Experiência de trabalho:
Perito Judicial do TRT 18ª Região (GO) – 2016 a atual
Professor de cursos de Pós-Graduação – 2016 a atual
Engº Eletricista e Telecomunicações e Engenheiro de Segurança do Trabalho – 2012 a atual
Instrutor de cursos de Segurança do Trabalho – 2008 a atual
Coordenador de Projetos de Telecomunicações – 2011 a 2013
Engenheiro Eletricista – 2008 a 2010
Supervisor de Manutenção de Equipamentos Telecom– 2003 a 2008
Coordenação de Manutenção de Equipamentos Telecom– 2002 a 2003
Técnico de Manutenção Telecom – 1993 a 2002
Instrutor de cursos de Informática – 1985 a 1997
E-mail: professormarcusedson@gmail.com
Prof. Marcus Edson Proteção de Sistemas – Características dos equipamentos a
serem protegidos e cálculo do condutor da malha de
aterramento – Case Rio Verde - GO.
Nesta configuração a corrente máxima suportável pelo sistema de potência nas fases, definidos
por um período máximo de tempo que nomeamos por “corrente ANSI”, será da ordem de 25
vezes a corrente nominal.
Ocorrendo faltas entre a fase e a terra, o valor da corrente ANSI de neutro pode ser
estabelecido como sendo 58% (cinquenta e oito por cento) da corrente ANSI de fase.
Para o ajuste da Coordenação e Seletividade da proteção, utilizamos os parâmetros anteriores
teremos, no secundário:
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I ANSI fase = In x 25
I ANSI fase = 228A x 25
I ANSI fase = 5.700A
I ANSI fase = 5,7KA (cinco kiloAmperes e sete décimos)
I inrush = In x 10
I inrush = 228A x 10
I inrush = 2.280A
I inrush = 2,28KA (dois kiloAmperes e vinte e oito centésimos)
Para o ajuste da Coordenação e Seletividade da proteção, utilizamos os parâmetros anteriores
teremos, no primário:
Prof. Marcus Edson
𝑉𝑆 × 𝐼𝑆 380 × 228
𝑉𝑃 × 𝐼𝑃 = 𝑉𝑆 × 𝐼𝑆 => 𝐼𝑆 = = = 6,28𝐴
𝑉𝑃 13800
I ANSI fase = In x 25
I ANSI fase = 6,28A x 25
I ANSI fase = 157A
I inrush = In x 10
I inrush = 6,28A x 10
I inrush = 62,8A
A corrente de falta fase terra a ser considerada é o pior caso de corrente de falta fase terra
analisado do sistema, que consiste na corrente de curto circuito fase terra do lado
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secundário/baixa tensão para uma impedância desprezível, com o sistema de proteção atuando
em t = 0,5s.
Com estas correntes de falha e com o tempo máximo de duração devemos estabelecer um
sistema de proteção elétrico/aterramento, a ser executado com as seguintes características.
O condutor da malha de aterramento, deve ter uma seção (S) capaz de suportar a circulação de
uma corrente máxima (If) durante um tempo(t) em que a temperatura se eleve acima de um
valor-limite suportável (Tm), considerando uma temperatura ambiente (Ta) e que toda energia
térmica fica retida no condutor devido a pequena duração da corrente de curto.
Prof. Marcus Edson A equação de Onderdonk, que permite o cálculo desta seção, é dada por:
t r t 10 4
S If
(k T )
TCAP ln o m
(ko Ta )
Em que:
S If Kf t
Em que:
S: é a seção, expressa em milímetros quadrados (mm²);
If: é a corrente de falta fase-terra, expressa em quiloampères (kA);
Kf é a constante para materiais considerando temperatura ambiente (Ta) de 40 °C.
t: é o tempo, expresso em segundos (s);
Considerando If =5,7KA, Kf = 7,5 e t=0,5 s, os condutores de cobre e com conexão exotérmica.
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Portanto será utilizado cabo de 50mm² para a malha de aterramento, conforme dispõe a
NBR 5.419/2015 da ABNT.
Prof. Marcus Edson Cálculo da Resistência da Malha de Aterramento
A energia a ser dissipada durante a falha pode ser expressa como sendo:
E = V.I.t → E =380V x 5.700A x 0,50 s → E = 1,083MJ
A potência da falha deverá ser dissipada no sistema resistivo da malha, que pode ser calculada
como sendo:
P = V2 / R → 1,083MJ = (380)2/R logo Rc=0,13 Ω
A energia a ser dissipada durante a falha pode ser expressa como sendo:
E = V.I.t → E =13.800V x 157A x 0,50 s → E = 1,083MJ
A potência da falha deverá ser dissipada no sistema resistivo da malha, que pode ser calculada
como sendo:
P = V2 / R → 1,083MJ = (13.800)2/R logo Rc=175,79Ω
𝐿1 + 𝐿2 + 𝐿3 + 𝐿4
𝜌𝑒𝑞 =
𝐿1 𝐿2 𝐿3 𝐿4
+ + +
𝜌1 𝜌2 𝜌3 𝜌4
𝜌𝑒𝑞01 = 2535 Ω. 𝑚
𝜌𝑒𝑞02 = 2400 Ω. 𝑚
eq 01 2400
0,946
eq 02 2535
Mo de acordo com a Tabela D-1 da NTC-60 CELG: Mo = 0,9904
Prof. Marcus Edson Cálculo valor da Resistividade Equivalente Média ρmeq :
𝝆𝒆𝒒𝒎 = 2510Ω.m
eqm 2510.m d eq 3m
Prof. Marcus Edson - Determinação da resistividade aparente do solo:
Raio do círculo equivalente à malha de aterramento, com área provável 10.000m² (100x100m):
A 10.000m²
R 56,42m
Em que:
A: área da malha de terra, em m²
Coeficiente α dado por:
𝑅 56,42
∝= = = 18,8
𝑑𝑒𝑞 3
Coeficiente β dado por:
n 1 2920
1,15
eq 2535
Prof. Marcus Edson Utilizando as curvas do Desenho D-3 da NTC 60 da CELG, para α = 18,8 e β = 1,15, temos N=1
Onde:
Lt é o comprimento total de condutores enterrados, expresso em metros (m);
H é a profundidade da malha, expressa em metros (m);
A é a área ocupada pela malha, expressa em metros quadrados (m2).
Neste arranjo - malha periférica na cerca da edificação com 100x100m interligada a uma malha
secundária construída no perímetro da edificação - 131m, construída com cabo de cobre nú de
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50mm² e 68 (sessenta e oito) hastes de aterramento de 3m implantadas nos vértices e no
centro das laterais da malha com as interligações, teremos:
Re 8,1
Para uma malha de aterramento e proteção com resistência de 8,1Ω os tempos de operação do
sistema de proteção será:
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Para coordenação de proteção primária (13,8KV) temos:
Rc= 175,7Ω
Re= 8,1Ω
td = 0,5s
𝑹𝒆
𝒕𝒆 = × 𝒕𝒅
𝑹𝒄
𝟖, 𝟏
𝒕𝒆 = × 𝟎, 𝟓
𝟏𝟕𝟓, 𝟕
𝒕𝒆 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟑𝒔
Obrigado !!!