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Da teoria à prática em projetos estruturais

#03 – Concepção Estrutural


Da teoria à prática em projetos estruturais
#03 – Concepção Estrutural

1) CONCEPÇÃO ESTRUTUAL
a. Sistema estrutural eficiente para o projeto (Pilares, vigas e lajes)
b. Posicionamento dos pilares
i. Iniciar a locação dos pilares pelos cantos da edificação (definir o eixo de maior
inércia para o maior momento fletor);
ii. Áreas comuns a todos os pavimentos
1. Área de elevadores;
2. Escadas;
iii. Elementos que se localizam na cobertura
1. Casa de máquinas;
2. Reservatório superior;
iv. Formar pórticos -> alinhar pilares e vigas (contribuem significativamente com a
estabilidade global da estrutura;
v. 3,5m < Distância de pilares < 6,0m (economia)
1. Distancias muito grandes -> (maiores seções transversais dos elementos,
maiores taxas de armaduras, dificuldade nas montagens da armação e das
formas)
2. Distâncias pequenas -> (aumento do consumo de materiais e de mão de
obra) -> CUSTO
vi. Adotar dimensão de 19cm (mínima pela norma sem majoração do coeficiente yn)
1. Pode-se adotar pilares com até 14cm -> Todos os esforços solicitantes
serão multiplicados por 1,25

vii. Pilares sem prumada definida -> geram vigas de transição -> AUMENTO DO CUSTO
DA OBRA
viii. Fazer estudo em termos de:
1. Quantidade de pilares;
2. Posicionamento dos pilares
3. SONDAGEM DE SOLO!!!! -> Pode ajudar a definir sua concepção estrutural
Da teoria à prática em projetos estruturais
#03 – Concepção Estrutural

c. POSIÇÃO DE VIGAS E LAJES


i. Alinhamento dos pilares;
ii. Diminuir o comprimento de flambagem dos pilares (vigas baldrames);
iii. Ter dimensões compatíveis com o projeto arquitetônico (largura igual a das
paredes acabadas);
iv. Vigas podem ser utilizadas para diminuir o comprimento das lajes -> diminuir a
flecha das lajes

d. DEFINIR O TIPO DE LAJE A SER ADOTADO


i. Alinhe com seu cliente as possibilidades;
ii. Capacidade do meio técnico para desenvolver o seu projeto e executar sua
obra;
iii. Disponibilidade de materiais;
iv. Mão de obra e equipamentos
v. Fatores econômicos também definem o tipo de laje;
vi. Inúmeras soluções para as lajes de um mesmo pavimento;
vii. Tipos de lajes
1. Maciças;
2. Treliçada unidirecional
3. Treliçada bidirecional;
4. Pré-moldadas;
5. Nervurada;
viii. Espessura da laje;
ix. Vínculos adotados;
x. Dimensões da laje (maciça) -> 3,5m a 5,0m
e. Materiais de enchimento
Da teoria à prática em projetos estruturais
#03 – Concepção Estrutural

2) PROJETOS REAIS

i. PROJETO 01 – COMUNIDADE DE PROJETOS – SCTP ENGENHARIA


1.

ii. PROJETO 02 – COMUNIDADE DE PROJETOS


Da teoria à prática em projetos estruturais
#03 – Concepção Estrutural

iii. PROJETO 03 – COMUNIDADE DE PROJETOS – SCTP ENGENHAARIA

ESTUDO DE CASO SIMPLIFICADO – “A DIFICULDADE DOS GRANDES VÃOS”


Premissas :
1. Vigas V1 – 6 metros de comprimento e seção transversal 20x50cm
2. Vigas V2 – 7 metros de comprimento e seção transversal 20x50cm
3. As duas vigas são consideradas biapoiadas
𝒒𝒍𝟐
Momento Fletor -> 𝑴 =
𝟖
𝒒.𝟔𝟐
4. 𝑽𝒊𝒈𝒂 𝟎𝟏 → 𝑴 = = 𝟒, 𝟓. 𝒒
𝟖
𝒒.𝟕
5. 𝑽𝒊𝒈𝒂 𝟎𝟐 → 𝑴 = = 𝟔, 𝟏𝟐𝟓. 𝒒
𝟖
𝑽𝟐
a. Relação entre V2/V1 -> = 𝟏, 𝟑𝟔 → o aumento de um metro na
𝑽𝟏
viga V2 (de 6m para 7m) gerou um aumento no momento fletor
positivo em 36% (considerando mesmo carregamento);

𝟓𝒒𝒍𝟒
3) Deformada -> 𝒗(𝒙) = → considerar EI constante para as duas vigas
𝟑𝟖𝟒 𝑬𝑰
Da teoria à prática em projetos estruturais
#03 – Concepção Estrutural

𝟓. 𝒒. 𝟔𝟒 𝟏𝟔, 𝟖𝟕𝟓. 𝒒
𝑽𝒊𝒈𝒂 𝟎𝟏−. > 𝒗(𝒙) = =
𝟑𝟖𝟒 𝑬𝑰 𝑬𝑰

𝟓. 𝒒. 𝟕𝟒 𝟑𝟏, 𝟐𝟔. 𝒒
𝑽𝒊𝒈𝒂 𝟎𝟐−. > 𝒗(𝒙) = =
𝟑𝟖𝟒 𝑬𝑰 𝑬𝑰
𝑽𝟏
𝑬𝑰 → 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 → = 𝟏, 𝟖𝟓
𝑽𝟐
o aumento de um metro na viga V2 (de 6m para 7m) aumentou a
deformação da viga (flecha) em aproximadamente 85% o
(considerando mesmo carregamento);

𝒃𝒉𝟑
4) Inércia -> 𝑰 = → Umas das soluções para vigas com comprimentos mais elevados é
𝟏𝟐
aumentarmos a inércia dessa viga. Avaliando a inércia de uma seção retangular, torna-se mais
interessante aumentarmos a altura.

Modelagem no ftool para as vigas com carregamento de 1KN/m e seção


transversal de (20x50)cm

Aumentando a viga 2 para a seção (20x60)cm, diminui-se consideravelmente a deformação dela.


Os valores do momento fletor e da deformação das vigas, neste estudo de caso, são para um
carregamento fictício de 1 KN/m e o nosso objetivo foi somente a comparação dos valores finais.

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