a manobras de cargas reativas estes devem atender
integralmente às classes M2, C2, E2 e S2 da IEC 62271-100.

6.1.10 Os disjuntores destinados à manobra controlada devem possuir uma dispersão máxima
dos tempos médios de fechamento ou de abertura, compatíveis com as necessidades de precisão
da manobra controlada. O disjuntor deve atender o procedimento descrito na IEC 62271-302.

6.1.11 Os dispositivos de interrupção devem possuir rastreabilidade através identificação


indelével. Os seus números de série devem constar nessa identificação e nos relatórios de
ensaios de rotina do equipamento.

6.2 Sequência nominal de operações

A menos que expressamente declarado em contrário, os valores nominais de interrupção dos


disjuntores são referidos às seguintes sequências de operações:

a) até 36 kV : O - 0,3 s - CO - 15 s - CO;

b) acima de 36 kV: O - 0,3 s - CO - 1 min - CO;

onde: O - representa uma operação de abertura;


CO - representa uma operação de fechamento seguida imediatamente (isto é, sem
retardo intencional) de uma operação de abertura.

6.3 Terminais de linha

Os terminais devem:

a) ser de mínima de liga de cobre de condutividade 30% IACS e teor de zinco inferior a 5%,
estanhados ou prateados, ou de liga de alumínio com condutividade mínima de 35% IACS;

b) ter dimensões e furação conforme a Figura 1.

NOTA: Terminais com dimensões e furação diferentes da Figura 1 devem ser submetidos à
aprovação da CEMIG.

6.4 Blocos e conectores de aterramento

6.4.1 Os disjuntores devem possuir blocos de aterramento para os polos e a caixa de mecanismo
de operação, preferencialmente, de acordo com a Figura 2. Alternativamente, podem ser
utilizados conectores de aterramento paralelos cabo-chapa, conforme desenho 02.118-CEMIG-
198.

6.4.2 Os disjuntores de 362 kV e 550 kV devem ter uma barra de cobre de dimensões
aproximadas de 40 mm x 6 mm x 200 mm (largura x espessura x comprimento) com furos de 6,5
mm de diâmetro para conexões de aterramento, fixada na parte interna inferior da caixa do
mecanismo.

6.5 Fiação

6.5.1 Toda fiação deve ser executada em condutores flexíveis, unipolares, de cobre eletrolítico,
têmpera mole (classe 4), com seção nominal mínima de 1,5 mm² para circuitos de controle e 2,5

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


8

mm² para circuitos de força. A fiação deve ter isolamento termoplástico (PVC-70°C), tipo BWF,
para 750 V. Os cabos devem ser resistentes à propagação de chama e insensíveis ao óleo e seus
vapores.

6.5.2 Os cabos de interligação entre os polos dos disjuntores 242 kV acima devem ser blindados
e com terminais tipo olhal para conexão em régua de bornes.

6.5.3 O condutor neutro não pode ser seccionado.

6.5.4 Os condutores utilizados para a resistência de aquecimento devem possuir cobertura


adequada e ser resistentes às altas temperaturas. As conexões elétricas devem ser feitas de
forma a minimizar a deterioração do isolamento da fiação de alimentação.

6.5.5 Toda a fiação deve ser fisicamente bem arranjada, anilhada conforme Figura 10 em todos
os pontos de conexão. A fiação do circuito de aterramento deve ser na cor verde e amarela.

6.6 Proteção contra corrosão

6.6.1 A proteção anticorrosiva e a pintura de acabamento dos disjuntores devem atender, no


mínimo, ao Procedimento 02.118-CEMIG-359.

6.6.2 A pintura de acabamento deve ser na cor cinza claro Munsell N-6.5.

6.6.3 Em alternativa à pintura, será aceita zincagem com espessura mínima de 50 m.

6.6.4 Todos os parafusos, porcas e arruelas sujeitos a corrosão devem ser zincados, por imersão
a quente, conforme a NBR 6323. Alternativamente, parafusos e porcas com diâmetro inferior a 12
mm podem ser zincados por eletrodeposição, conforme a NBR 10476 e, em seguida, passivados
com bicromato, devendo apresentar espessura mínima de 15 m.

6.6.5 Outros processos de proteção contra corrosão podem ser aceitos desde que aprovados
pela CEMIG antes da emissão do pedido de compra.

6.6.6 Alternativamente à proteção anticorrosiva indicada neste tópico as caixas de proteção de


mecanismos de acionamento e outras caixas previstas no projeto, podem ser confeccionadas em
aço inoxidável

6.7 Disjuntores para instalação em cubículos externos com disjuntor

6.7.1 O fornecimento de disjuntores para instalação em cubículo, este deve estar de acordo com
a especificação 02.118-CEMIG-269.

6.7.2 Os disjuntores para instalação em cubículo devem ser montados em estruturas metálicas
sobre rodas.

6.7.3 A distância entre as partes vivas das buchas do lado fonte e do lado carga para cubículos
externos, deve ser de, no mínimo, 450 mm, conforme 02.118-CEMIG-114. Os espaçamentos
entre as buchas das fases devem ser no mínimo de 350 mm para cubículos de 15 kV e 400 mm
para 24 kV.

6.8 Indicador de posição

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


9

Os polos dos disjuntores devem possuir preferencialmente indicadores de posição independentes


dos indicadores de posição do mecanismo de operação, com as cores verde (aberto) e vermelho
(fechado) ou, alternativamente, com as letras A (aberto) e F (fechado).

6.9 Suporte para disjuntores tripolares

6.9.1 Os disjuntores de 72,5 kV e 145 kV devem ser fornecidos para instalação em estrutura
padronizada fornecida pela CEMIG, conforme a Figura 9. O fornecedor deve preencher a Tabela
constante na Figura 9 e anexá-la à proposta.

6.9.2 Para disjuntores com tensão nominal de 72,5 kV a altura mínima de terminal energizado ao
solo deve ser de 3400 mm. Para disjuntores com tensão nominal de 145 kV, a altura mínima de
terminal energizado ao solo deve ser de 4400 mm.

6.9.3 Os disjuntores com tensão nominal 15 kV, 24 kV e 36 KV, suas estruturas devem possuir
dimensões compatíveis com os pórticos CEMIG para seções de média tensão.

6.10 Mecanismo de operação

6.10.1 Geral

6.10.1.1 Os disjuntores de 550 kV devem possuir classe M2 com durabilidade mecânica


estendida capaz de realizar 10000 operações sem a necessidade de manutenção ou troca de
peças.

6.10.1.2 Os mecanismos de operação devem:

a) atender aos princípios básicos de operação indicados nos diagramas típicos de


controle das Figuras 3 a 6 e possuir:

- relé de antibombeamento (Anti-pumping);

- os disjuntores monopolares devem possuir relé de discrepância de polos com faixa


de ajuste de 0,15s a 3s;

- relés específicos e independentes para supervisão de cada bobina (fechamento,


abertura 1 e abertura 2) do disjuntor com contatos para sinalização de falha;

- mecanismo próprio para operação com disparo livre (Trip-free);

b) permitir a operação por meio de controle elétrico remoto com comando automático ou
manual, e por comando local manual elétrico, exceto os disjuntores de 15 kV e 24 kV
em cubículo, que não devem possuir comando local manual elétrico;

c) salvo indicação contrária no Edital de Licitação e/ou no pedido de compra, ser


apropriados para abertura, fechamento e religamento:

- tripolares: disjuntores até 145 kV, inclusive;

- tripolares e monopolares (abertura e religamento): disjuntores acima de 145 kV;

d) possuir um bloqueio que impeça:

- a abertura e o fechamento por controle remoto com comando automático ou


manual, quando o disjuntor estiver sendo operado em modo local;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


10

- a inserção e a retirada do disjuntor do cubículo, quando este disjuntor estiver


fechado.

e) acessos aos terminais positivos das bobinas de abertura e da bobina de fechamento


através de pontos exclusivos em régua de bornes, para possibilitar conexão de
equipamentos para testes de tempo de operação. Estes pontos devem ter cobertura
protetora para evitar contato acidental no momento de desuso.

6.10.1.3 As botoeiras de comando local devem ser de cor vermelha (fechamento) e verde
(abertura). Em caso de comando por chaves, devem ser claramente indicadas as funções.

6.10.1.4 As partes móveis do mecanismo devem ser resistentes à corrosão, e todos os mancais
que requeiram lubrificação devem ser providos de dispositivos que a facilitem e claramente
indicados no manual do disjuntor, no capítulo manutenção.

6.10.1.5 Salvo indicação contrária no Edital de Licitação e/ou no pedido de compra, as bobinas
de abertura e fechamento devem ser para alimentação em 125 Vcc, devendo, entretanto, operar
nas seguintes faixas de tolerância:

- fechamento: - 20% a + 10%;

- abertura: - 30% a + 10%.

6.10.1.6 Os disjuntores de tensão nominal igual ou superior a 72,5 kV devem possuir duas
bobinas de abertura em circuitos independentes de maneira que se houver falha em um dos
circuitos não haverá interferência no funcionamento do outro.

6.10.1.7 Todos os circuitos de comando e controle do disjuntor devem possuir, individualmente,


proteção térmica e magnética.

6.10.1.8 O circuito de supervisão de SF6 deve ser multiplicado para cada circuito de abertura, de
maneira que não haja indisponibilidade em ambos os circuitos em caso de falha.

6.10.1.9 O consumo para qualquer dispositivo de abertura ou fechamento não deve ultrapassar
800 VA.

6.10.1.10 Os motores de carregamento de molas devem ser apropriados para alimentação em


60Hz, conforme pedido de compra e tabela a seguir.

Tensão nominal do disjuntor (kV) Alimentação


15 e 24 125 Vcc/127 Vca (Universal)

125 Vcc/127 Vca (Universal)


36 a 242
220 Vca

362 a 550 (220 ± 10%) Vca

Nota: Quando não especificado, o motor deve funcionar adequadamente com tolerância de tensão de +10%
e -15%.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


11

6.10.1.11 Devem ser previstos relés específicos e independentes para supervisão de tensão dos
circuitos do motor, abertura 1, abertura 2, fechamento do disjuntor e demais circuitos que
dependam de tensão para seu funcionamento. O terminal positivo de cada circuito deve estar
disponível a borne.

6.10.1.12 Devem ser instalados relés específicos e independentes para supervisão de cada
bobina (fechamento, abertura 1 e abertura 2) com no mínimo 2 contatos tipo NA para sinalização
de falha.

6.10.2 Acessórios dos mecanismos

6.10.2.1 Os mecanismos de operação devem ter, no mínimo, os seguintes acessórios:

a) contatos auxiliares para uso da CEMIG, que devem:

- ser preferencialmente reversíveis e em número mínimo de acordo com a

Tabela 2;

- ter capacidade nominal, em 125 Vcc, de condução contínua e fechamento, no


mínimo, de 10 A e de interrupção, no mínimo, de 5 A (resistiva) e de 2 A (indutiva,
com constante de tempo de, no mínimo 20 ms);

- estar em sincronismo com os contatos principais e dentro das tolerâncias


especificadas pelo fabricante;

b) dispositivo indicador da posição do disjuntor com as cores verde (aberto) e vermelho


(fechado) ou, alternativamente, com as letras A (aberto) e F (fechado), contador de
operações. Para os disjuntores a SF6 deve haver indicador de pressão de gás. Todos
estes indicadores devem ser colocados de maneira que sejam perfeitamente visíveis do
nível do solo sem que haja necessidade de abrir a caixa do mecanismo.

Nota: Todos os contatos não utilizados devem ser levados a borne.

6.10.3 Caixa do mecanismo e requisitos dos terminais do circuito de controle

6.10.3.1 O mecanismo de operação e seus equipamentos auxiliares devem ser colocados em


caixas metálicas que devem:

a) possuir grau de proteção IP54 de acordo com a ABNT NBR IEC 60529;

b) possuir portas ou tampas que permitam fácil acesso ao mecanismo, e que


possibilitem a utilização de cadeado ou possuam fechadura;

c) possuir blocos terminais de acordo com a padronização 02.118-CEMIG-113. Outros


tipos de bloco terminal podem ser aceitos, desde que previamente aprovados pela
CEMIG;

d) ser providas, na sua parte inferior, de espaço suficiente para facilitar a instalação e
manuseio de cabos de baixa tensão e de tampa cega parafusada para entrada de
eletrodutos e/ou tubulações;

e) conter um sistema de aquecimento que evite a condensação dentro do cubículo


composto de duas resistências: uma ligada constantemente e a outra controlada por

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


12

termostato ajustável de 20 a 40°C. Este circuito deve possuir as seguintes


características:

- tensão de alimentação 127 Vca ou 220 Vca, com tolerância de ±10%;

- proteção contra sobrecorrente por meio de disjuntor termomagnético de caixa


moldada;

- relé de supervisão de tensão.

f) possuir lâmpada comandada por interruptor de porta, com alimentação 127 Vca,
soquete E-27;

g) possuir tomada tipo doméstica, instalação abrigada, para uso em 127 Vca,
características nominais de 20 A e 250 V de acordo com a ABNT NBR NM 60884-1,
instalada no interior da caixa, em local de fácil acesso.

6.10.3.2 As réguas de bornes devem ser aptas para cabos com terminal do tipo olhal com seção
mínima de 6 mm². Deve ser fornecida uma reserva de bornes terminais de 10%.

6.10.4 Mecanismo de operação por mola

Devem constar do mecanismo de operação, além dos acessórios citados em 0:

a) um dispositivo indicador do estado da mola com as inscrições "Carregada" e


"Descarregada";

b) um dispositivo manual para carregamento da mola;

NOTA: Deve ser previsto, dentro da caixa do mecanismo, um local apropriado para guardar a
parte extraível desse dispositivo.

c) uma indicação da direção de operação do dispositivo manual;

d) um dispositivo que, durante a operação manual de carregamento da mola, proteja o


operador contra o funcionamento do motor, quer por bloqueio da operação deste, quer
por desengate do dispositivo manual;

e) um dispositivo de bloqueio mecânico e/ou elétrico que impeça o fechamento do


disjuntor quando as molas não estiverem totalmente carregadas ou o disjuntor totalmente
aberto, bem como pulso de comando na bobina de fechamento.

6.11 Requisitos para disjuntores a SF6

6.11.1 Os disjuntores devem ser despachados com pressão positiva de gás.

6.11.2 Salvo indicação em contrário deve ser fornecida junto a cada disjuntor, uma quantidade
de gás SF6 suficiente para o primeiro enchimento à pressão nominal de operação, ou deve-se
prever o fornecimento posterior quando da montagem em campo, através de solicitação por
escrito da CEMIG com uma antecedência mínima de 15 dias.

6.11.3 Por ocasião do recebimento, o fornecedor deve fornecer certificado de origem do gás
SF6, com valores de acordo com a especificação ABNT NBR 11902 e garantir tais valores.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


13

6.11.4 O acesso para o enchimento e complementação de gás do polo deve ser provido de
conexão com autofechamento com nível de estanqueidade mínimo no SF6 de 1x10-8 mbar l/sec.
Esta conexão deve ser provida de tampão para proteção.

6.11.5 Os disjuntores a SF6 devem possuir pressostatos compensados para variação de


temperatura, que atuem da seguinte forma:

a) quando a pressão do gás atingir um valor determinado pelo fabricante, abaixo do


nominal, no qual as características nominais do disjuntor ainda forem garantidas, deve
atuar um contato, para permitir indicação remota dessa condição (posição de alarme para
enchimento de gás). Esse contato deve ser livre de tensão;

b) quando a pressão atingir um valor estabelecido pelo fabricante, mas inferior à pressão
de alarme, devem iniciar uma sequência de operações que proteja o disjuntor contra
quaisquer danos. O fabricante deve indicar as alternativas possíveis de sequência de
operações, sendo a mais adequada escolhida pela CEMIG (posição de bloqueio de
abertura e fechamento ou posição de abertura com bloqueio de fechamento);

c) o disjuntor deve suportar tensão nominal entre terminais e para terra, continuamente
com pressão relativa de 0 (zero) MPa de gás SF6.

6.11.6 Para disjuntores a partir de 72,5 kV, os pressostatos compensados devem possuir
contatos independentes para utilização nos circuitos de abertura 1 e 2.

6.11.7 Os disjuntores de uso externo devem possibilitar eventuais medições da pressão de SF6
com o disjuntor energizado.

6.12 Peças sobressalentes

6.12.1 O fabricante deve relacionar as peças e sobressalentes sujeitos a desgaste ao longo da


vida útil técnica do disjuntor. Caso adquiridos a documentação dos sobressalentes deve conter
part number, descrição completa do fabricante, características elétricas mecânicas e número do
desenho no manual para facilitar a identificação.

6.12.2 A relação de sobressalentes deve conter minimamente:

a) polo completo: o suficiente para repor uma fase do disjuntor, contendo câmaras de
extinção, colunas suportes, hastes de transmissão isoladas ou não, sistemas de controle,
caso o projeto preveja estes agregados ao polo. Exceção para estrutura suporte e
mecanismo de acionamento;

b) mecanismo de acionamento: completo com todos os acessórios para seu perfeito


funcionamento e pronto para conexão com o polo descrito no item “a” acima e ter
condição de operação plena de uma fase do disjuntor. No caso de mecanismo com
comando central com controle para os demais, este deve ser ofertado e discriminado;

c) bobina de fechamento;

d) bobina de abertura;

e) componentes substituíveis do sistema de transmissão: indicar componentes do


sistema de transmissão que podem ser substituídos em razão de desgaste, número de
manobra;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


14

f) densímetro de gás SF6.

6.13 Embalagem e Armazenamento

6.13.1 O método de embalagem deve ser adequado a proteger o conteúdo contra quebras e
danos durante o embarque e transporte do local de fabricação ao local de instalação. Além disso,
deve ser projetado para facilitar as operações, garantindo a integridade dos operadores e do
equipamento. A embalagem deve ser completamente fechada e adequada para armazenamento
ao tempo e movimentação através de empilhadeira e/ou içamento.

6.13.2 Cada disjuntor deve ser individualmente embalado com todos os seus pertences em uma
embalagem robusta. O mecanismo de operação deve ser envolvido em lençol de plástico selado e
provido com absorvedores de umidade. Os isoladores devem ser devidamente protegidos contra
quebras e danos.

6.13.3 Todas as pequenas peças, bem como chaves, ferramentas, terminais, etc, devem ser
acondicionados em caixas lacradas, protegidas com papel impermeabilizado ou equivalente e
reforçadas com tiras de aço.

6.13.4 A embalagem deve conter um exemplar do romaneio em seu interior e outro preso em seu
exterior, em invólucro plástico lacrado e resistente a intempéries, permitindo conferência nos
transportes e armazenamentos, até o local da montagem. Adicionalmente, cada embalagem deve
conter identificação de face superior, símbolo de içamento, centro de gravidade, símbolo de
proteção contra umidade, símbolo de frágil e número de remontagens permitidas. Para os
volumes providos de resistência de aquecimento, deve ser instalada na parte externa da
embalagem, uma tomada para ligação destas resistências, com tensão adequada e indicação de
potência.

6.13.5 A legislação ambiental brasileira e demais legislações estaduais e municipais devem ser
rigorosamente cumpridas.

6.14 Treinamento

6.14.1 Caso solicitado no edital, deve ser realizado treinamento para permitir que a equipe da
CEMIG conheça aspectos de fabricação e se capacite para o projeto de aplicação, montagem,
realização de ajustes/testes, integração digital com o sistema supervisório, instalação, operação e
manutenção do equipamento. Adicionalmente, devem ser abordados detalhes de funcionamento
elétrico, mecânico, ensaios e manutenção de polos e mecanismos de comando.

6.14.2 Devem ser previstos como inclusos no escopo do treinamento: programa de treinamento,
local, multimídia, materiais didáticos e equipamentos de treinamento, incluindo caixas de testes,
fontes e oscilógrafos.

6.14.3 O Programa de Treinamento deve ser aprovado pela CEMIG. A CEMIG marcará a data de
realização e comunicará ao fornecedor com 15 (quinze) dias de antecedência. O treinamento deve
ocorrer, preferencialmente, antes da convocação para a inspeção da primeira entrega do Pedido
de Compra.

6.14.4 O treinamento deve ser avaliado pelos participantes e repetido sem ônus para CEMIG,
com as devidas adequações de conteúdo, caso tenha sido considerado insatisfatório pela equipe
de treinandos.

7. Requisitos adicionais para manutenção

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


15

7.1 Requisitos para procedimentos de manutenção

7.1.1 Para os disjuntores que não possuem componentes selados, câmaras de extinção ou
mecanismos, deve ser assegurada à CEMIG a possibilidade de intervenção para manutenção em
tais componentes pela sua equipe de manutenção ou de prestadores de serviço.
Portanto, quaisquer informações necessárias para procedimentos de manutenção que por ventura
não estejam contidas no respectivo manual de instruções, devem ser disponibilizadas à CEMIG
quando necessárias.

7.1.2 Deve ser garantida a possibilidade de aquisição de componentes das câmaras de


interrupção e dos mecanismos não selados por um período de 10 anos.

7.1.3 Deve ser prevista a instalação de instrumentos para ensaio de velocidade nos mecanismos
de operação dos disjuntores.

7.1.4 Quando houver necessidade de executar ajustes de penetração do contato, no campo,


deve ser fornecido junto com cada disjuntor um dispositivo para fechamento manual lento, para
manutenção e ajuste dos contatos.

8. Placas de identificação

8.1 Cada disjuntor deve possuir uma placa de identificação e uma placa de dados do mecanismo
de operação. As placas devem ser de aço inoxidável, latão niquelado ou alumínio anodizado e
estar fixadas por meio de rebites em local de fácil leitura.

8.2 A placa de identificação deve conter, indelevelmente marcadas, além do exigido na IEC
62271-100, no mínimo as seguintes informações:

a) contorno retangular de dimensões iguais a 15 mm x 40 mm, estampado na placa, para


utilização posterior pela CEMIG;

b) número do pedido de compra ou contrato com a CEMIG;

c) valor nominal do capacitor de equalização em pF, quando utilizado;

d) valor nominal unitário, ou total por fase do resistor de pré-inserção, quando utilizado.

8.3 A placa do mecanismo de operação deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome do fabricante;

b) a expressão "MECANISMO DE OPERAÇÃO" e indicação do tipo, modelo ou


equipamento;

c) número de série;

d) pressão nominal e faixa de variação permissível em MPa, quando for o caso;

e) tensões nominais das bobinas de fechamento e abertura, em volts;

f) consumo de corrente das bobinas de abertura e fechamento, na tensão nominal, em


ampères.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


16

9. Documentação Técnica

9.1 Documentação técnica para apresentação de propostas

O fornecedor deve atender às exigências do Procedimento 02.118-CEMIG-311 e enviar


juntamente com a proposta os seguintes documentos preliminares, em formato digital (pdf):

a) lista de “Dados Técnicos dos Disjuntores” ofertados, conforme Anexo;

b) lista de eventuais desvios técnicos a esta Especificação, referenciando-se por itens;

c) desenho de dimensões externas;

d) relatórios de todos os ensaios de tipo citados na seção 0, caso solicitado no edital de


licitação;

e) croquis das ferramentas especiais e/ou importadas necessárias para montagem e


manutenção;

f) lista de referência com nomes de empresas às quais foram fornecidos tipos idênticos de
disjuntores, e respectivas quantidades;

g) desenhos de peças sobressalentes.

9.2 Documentação técnica para aprovação

9.2.1 Após a adjudicação do contrato, o fornecedor deve enviar, para a verificação da CEMIG,
toda a documentação técnica do equipamento, em formato digital, contendo minimamente as
informações listadas abaixo:

a) lista de documentos e fornecimentos;

b) dimensões internas, externas e detalhes do disjuntor;

c) dimensões internas, externas e detalhes do mecanismo de operação;

d) diagramas elétricos, de fiação e funcionais;

e) lista de componentes e materiais;

f) manual de instruções, conforme item 9.2.7;

g) dados técnicos garantidos;

h) dimensões para transporte;

i) placa de identificação do disjuntor e do mecanismo de operação;

j) processo de pintura e tratamento anticorrosivo;

k) programa de treinamento (se aplicável);

l) programa de ensaios de tipo (se aplicável);

m) programa de testes funcionais e de desempenho (se aplicável);

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


17

n) qualquer outro desenho ou dado requerido para uso no projeto da instalação, ajuste,
operação ou manutenção do equipamento.

9.2.2 Adicionalmente, para disjuntores com manobra controlada, também são considerados parte
da documentação os seguintes desenhos do sincronizador:

a) dimensões internas, externas;

b) diagramas Elétricos, Funcionais e de Fiação;

c) manual de instruções;

d) manual de instruções do software de programação;

e) dimensões para transporte;

f) programa de parametrização e testes em campo.

9.2.3 Toda a documentação técnica e softwares necessários para instalação, operação e


manutenção referentes ao fornecimento do equipamento se tornarão propriedade da CEMIG e
seus custos serão considerados incluídos no preço do fornecimento.

9.2.4 A CEMIG se reserva o direito de reprodução e distribuição conforme sua necessidade para
trabalhos de projeto, construção, operação e manutenção. Tais trabalhos podem ser executados
pela CEMIG ou por terceiros.

9.2.5 A inspeção dos equipamentos somente será autorizada após aprovação completa da
documentação.

9.2.6 Toda a documentação técnica deve ser redigida em português e utilizando o sistema
métrico de unidades.

9.2.7 Após a aprovação da CEMIG, deve ser entregue uma quantidade de manuais de instruções
correspondente à quantidade de disjuntores fornecidos, mais dois, sendo o número mínimo de
quatro. A CEMIG pode reduzir este número de manuais, quando explicitado no Edital de Licitação
e/ou no pedido de compra. Os manuais de instruções, com capa plástica tipo "porta-folha", devem
ser divididos em seções, contendo informações sobre o manuseio, montagem, ensaios de campo,
operação e manutenção, conforme indicado a seguir.

a) manuseio: Informações e restrições quanto ao armazenamento e transporte,


informações sobre pontos de apoio para carregamento e pontos de içamento;

b) montagem: Instruções detalhadas sobre a montagem e os ajustes necessários para o


perfeito funcionamento do disjuntor. Instruções para uso de equipamentos de montagem,
especificação de torques e ajustes e/ou ferramentas especiais, anexando desenhos,
croquis ou fotos (nome da ferramenta, código e local da aplicação). Devem ser fornecidos
também detalhes completos das tolerâncias de montagem;

c) ensaios de campo: Instruções detalhadas dos métodos e procedimentos a serem


seguidos, incluindo valores e limites a serem observados e registrados para verificação da
qualidade de montagem e acompanhamento do desempenho. Deve-se incluir uma
programação de ensaios e descrição de todos os instrumentos e seu uso;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


18

d) operação e manutenção: Instruções para a operação e a manutenção do disjuntor ao


longo de sua vida operativa, que incluam, no mínimo:

- os dados técnicos e de projeto do disjuntor e seus acessórios;

- o anexo desta Especificação completamente e devidamente preenchido;

- os boletins, livros de instruções e listagem das peças, preparados pelos


subfornecedores das partes componentes do disjuntor;

- os processos para a montagem e desmontagem, incluindo pesos dos componentes


principais;

- a vista explodida de todos os componentes do disjuntor, mostrando todas as peças


devidamente codificadas, indicando part number e demonstrado em tabela com
descrição completa;

- a listagem das verificações de rotina recomendadas e sua periodicidade, descritas em


tabela considerando periodicidade (intervalo de tempo), número de operações,
interrupção de corrente de curto circuito; assim como a instrução de realização das
verificações;

- os ajustes de montagem com instrução de realização, desenhos e fotos de apoio;

- os pontos de lubrificação, com intervalo de tempo ou manobras e com indicação dos


respectivos lubrificantes, óleo ou graxa e, sendo estes importados, indicação dos
similares nacionais;

- a indicação dos solventes utilizados para limpeza;

- a cópia dos desenhos aprovados pela CEMIG e documentos do fabricante aplicáveis


ao disjuntor;

- a descrição completa dos bloqueios do mecanismo de operação, conforme 6.10;

- a descrição da atuação dos pressostatos de gás SF6.

10. Inspeção

10.1 Geral

O Fornecedor deve atender aos requisitos de inspeção conforme o Procedimento 02.118-CEMIG-


311.

10.2 Ensaios de recebimento

10.2.1 Os ensaios de recebimento compreendem os ensaios de rotina e, quando exigidos no


pedido de compra, os ensaios de tipo.

10.2.2 Os ensaios de rotina devem ser efetuados em todos os disjuntores da remessa, em


fábrica, após sua montagem completa. Cada remessa consiste de todos os disjuntores de
mesmas características a serem entregues de uma vez.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


19

10.2.3 Os ensaios de tipo e/ou especiais a serem executados e o número de disjuntores a serem
ensaiados serão fixados no pedido de compra. As unidades serão escolhidas pelo inspetor da
CEMIG entre aquelas a serem ensaiadas.

10.3 Ensaios de rotina

10.3.1 É condição para a inspeção o fornecimento integral dos itens objetos da inspeção
convocada, com sua respectiva documentação técnica de fornecimento aprovada pela CEMIG.
Não concluído o processo de fornecimento de documentação técnica, o Contratado pode, a
critério da CEMIG, ficar impedido no processo de Inspeção e no consequente embarque dos
equipamentos, não lhe cabendo qualquer direito ao pleito de postergação na entrega dos
equipamentos e serão de sua total responsabilidade os consequentes atrasos.

10.3.2 As inspeções serão realizadas conforme requisitos das especificações, dispensando o


envio de Plano de Inspeção e Testes para ensaios de rotina para análise e aprovação. A CEMIG
deve ser convocada para acompanhamento de todas as etapas referentes aos ensaios de rotina.

10.3.3 Antes de serem efetuados os demais ensaios, o inspetor da CEMIG fará uma inspeção
geral, verificando dimensões externas, placas de identificação do disjuntor e do mecanismo de
operação, características dos equipamentos auxiliares e ligações dos circuitos de baixa tensão.

10.3.4 Deve ser feita uma verificação completa dos circuitos de controle e supervisão, de forma a
assegurar a filosofia adotada na aprovação da documentação.

10.3.5 Devem ser executados os seguintes ensaios de rotina conforme procedimentos


estabelecidos na IEC 62271-100 e conforme esta especificação.

Ensaio dielétrico no circuito principal


Item 7.1
(Dielectric test in the main circuit)
Ensaio dielétrico nos circuitos auxiliar e de controle
Item 7.2 IEC 62271-100
(Tests on auxiliary and control circuits)
Medição da resistência do circuito principal
Item 7.3
(Measurement of the resistance of the main circuit)
Ensaio de estanqueidade
Item 7.4
(Tightness test)
Verificações de projeto e visual
Item 7.5
(Design and visual checks)
Ensaios de funcionamento mecânico
Item 7.101
(Mechanical operating tests)

10.3.6 Além dos ensaios citados na IEC 62271-100, são também considerados ensaios de rotina:

a) análise de percurso, minimamente com a determinação da velocidade dos contatos


principais e dos tempos de operação dos contatos das câmaras principais e auxiliares
nas operações de abertura (O), fechamento (C), fechamento-abertura (CO) e abertura-
fechamento-abertura (OCO) com tensões mínima, nominal e máxima, respectivamente,
no circuito de controle, de acordo com a ANSI / IEEE C37-09. Na manobra (OCO), o
intervalo de tempo entre o fechamento do contato principal e o início do comando para a
segunda abertura, deve ser programado para um tempo máximo de meio ciclo (8,67 ms);

b) verificação do comportamento do motor de carregamento da mola, quando for o caso,


pela determinação dos seguintes valores, obtidos com tensão nominal e com tensão
mínima:

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


20

- tempo de carregamento da mola;

- corrente de partida;

- corrente permanente.

c) verificação dos ajustes dos valores de atuação dos pressostatos;

d) ensaios de aderência da pintura conforme NBR 11003;

e) espessura da pintura em pelo menos oito pontos diferentes da superfície pintada


externa do disjuntor;

f) ensaio de zincagem por imersão a quente:

- aderência: conforme a NBR 7398;

- espessura: conforme a NBR 7399;

- uniformidade: conforme a NBR 7400.

g) ensaios de rotina no gás SF6 conforme disposto na ABNT NBR 12160:

- identificação do gás;

- conteúdo de água;

- conteúdo de ar.

h) ensaios dos isoladores-suporte e da câmara de extinção conforme a NBR 5286:

- inspeção visual;

- ensaio elétrico de rotina;

- verificação dimensional;

- porosidade;

- ciclo de temperatura;

- pressão hidrostática.

i) ensaios nos capacitores:

- controle dimensional;

- estanqueidade a 70ºC durante 24 horas;

- medição da capacidade e fator de perdas;

- tensão suportável.

j) medição da resistência ôhmica do resistor de pré-inserção;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


21

k) medição dos tempos de reversão dos contatos auxiliares (NA e NF) a partir do instante
de energização da bobina.

10.3.7 A conferência da embalagem e romaneio é parte integrante dos ensaios de rotina,


devendo sua execução ser considerada na previsão de duração dos ensaios.

10.4 Ensaios de tipo

10.4.1 Os religadores automáticos devem ser ensaiados conforme norma IEC 62271-100, IEC
62271-110 e IEC 62271-302, em suas últimas revisões, e conforme esta especificação. Em caso
de divergência, deve ser adotado o critério de ensaio mais rigoroso.

10.4.2 Os ensaios de tipo devem ser realizados em amostras escolhidas pelo inspetor CEMIG,
adicionais ao lote de fornecimento e idênticas ao equipamento ofertado. Estes ensaios devem
provar que o disjuntor a ser fornecido está em conformidade, em todos os aspectos, com os
requisitos das normas aplicáveis e desta especificação.

10.4.3 Ensaios de rotina devem ser realizados antes de qualquer ensaio de tipo.

10.4.4 A CEMIG deve ser convocada para acompanhamento de todas as etapas referentes aos
ensaios de tipo. O inspetor Cemig deve ter assegurado o direito de participação integral na
condução da realização dos ensaios de tipo, incluindo, entre outros, comunicação direta com os
técnicos dos laboratórios/fábricas, acesso às informações pertinentes aos ensaios, direito a
fotografias e filmagens, etc. Nesse sentido, o fornecedor/subfornecedor deve incluir tais condições
quando da contratação/programação dos ensaios de tipo ou comunicar formalmente para o
laboratório contratado que o inspetor será também responsável pela supervisão da realização dos
ensaios e pelas negociações junto ao laboratório.

10.4.5 Devem ser efetuados os seguintes ensaios de tipo conforme dispostos na IEC 62271
parte 100, parte 110 e parte 302.

Ensaio dielétricos
Item 6.2
(Dielectric tests)
Ensaios de tensão de radiointerferência (r.i.v.)
Item 6.3
(Radio interference voltage tests)
Medição de resistência ôhmica do circuito principal
Item 6.4
(Measurement of the resistance of the main circuit)
Ensaios de elevação de temperatura
Item 6.5
(Temperature-rise tests)
Ensaios de corrente suportável de curta duração e de valor de crista da corrente
Item 6.6
suportável (Short-time withstand current and peak withstand current tests)
Ensaio de estanqueidade
Item 6.8
(Tightness test)
Ensaio de funcionamento mecânico à temperature do ar ambiente
Item 6.101.2
(Mechanical operation test at ambient temperature)
Ensaios de estabelecimento e interrupção em curto-circuito Item 6.102 a
(Short-circuit current making and breaking tests) 6.106
Ensaios de falta à terra monofásico e bifásico (4)
Item 6.108
(Single-phase and double-earth fault tests)
Ensaios de faltas quilométricas
Item 6.109
(Short-line fault tests)
Ensaios de estabelecimento e interrupção em discordância de fases
Item 6.110
(Out-of-phase making and breaking tests)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


22

Ensaios de manobra de corrente capacitiva (Capacitive current switching tests):


- Ensaios de interrupção de linha em vazio (line-charging current breaking tests);
- Ensaios de interrupção de cabos a vazio (cable-charging current breaking tests);
- Ensaios de manobra de banco único de capacitores*( single capacitor bank Item 6.111
switching tests*);
- Ensaios de manobra de banco de capacitores em contraposição*( back-to-back
capacitor bank switching tests*).
Ensaio de manobra de reatores em derivação e motores* ((Switching of shunt IEC 62271-
reactors and motors)* 110

* Caso indicado no edital de licitação

Notas:

1) Os ensaios devem ser realizados em 60 Hz;

2) Os ensaios devem ser realizados conforme classificação dos disjuntores;

3) A aplicabilidade de alguns ensaios depende do nível de tensão dos disjuntores.

10.5 Relatório dos ensaios

10.5.1 Os relatórios de ensaio, a cargo do fornecedor, devem conter, além do previsto em norma,
no mínimo, as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) identificação e quantidade dos disjuntores da remessa;

c) número do pedido de compra;

d) quantidade e identificação das unidades ensaiadas;

e) descrição dos ensaios efetuados com indicação das normas adotadas, instrumentos e
circuitos de medição utilizados;

f) registro de todos os resultados e observações feitas, incluindo memórias de cálculo,


oscilogramas, gráficos, etc.;

g) datas de início e término dos ensaios;

h) nome do laboratório onde os ensaios foram executados;

i) nomes legíveis e assinaturas do inspetor da CEMIG e do responsável pelos ensaios;

j) número de série e identificação inconfundível dos disjuntores, ampolas a vácuo e


mecanismo de operação;

k) fotos dos equipamentos ensaiados.

10.5.2 O equipamento somente será liberado pelo inspetor da CEMIG após a emissão do
Relatório de Evento de Inspeção (REI), autorizando o embarque.

10.6 Programa de Ensaios de Tipo e Especiais

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


23

10.6.1 Caso seja solicitada a realização de ensaios de tipo ou especiais, deve ser enviado para
aprovação o Programa de Ensaios de Tipo e Especiais, que deve fazer parte da documentação
técnica de fornecimento.

10.6.2 O programa dos ensaios de tipo e especiais deve ser enviado a CEMIG para aprovação
contendo, pelo menos:

a) Detalhamento de todos os pontos em que seja necessário acordo entre as partes;

b) Detalhamento dimensional das amostras que serão enviadas para ensaio e dados
técnicos pertinentes;

c) Aspectos logísticos (laboratórios, quantidade de amostras, período de transporte,


ações para mitigação de riscos, etc.);

d) Cronograma de manutenções e preparativos entre ensaios;

e) Relação de todos os ensaios a serem realizados, incluindo local, data e duração;

f) Informações sobre o responsável técnico do laboratório onde será realizado o ensaio


(nome, e-mail e telefone);

g) Descrição sucinta dos procedimentos e circuitos utilizados em cada ensaio, bem como
pré-condicionamento de amostras, resultados esperados, verificações, medições e
critérios para aceitação final;

h) Normas e itens aplicáveis a cada ensaio;

i) Valores de corrente e tensão a serem aplicados nos circuitos principal e auxiliar;

j) Posições dos equipamentos durante os ensaios.

11. Requisitos de caráter opcional

11.1 Sistemas de monitorização e diagnóstico (caso solicitado no edital de licitação)

11.1.1 A fim de permitir a implementação de um sistema de monitorização e diagnósticos dos


disjuntores para fins operativos e de manutenção, deve prever sensores para medição “on-line”
das seguintes grandezas e/ou parâmetros:

- corrente do circuito principal, em regime permanente e transitório;

- posição dos contatos principais, 52a e 52b;

- movimento do mecanismo e do sistema de acionamento;

- corrente elétrica do motor do mecanismo de operação;

- densidade do gás SF6;

- supervisão das bobinas de fechamento e abertura;

- supervisão da tensão de controle;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


24

- supervisão do sistema de calefação, etc.

Prevê-se a utilização desses dados, pela CEMIG, para a determinação e diagnóstico de


parâmetros tais como: desempenho do mecanismo de acionamento, tempos de operação, sistema
de armazenamento de energia mecânica, desempenho e continuidade, das bobinas de abertura e
fechamento, discrepância entre pólos, perdas de gás SF6, tempo de interrupção, falhas de
interrupção, desgastes dos contatos principais, etc.

Portanto, o sistema complementar de aquisição e tratamento de dados não faz parte do escopo a
ser proposto.

11.1.2 Os sensores ofertados devem possuir, em princípio, grandezas de saída analógicas na


faixa de (0 a 1) mA ou de (4 a 20) mA, em corrente contínua.

11.1.3 As funções citadas em 6.2.1 podem ser cumpridas por IED (Dispositivos Eletrônicos
Inteligentes), os quais devem ser adequados para integração a sistemas de automação de
subestações, via fibra ótica, utilizando os protocolos de comunicação IEC 60870-5-103 ou IEC
61850 ou DNP 3.0. O protocolo a ser utilizado estará indicado no edital de licitação O formato de
todas as mensagens e os serviços do protocolo utilizados devem ser informados.

11.2 Integração pela Norma IEC 61850 (caso solicitado no edital de licitação)

Opcionalmente, o disjuntor pode ser fornecido com capacidade de se integrar ao Sistema de


Supervisão, Controle e Proteção através do protocolo descrito na norma IEC-61850.
Esta integração deve atender à norma de forma plena e, no mínimo, aos requisitos descritos de
11.2.1 a 11.2.3.

11.2.1 Requisito de comunicação:

a) atendimento à norma IEC 61850 (incluindo GOOSE);

b) possuir porta ethernet 100 Mbps;

c) possuir portas tipo óptica, par TX e RX, conector ST;

d) possuir um mínimo de duas portas com suporte a STP (Spanning Tree Protocol), por
equipamento;

e) suporte ao protocolo PRP (Parallel Redundancy Protocol);

f) devem ser fornecidos equipamentos redundantes.

11.2.2 Requisito de alimentação:

a) todas as alimentações CA e CC do equipamento devem ser protegidas com supressor


de surto;

b) tensão de alimentação do controle em 125V CC;

c) alimentação do controle prevista para duas fontes com isolação galvânica;

d) requisitos de integração;

e) os pontos que serão disponibilizados via comunicação estão listados na tabela 1;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


25

f) os pontos que não estão listados ou estão duplicados, ficarão ligados à borne.

11.2.3 Testes de Integração

Devem ser realizados, ainda em fábrica, os testes de comunicação do equipamento com o envio e
recebimento de mensagens. Estes testes podem ser realizados utilizando um simulador ou
analisador de protocolo. Caso os testes não sejam realizados em fábrica deve ser fornecida toda a
infraestrutura para a integração via sinal elétrico de todos os pontos do equipamento,
paralelamente à integração via IEC 61850, a fim de garantir o total funcionamento do equipamento
fornecido.

_______________

/ Tabela 1 e 2

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


26

Tabela 1 - Pontos de sinalização e controle

Sinalização Comando
Aberto - polo A Abrir
Aberto - polo B Fechar
Aberto - polo C
Fechado - polo A
Fechado - polo B
Fechado - polo C
Carregamento da mola
1º estágio SF6
2º estágio SF6
Superv. Bob. Fechamento
Superv. Bob. Abert. 1
Superv. Bob. Abert. 2
Discordância de polos
Chave local/remoto
Falha motor

Tabela 2 - Quantidade de contatos auxiliares para uso da CEMIG (ver Figuras 3 e 4)

Tensão Número de Programação para


nominal do disjuntor contatos expedição
kV reversíveis Tipo "a" Tipo "b"
15 e 24 10 5 5
De 36 a 242 12 6 6
De 362 a 550 20 10 10

_______________

/ Tabelas 3 e 4

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


27

Tabela 3 - Características elétricas nominais dos disjuntores

Tensão nominal (kVeficaz) 15/24 36 72,5 145 245 362 550


Corrente nominal – A eficaz 630/1250/2000 1250/2000
630/800 2000/3150 3150 4000 4000
(Nota 1) /2500 /3150
Componente ca da
capacidade de interrupção 20/25/31,5
20/25/31,5/40 25/31,5/40 31,5/40/50 40/50 50 50
nominal em curto-circuito – /40
kA eficaz (Notas 1 e 2)
Corrente suportável de
20/25/31,5
curta duração - 1 s – kA 20/25/31,5/40 25/31,5/40 31,5/40/50 40/50 50 50
/40
eficaz (Nota 1)
Tempo máximo de
5 5 3 3 3 2 2
interrupção (ciclos)
Fator de 1º polo 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5

Notas:

1) Constará no Edital de Licitação e/ou no pedido de compra o valor a ser adotado entre os indicados.

2) A componente CC da capacidade de interrupção nominal em curto-circuito deve estar de acordo com a


IEC 62271-100, a não ser quando especificado em contrário no Edital de Licitação e/ou no pedido de
compra.

Tabela 4 - Valores dos níveis de isolamento dos disjuntores com tensão nominal igual ou
inferior a 242 kV

Tensão suportável nominal à Tensão suportável nominal de


Tensão nominal
freqüência industrial impulso atmosférico
kVeficaz
kVeficaz kVcrista
36 95 (Nota)
15
50 110
24 50 125
36 70 170
72,5 140 350
145 275 650
242 360 850

NOTA: Nível aceitável, sob consulta, para disjuntores para cubículo ou instalações abrigadas.

_______________

/ Tabelas 5 e 6

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


28

Tabela 5 - Valores dos níveis de isolamento dos disjuntores com tensão nominal igual ou
superior a 362 kV

Tensão suportável nominal


Tensão
nominal De impulso atmosférico kVcrista De impulso de manobra kVcrista À frequência industrial kVeficaz
(Nota) (Nota) (Nota)
kVeficaz Para Entre terminais Para Entre terminais Para Entre terminais
terra abertos terra abertos terra abertos
362 1175 1175 (+205) 950 800 (+295) 450 520
550 1550 1550 (+315) 1175 900 (+450) 620 800

NOTA: Os valores entre parêntesis representam o valor de crista da tensão à frequência industrial a ser
aplicada ao terminal oposto durante ensaio de impulso.

Tabela 6 - Sobretensões sustentadas admissíveis a 60 Hz por 1 hora em terminais de LT a


vazio

Tensão nominal de Máxima tensão suportada fase-fase, eficaz, por 1


operação hora, em terminais de LT a vazio
(kV) (kV fase-fase, eficaz) (pu)
138 152 1,10
230 253 1,10
345 398 1,15
440 506 1,15
500 600 1,20
525 600 1,15
765 800 1,046

_______________

/ Tabela 7

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


29

Tabela 7 - Contatos mínimos para sinalização e alarme

_______________

/ Figura 1

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


30

(a) corrente nominal de (b) corrente nominal de


630 A 1250 A

(c) correntes nominais de (d) corrente nominal de


2000 A 3150 A

* : valores mínimos

Figura 1 - Furação e dimensões dos terminais

_______________
/ Figura 2

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


31

Material: Aço cobreado, aço inoxidável ou liga de cobre (27% IACS, mínimo).
Espessura mínima da camada de cobre na superfície de contato: 0,4 mm.

Figura 2 - Bloco de aterramento

_____________

/ Figura 3 e 4

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


32

Figura 3 - Circuito de Abertura 1

Figura 4 - Circuito de abertura 2 (a partir de 72,5 kV)

_____________
/ Figura 5 e 6

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


33

Figura 5 - Circuito de fechamento para acionamento tripolar

Figura 6 - Circuito de fechamento para acionamento monopolar


_____________
/ Figura 7 e 8

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


34

Figura 7 - Circuito do motor

Nota: em caso de alimentação em fase – neutro, o neutro não deve ser secionado.

Figura 8 - Circuito de aquecimento e iluminação

Nota: em caso de alimentação em fase – neutro, o neutro não deve ser secionado.

_____________

/ Figura 9

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


35

Dimensões Esforços atuantes


Tensão nominal do equipamento Estáticos Dinâmicos
72,5 kV 145 kV kg daN daN
A B A B Mp MACC MACL MV FTL FTt FTV Ffe Fab
1200 1500 2500 2530
 - Viga suporte do disjuntor (fornecida pelo fabricante do equipamento)
 - Estrutura-suporte tipo "POA-F" (fornecida pela CEMIG)
 - Armário de comando
Mp - Massa de um pólo
MACC - Massa do armário de comando na posição central
MACL - Massa do armário de comando na posição lateral
MV - Massa da viga suporte do disjuntor
FTL - Força no terminal na direção longitudinal
FTV - Força no terminal na direção vertical
FTt - Força no terminal na direção transversal
Ffe - Força de reação durante fechamento/pólo
Fab - Força de reação durante abertura/pólo

NOTAS:
1) Dimensões em milímetros.
2) As posições indicadas para o armário de comando são apenas orientativas, sendo possível ainda a sua
fixação na viga, em outra posição, ou mesmo a instalação de ferragens no(s) suporte(s) para fixação do
armário de comando.
3) O quadro com os esforços atuantes deve ser preenchido pelo fabricante do equipamento e anexado à
proposta e, ainda, ter seus valores confirmados quando do pedido de compra;
4) Referência: 02.118-CEMIG-0115 - Estrutura-suporte de equipamento tipo POA.

Figura 9 - Suporte para disjuntor tripolar


____________ / Figura 10

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


36

Figura 10 - Padrão de anilhamento

____________

/ Anexo A

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


37

Anexo - Dados técnicos e características garantidas


Disjuntores para sistemas de transmissão e distribuição

Especificação aplicável: 02.118-CEMIG-275


Nome do fornecedor: ............................................................ Nº da Proposta:...............
Nome do fabricante: .............................................................
Número do Edital de Licitação: ............................................. Item: .................
Número da Concorrência: .....................................................
Número de Unidades: .......................................................... Data: ....../....../......

Item Descrição Unidade Valor


1. Dados de Disjuntores
1.1 Tipo / Modelo.
1.2 Características elétricas nominais básicas
1.2.1 Frequência nominal. Hz
1.2.2 Corrente nominal. A eficaz
1.2.3 Dispersão máxima entre pólos, contatos principais. (ms)
1.2.4 Tensão máxima suportável em condições de
kV eficaz
emergência durante 1 hora.
1.2.5 Relação X/R.
1.2.6 Tempo de interrupção nominal. (ciclos)
1.2.7 Fator de assimetria.
1.2.8 Norma.
1.3 Características dielétricas
1.3.1 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico:
a) à terra kV crista
b) através dos terminais do disjuntor aberto:
- impulso aplicado; Kv crista
- tensão de 60 Hz aplicada ao terminal oposto. Kv crista
1.3.2 Tensão suportável nominal de impulso de manobra,
para disjuntores de tensão nominal igual ou
superior a 362 kV:
a) à terra; kV crista
b) através dos terminais do disjuntor aberto:
- impulso aplicado; kV crista
- tensão de 60 Hz aplicada ao terminal oposto. kV crista
1.3.3 Tensão suportável nominal à frequência industrial
(durante 1 minuto):
- para a terra; kV eficaz
- entre terminais; kV eficaz
- circuitos auxiliares, 1 minuto. kV eficaz
1.3.4 Fator de perdas dielétricas (tangente de delta ou
fator de potência), valores característicos:
- entre partes condutoras e a terra, com o disjuntor
fechado; %
- entre terminais de cada câmara, com o disjuntor
aberto. %

/ Anexo (continuação)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


38

Item Descrição Unidade Valor


1.3.5 Tensão de radiointerferência medida conforme a
NBR 7118, para disjuntores de tensão nominal
superior a 72,5 kV:
a) resistência de referência; Ω
b) disjuntor fechado; μV
c) disjuntor aberto. μV
1.3.6 Tensão fase-terra, valor eficaz, de início e de
kV crista
extinção do corona visual.
1.3.7 Nível máximo de rádio-interferência para as chaves
μV a 1 kHz
energizadas.
1.4 Características relativas à capacidade de
estabelecimento e interrupção
1.4.1 Corrente suportável de curta duração (1 s). kA eficaz
1.4.2 Valor de crista nominal da corrente suportável. kA crista
1.4.3 Capacidade de interrupção nominal em curto
circuito:
a) valor eficaz da componente alternada; kA
b) valor máximo da componente contínua, expresso
em porcentagem do valor eficaz da componente %
alternada indicada na alínea a.
1.4.4 Capacidade de interrupção nominal em
discordância de fases, para disjuntores de tensão
nominal superior a 72,5 kV:
- valor da corrente; kA eficaz
- tensão no instante da abertura. kA eficaz
1.4.5 Capacidade de interrupção nominal de linhas a
vazio, para disjuntores de tensão nominal superior
a 72,5 kV:
- valor da corrente; A eficaz
- tensão fase-terra imediatamente antes da
kV crista
abertura;
- sobretensão fase-terra máxima no lado da fonte; kV crista
- sobretensão fase-terra máxima no lado da linha. kV crista
1.4.6 Máximo fator de sobretensão na interrupção de
p.u.
pequenas correntes indutivas:
- valor da corrente na qual ocorre a maior
A eficaz
sobretensão.
1.4.7 Capacidade de interrupção nominal de banco único
A eficaz
de capacitores:
- máximo fator de sobretensão. p.u.
1.4.8 Capacidade de interrupção nominal de cabos a
A eficaz
vazio:
- máximo fator de sobretensão. p.u.
1.4.9 Sequência nominal de operação
1.4.10 Tempo de abertura:
- valor nominal; ms
- valor mínimo; ms
- valor máximo. ms
________________
/ Anexo (continuação)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


39

Item Descrição Unidade Valor


1.4.11 Tempo de fechamento:
- Até o instante em que se tocam os contatos em
série com os resistores:
a) nominal; ms
b) mínimo; ms
c) máximo. ms
1.4.12 Até o instante em que se tocam os contatos de
arco principal:
a) nominal; ms
b) mínimo; ms
c) máximo. ms
1.4.13 Tempo mínimo para religamento. ms
1.4.14 Tempo de interrupção:
- com 100% da capacidade de interrupção nominal:
a) nominal; ms
b) mínimo; ms
c) máximo. ms
1.4.15 Tempo de interrupção:
- com 50% da capacidade de interrupção nominal:
a) nominal; ms
b) mínimo; ms
c) máximo. ms
- em posição de fases. ms
1.4.16 Percentagem máxima da tensão de
%
restabelecimento através de cada câmara.
1.4.17 Tensão de restabelecimento transitória (TRT) para
faltas terminais:
NOTA: O número de parâmetros para representação da
TRT deve estar de acordo com a ABNT NBR 7118.
No caso de representação por 2 parâmetros preencher
apenas uc, t2 e td.
a) com 100% da capacidade nominal de
interrupção:
u1 - primeira tensão de referência kV
t1 - tempo para atingir a tensão u1 s
uc - segunda tensão de referência kV crista
t2 ou t3 - tempo para atingir a tensão uc s
td - tempo inicial de retardo s
b) com 60% da capacidade de interrupção nominal:
u1 - primeira tensão de referência kV
t1 - tempo para atingir a tensão u1 s
uc - segunda tensão de referência kV crista
t2 ou t3 - tempo para atingir a tensão uc s
td - tempo inicial de retardo s

________________

/ Anexo (continuação)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


40

Item Descrição Unidade Valor


c) com 30% da capacidade de interrupção:
u1 - primeira tensão de referência kV
t1 - tempo para atingir a tensão u1 s
uc - segunda tensão de referência kV crista
t2 ou t3 - tempo para atingir a tensão uc s
td - tempo inicial de retardo s
d) com 10% da capacidade de interrupção nominal:
uc - valor de crista da TRT kV crista
t3 - tempo para atingir a tensão uc s
td - tempo inicial de retardo s
1.4.18 Fator de 1º polo considerado em A.1.4.18. p.u.
1.4.19 TRT para faltas em linha curta (disjuntor de tensão
superior a 36 kV):
a) características da linha:
número de condutores por fase -
Z - impedância de surto nominal
s - fator da TCTR kV/Ka s
td - tempo de retardo s
b) valores da TRT do circuito de alimentação,
referidos a 100% da corrente nominal:
NOTA: O número de parâmetros para representação da
TRT deve estar de acordo com a NBR 7118.
Para disjuntores de 72,5 kV não preencher u1 e t1.
u1 - primeira tensão de referência kV
t1 - tempo para atingir a tensão u1 s
uc - valor de crista da TRT kVcrista
t2 ou t3 - tempo para atingir a tensão uc s
td - retardo s
u' - tensão kV
t' - tempo s
u1/t1 - taxa de crescimento kV/s
1.4.20 Capacidade de abertura de corrente capacitivas em
A eficaz
linhas a vazio.
1.4.21 Fator de sobretensão de pré-manobra para
p.u.
abertura de corrente capacitiva em linhas a vazio.
1.5 Características construtivas
1.5.1 Temperatura máxima, à corrente nominal:
- nos contatos principais; ºC
- no topo do óleo, se houver; ºC
- no ponto mais quente; ºC
- temperatura ambiente; ºC
- indicar o ponto mais quente. -

________________

/ Anexo (continuação)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


41

Item Descrição Unidade Valor


1.5.2 Resistência das partes condutoras de terminal a
terminal, valores máximos aceitáveis:
- para disjuntor novo; µΩ
- após ensaio de 2000 operações. µΩ
1.5.3 Intervalo de tempo máximo entre a extinção do
arco nos contatos da primeira e da última fase a s
interromper.
1.5.4 Intervalo de tempo máximo entre a abertura do
primeiro contato principal da fase mais rápida e do s
primeiro contato principal da fase mais lenta.
1.5.5 Intervalo de tempo máximo entre a abertura do
s
primeiro e último contato principal da mesma fase.
1.5.6 Intervalo máximo de tempo entre o fechamento do
último contato principal da fase mais rápida e o s
último contato principal da fase mais lenta.
1.5.7 Intervalo máximo de tempo entre o fechamento do
s
primeiro e último contato principal da mesma fase.
1.5.8 Número de câmaras por fase.
1.5.9 Tempo de inserção da bobina de abertura:
- máximo; ms
- mínimo. ms
1.5.10 Tempo de inserção da bobina de fechamento:
- máximo; ms
- mínimo. ms
1.5.11 Resistores de pré-inserção na abertura, se houver:
a) número de resistores por fase; -
b) resistência de cada resistor:
- máxima; Ω
- mínima. Ω
c) duração da inserção:
- total:
· máxima; ms
· mínima. ms
- depois que os contatos principais se separam:
· máxima; ms
· mínima. ms
1.5.12 Resistores de pré-inserção no fechamento, se
houver:
a) número de resistores por fase; -
b) resistência de cada resistor:
- máxima; Ω
- mínima. Ω

________________

/ Anexo (continuação)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


42

Item Descrição Unidade Valor


c) duração da inserção, antes dos contatos
principais se unirem:
- total:
· máxima; ms
· mínima. ms
- depois dos contatos principais se unirem:
· máxima; ms
· mínima. ms
1.5.13 Intervalo de tempo entre abertura do resistor de
fechamento e a abertura dos contatos principais em
um ciclo CO:
- máximo; ms
- mínimo. ms
1.5.14 Período de esfriamento necessário ao resistor de
minutos
pré-inserção antes do próximo ciclo nominal.
1.5.15 Valor de cada capacitor de equalização, se houver: µF
- número de unidades por fase; -
- fator de perdas dielétricas (tgd ou fator de
-
potência)(valor máximo admissível).
1.5.16 Número de operações de abertura antes de
inspeção e manutenção dos contatos, tratamento
do óleo (se aplicável), etc:
- com corrente nominal; -
- com 100% da capacidade de interrupção nominal; -
- com 80% da capacidade de interrupção nominal; -
- com 50% da capacidade de interrupção nominal; -
- com 25% da capacidade de interrupção nominal. -
1.5.17 Tipo dos contatos principais; -
1.5.18 Material de revestimento dos contatos principais; -
1.5.19 Distância mínima entre as fases; m
1.5.20 Distância de escoamento para terra através da
m
superfície dos isoladores;
1.5.21 Dimensões para transporte, inclusive embalagem:
- altura;
- largura;
- comprimento.
1.5.22 Massa para transporte; kg
1.5.23 Altura do terminal mais baixo acima do nível da
mm
base;
1.5.24 Altura do terminal mais alto acima do nível da base; mm
1.5.25 Força máxima nos terminais do disjuntor:
- horizontal; N
- vertical. N

________________

/ Anexo (continuação)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


43

Item Descrição Unidade Valor


1.5.26 Esforço máximo transmitido pelo disjuntor à
fundação:
- na abertura; kN
- no fechamento. kN
1.6 Dados específicos de disjuntores a SF6
1.6.1 Massa de gás SF6 por disjuntor kg
1.6.2 Pressões de operação de gás SF6 a 20ºC (valores
relativos):
- nominal; MPa
- máxima; MPa
- mínima. MPa
1.6.3 Pressão mínima do gás SF6 para interrupção da
MPa
corrente de curto circuito nominal (valor relativo);
1.6.4 Pressão mínima do gás SF6 no qual os níveis de
MPa
isolamento nominais são garantidos (valor relativo);
1.6.5 Pressão mínima do gás SF6 para a qual a tensão
nominal é suportada continuamente pela isolação MPa
(valor relativo);
1.6.6 Teor de umidade do gás SF6:
- gás novo; ppm
volume
- após contato com o equipamento; ppm
volume
- valor máximo para operação normal do
ppm
equipamento.
volume
1.6.7 Pressões do gás SF6 para atuação do pressostato
de supervisão de baixa pressão:
- alarme; MPa
- desligamento ou bloqueio. MPa
1.6.8 Percentagem máxima anual de perda de gás SF6,
%
partindo da pressão nominal;
1.7 Mecanismos de operação
1.7.1 Tipo do mecanismo de operação. -
1.7.2 Ciclo de operação sem rearmazenamento de
-
energia.
1.7.3 Bobina de fechamento:
- resistência ôhmica; Ω
- consumo; W
- tempo de energização. ms
1.7.4 Bobina de abertura:
- resistência ôhmica; Ω
- consumo; W
- tempo de energização. ms

________________

/ Anexo (continuação)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j


44

Item Descrição Unidade Valor


1.7.5 Tensão do motor:
- nominal; Vcc
Vca
- máxima admissível; Vcc
Vca
- mínima admissível; Vcc
Vca
1.7.6 Corrente do motor:
- partida; A
- regime permanente. A
1.7.7 Chaves auxiliares:
a) corrente nominal; A
b) capacidade de interrupção a 125 Vcc:
- circuito resistivo; A
- circuito indutivo; A
- relação L/R do circuito indutivo. ms
c) tipo dos contatos (reversíveis ou não); -
d) número de contatos livres NA; -
e) número de contatos livres NF; -
f) tensão suportável por 1 minuto, 60 Hz; V
1.7.8 Tempo de comutação dos contatos no fechamento
do disjuntor (após a energização da bobina de
fechamento):
a) contato tipo "a" (NA);
b) contato tipo "b" (NF).
1.8 Dados específicos de mecanismos a mola
1.8.1 Tempo para o motor carregar a mola s

________________

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-275 j

Você também pode gostar