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1:
Equações Lineares;
Método dos Fatores Integrantes
Uma EDO de primeira ordem tem a forma geral
dy
= f (t , y )
dt
µ ′ (t ) = 2µ (t ) ⇒ µ (t ) = e 2t
Capítulo 2.1:
Exemplo 1: Solução Geral
Com µ(t) = e2t, nos resolvemos a equação original da seguinte
forma:
y′ + 2 y = et / 2
dy
µ (t ) + 2 µ (t ) y = µ (t )e t / 2
dt
2 t dy
e + 2e 2 t y = e 5 t / 2
dt
[
d 2t
dt
]
e y = e 5t / 2
2 5t / 2
e y= e + C
2t
5
2 t/2
y = e + Ce − 2t
5
Capítulo 2.1:
Método dos Fatores Integrantes:
Variável do lado direito (g(t))
Em geral, para variável do lado direito g(t), a solução pode
ser encontrada da seguinte forma:
y′ + ay = g (t )
dy
µ (t ) + aµ (t ) y = µ (t ) g (t )
dt
at dy
e + ae at y = e at g (t )
dt
dt
[ ]
d at
e y = e at g (t )
e at y = ∫ e at g (t )dt
y = e − at ∫ e at g (t )dt + Ce − at
Capítulo 2.1:
Exemplo 2: Solução Geral
Nos podemos resolver a seguinte equação
1
y′ + y = 5− t
5
usando a formula anterior onde nos conhecemos a e g(t):
y = e − at ∫ e at g (t )dt + Ce − at = e − t / 5 ∫ e t / 5 (5 − t )dt + Ce − t / 5
Temos
( )
y = e − t / 5 50e t / 5 − 5te t / 5 + Ce − t / 5 = 50 − 5t + Ce − t / 5
Capítulo 2.1:
Exemplo 2: Gráfico das Soluções
O gráfico da esquerda mostra o campo de direções junto com
diversas curvas integrais.
O gráfico na direita mostra diversas soluções, e uma solução
particular (vermelho) cujo o gráfico contem o ponto (0,50).
1
y′ = − y + 5− t ⇒ y = 50 − 5t + Ce − t / 5
5
Capítulo 2.1:
Exemplo 3: Solução Geral
Nos podemos resolver a seguinte equação
1
y′ − y = 5− t
5
usando a formula anterior onde nos conhecemos a e g(t):
y = e − at ∫ e at g (t )dt + Ce − at = e t / 5 ∫ e − t / 5 (5 − t )dt + Ce t / 5
Temos y = e t / 5 [5te − t / 5 ] + Ce t / 5 = 5t + Ce t / 5
Capítulo 2.1:
Exemplo 3: Solução Geral
O gráfico da esquerda mostra o campo de direções junto com
diversas curvas integrais.
O gráfico na direita mostra diversas soluções, e uma solução
particular (vermelho) cujo o gráfico contém a origem, o
eixo-y separa as soluções que crescem para + ∞ daquelas que
decrescem para - ∞ com t → ∞.
y′ − y / 5 = 5 − t ⇒ y = 5t + Ce t / 5
Capítulo 2.1:
Método dos fatores integrantes para
EDO Lineares de primeira ordem geral
Vamos considerar uma EDO Linear de 1a ordem geral
y′ + p(t ) y = g (t )
Multiplicamos ambos os lados por µ(t), obtemos
dy
µ (t ) + p (t ) µ (t ) y = g (t ) µ (t )
dt
Agora, precisamos encontrar µ(t) tal que µ'(t) = p(t)µ(t),
para isto basta fazer
d
[ µ (t ) y ] = µ (t ) dy + p(t ) µ (t ) y
dt dt
Capítulo 2.1:
Fator Integrante para
EDO Lineares de primeira ordem geral
Assim nós escolhemos µ(t) tal que µ'(t) = p(t)µ(t).
Assumindo µ(t) > 0, segue que
dµ (t )
∫ µ (t )
= ∫ p(t )dt ⇒ ln µ (t ) = ∫ p(t )dt + k
Tomando k = 0, obtemos
µ (t ) = e ∫ p ( t ) dt ,
e note µ(t) > 0 como queriamos.
Capítulo 2.1:
Solução para
EDO Lineares de primeira ordem geral
Assim nós temos o seguinte :
y′ + p (t ) y = g (t )
dy
µ (t ) + p (t ) µ (t ) y = µ (t ) g (t ), onde µ (t ) = e ∫ p ( t ) dt
dt
Então
d
[ µ (t ) y ] = µ (t ) g (t )
dt
µ (t ) y = ∫ µ (t ) g (t )dt + c
y=
∫ µ (t ) g (t )dt + c , onde µ (t ) = e ∫ p ( t ) dt
µ (t )
Capítulo 2.1:
Exemplo 4: Solução Geral
Para resolver o P.V.I.
ty ′ − 2 y = 5t 2 , y (1) = 2,
primeiro tome a forma padrão:
2
y′ − y = 5t , for t ≠ 0
t
Então 1
2
∫ 1
µ (t ) = e ∫
p ( t ) dt − dt ln 2
− 2 ln t
= e t
= e = e t
=
t2
e onde
1
y=
∫ µ (t ) g (t )dt + C = ∫ t 2
5tdt + C
5
= t 2 ∫ dt + C = 5t 2 ln t + Ct 2
µ (t ) 1 t
t2
Capítulo 2.1:
Exemplo 4: Solução Particular
Usando a condição inicial y(1) = 2 e a solução geral
y = 5t 2 ln t + Ct 2 ,
segue que
y (1) = 2 = C ⇒ y = 5t 2 ln t + 2t 2
ou equivalente,
y = 5t 2 ( ln t + 2 / 5)
Capítulo 2.1:
Exemplo 4: Gráfico da Solução
Os gráficos abaixo mostram diversas curvas integrais para a
equação diferencial, e uma solução particular (em vermelho)
cujo o gráfico contém o ponto inicial (1,2).
PVI : ty′ − 2 y = 5t 2 , y (1) = 2
Solução Geral : y = 5t 2 ln t + Ct 2
Solução Particular : y = 5t 2 ln t + 2t 2
Capítulo 2.2:
Equações Separáveis
Nesta seção nós examinamos uma subclasse das EDO’s não-
lineares e de 1a ordem. dy
= f ( x, y )
dx
Nos podemos reescreve-la da seguinte forma:
dy
M ( x , y ) + N ( x, y ) = 0
dx
Por esemplo, seja M(x,y) = - f (x,y) e N (x,y) = 1. Pode haver
outras maneiras também. Na formula diferencial,
M ( x, y )dx + N ( x, y )dy = 0
∫ ( y − 1)dy = ∫ ( x + 1)dx
2 2
1 3 1
y − y = x3 + x + C
3 3
y 3 − 3 y = x 3 + 3x + C
A equação acima define a solução y implicitamente. Um gráfico
que mostra o campo de direções e os pontos implícitos de
diversas curvas integrais para a equação diferencial é dado
acima .
Capítulo 2.2:
Exemplo 2:
Soluções Implicitas e Explicitas
Resolvendo a seguinte EDO Não-Linear:
dy 3 x 2 + 4 x + 2
=
dx 2( y − 1)
Separando as variáveis, e usando cálculo, obtemos
(
2( y − 1) dy = 3 x 2 + 4 x + 2 dx )
2 ∫ ( y − 1) dy = ∫ (3x )
+ 4 x + 2 dx
2
y 2 − 2 y = x3 + 2x 2 + 2 x + C
A equação acima define a solução y implicitamente. Uma
expressão explícita para a solução pode ser encontrada neste caso:
2± 4 + 4( x 3 + 2 x 2 + 2 x + C )
y − 2 y − ( x + 2x + 2x + C ) = 0 ⇒
2 3 2
y=
2
y = 1± x3 + 2x 2 + 2x + C
Capítulo 2.2:
Exemplo 2: PVI
Supondo que nós procuramos uma solução que satisfaz y(0)
= -1. Usando a expressão implícita de y, nós obtemos
y 2 − 2 y = x3 + 2x 2 + 2x + C
(− 1) 2 − 2(− 1) = C ⇒ C= 3
Assim a equação implícita que define y é
y 2 − 2 y = x3 + 2x 2 + 2x + 3
Usando a expressão explícita de y,
y = 1± x3 + 2 x 2 + 2 x + C
− 1 = 1± C ⇒ C= 4
Segue que
y = 1− x3 + 2x 2 + 2x + 4
Capítulo 2.2:
Exemplo 2: Condição Inicial y(0) = 3
Note que se a condição inicial for y (0) = 3, então nós
devemos escolhemos o sinal positivo, em vez do sinal
negativo, no termo da raiz quadrada :
y = 1+ x3 + 2 x 2 + 2 x + 4
Capítulo 2.2:
Exemplo 2: Domínio
Assim as soluções ao problema do valor inicial
dy 3 x 2 + 4 x + 2
= , y (0) = − 1
dx 2( y − 1)
são dados por
y 2 − 2 y = x 3 + 2 x 2 + 2 x + 3 (implicita)
y = 1− x3 + 2 x 2 + 2 x + 4 (explicita)
Da respresentação explícita de y, segue que
y = 1− x 2 ( x + 2) + 2( x + 2) = 1 − ( x + 2) ( x 2 + 2 )
e daqui o domínio de y é (- 2, ∞). Note x = -2 temos y = 1, que faz
o denominador de dy/dx ser zero (tangente vertical).
Inversamente, o domínio de y pode ser estimado encontrando
tangents verticais no gráfico (útil para soluções implicitas).
Capítulo 2.2:
Exemplo 3: Soluções Implicitas de PVI
Concidere o seguinte PVI:
y cos x
y′ = , y ( 0) = 1
1+ 3y 3
dy / dx = f ( x, y )
y
tome t = , y = tx
x
assim dy = xdt + tdx ou (dy / dx) = x(dt / dx) + t
que é igual a y ' = xt '+ t e a função f ( x, y ) = f (1, t ).
Capítulo 2.2:
Equações Homogêneas
Exemplo: Seja a seguinte EDO: dy y − 4 x
=
Então dy y / x − 4 dx x− y
=
dx 1− y / x
e substituindo t=y/x e dy/dx=x(dt/dx)+t na EDO temos:
dt t− 4 dt t − 4 dt t 2 − 4
x + t= ⇒ x = − t⇒ x =
dx 1− t dx 1 − t dx 1 − t
dx 1 − t dx 1− t dx − 3 −1
= 2 dt ⇒ = dt ⇒ = + dt
x t −4 x (t − 2)(t + 2) x 4(t + 2) 4(t − 2)
3 1 1
ln | x |= − ln | t + 2 | − ln | t − 2 | + c = − ln | t + 2 |3 | t − 2 | + c
4 4 4
−3 −1 −3 −1
y y
| x |= K | t + 2 | | t − 2 | ⇒ | x |= k | + 2 | | − 2 | 4
4 4 4
x x
Capítulo 2.3:
Modelos com equações de primeira ordem
Os modelos matemáticos caracterizam os sistemas físicos,
usando freqüentemente equações diferenciais .
Construção do modelo: Traduzindo a situação física em termos
matemáticos. Claramente os princípios físicos do estado servem
para governar o processo. A equação diferencial é um modelo
matemático do processo, tipicamente uma aproximação.
Análise do modelo: Resolvendo a equação ou obter a
compreensão qualitativa da solução. Pode simplificar o modelo,
contanto que os fundamentos físicos sejam preservados.
Comparação com experiência ou observação: Verifica a
solução ou sugere o refinamento do modelo.
Capítulo 2.3:
Exemplo 1: Presa e Predador (Rato e Curuja)
Supôr que uma população de ratos reproduz em uma taxa
proporcional à população atual, com uma taxa constante de 0.5
ratos/mês (que supõe nenhuma coruja no inicio).
E ainda, supor que quando uma população da coruja está
presente, come 15 ratos por dia em média.
A equação diferencial que descreve a população de ratos na
presença das corujas, supondo 30 dias em um mês, é
p′ = 0.5 p − 450
Usando métodos de EDO e resolvendo
esta equação, obtemos
p = 900 + ke 0.5t
Capítulo 2.3:
Exemplo 2: Solução de sal
No instante t = 0, um tanque contém Q0 lb de sal dissolvido em
100 galão de aguá. Suponha que àgua contendo ¼ lb de sal/gal
está entrando no tanque a uma taxa r gal/min, e que o líquido,
bem misturado, está saindo do tanque à mesma taxa.
(a) Determinar o PVI que descreve este processo do fluxo da solução de sal.
(b) Encontrar a quantidade de sal Q(t) no tanque em qualquer tempo dado t.
(c) Encontrar uma quantidade QL do sal Q(t) no tanque após muito tempo.
(d) Se r = 3 e Q0 = 2QL , ache o tempo T antes que o sal atinja 2% de QL .
(e) Ache taxa de fluxo r necessaria se T não exceder 45 min.
Capítulo 2.3:
Exemplo 2: (a) Problema de Valor Inicial
No isntante t = 0, o tanque contém Q0 lb de sal disolvido em 100
gal de agua. Suponha que àgua contendo ¼ lb de sal/gal entrando
no tanque a uma taxa de r gal/min, e que o líquido, bem misturado,
está saindo do tanque à mesma taxa.
Supondo que o sal nem é acrescentado ou retirado do tanque, e a
distribuição do sal no tanque é uniforme (agitado). Então
dQ / dt = taxa de entrada - taxa de saída
Taxa de entada: (1/4 lb sal/gal)(r gal/min) = (r/4) lb/min
Taxa de Saída: Se houver Q(t) lbs sal no tanque no tempo t,
então a consentração de sal é Q(t) lb/100 gal, e flui para fora
na taxa de [Q(t)r/100] lb/min.
dQ r rQ
Assim nosso PVI é = − , Q(0) = Q0
dt 4 100
Capítulo 2.3:
Exemplo 2: (b) Encontrando a Solução Q(t)
Para encontrar a quantidade de sal Q(t) no tanque em toda a
hora dada t, nós necessitamos resolver o PVI
dQ rQ r
+ = , Q (0) = Q0
dt 100 4
Para resolver, nos usamos o método dos Fatores Integrantes:
µ (t ) = e at = e rt /100
re rt /100
Q (t ) = e ∫
− rt / 100
4
dt = e [
− rt / 100
25e rt / 100
+ ]
C = 25 + Ce − rt / 100
Q (t ) = 25 + [ Q0 − 25] e − rt /100
ou
Q (t ) = 25( 1 − e − rt /100 ) + Q0 e − rt /100
Capítulo 2.3:
Exemplo 2:
(c) Encontrando a Quantidade limite QL
Agora, vamos encontrar a quantidade limite QL de sal Q(t) no
tanque após um longo tempo:
QL = lim Q (t ) = lim( 25 + [ Q0 − 25] e − rt /100 ) = 25 lb
t→ ∞ t→ ∞
0.02 = e − 0.45 r
ln(0.02) = − .45r
ln(0.02)
r= ≈ 8.69 gal/min
− 0.45
Capítulo 2.3:
Exemplo 2: Discussão
Desde que a situação é hipotética, o modelo é válido.
Se as taxas de fluxo são como enunciadas e se a concentração
de sal no tanque é uniforme, então a equação diferencial
fornece uma descrição precisa do processo de fluxo.
Os modelos deste tipo são usados freqüentemente em poluição
de lagos, concentração de droga em órgão, etc. taxas de fluxos
podem ser mais difícies de determinar, ou podem ser variáveis,
e a concentração pode ser não uniforme. Também, as taxas de
fluxo de entrada e fluxo de saida podem ser diferentes, o que
significa que a variação da quantidade de líquido no problema
também tem que ser levada em consideração.
Capítulo 2.3:
Exemplo 3: Poluição da lagoa
Considere uma lagoa contendo inicialmente 10 million gallons de
àgua fresca. A lagoa recebe um fluxo indesejável de produtos
químicos a uma taxa de 5 million gal/ano, e a mistura sai da
lagoa a uma mesma taxa. A concentração c(t) de produtos
químicos na àgua que está entrando varia periodicamente com o
tempo segundo a formula:
c(t) = 2 + sen 2t g/gal
(a) Construir um modelo matemático deste processo de fluxo e
determinar uma quantidade Q(t) de tóxico despejado na lagoa no
instante t.
(b) Gráficar a solução e descrever em palavras o efeito da
variação da concentração de produtos químicos entrando.
Capítulo 2.3:
Exemplo 3: (a) PVI
A lagoa contém inicialmente 10 million gallons de àgua fresca. A
lagoa recebe um fluxo indesejável de produtos químicos a uma taxa
de 5 million gal/ano, e a mistura sai da lagoa a uma mesma taxa. A
concentração é c(t) = 2 + sen 2t g/gal o despejo de produtos químicos
entrando.
Assumindo que os produtos químicos nem é criado ou destruído na
lagoa, e a distribuição dos produtos químicos na lagoa é uniforme
(agitado).
Então
dQ / dt = taxa de entrada - taxa de saida
Taxa de Entrada: (2 + sen 2t g/gal)(5 x 106 gal/ano)
Taxa de Saida: Se existe Q(t) g despejo de produtos químicos na
lagoa no tempo t, assim a concentração é Q(t) lb/107 gal, e a taxa do
fluxo de saida é [Q(t) g/107 gal][5 x 106 gal/ano]
Capítulo 2.3:
Exemplo 3:
(a) PVI
Temos então
Taxa de Entrada: (2 + sen 2t g/gal)(5 x 106 gal/ano)
Taxa de saida: [Q(t) g/107 gal][5 x 106 gal/year] = Q(t)/2 g/ano.
Assim PVI é
dQ
dt
(
= ( 2 + sen 2t ) 5 x 10 −
6
2
)
Q(t )
, Q(0) = 0
dq q(t )
+ = 10 + 5 sen 2t , q(0) = 0
dt 2
Capítulo 2.3:
Exemplo 3:
(a) Resolvendo o PVI
Resolvendo o PVI
q′ + q / 2 = 10 + 5 sen 2t , q (0) = 0
nos usamos o método dos fatores integrantes:
µ (t ) = e at = e t / 2
q(t ) = e − t / 2 ∫ e t / 2 (10 + 5 sen 2t ) dt
∫ e t/2
sen 2 tdt =
1 t/2
−
2 e cos 2t (
+
1 t/2
4 ∫
e cos 2)
tdt
1 t/2 1 1 t/2 1 t/2
= − e cos 2t + e sen 2t − ∫ e sen 2tdt
2 4 2 4
1 1 1 t/2
16 ∫
= − e t / 2 cos 2t + e t / 2 sen 2t − e sen 2tdt
2 8
17 t / 2 1 t/2 1 t/2
16 ∫ e sen 2tdt = − e cos 2t + e sen 2t + C
2 8
8 t/2 2 t/2
∫ = − + e sen 2t + C
t/2
e sen 2 tdt e cos 2t
17 17
40 t / 2 10 t / 2
5∫ e t / 2 sen 2tdt = − e cos 2t + e sen 2t + C
17 17
Capítulo 2.3:
Exemplo 3: (b) Análise da Solução
Assim o problema de valor inicial e a solução são
dq 1
+ q = 10 + 5 sen 2t , q (0) = 0
dt 2
40 10 300 − t / 2
q (t ) = 20 − cos 2t + sen 2t − e
17 17 17
y=
∫ t0
µ (t ) g (t )dt + y0
, onde µ (t ) = e
t
∫ t0 p ( s ) ds
µ (t )
Capítulo 2.4:
Teorema 2.4.2
Concidere o PVI de uma EDO de 1a ordem Não Linear :
dy
= f (t , y ), y (0) = y0
dt
Suponha que f e ∂f/∂y são contínuas em algum retangulo aberto
(t, y) ∈ (α, β ) x (γ, δ ) contendo o ponto (t0, y0). Assim para
algum intervalo (t0 - h, t0 + h) ⊆ (α, β ) existe uma única solução y
= φ(t) que satisfaz o PVI.
Discussão da prova: Desde que não há nenhuma fórmula geral
para a solução da EDO de 1a ordem não-linear arbitrária PVI, a
prova é difícil, e vai além deste curso.
As condições do Teor 2.4.2 são suficientes mas não necessárias
para garantir a existência da solução, e a continuidade de f
garante a existência mas não a unicidade de φ.
Capítulo 2.4:
Exemplo 1: PVI Linear
Relembrando o seguinte PVI linear:
ty ′ − 2 y = 5t 2 , y (1) = 2 ⇒ y = 5t 2 ln t + 2t 2
A solução deste PVI é definida para t > 0, o intervalo em que
p(t) = -2/t é contínua.
Se a condição inicial é
y(-1) = 2, então a solução
é dada pela mesma expressão,
mas é definida para t < 0.
Em qualquer dos casos
o Teorema 2.4.1 garante
que solução é única no
intervalo correspondente.
Capítulo 2.4:
Exemplo 2: PVI Não-linear
Relembrando o seguinte PVI não-linear:
dy 3x 2 + 4 x + 2
= , y ( 0) = − 1
dx 2( y − 1)
y′ + p (t ) y = g (t ), y (0) = y0
existe em todo ponto do intervalo próximo t = t0 no qual p e g são continuas.
As assimtóticas verticais ou outras descontinuidades da solução podem
ocorrer somente em pontos da descontinuidade de p ou g.
Entretanto, a solução pode ser diferenciável em pontos da descontinuidade
de p ou g. ( Ver Cap 2.1: Ex.: 3).
Capítulo 2.4:
Intervalo de definição: Equações Não-Lineares
No caso não-linear, o intervalo em que uma solução existe pode
ser difícil de determinar.
A solução y = φ(t) existe ao longo da linha (t,φ(t)) dentro da região
retangular indicada no Teor 2.4.2. Isto é o que determina o valor
de h nesse teorema. Sendo que φ(t) não é conhecida apriore, pode
ser impossível determinar esta região.
Em nenhum dos caso, o intervalo em que uma solução existe pode
não ter nenhum relacionamento simples com à função f da
equação diferencial y' = f (t, y), em contraste com equações
lineares .
Alem disso, qualquer sigularidade da solução pode depender das
condições iniciais bem como da equação.
Capítulo 2.4:
Soluções Gerais
Para uma equação linear de 1a ordem, é possível obter uma solução
que contem uma constante arbitrária, de que todas as soluções
seguem especificando valores para esta constante.
Para equações não-lineares, tais soluções gerais podem não existir.
Isto é, mesmo que uma solução que contem uma constante
arbitrária possa ser encontrada, pode haver outras soluções que
não podem ser obtidas especificando valores para esta constante.
Considerar o exemplo 4: A função y = 0 é uma solução da equação
diferencial, mas não pode ser obtida especificando um valor para c
na solução encontrada usando a separação das variáveis:
dy −1
= y2 ⇒ y=
dt t+ c
Capítulo 2.4:
Soluções Explícitas: Equações Lineares
Pelo Teorema 2.4.1, Uma solução do PVI
y′ + p (t ) y = g (t ), y (0) = y0
y=
∫ t0
µ (t ) g (t )dt + y0
, onde µ (t ) = e
t
∫ t0 p ( s ) ds
,
µ (t )
y=
∫ t0
µ (t ) g (t )dt + C
, onde µ (t ) = e
t
∫ t0 p ( s ) ds
µ (t )
n
∑
t
∫ t0
µ (t ) g (t )dt ≈
k= 1
µ (t k ) g (t k )∆ t k
Capítulo 2.4:
Soluções Implícitas: Equações Não-Lineares
Para equações não-lineares, as respresentações explícitas das
soluções não podem existir.
Como nós vimos, pode ser possível obter uma equação que
defina implicitamente a solução. Se a equação for simples
bastante, uma respresentação explícita pode às vezes ser
encontrada .
Se não, os cálculos numéricos são necessários a fim determinar
valores de y para valores dados de T. Estes valores podem então
ser traçados em um esboço da curva integral.
Relembrando o seguinte exemplo
y cos x
y′ = , y (0) = 1 ⇒ ln y + y 3 = sen x + 1
1+ 3y 3
Capítulo 2.5:
Equações Autônomas e Dinâmica da População
Nesta seção nós examinaremos as equações da forma y' = f (y),
chamadas equações autônomas, onde a variável independente t
não aparece explicitamente.
A finalidade principal desta seção é aprender como os métodos
geométricos podem ser usados para obter a informação
qualitativa diretamente da equação diferencial sem resolve-la.
Exemplo (Crescimento Exponencial):
y′ = ry , r > 0
Solução:
y = y0 e rt
Capítulo 2.5:
Crescimento Logístico
Um modelo exponencial y' = ry, com solução y = ert, prediz
crescimento ilimitado, com taxa r > 0 independente da população.
Supondo que a taxa de crescimento depende do tamanho da
população, substituir r por uma função h(y) obtemos y' = h(y)y.
Nós queremos escolher a taxa de crescimento h(y) de modo que
h(y) ≅ r quando y for pequeno,
h(y) decrease conforme y vai crescendo, e
h(y) < 0 quando y for suficientemente grande.
A mais simples função é h(y) = r – ay, onde a > 0.
Nossa equação diferencial torna-se então
são y = 0 e y = K.
Assim os pontos críticos
são funções constantes
(soluções de equilíbrio)
neste caso.
Capítulo 2.5:
Equação Logística: Análise Qualitativa e
esboço da curva
Para compreender melhor a natureza das soluções das equações
autônomas, começamos representando graficamente f (y) x y.
No exemplo do crescimento logístico, significa representar
graficamente a seguinte função e a análise de seu gráfico
usando o cálculo .
y
f ( y) = r 1 − y
K
Capítulo 2.5:
Equação Logística: Pontos Críticos
A intersecção de f ocorre em y = 0 e y = K, correspondendo aos
pontos críticos da equação logística.
O vertice desta parabola é (K/2, rK/4), como vemos abaixo.
y
f ( y) = r 1 − y
K
1 y
f ′ ( y) = r − y + 1 −
K K
r set K
= − [2 y − K ] = 0 ⇒ y =
K 2
K K K rK
f = r 1 − =
2 2 K 2 4
Capítulo 2.5:
Solução Logística: Crescente, Decrescente
Note dy/dt > 0 para 0 < y < K, assim y é uma função crescente
de t .
Similarmente, y é uma função decrescente de t para y > K.
Neste contexto o eixo-y é chamado de linha de fase.
dy y
= r 1 − y, r > 0
dt K
Capítulo 2.5:
Solução Logística:
Note dy/dt ≅ 0 onde y ≅ 0 ou y ≅ K, assim y é relativamente
plano ali, e y fica íngreme quando y se move para longe de 0
ou K.
dy y
= r 1 − y
dt K
Capítulo 2.5:
Solução Logística: Concavidade
Agora, para determinar a concavidade de y(t), encontre y'':
dy d2y dy
= f ( y) ⇒ 2
= f ′ ( y ) = f ′ ( y) f ( y)
dt dt dt
Assim o gráfico de y tem a concavidade voltada para cima quando f e f '
possuem o mesmo sinal, o que ocorre quando 0 < y < K/2 e y > K.
O gráfico de y tem a concavidade voltada para baixo quando f e f '
possuem sinais contrários, isso ocorre quando K/2 < y < K.
O ponto do inflexão ocorre na interseção de y e a linha y = K/2.
Capítulo 2.5:
Solução Logística: Esboço da curva
Combinando a informação precedentes, nós temos :
Gráfico de y que aumenta quando 0 < y < K.
Gráfico de y que diminui quando y > K.
Inclinação de y é aproximadamente zero quando y ≅ 0 ou y ≅ K.
Gráfico de y é concâvo para cima quando 0 < y < K/2 e y > K.
Gráfico de y é concâvo para baixo quando K/2 < y < K.
Ponto de inflexão quando y = K/2.
Usando esta informação, nós
podemos esboçar as curvas y
da solução para circunstâncias
iniciais diferentes .
Capítulo 2.5:
Solução Logística: Discussão
Usando somente a informação da equação diferencial e sem
resolvê-la, nós obtivemos a informação qualitativa sobre a
solução y.
Por exemplo, nós sabemos onde o gráfico de y é mais íngreme,
e onde variáções de y ocorre mais ràpidamente. Também, y
tende assintoticamente à linha y = K, para t grande.
O valor de K é conhecido como capacidade de sustetação , ou
nível de saturação, da espécie.
Note como o comportamento da
solução difere da equação exponencial,
e assim o efeito do termo não-linear
É decisivo na equação logística.
Capítulo 2.5:
Resolvendo a Equação Logística
Atento a y ≠ 0 e y ≠ K, podemos reescrever a EDO:
dy
= rdt
(1 − y K ) y
Expandindo o lado esquerdo usando frações parciais,
1 A B
= + ⇒ 1 = Ay + B(1 − y K ) ⇒ B = 1, A = y K
(1 − y K ) y 1 − y K y
Assim a equação logística pode ser reescrita como
1 1/ K
+ dy = rdt
y 1− y / K
1 − y K 1− y K 1− y K
y0 K
ou y = , onde y0 = y (0)
y0 + ( K − y 0 ) e − rt
Capítulo 2.5:
Solução da Equação Logística
Temos que:
y0 K
y=
y0 + ( K − y0 ) e − rt
Então
y (2) 0.25
= − ( 0.71)( 2 )
≈ 0.5797
K 0.25 + 0.75e
e assim
y (2) ≈ 0.5797 K ≈ 46.7 × 106 kg
Capítulo 2.5:
Exemplo: Pacific Halibut, Part (b)
(b) Ache o tempo τ para que y(τ) = 0.75K.
y y0 K
=
K y0 K + (1 − y0 K ) e − rt
y0 K
0.75 =
y0 K + (1 − y0 K ) e − rτ
y y y
0.75 0 + 1 − 0 e − rτ = 0
K K K
0.75 y0 K + 0.75(1 − y0 K ) e − rτ = y0 K
0.25 y0 K y0 K
e − rτ = =
0.75(1 − y0 K ) 3(1 − y0 K )
− 1 0.25
τ = ln ≈ 3.095 anos
0.71 3( 0.75)
Capítulo 2.5:
Equação de ponto inicial crítico
Considere a seguinte modificação da EDO logística:
dy y
= − r 1 − y, r > 0
dt T
Segue que
ψ y ( x, y ) = sen x + x 2 e y − 1 = sen x + x 2 e y + C ′ ( y )
⇒ C′ ( y) = − 1 ⇒ C ( y) = − y + k
Então
ψ ( x, y ) = y sen x + x 2 e y − y + k
Pelo Teorema 2.6.1, a solução é dada implicitamente por
y sen x + x 2 e y − y = c
Capítulo 2.6:
Exemplo 2:
Campo de Direções e Curvas Soluções
Nossa equação diferencial e soluções são dadas por
( y cos x + 2 xe y ) + (sen x + x 2 e y − 1) y′ = 0,
y sen x + x 2 e y − y = c
O gráfico do campo de direções para esta equação diferencial,
junto com diversas curvas da solução, é dado abaixo .
Capítulo 2.6:
Exemplo 3: Equação Não-Exata
Considere a seguinte equação deferencial.
(3 xy + y 2 ) + ( xy + x 2 ) y′ = 0
Então
M ( x, y ) = 3 xy + y 2 , N ( x, y ) = xy + x 2
e daqui
M y ( x, y ) = 3 x + 2 y ≠ y + 3 x = N x ( x, y ) ⇒ EDO é não exata
Para mostrar que nossa equação diferencial não pode ser
resolvida por este método, nos devemos procurar uma função ψ
tal que ψ ( x, y ) = M = 3xy + y 2 , ψ ( x, y ) = N = xy + x 2
x y
µ ( x, y )(3xy + y 2 ) + µ ( x, y )( xy + x 2 ) y′ = 0,
M ( x, y ) = (3xy + y 2 ) µ ( x, y ) e N ( x, y ) = µ ( x, y )( xy + x 2 )
M = 3x 2 y + xy 2 , N = x 2 y + x 3 ⇒ M y = 3x 2 + 2 xy = 2 xy + 3x 2 = N x
2
• É a solução da EDO.
Capítulo 2.6:
Fatores Integrantes
É às vezes possível converter uma equação diferencial que não seja exata em
uma equação exata multiplicando a equação por um fator integrando
apropriado µ(x, y):
M ( x, y ) + N ( x, y ) y ′ = 0
µ ( x, y ) M ( x, y ) + µ ( x, y ) N ( x, y ) y ′ = 0
Para que esta equação seja exata, nós necessitamos
(µ M )y = (µ N)x ⇔ Mµ y − N µ x + ( M y − N x ) µ = 0
Esta equação diferencial parcial pode ser difícil de resolver. Se µ é uma
função de x somente, então µy = 0 e portanto resolvemos
dµ M y − N x dµ M y − Nx
= µ, = − µ (*)
dx N dy M