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COLEGIADO DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

NORMAS TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO, ESTILOS E ORIENTAÇÕES PARA


PROJETO E RELATÓRIO DE ESTÁGIO DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO E
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

SANTIAGO-RS
AGOSTO/2009
COLEGIADO DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

NORMAS TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO, ESTILOS E ORIENTAÇÕES PARA


PROJETO E RELATÓRIO DE ESTÁGIO DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO E
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Manual de normas técnicas de apresentação, estilos


e orientações para projeto e relatório de estágio dos
cursos de Administração e Ciências Contábeis do
Departamento de Ciências Sociais Aplicadas,
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai
e das Missões – Campus Santiago.

COORDENAÇÃO: PROFa. LUCINEDE DE


FÁTIMA MARIAN, ES.

SANTIAGO - RS
AGOSTO/2009
SUMÁRIO

LISTA DE ANEXOS ................................................................................................................. 4


LISTA DE ILUSTRAÇÕES ..................................................................................................... 5
LISTA DE TABELAS ............................................................................................................... 6
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 7
2 NORMAS PARA O PROJETO DE ESTÁGIO .................................................................. 8
2.1 ESTRUTURA BÁSICA DA PROPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ............. 8
2.2 ESTRUTURA BÁSICA DO PROJETO DE PESQUISA..................................................... 9
2.3 ESTRUTURA BÁSICA DE PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICA ................... 10
3 DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DO PROJETO .................................................. 11
3.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................... 11
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE OU
IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO REAL ............................................................................. 12
3.3 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA OU DELIMITAÇÃO DO ASSUNTO ........................... 12
3.4 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 13
3.5 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 13
3.6 REVISÃO DA LITERATURA OU FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................ 14
3.7 METODOLOGIA................................................................................................................ 14
4 NORMAS TÉCNICAS - ESTILO E ORIENTAÇÃO PARA RELATÓRIO DE
ESTÁGIO - ESTRUTURA ..................................................................................................... 15
4.1 FORMATO.......................................................................................................................... 15
4.2 MARGENS.......................................................................................................................... 15
4.3 ESPACEJAMENTO............................................................................................................ 16
4.4 TÍTULOS NOS TEXTOS ................................................................................................... 16
4.5 NOTAS DE RODAPÉ ........................................................................................................ 17
4.6 PAGINAÇÃO...................................................................................................................... 18
4.7 PARÁGRAFOS E ALÍNEAS ............................................................................................. 19
4.8 TABELAS E ILUSTRAÇÕES............................................................................................ 20
4.9 NEGRITO, GRIFO OU ITÁLICOS.................................................................................... 22
4.10 EQUAÇÕES E FÓRMULAS............................................................................................ 22
4.11 NÚMEROS, SÍMBOLOS E UNIDADE DE MEDIDA ................................................... 23
4.12 ESTILO ............................................................................................................................. 24
4.13 CITAÇÕES (NBR 10520)................................................................................................. 25
4.13.1 Citação Direta ................................................................................................................. 25
4.13.2 Citação Indireta............................................................................................................... 27
4.14 INDICAÇÃO DAS FONTES CITADAS ......................................................................... 28
4.14.1 Sistema Alfabético.......................................................................................................... 28
4.14.2 Sistema Numérico .......................................................................................................... 29
5 PRÉ-TEXTO ......................................................................................................................... 30
5.1 FOLHA DE ROSTO ........................................................................................................... 30
5.2 FOLHA DE APROVAÇÃO................................................................................................ 32
5.3 DEDICATÓRIA .................................................................................................................. 32
5.4 AGRADECIMENTOS ........................................................................................................ 32
5.5 RESUMO ............................................................................................................................ 33
5.6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES ............................................................................................... 33
5.7 LISTA DE TABELAS ........................................................................................................ 34
5.8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ......................................................................... 34
5.9 LISTA DE ANEXOS .......................................................................................................... 35
5.10 SUMÁRIO......................................................................................................................... 35
6 ELEMENTOS TEXTUAIS ................................................................................................. 38
6.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................... 38
6.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 38
6.3 METODOLOGIA................................................................................................................ 39
6.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................................................................ 40
6.5 CONCLUSÕES, PROPOSTAS E SUGESTÕES ............................................................... 40
7 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................................ 41
7.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – NBR 6023 ........................................................... 41
7.1.1 Ordem dos elementos ....................................................................................................... 42
7.2 GLOSSÁRIO....................................................................................................................... 68
7.3 ANEXOS ............................................................................................................................. 68
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 69
ANEXOS .................................................................................................................................. 70
LISTA DE ANEXOS

ANEXO A - ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO .............................................70


ANEXO B - MODELO DE TERMO DE APROVAÇÃO ......................................................71
ANEXO C - MODELO DE RESUMO 1 ................................................................................72
ANEXO D – CLASSIFICAÇÕES DA PESQUISA......................................................................73
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

QUADRO 1 - ESQUEMA PARA FOLHA DE ROSTO.......................................................30


FIGURA 1 - FOLHA DE ROSTO DE TRABALHO ACADÊMICO ....................................31
QUADRO 2 - ESQUEMA PARA O SUMÁRIO.....................................................................35
LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - COMPARATIVO DAS DISCIPLINAS DE APRENDIZAGEM


ORGANIZACIONAL COM AS HABILIDADES EXIGIDAS NO PROVÃO. .....................21
7

1 INTRODUÇÃO

Existem normas, regras para escrever um projeto, relatório e demais trabalhos

científicos. Há uma infinidade de princípios, diretrizes, métodos e fontes de consulta. O

grande problema é saber quais usar e quais não usar. E o mesmo vale, quando se trata da

apresentação oral de tais trabalhos.

Desta forma, pretende-se que este manual de normas e estilos, revisado e

ampliado, sirva como um guia prático para a orientação dos alunos e de todos aqueles que o

necessitem para realização e apresentação de trabalhos científicos.

O mesmo segue as normas ditadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas) com aprovação dos colegiados dos cursos de Administração e Ciências Contábeis

do Campus de Santiago/RS.

Destaca-se ainda, que o presente manual não encerra em si mesmo todas as

possibilidades de normas e regras muitas outras existem, e as que aqui estão podem e devem

continuar sendo revisadas, ampliadas e melhoradas, o que deverá ser feito a cada novo

período de estudo.

Assim sendo, deseja-se que o melhor proveito seja tirado deste, e que, dúvidas,

críticas e sugestões de melhoria sejam encaminhadas às coordenações dos cursos de

Administração e Ciências Contábeis para que procedam as futuras alterações neste manual.
8

2 NORMAS PARA O PROJETO DE ESTÁGIO

O projeto de estágio é um plano de ação, e como tal contém intenções a serem

concretizadas na prática.

O projeto de estágio possui a finalidade de orientar o acadêmico na realização da

prática profissional, propiciando que o mesmo realize um planejamento das atividades que

deverão ser realizadas durante o estágio supervisionado, podendo ser uma proposição da

solução de um problema organizacional, um projeto de pesquisa ou um projeto de viabilidade

econômica.

O projeto de estágio deverá ser entregue ao orientador de estágio e aprovado pela

comissão de estágio e posteriormente apresentado à unidade concedente do estágio.

2.1 ESTRUTURA BÁSICA DA PROPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

1 INTRODUÇÃO
2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE
(DIAGNÓSTICO)
2.1 HISTÓRICO
2.2 A ORGANIZAÇÃO E SUAS ÁREAS
2.2.1 Recursos Humanos
2.2.2 Marketing
2.2.3 Finanças
2.2.4 Materiais
2.2.5 Produção
2.2.6 Organização e Métodos
2.3 MACROAMBIENTE
2.3.1 Técnico
2.3.2 Legal
2.3.3 Político
2.3.4 Econômico
2.3.5 Demográfico
2.3.6 Ecológico
9

2.3.7 Social
2.3.8 Cultural
2.4 MICROAMBIENTE
2.4.1 Fornecedores
2.4.2 Clientes
2.4.3 Concorrentes
2.4.4 Entidades regulamentadoras
3 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
5 JUSTIFICATIVA
6 REVISÃO DA LITERATURA
7 METODOLOGIA
8 CRONOGRAMA
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS

2.2 ESTRUTURA BÁSICA DO PROJETO DE PESQUISA

1 INTRODUÇÃO
1.1 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO LITERÁRIA
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
3.2 PERGUNTAS DE PESQUISA
3.3 COLETA DE DADOS
3.4 CATEGORIAS DE ANÁLISE
3.5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
4 CRONOGRAMA
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
10

2.3 ESTRUTURA BÁSICA DE PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICA

1 INTRODUÇÃO
2 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE
2.1 MACROAMBIENTE
2.2 MICROAMBIETE
3 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA
4 OBJETIVOS
5 JUSTIFICATIVA
6 REVISÃO LITERÁRIA
7 METODOLOGIA
8 CRONOGRAMA
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
11

3 DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DO PROJETO

O projeto de estágio deve seguir as normas de apresentação de trabalhos

científicos, conforme orientação da ABNT, e as normas padronizadas na Instituição de Ensino

(IES). Como regra geral deverá ser impresso em papel do tipo A4, com espaço duplo (ou um e

meio), com páginas numeradas de acordo com as normas.

3.1 INTRODUÇÃO

Na introdução deverá conter uma apresentação geral do trabalho, seu conteúdo e

alguma informação importante para quem inicia a leitura do mesmo.

A introdução deve:

a) estabelecer o assunto, definindo-o claramente, não deixando dúvidas quanto

ao campo que abrange;

b) indicar a finalidade e os objetivos do trabalho, esclarecendo sob que ponto de

vista é tratado o assunto;

c) referir-se aos tópicos principais do texto dando roteiro ou a ordem de

exposição.

Como recomendação, a introdução deve ser a última parte do trabalho a ser

escrita. No relatório final, a introdução deve incluir a situação problemática, os objetivos e a

justificativa.
12

3.2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE OU

IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO REAL

Esta parte do trabalho deverá conter todas as informações necessárias para

caracterizar a empresa onde o estágio será realizado, breve histórico contando a evolução da

organização, número de filiais, faturamento, números de funcionários, linha de produtos ou

serviços da organização.

Internamente, é importante destacar como está organizada a empresa, quais as

principais áreas e como estão divididas, os níveis hierárquicos, informando dados da situação

atual da empresa e, por fim, o setor em que o estagiário concentrará seu trabalho de estágio.

Como ambiente, deve-se destacar o microambiente, contemplando seus clientes,

fornecedores, concorrentes e as que regulamentam a atuação da empresa. Para o

macroambiente, e necessário enfocar as variáveis tecnológicas, legais, políticas, econômicas,

demográficas, ecológicas, culturais e sociais.

3.3 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA OU DELIMITAÇÃO DO ASSUNTO

A definição da situação problemática a ser estudada é uma das etapas mais

complexas, difíceis e importantes do trabalho, pois dela vai depender o sucesso do mesmo.

No contexto de um projeto de prática profissional, um problema é uma situação

não resolvida, mas também pode ser a identificação de oportunidades até então não

percebidas pela organização. A problematização pode referir-se a controvérsias teóricas sobre


13

determinada questão, ou a possibilidade de testar um modelo ou instrumento (ROESCH,

1996).

A situação problemática pode tanto ser proposta pelos estagiários como pela

empresa, é importante salientar que o estágio deve, na medida do possível, conciliar o

interesse das partes envolvidas.

3.4 OBJETIVOS

Os objetivos devem contemplar o que se pretende através do estágio, está dividido

em objetivo geral (amplo e genérico), definindo o propósito do trabalho, e objetivos

específicos, detalhando mais como o trabalho será desenvolvido a partir do objetivo geral.

É importante ressaltar que os objetivos servem de padrão para a avaliação do

trabalho, não podendo ser muito simples nem extremamente complexo que não se consiga

atingir.

3.5 JUSTIFICATIVA

Segundo Roesch (1996), justificar é apresentar razões para a própria existência do

projeto. O projeto de estágio é um passo decisivo na vida acadêmica de um aluno, e a

justificativa deve contemplar todos os aspectos desta relevância, justificando-se quanto à sua

importância, quanto à oportunidade e quanto à viabilidade do mesmo.


14

3.6 REVISÃO DA LITERATURA, FUNDAMENTAÇÃO OU MARCO TEÓRICO

A revisão literária é o que se pode chamar de a espinha dorsal do trabalho, pois

a consistência do trabalho bem como os avanços realizados pelos estagiários em termos de

propostas e análises depende de uma cuidadosa revisão literária. O embasamento teórico é

fundamental para a realização de qualquer trabalho científico. A revisão literária engloba tudo

o que for relevante e necessário para esclarecer e justificar o problema em estudo e serve

também, para orientar o método do trabalho e os procedimentos de coleta e análise de dados.

3.7 METODOLOGIA

A metodologia é a etapa do projeto na qual se delimita qual o caminho a ser

percorrido para se chegar ao objetivo definido, depende muito do tipo de problema exposto,

podendo ser mais detalhada ou mais geral conforme o enfoque dado ao projeto de estágio.

Definem-se nesta fase quais as técnicas de coleta e análise dos dados, se for o caso, a

população alvo do estudo.

Deve-se descrever o que será realizado na etapa de realização do estágio

propriamente dito, devendo-se empregar o verbo sempre no futuro.


15

4 NORMAS TÉCNICAS - ESTILO E ORIENTAÇÃO PARA RELATÓRIO DE

ESTÁGIO - ESTRUTURA

4.1 FORMATO

Os textos devem ser apresentados em papel branco, folha A 4 (210 X 297 mm),

digitados na cor preta, no anverso das folhas.

4.2 MARGENS

As margens devem permitir uma encadernação e reprodução correta:

a) margem esquerda: 3 cm;

b) margem direita: 2 cm;

c) margem superior: 3 cm;

d) margem inferior: 2 cm.


16

4.3 ESPACEJAMENTO

O espacejamento entre linhas é de espaço um e meio (duplo, na ANBT).

Recomenda-se caracteres Times New Roman ou Arial, fonte tamanho 12 para o texto e

tamanho menor (10) para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e

legendas das ilustrações e tabelas. O espacejamento pré-textual e na bibliografia é simples.

O número de páginas do projeto deve ser no máximo de 40 páginas e no mínimo

de 25 páginas. O relatório final deve ser no máximo de 90 páginas incluindo anexos, pois um

aspecto importante a considerar em trabalhos acadêmicos é a capacidade de síntese, extraindo

os elementos mais importantes para o relatório. Não esquecendo que a defesa objetiva

esclarece elementos duvidosos no trabalho.

A impressão deve ser de boa qualidade, com caracteres nítidos e devem ser

entregues um exemplar do relatório em capa dura e duas cópias encadernadas. A versão em

capa dura poderá ser entregue até, no máximo, a data da defesa do relatório.

4.4 TÍTULOS NOS TEXTOS

Os trabalhos podem ser divididos em capítulos e seções, independente da forma

escolhida, é necessário considerar o seguinte:

a) transcrever uniformemente os títulos das seções em todo o trabalho;

b) iniciar os títulos precedidos de seus indicativos sempre na margem esquerda,

quando usada a numeração progressiva;


17

c) separar o indicativo numérico do título por um espaço;

d) centrar os títulos não introduzidos por numeração progressiva;

e) deixar dois espaços separando os títulos dos textos que os precedem ou que os

sucedem;

f) deixar dois espaços entre títulos sem texto entre si;

g) escrever em MAIÚSCULO e negrito os títulos de capítulos ou seções

primárias;

h) escrever em MAIÚSCULO sem negrito os títulos das seções secundárias;

i) escrever com inicial maiúscula os títulos das seções a partir da terciária;

j) os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto,

devem iniciar em folha distinta.

4.5 NOTAS DE RODAPÉ

São as que aparecem ao pé das páginas em que são mencionadas. Servem para

abordar pontos que não devem ser incluídos no texto para não sobrecarregá-lo.

As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por

um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

Podem ser:

a) notas de conteúdo, que evitam explicações longas dentro do texto;

b) notas de referência, que indicam as fontes consultadas ou remetem a outras

partes da obra onde o assunto foi abordado.

Ao se usar notas de rodapé deve-se observar o seguinte:


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a) a chamada é feita por números arábicos, colocados entre parênteses, colchetes

ou acima da linha do texto (número alto);

b) a numeração é em ordem crescente dentro de um mesmo capítulo ou artigo e

nunca por página;

c) no texto, o número deve figurar após o sinal de pontuação que encerra uma

citação direta, ou após o termo que se refere;

d) a nota de rodapé é escrita em espaço simples e, se possível, com tipo de letra

menor, para dar maior destaque;

e) o indicativo numérico é separado do texto da nota por um espaço.

Exemplo: No texto:

Segundo Andrade (1997), o conceito de polivalência aproxima-se do conceito de

generalista, em que o administrador não apenas domina diferentes técnicas e equipamentos,

mas acima de tudo, conhece a origem das técnicas, os princípios científicos e técnicos que

embasam os processos produtivos apreendem as implicações do seu trabalho, seu conteúdo

1
ético, compreendendo não só o “como fazer”, mas o “porque fazer”.
1
No rodapé :

1
Opinião expressa por Rui Otávio Bernardes de ANDRADE na abertura do 2º Seminário Nacional
sobre qualidade e avaliação dos Cursos de Administração, Agosto de 1997.

4.6 PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas,

seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da


19

parte textual.

As PÁGINAS DO TEXTO são numeradas em algarismos arábicos, colocados

no CANTO SUPERIOR EXTERNO DA PÁGINA, a 2 cm da borda superior ficando o

último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.

Não são contados na numeração:

a) a capa;

b) o verso das páginas datilografadas ou digitadas;

c) a falsa folha de rosto;

4.7 PARÁGRAFOS E ALÍNEAS

Deve vir recuados sete espaços da margem esquerda (2,0 cm).

As alíneas são divisões enumerativas, que se assinalam no início por letras

minúsculas seguidas de sinal de fechamento de parênteses. Como regras gerais para as

alíneas, pode-se dizer que:

a) o trecho final, anterior às alíneas, termina em dois pontos;

b) iniciam na margem esquerda da folha (de parágrafo), são reentradas em

relação à margem esquerda;

c) a segunda linha e seguintes são alinhadas sob a primeira letra do texto da

alínea, e iniciam com letra minúscula, exceto no caso de nomes próprios;

d) a alínea termina com ponto e vírgula, menos a última, que termina com ponto;

e) caso o número de alíneas seja superior as letras do alfabeto, devem ser

1
20

utilizadas letras duplas (aa, bb, cc).

As subalíneas são divisões existentes no interior das alíneas, iniciam com hífen

colocado sob a primeira letra da alínea. As linhas do texto da subalínea começam um espaço

após o hífen; a pontuação é igual à das alíneas.

4.8 TABELAS E ILUSTRAÇÕES

Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxograma, gráficos,

organogramas, quadros e outros), sua identificação aparece na parte inferior, precedida da

palavra designativa (gráfico, quadro, etc), seguida de seu número de ordem de ocorrência no

texto, em algarismos arábicos, do respectivo título.

As tabelas devem apresentar informações tratadas estatisticamente, conforme

IBGE (1993):

a) numeração distinta e consecutiva, sendo inseridas o mais próximo possível do

texto a que se referem, de preferência centradas;

b) o título das tabelas e ilustrações deve ser claro e descritivo em relação ao seu

conteúdo, sendo transcrito abaixo da tabela ou ilustração, em maiúsculo e

alinhado pelo limite esquerdo da tabela ou ilustração;

c) são colocadas na parte inferior da tabela ou ilustração, também, no mesmo

alinhamento do título, a legenda e a fonte de onde foram obtidas as

informações, de preferência com tipos menores e espacejamento simples;

d) utiliza-se papel A3 (420 X 297 mm), na horizontal, para tabelas ou ilustrações

desdobráveis;
21

e) as tabelas nunca são fechadas por linhas laterais;

f) tabelas e ilustrações, quando muito numerosas, devem vir em anexo, para não

sobrecarregarem o texto;

g) a ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se

refere.

Exemplo: Foram comparadas as disciplinas de aprendizagem organizacional com

as habilidades exigidas no provão segundo Andrade (1997), mostrando que os docentes

devem consolidar as disciplinas de aprendizagem com intuito de fortalecer as habilidades

exigidas no provão, TABELA 1.

DISCIPLINAS DE APRENDIZAGEM HABILIDADES EXIGIDAS NO PROVÃO


Raciocínio Sistêmico Visão Sistêmica
Domínio Pessoal Liderança
Modelos Mentais Tomada de Decisão
Objetivo Comum Comunicação e Expressão
Aprendizado em equipe Postura pessoal
Iniciativa Postura
pessoal Trabalho
em equipe
TABELA 1 - COMPARATIVO DAS DISCIPLINAS DE APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL COM AS
HABILIDADES EXIGIDAS NO PROVÃO
FONTE: Andrade (1997)

Uma linha inteira pontilhada indica a supressão de um ou mais dados ou

parágrafos.
4.9 NEGRITO, GRIFO OU ITÁLICOS

O uso de negrito, grifo/sublinhado ou itálico deve ser estabelecido no início da

digitação e ser aplicado coerente e uniformemente, evitando-se o uso ora de um, ora de outro

para o mesmo tipo de expressões.

É empregado para:

a) palavras e frases em língua estrangeira;

b) títulos de livros e de periódicos;

c) expressões de referência (ver, vide);

d) letras ou palavras que mereçam destaque ou ênfase quando não seja possível

dar esse realce pela redação;

e) nomes de espécies em botânica, zoologia e paleontologia (neste caso não se

usa negrito);

f) títulos de capítulos (neste caso não se usa itálico ou sublinhado).

4.10 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

Devem aparecer bem destacadas no texto de modo a facilitar sua leitura. Na

seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporta seus

elementos (expoentes, índices). Quando destacadas do parágrafo são centralizadas e

numeradas.

Caso seja necessário fragmentá-la em mais de uma linha, por falta de espaço,
23

devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição,

subtração, multiplicação e divisão.

Quando houver várias equações e fórmulas, devem ser identificadas por números

consecutivos, colocados entre parênteses, na extrema direita da linha. Exemplo:

CUSTO DE ARMAZENAGEM

CA = Q/2 .T.P.I (1)

Fórmulas simples podem aparecer no próprio texto, sem necessidade de

numeração. As chamadas às equações e fórmulas, no texto, devem ser feitas da seguinte

forma: EQUAÇÃO 1, FÓRMULA 2.

4.11 NÚMEROS, SÍMBOLOS E UNIDADE DE MEDIDA

Deve ser coerente e padronizada, obedecendo às seguintes normas:

a) preferir sempre o uso de algarismos nos textos; Exemplo: “Os 21 funcionários

foram acompanhados durante 60 dias, a cada 21 dias...”

b) escrever por extenso número expressos em uma só palavra, apenas quando não

for atribuída precisão ao enunciado, como: “... e foram analisadas cerca de

duzentas amostras...”;

c) expressar em números e palavras as unidades acima de mil (2,5 milhões);

d) evitar frases iniciando com números, mas se for imprescindível, escrevê-los

por extenso;

e) escrever por extenso as unidades padronizadas de pesos e medidas, quando

enunciadas isoladamente como metro, milímetro, grama;


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f) deixar um espaço entre o valor numérico e a unidade (3 cm);

g) deixar um espaço entre os símbolos, quando um ou mais são combinados (15º

10’ 25”).

4.12 ESTILO

O estilo para escrever envolve:

a) objetividade - Na linguagem científica, os assuntos precisam ser tratados de

maneira direta e simples, com lógica e continuidade no desenvolvimento das

idéias;

b) clareza - uma redação é clara quando as idéias são expressas sem dupla

interpretação daquilo que se quer realmente dizer;

c) precisão - evite o uso de adjetivos que não indiquem claramente a proporção

dos objetos mencionados. tais como médio, grande, pequeno. Expressões

como todos, nem todos, muito deles, sendo melhor indicar cerca de 60%.

Não use advérbios que não expliquem exatamente o tempo, modo ou lugar,

tais como: aproximadamente, recentemente, nem expressões como

provavelmente, possivelmente, talvez, que deixam margem a dúvidas sobre

a lógica da argumentação ou clareza das hipóteses;

d) conjugação verbal - recomenda-se a expressão impessoal, evitando-se o uso da

primeira pessoa, tanto do plural como do singular, igualmente, não deve ser

adotada a forma o autor ou o escritor em expressões como: o autor descreve

ou o autor conclui que. Ex:.... procurou-se mensurar o nível de


25

comprometimento dos funcionários(...);

e) abreviaturas e siglas - apenas abreviaturas essenciais deverão ser usadas.

Quando mencionadas pela primeira vez no texto, escrever sempre por extenso,

indicando entre parênteses a forma abreviada. Abreviaturas e siglas, devem ser

apresentadas em listas, com seu enunciado por extenso, antes do texto.

4.13 CITAÇÕES (NBR 10520)

É a menção no texto, de informação colhida de outra fonte, para esclarecimento

do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma.

As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé.

As citações podem ser diretas ou indiretas, sejam obtidas de documentos ou de

canais informais.

4.13.1 Citação Direta

É a transcrição literal de um texto ou parte dele, conservando-se a grafia,

pontuação, uso de maiúsculas e idioma.


26

4.13.1.1 Citação de até três linhas

Deve ser inserida no parágrafo, entre aspas duplas, no caso do texto original já ter

aspas, estas serão substituídas pelo apóstrofo ou aspas simples. Exemplo: “Para ultrapassar

suas limitações individuais, as pessoas se agrupam para formar organizações, no sentido de

alcançar objetivos comuns”. (CHIAVENATO, 1985, p.63) ou conforme Chiavenato (1985,

p.63).

Parte do texto pode ser omitido fazendo-se uso de reticências entre parênteses.

Exemplo: "(...) os orientadores em geral recomendam a citação de autores, no texto, por

sobrenome e data de publicação (...). De qualquer forma, antes de começar a escrever,

consulte seu orientador (...)" (VIEIRA, 1991, p.40).

4.13.1.2 Citação com mais de três linhas

Deve aparecer em parágrafo distinto, com recuo de 4 cm da margem esquerda,

terminando na margem direita. Deve ser apresentada sem aspas, deixando-se espaço simples

entre as linhas e um espaço duplo entre a citação e os parágrafos anterior e posterior com letra

menor que a do texto. Exemplo:

As necessidades são carências sentidas e valorizadas coletivamente num


determinado momento social; demandas constituem a procura exteriorizada
de bens e serviços em certos setores do todo comunitário; e propriedades
provêm de preferências quantitativas ou qualitativas do governo, dentro de
uma escala hierárquica estabelecida (...) as necessidades surgem de
percepções sociológicas; as demandas de condicionamentos econômicos e as
prioridades emanam de formulações políticas. (BRITO, 1986, p.60).
27

4.13.1.3 Citação da citação

É a menção a um documento ao qual não se teve acesso, mas do qual se tomou

conhecimento apenas por ocasião, em outro trabalho. A indicação é feita pelo nome do autor

original, seguido da expressão “citado por” ou “apud” e do nome do autor da obra consultada.

Somente o autor da obra consultada é mencionado nas referências bibliográficas. Também,

recomenda-se que a referência bibliográfica seja feita em nota de rodapé. Exemplo: Segundo

Argyris, citado por Chiavenato (1986, p.31), ou segundo Argyris (1985 apud CHIAVENATO,

1986, p.3l) a eficácia organizacional depende de três espécies de atividades: alcance de

objetivos; manutenção do sistema interno; adaptação ao ambiente externo.

Exemplo: Marinho¹ (1980, apud MARCONI & LAKATOS 1982, p.24), apresenta

a formulação do problema como uma fase de pesquisa que, sendo bem delimitada, simplifica

e facilita a maneira de conduzir a investigação.

¹ MARINHO, P, 1980. A pesquisa em ciência humana, Petrópolis, Vozes apud MARCONI. M. A. LAKATOS,
E. M. Técnicas de pesquisa p. 24. São Paulo: Atlas, 1982.

4.13.2 Citação Indireta

É utilizada quando a idéia do autor é reformulada empregando-se outras palavras,

ou seja, quando a idéia é reconstruída pelo leitor. Após o texto da citação cita-se o sobrenome

do autor em letras maiúsculas e minúsculas seguido do ano da publicação entre parênteses.

Exemplo: ... de acordo com Dias (1999).


28

4.14 INDICAÇÃO DAS FONTES CITADAS

Para a indicação das fontes deve-se considerar algumas regras gerais:

a) o sobrenome do autor citado é transcrito em letras maiúsculas e minúsculas,

no texto; Exemplo: de acordo com Maranhão (1996) e, quando estiverem entre

parênteses, devem ser em letras maiúsculas. Exemplo: “(...)”(ARRIGO, 1990,

p.29);

b) havendo até 3 autores, todos têm seu sobrenome grafado em maiúsculas e

minúsculas; Exemplo: Segundo Marconi e Lakatos (1999); e, quando

estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. Exemplo:...

(MARKONI e LAKATOS, 1999).

c) mais de 3 autores são indicados pelo sobrenome do primeiro, seguido da

expressão “et alii” (abrevia-se “et al”) ou “e outros”; Exemplo: Quirck et al

afirmam que (...);

d) entidades coletivas podem ser citadas por suas siglas, desde que tenham sido

mencionadas por extenso, na primeira vez que aparecerem no texto; Exemplo:

Na obra Perspectiva de Abastecimento, da Secretaria de Estado da

Agricultura e do Abastecimento do Paraná (doravante citada como SEAB),

são encontrados dados referentes (...).

4.14.1 Sistema Alfabético

O sobrenome do autor é mencionado em letras maiúsculas, seguido da data de


29

publicação da obra citada, página, ou seção, de onde foi retirada, entre parênteses, após a

citação. Exemplo: (SOUZA, 1966, p.47).

Havendo dois autores com o mesmo sobrenome e mesma data, acrescentam-se as

iniciais de seus prenomes. Exemplo: (SILVA, J.C. 1979, cap.2), (SILVA, M.R. 1979, cap. 2).

Quando houver várias obras de um mesmo autor, são diferenciadas pelas datas de

publicação. Quando houver coincidência de datas, acrescentar ao ano, letras minúsculas em

ordem alfabética. Exemplo: (ALVES, 1979a, p. 27), (ALVES, 1979b, p. 27).

4.14.2 Sistema Numérico

A fonte é indicada em nota de rodapé. As citações são numeradas no texto, em

ordem crescente e consecutivamente em um mesmo capítulo ou artigo; os números no rodapé

correspondem à fonte citada no texto. Os números são citados no texto entre parênteses, entre

colchetes ou sobrescrito, imediatamente após a citação. Exemplo:


1
No texto: Alves descreve (...) total. (1) ou [1] ou
1
No rodapé: (1) ou [1] ou ALVES, J.A. Titulação. Curitiba, 1979. p.6.
30

5 PRÉ-TEXTO

5.1 FOLHA DE ROSTO

CÓDIGO LOCAL TIPO DE LETRA TAMANHO DE LETRA


Autor Central Maiúsculo em negrito 12
Título Central Maiúsculo em negrito 12
Observações Direito Minúsculo 12
Orientador/prof. Direito Maiúsculo 12
Local e data Central Maiúsculo em negrito 12
QUADRO 1 – ESQUEMA PARA FOLHA DE ROSTO

Elemento obrigatório devendo conter:

a) nome do autor - responsável intelectual do trabalho;

b) título principal do trabalho - deve ser claro e preciso, identificando o seu

conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação;

c) subtítulo - se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título

principal, precedido de dois-pontos;

d) natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo

(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que

é submetido; área de concentração;

e) nome do orientador e, se houver, do co-orientador;

f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

g) ano de depósito (da entrega).


31

2 espaços (Espacejamento entre linhas duplo)

NOME DO ALUNO

7 espaços

RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA ÁREA DE CONTABILIDADE GERENCIAL


REALIZADO NA EMPRESA “XYZ LTDA”

Relatório de Estágio apresentado como requisito para


obtenção do título de Bacharel em Administração/Ciências
Contábeis no Curso de Administração/Ciências Contábeis,
Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e
Missões - URI Campus Santiago.

ORIENTADOR: XXX YYYY ZZZZZ.

Espacejamento simples entre linhas

SANTIAGO - RS
MÊS/200X
FIGURA 1 - FOLHA DE ROSTO DE TRABALHO ACADÊMICO
32

5.2 FOLHA DE APROVAÇÃO

Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto; o termo de aprovação é

constituído pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver),

natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de

aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições

a que pertencem. A data de aprovação e assinaturas, dos membros componentes da banca

examinadora, é colocada após a aprovação do trabalho, ANEXO B.

5.3 DEDICATÓRIA

Página opcional onde o autor presta uma homenagem ou dedica seu trabalho.

É feita em espacejamento simples e localiza-se à margem direita na parte inferior

da página, após a folha de aprovação.

5.4 AGRADECIMENTOS

Deve ser dirigido àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do

trabalho, restringindo-se ao mínimo necessário. O título é centralizado obedecendo às normas

da ABNT, colocado após a dedicatória.


33

5.5 RESUMO

É a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, destacando os

aspectos de maior interesse e importância, sendo realizado após elaboração do texto, ANEXO

D.

Na elaboração do resumo, deve-se observar:

a) escrever no idioma do texto;

b) redigir em um único parágrafo, EM ESPAÇO SIMPLES, e página distinta;

c) redigir com frases completas e não com seqüência de títulos;

d) expressar na primeira frase do resumo o assunto tratado, caso o título do

trabalho não seja suficientemente explícito;

e) ressaltar os objetivos, os métodos, os resultados e as conclusões do trabalho;

f) citar com rigor, domínio de aplicação e grau de exatidão o princípio básico de

novos métodos;

g) mencionar sempre, os nomes geográficos, o país ou a região de circunscrição;

h) elaborar o resumo de 100 a 250 palavras no máximo;

i) destacar ao final do resumo, após um espaço, três palavras-chaves, escritas em

minúsculo.

5.6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

As ilustrações (quadros, figuras, gráficos) devem ser relacionadas em lista à


34

parte, na mesma ordem em que são citadas no texto, devendo constar número, legenda e

página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de

ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,

plantas, quadros, retratos e outros). Exemplo:

FIGURA 01 – ORGANOGRAMA DA EMPRESA ............................................................. 09


QUADRO 01 – ESQUEMA PARA O SUMÁRIO ............................................................... 10
FIGURA 03 – FLUXOGRAMA DA EMPRESA ................................................................. 12
GRÁFICO 01 – DESEMPENHO DE VENDAS DA EMPRESA ........................................ 15

5.7 LISTA DE TABELAS

As tabelas devem ser relacionadas em lista à parte, na mesma ordem em que são

citadas no texto, devendo constar número, legenda e página. Exemplo:

TABELA 01 - NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS POR SETOR........................................... 45


TABELA 02 - GRAU DE INSTRUÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS....................................... 48

5.8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Devem ser relacionadas em ordem alfabética, em lista à parte, acompanhadas de

seu respectivo significado. Exemplo:

ABC – Activity Based Cost


CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e da Tecnologia
ECU - Entidade Civil do Universo Pesquisado
35

5.9 LISTA DE ANEXOS

Devem ser relacionados em ordem alfabética, em lista à parte, na mesma

ordem em que são citados no texto, devendo constar letra, legenda e página. Exemplo:

ANEXO A – FOTOGRAFIAS DA ÁREA INDUSTRIAL


ANEXO B – MODELO DE TERMO
ANEXO C – QUESTIONÁRIO APLICADO

5.10 SUMÁRIO

Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do (s) respectivo (s) número

(s) da (s) página (s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário

completo do trabalho, conforme NBR 6027.

NÚMERO DE DÍGITOS DO SUMÁRIO MARGEM TIPO TAMANHO


Sumário com 1 digito Esquerdo Maiúsculo / negrito 12
Sumário com 2 dígitos Esquerdo Maiúsculo 12
Sumário com 3 ou mais dígitos Esquerdo Minúsculo 12
QUADRO 2 – ESQUEMA PARA O SUMÁRIO
36

EXEMPLO DE SUMÁRIO PARA RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE CIÊNCIAS


CONTÁBEIS

SUMÁRIO

(na margem superior e centralizado)

2 espaços

LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS..................................................... 3


LISTAS DE ANEXOS ...................................................................................... 4
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES........................................................................... 5
LISTAS DE TABELAS .................................................................................... 6
RESUMO............................................................................................................ 7
1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 8
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO REAL................................................. 9
1.2 DELIMITAÇÃO DO ASSUNTO................................................................. 10
1.3 OBJETIVOS.................................................................................................. 10
1.4 JUSTIFICATIVA.......................................................................................... 11
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................. 18
3 METODOLOGIA .......................................................................................... 28
4 ANÁLISES DOS RESULTADOS ................................................................ 30
5 CONCLUSÕES, PROPOSTAS E SUGESTÕES........................................ 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 46
ANEXOS............................................................................................................ 47
37

EXEMPLO DE SUMÁRIO PARA RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE


ADMINISTRAÇÃO

SUMÁRIO

2 espaços

LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS..................................................... 3


LISTAS DE ANEXOS....................................................................................... 4
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES........................................................................... 5
LISTAS DE TABELAS..................................................................................... 6
RESUMO............................................................................................................ 7
1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 8
1.1 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA.................................................................... 8
1.2 OBJETIVOS................................................................................................... 9
1.3 JUSTIFICATIVA........................................................................................... 10
2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE.......... 11
2.1 A ORGANIZAÇÃO E SUAS ÁREAS.......................................................... 14
2.2 AMBIENTE GERAL OU MACROAMBIENTE.......................................... 11
2.3 AMBIENTE DE TAREFA OU MICROAMBIENTE................................... 12
3 REVISÃO DA LITERATURA...................................................................... 18
4 METODOLOGIA .......................................................................................... 28
5 ANÁLISES DOS RESULTADOS ................................................................. 30
6 PROPOSTAS E SUGESTÕES...................................................................... 45
7 CONCLUSÕES............................................................................................... 48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................. 49
ANEXOS............................................................................................................. 57
38

6 ELEMENTOS TEXTUAIS

6.1 INTRODUÇÃO

Esta parte contém a caracterização da organização e seu ambiente, o relato da

situação problemática que deu origem ao projeto, de seus objetivos e de sua justificativa. É

importante salientar alterações que possam ter acontecido no decorrer do trabalho, fazendo as

justificativas cabíveis.

A introdução deve ter uma seqüência de texto que se identifique uma introdução,

um desenvolvimento e uma conclusão, isto é, um texto completo.

6.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Elemento essencial em trabalhos acadêmicos e também em relatórios de estágio,

devendo:

a) fazer referência a trabalhos anteriormente publicados, situando a evolução do

assunto;

b) limitar a revisão às contribuições mais importantes diretamente ligadas ao

assunto;

c) mencionar o nome dos autores, no texto ou em notas e, obrigatoriamente, nas

referências bibliográficas.
39

Após passar pela experiência prática, o autor do trabalho já tem condições de

selecionar melhor as obras e os autores que fundamentam seu trabalho. Assim, o conteúdo

deste capítulo será provavelmente muito mais específico ao tema em questão do que na fase

do projeto inicial. Por esta razão o título do capítulo, em vez de “Revisão de Literatura”, pode

dirigir-se diretamente ao assunto como, “Organização e Avaliação de Cargos”.

6.3 METODOLOGIA

Neste capítulo deve-se levar em consideração os seguintes aspectos:

a) descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas utilizadas, permitindo a

repetição do experimento ou estudo com a mesma exatidão por outros

pesquisadores;

b) às técnicas e aos métodos já conhecidos pode-se fazer apenas referência e não

descrição; neste caso, é suficiente a citação de seu autor.

No relatório, nesta seção, será descrito o que de fato foi realizado no estágio. O

relato inclui quaisquer desvios em relação ao projeto inicial, tendo em vista dificuldades de

acesso aos dados ou tempo para concluir o planejamento. Deve ser relatado como executado o

plano de trabalho e o plano de coleta de dados, mencionando os instrumentos utilizados para a

referida coleta de dados.


40

6.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Neste capítulo procede-se a apresentação dos dados levantados, sua descrição e

análise dos resultados. O capítulo pode iniciar com uma breve exposição do método de análise

utilizado. Normalmente a coleta foi realizada visando a um propósito, buscando responder as

indagações da situação, a qual deverá orientar a descrição da análise. A descrição possibilita

identificar com clareza a situação existente na empresa, a análise identifica a problemática

existente. Os resultados podem ser comparados com outros projetos ou situações. Em alguns

casos, cabe analisar os resultados à luz de modelos teóricos sobre o tema.

6.5 CONCLUSÕES, PROPOSTAS E SUGESTÕES

Trata-se do capítulo final do trabalho. São as considerações finais, é a

recapitulação sintética dos resultados do trabalho, ressaltando o alcance e as conseqüências de

suas contribuições para o estagiário e para a empresa, bem como seu possível mérito. Deve

ser breve e basear-se em dados comprovados. As sugestões são a contribuição do trabalho à

organização. Pode conter a indicação de problemas dignos de novos estudos, além de

recomendações, quando for o caso. Deve ser breve e basear-se em dados comprovados.
41

7 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

7.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – NBR 6023

É o conjunto de elementos que permite a identificação de documentos impressos

ou registrados em qualquer suporte físico, tais como: livros, periódicos e materiais

audiovisuais.

Podem aparecer em notas de rodapé, no fim de texto ou capítulo, listas

bibliográficas e tecendo resumos, resenhas.

Outras publicações, não mencionadas no texto, poderão ser relacionadas após as

referências bibliográficas, sob o título de "Bibliografia complementar" ou "Obras

consultadas".

Devem seguir as seguintes normas:

a) as referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se

identificar individualmente cada elemento, em espaço simples e separadas

entre si por espaço duplo;

b) os vários elementos da referência são separados por ponto, seguido de espaço;

c) a lista bibliográfica apresentada ao final do texto pode ser alfabética,

sistemática (por assunto) ou cronológica, com as referências numeradas

consecutivamente em algarismos arábicos;

d) não se repete a mesma entrada (autor ou título), sendo substituída por um

travessão equivalente a cinco espaços;

e) título de várias edições de uma mesma obra, referenciadas sucessivamente, é


42

substituído a partir da segunda referência, por um segundo travessão, também

equivalente a cinco espaços, mantendo-se as pontuações adequadas;

f) o recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) para destacar o elemento título

deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isto não

se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo

elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras

maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e

indefinidos) e palavras monossilábicas;

g) as referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos

mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares,

estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.

7.1.1 Ordem dos elementos

7.1.1.1 Monografia no todo

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, etc) e

trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros).

Os elementos essenciais são: SOBRENOME do autor (es), prenomes. Título.

edição. Local: editora, data de publicação. Exemplo:

GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EDUFF, 1998.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para


43

melhor identificar o documento. Exemplo:

GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade o Brasil. Niterói: EDUFF, 1998. 137 p. 21 cm.

(Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8.

PERFIL da administração pública paulista. 6. ed. São Paulo: FUNDAP, 1994, 317 p. Inclui

índice. ISBN 85-7285-026-0.

7.1.1.2 Monografia no todo em meio eletrônico

Inclui os mesmos tipos indicados em 7.1.1.1, em meio eletrônico (disquetes, CD-

ROM, online etc.).

As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos

monográficos no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio

eletrônico. Exemplo:

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção

geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta Estadão, l998. 5 CD-ROM.

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as

informações sobre o endereço eletrônico. Apresentado entre os sinais < >, precedido da

expressão disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso

em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos.

NOTA- Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas

redes. Exemplo:

ALVES, Castro. Navio negreiro. (S.): Virtual Books, 2000. Disponível em:
44

http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm. Acesso em 10

jan. 2002, 16:30:30.

7.1.1.3 Parte de monografia

Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es)

e/ou título próprios.

Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In”,

e da referência completa da monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a

paginação ou outra forma de individualizar a parte referenciada. Exemplos:

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI. G.; SCHIMIDT, J.

(Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: . História do Amapá, 1º


grau. 2.ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplos:

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI. G.; SCHIMIDT, J.
(Org.). História dos jovens 2. a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras,
1996. p. 7-16.

SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: . História do Amapá, 1º


grau. 2.ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3, p. 15-14.
45

7.1.1.4 Parte de monografia em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de monografias,

acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-

ROM, online, etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme

7.1.1.2). Exemplos:

MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. (S.I.):
Planeta de Agostini, c1998. CD-ROM 9.

POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998.


Disponível em : http://www.priberam.pt/dlDLPO. Acesso em: 8 mar. 1999.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em


matéria de meio ambiente. In: . Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. v. 1.
Disponível em: http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm. Acesso em: 8 mar. 1999.

7.1.1.5. Publicação periódica

Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de jornal,

caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de

periódico (artigos científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens

etc.).

Publicação periódica como um todo - a referência de toda a coleção de um título

de periódico é utilizada em listas de referências e catálogos de obras preparados por livreiros,

bibliotecas ou editoras.

Os elementos essenciais são o título, local de publicação, editora, datas de início e


46

de encerramento da publicação, se houver. Exemplo:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE. 1939.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplos:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE. 1939-. Trimestral.


Absorveu Boletim Geográfico do IBGE. Índice acumulado. 1939-1983. ISSN 0034-723X.
BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE. 1943-1978. Trimestral.

SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941-.
Bimensal. ISSN 0035-00362.

Partes de revista, boletim - inclui volume, fascículo, números especiais e

suplementos, entre outros, sem título próprio.

Os elementos essenciais são título da publicação, local de publicação, editora,

numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo, informações de períodos e datas de

sua publicação. Exemplo:

DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três. n. 148 28 jun. 2000.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplo:

DINHEIRO: revista semanal de negócios. São Paulo: Ed. Três. n. 148, 28 jun. 2000. 98 p.

Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc - inclui partes de publicações

periódicas (volumes, fascículos, números especiais e suplementos, com título próprio),

comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros.

Os elementos essenciais são autor (es), título da parte, artigo ou matéria, título da

publicação, local de publicação, numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou

número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de

publicação e particularidades que identificam a parte (se houver). Exemplos:


47

As 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro, v. 38. n. 9. set.
1984. Edição especial.

MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de


Janeiro, v. 7. 1983. Suplemento.

GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de


Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplo:

COSTA, V. R. À margem da lei: o Programa Comunidade Solidária. Em Pauta: revista da


Faculdade de Serviço Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.

Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico - as referências

devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.

Acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-

ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme

7.1.1.2). Exemplos:

VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro,
n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM.

SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net. Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista.
Disponível em: http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm. Acesso em: 28 nov.
1998.

Artigo e/ou matéria de jornal - inclui comunicações, editorial, entrevistas,

recensões, reportagens, resenhas e outros.

Os elementos essenciais são: autor (es) (se houver), título, título do jornal, local de

publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação

correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria
48

precede a data. Exemplos:

COSTURA x P. U. R. Aldus. São Paulo, ano 1, n. 1, nov. 1997. Encarte técnico, p. 8.

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo. São Paulo, 28 de jun.
1999. Folha Turismo. Caderno 8, p. 13.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplo:

PAIVA, Anabela. Trincheira musical: músico dá lições de cidadania em forma de samba para
crianças e adolescentes. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, p. 2, 12 jan. 2002.

Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico - as referências devem obedecer

aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de jornal, acrescidas das informações relativas

à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de

obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.1.1.2). Exemplos:

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo. São Paulo. 19
set. 1998. Disponível em: http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm. Acesso
em: 19 set. 1998.

ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online. Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em:
http://www.diariodonordeste.com.br. Acesso em: 28 nov. 1998.

7.1.1.6 Evento como um todo

Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento

(atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações).

Os elementos essenciais são nome do evento, numeração (se houver), ano e local

(cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o título do documento (anais, atas,


49

tópico temático etc.), seguido dos dados de local de publicação, editora e data de publicação.

Exemplo:

IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD


PROCESSING, 1984, Valencia. Proceedings... Valencia: Instituto de Agroquímica y
Tecnologia de Alimentos, 1984.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplo:

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20, 1997, Poços de


Caldas. Química: academia, indústria, sociedade, livro de resumos. São Paulo: Sociedade
Brasileira de Química, 1997.

Evento como um todo em meio eletrônico - as referências devem obedecer aos

padrões indicados para evento como um todo, de acordo com 7.1.1.6, acrescidas das

informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.1.1.2). Exemplo:

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe. 4., 1996. Recife. Anais


eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: http://www.propesq.ufpe.br/
anais.htm. Acesso em: 21 jan. 1997.

7.1.1.7 Trabalho apresentado em evento

Inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento).

Os elementos essenciais são autor (es), título do trabalho apresentado, seguido da

expressão In:, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de

realização, título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de

publicação e página inicial e final da parte referenciada. Exemplos:


50

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a


objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994. São Paulo.
Anais... São Paulo: USP, 1994, p. 16-29.

SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do


solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO
BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994.
Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplo:

MARTINS NETO, L.; BAYER, C.; MIELNICZUK, J. Alterações qualitativas da matéria


orgânica e os fatores determinantes da sua estabilidade num solo podzólico vermelho-escuro
em diferentes sistemas de manejo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO
SOLO, 26., 1997. Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Ciência
do Solo, 1997, p. 443, ref. 6-141.

Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico - as referências devem

obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em evento, de acordo com

7.1.1.7, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes,

CD-ROM, online etc. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme

7.1.1.2). Exemplos:

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE


BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10.. 1998. Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina,
1998. 1 CD-ROM.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na


educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife.
Anais eletrônicos... Recife. UFPe, 1996. Disponível em:
http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm. Acesso em: 21 jan. 1997.
51

7.1.1.8 Imagem em movimento

Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.

Os elementos essenciais são título, diretor, produtor, local, produtora, data e

especificação do suporte em unidades físicas. Exemplo:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI,
1983. 1 videocassete.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplos:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de


Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color.

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-


Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pera; Vinícius de
Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos
Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. (S.I.): Le Studio Canal; Riofilme;
MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm.

BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Intérpretes: Harrison
Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hampton Fancher
e David Peoples. Música: Vangelis, Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1DVD (117 min),
widescreen, color. Produzido por Warner Vídeo Home. Baseado na novela “Do androids
dream of electric sheep?” de Philip K. Dick.

7.1.1.9 Documento iconográfico

Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, dia

filme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.


52

Os elementos essenciais são autor, título (quando não existir deve-se atribuir uma

denominação ou a indicação. Sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte.

Exemplo:

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplos:

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color. 16 cm x 56 cm.

FRAIPONT, E. Amilcar II. O Estado de S. Paulo. São Paulo. 30 nov. 1998. Caderno 2,
Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola.

Documento iconográfico em meio eletrônico – as referências devem obedecer aos

padrões indicados para documento iconográfico, de acordo com 7.1.1.9, acrescidas das

informações relativas à descrição física do meio eltrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.1.1.2). Exemplos:

VASO, TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 3.5
Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em: <C:\Carol\VASO.TIFF. Acesso em:
28 out. 1999.

GEDDES, Anne. Geddes 135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb.
Formato JPEG. 1 disquete, 5 ¹/4 pol.

7.1.1.10 Documento cartográfico

Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros. As referências devem

obedecer aos padrões indicados para outros tipos de documentos, quando necessário.
53

Os elementos essenciais são autor (es), título, local, editora, data de publicação,

designação específica e escala. Exemplos:

ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1


atlas. Escalas variam.

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do


Estado de São Paulo. São Paulo. 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplos:

BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional.
São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1.600.000.

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Projeto Lins Tupã:


foto aérea. São Paulo. 1986. 1 fotografia aérea. Escala 1:35.000. Fx 28, n. 15.

Documento cartográfico em meio eletrônico - as referências devem obedecer aos

padrões indicados para material cartográfico, de acordo com 7.1.1.10, acrescidas das

informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.1.1.2). Exemplos:

PERCENTAGEM de imigrantes em São Paulo. 1920. 1 mapa, color. Escala indeterminável.


Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994, 1 CD-ROM.

7.1.1.11 Documento sonoro no todo

Inclui disco, CD (compact disc), DVD, entre outros.

Os elementos essenciais são: compositor (es) ou interprete (s), título, local,

gravadora (ou equivalente), data e especificação do suporte. Exemplos:


54

ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, p1998. 1 disco sonoro.

MPB especial. (Rio de Janeiro): Globo: Movieplay, c1995. 1 CD.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplo:

ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p1988.

1 disco sonoro (45 min). 33 ¹/3 rpm. estereo., 12 pol.

7.1.1.12 Documento sonoro em parte

Inclui partes e faixas de documentos sonoros.

Os elementos essenciais são compositor (es), intérprete (s) da parte (ou faixa de

gravação), título, seguidos da expressão. In: e da referência do documento sonoro no todo. No

final da referência, deve-se informar a faixa ou outra forma de individualizar a parte

referenciada. Exemplos:

COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. (S.I.):
Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD. Faixa 7.

GINO, A. Toque macio. Intérprete. Alcione. In: ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA
Victor, p1988. 1 disco sonoro. Lado A, faixa 1.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplo:

GINO. A. Toque macio. Intérprete: Alcione. In: ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística:
55

Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro (45 min), 33, ¹/3 rpm,
estereo, 12 pol. Lado A, faixa 1 (4 min 3s).

7.1.1.13 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

Inclui bases de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido,

programas, conjuntos de programas e mensagens eletrônicas entre outros.

Os elementos essenciais são: autor (es), título do serviço ou produto, versão (se

houver) e descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online,

proceder-se-á conforme 7.1.1.2).

NOTA: No caso de arquivos eletrônicos, acrescentar a respectiva extensão à

denominação atribuída ao arquivo. Exemplos:

MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. (S.I.): Microsoft Corporation, 1995. 1
CD-ROM.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba,


1998. 5 disquetes.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento. Exemplos:

MICROSOFT Project for Windows 95, project planning software. Version 4.1. (S.I.):
Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc: normas para


apresentação de trabalhos. Curitiba, 1998. 5 disquetes, 3 ¹/2 pol. Word for Windows 7.0.

NOTA: As mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem

ser referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o
56

assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm caráter informal, interpessoal e

efêmero, e desaparecem rapidamente, não sendo recomendável seu uso como fonte científica

ou técnica de pesquisa.

7.1.2 Transcrição dos elementos

Os padrões indicados nesta Norma para apresentação dos elementos que

compõem as referências aplicam-se a todos os tipos de documentos.

7.1.2.1 Autoria

Para indicação da forma correta de entrada de nomes, pessoais e/ou de entidades,

deve ser utilizado o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.

Autor pessoal – indica (m)-se o (s) autor (es), de modo geral, pelo último

sobrenome, em maiúsculas, seguido do (s) prenome (s) e outros sobrenomes, abreviado (s) ou

não. Recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo padrão para abreviação de nomes e

sobrenomes, usados na mesma lista de referências. Os nomes devem ser separados por ponto-

e-vírgula, seguido de espaço. Exemplo:

ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense. 1995.

Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro,

acrescentando-se a expressão et al. Exemplo:


57

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília,
DF: IPEA, 1994.

NOTA: em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de

produção científica em relatórios para órgãos de financiamento etc.), nos quais a menção dos

nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.

Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra em

coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da

abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor,

coordenador, etc.) entre parênteses. Exemplo:

FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991.

No caso da obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência,

desde que seja a forma adotada pelo autor. Exemplo:

DINIZ, Julio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263 p. (Série Bom
livro).

Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros) podem

ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento. Quando existirem mais de

três nomes exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, aplica-se o recomendado em 7.1.2.1.

Exemplo:

DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas Hernâni Donato. São
Paulo: Círculo do Livro, (1983). 344 p.

Autor entidade - as obras de responsabilidade de entidade (órgãos

governamentais, empresas, associações, congressos, seminários, etc.) têm entrada, de modo

geral, pelo seu próprio nome, por extenso. Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRAS DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e


documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
58

Autoria desconhecida - em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo

título. O termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.

Exemplo:

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo. Câmara Brasileira do Livro, 1993.
64 p.

7.1.2.2 Título e subtítulo

O título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram no

documento, separados por dois pontos. Exemplo:

PASTRO, Cláudio. Arte sacra. São Paulo: Loyola, 1993.

Em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas

palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências.

Exemplo:

ARTE de furtar... Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.

Quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o primeiro.

Opcionalmente, registra-se o segundo ou o que estiver em destaque, separando-o do primeiro

pelo sinal de igualdade. Exemplo:

SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL = REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São Paulo:


Associação Paulista de Medicina, 1941-. Bimensal. ISSN 0035-0362.
Quando se referenciam periódicos no todo (toda a coleção), ou quando se

referencia integralmente um número ou fascículo, o título deve ser sempre o primeiro

elemento da referência, devendo figurar em letras maiúsculas. Exemplo:

REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo:


FEBAB, 1973-1992.
59

No caso de periódico com título genérico, incorpora-se o nome da entidade autora

ou editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchetes. Exemplo:

BOLETIM ESTATÍSTICO (da) Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965-, Trimestral.

Os títulos dos periódicos podem ser abreviados. Exemplo:

LEITÃO, D. M. A informação como insumo estratégico. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 22, n. 2, p.
118-123, maio/ago. 1989.

Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o

conteúdo do documento, entre colchetes. Exemplo:

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife (Trabalhos


apresentados). Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii, 412 p.

7.1.2.3 Edição

Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-se

abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do

documento. Exemplos:
th
SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5 ed. New York: Schaum
Publishing, 1956. 204 p.

PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano, 1995. 219 p.

Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada. Exemplo:

FRANÇA, Junta Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3.


ed. rev. e aum. Belo Horizonte. Ed. da UFMG, 1996.

Considerar a versão de documentos eletrônicos como equivalente à edição e


60

transcrevê-la como tal. Exemplo:

ASTROLOGY source. Version 1.0A. Seattle: Multicom Publishing. 1994. 1 CD-ROM.

7.1.2.4 Local

O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura no

documento. Exemplo:

ZANI, R. Beleza, saúde e bem-estar. São Paulo: Saraiva. 1995. 173 p.

Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o

mais destacado. Exemplo:

SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria


analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica Antonio Pertence Júnior. 2.
ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2 v.

Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se

entre colchetes [S.I.]. Exemplo:

LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994. 108 p.

Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada,

entre colchetes [S.I.]. Exemplo:

KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luis Antonio; FARIA, Tales. Todos os sócios do presidente.
3. ed. [S.I.]: Scritta, 1992. 195 p.
61

7.1.2.5 Editora

O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se

os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde

que sejam dispensáveis para identificação. Exemplo:

DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 167 p., il.
Bibliografia: p.166-167. ISBN 85-224-1256-1.
Nota: Na publicação: Editora Atlas.

Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão sine

nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. Exemplo:

FRANCO, I. Discursos: de Outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.], 1993. 107
p.
Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-

se ambas as expressões, abreviadas e entre colchetes [S.I.: s.n.]. Exemplo:

GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.I.: s.n.], 1993.

Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já

tiver sido mencionada, não é indicada. Exemplo:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação. 1994-1995. Viçosa,


MG, 1994. 385 p.

7.1.2.6 Data

A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Exemplo:

LEITE, C. B. O século do desempenho. São Paulo: LTr, 1994. 106 p.

Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada
62

uma data, seja da publicação, distribuição, do copirraite, da impressão, da apresentação

(depósito) de um trabalho acadêmico, ou outra. Exemplo:

CIPOLLA, Sylvia. E e a escola. 2ª série. São Paulo. Paulinas. C1993. 63p.

Se nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão etc. puder ser

determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes. Exemplos:

[1971 ou 1972] um ou outro

[1969?] data provável

Nas referências de vários volumes de um documento, produzidos em um período,

indicam-se as datas mais antiga e mais recente da publicação, separadas por hífen. Exemplo:

RUCH, Gastão. História geral da civilização: da Antigüidade ao XX século. Rio de Janeiro: F.

Briguiet, 1926-1940. 4v.

Em listas e catálogos, para as coleções de periódicos em curso de publicação,

indica-se apenas a data inicial seguida de hífen e um espaço. Exemplo:

GLOBO RURAL. São Paulo: Rio Gráfica, 1985- . Mensal.

Em caso de publicação periódica, indicam-se as datas inicial e final do período de

edição, quando se tratar e publicação encerrada. Exemplo:

DESENVOLVIMENTO & CONJUNTURA. Rio de Janeiro: Confederação Nacional da

Indústria, 1957-1968. Mensal.

Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da

publicação. Exemplo:

ALCARDE, J. C.; RODELLA, A. A. O equivalente em carbonato de cálcio dos corretivos da

acidez dos solos. Scientia Agrícola, Piracicaba, v. 53, n. 2/3, p. 204-210, maio/dez. 1996.

Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do

ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais como figuram no

documento e abreviam-se os últimos. Exemplo:


63

MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la filosofia de


la cultura. Revista Latino-americana de Filosofia, Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera
1998.

7.1.2.7 Descrição física

Pode-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada seqüência,

respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e arábicos). Exemplo:

LUCCI, E. A. Viver e aprender: estudos sociais. 3. Exemplar do professor. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 1994. 96, 7 p.

Quando o documento for constituído de apenas uma unidade física, ou seja, um

volume, indica-se o número total de páginas ou folhas, seguido da abreviatura p. ou f.

Nota: A folha é composta de duas páginas: anverso e verso. Alguns trabalhos,

como teses e dissertações são impressos apenas no anverso e, neste caso, indica-se f.

Exemplo:

PIAGET, Jean. Para onde vai a educação. 7. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1980. 500 p.

Quando o documento for publicado em mais de uma unidade física, ou seja, mais

de um volume, indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v. Exemplo:

TOURINHO FILHO, F. C. Processo penal. 16. ed. ver. e atual. São Paulo: Saraiva, 1994. 4 v.

Se o número de volumes bibliográficos diferir do número de volumes físicos,

indica-se primeiro o número de volumes bibliográficos, seguido do número de volumes

físicos. Exemplo:

SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 4. ed. Rio de Janeiro. Forense, 1996. 5 v. em 3.

Ilustrações - podem-se indicar as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura


64

il.: para ilustrações coloridas, usar il. color. Exemplo:

AZEVEDO, Marta R. de. Viva vida: estudos sociais. 4. São Paulo: FTD, 1994. 194 p., il.
color.

Dimensões - em listas de referências, pode-se indicar a altura do documento em

centímetros e, em caso de formatos excepcionais também a largura. Em ambos os casos,

aproximam-se as frações ao centímetro seguinte, com exceção de documentos

tridimensionais, cujas medidas são dadas com exatidão. Exemplo:

DURAN, J. J. Iluminação para vídeo e cinema. São Paulo: [s.n.], 1993. 126 p., 21 cm.

Séries e coleções - após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser

incluídas as notas relativas a séries e/ou coleções. Indica-se, entre parênteses, os títulos das

séries e coleções, separados, por vírgula, da numeração, em algarismos arábicos, se houver.

Exemplo:

ARBEX JUNIOR. J. Nacionalismo, o desafio à nova ordem pós-socialista. São Paulo:


Scipione, 1993. 104 p., il.. 23 cm. (História em aberto).

Notas - sempre que necessário à identificação da obra, devem ser incluídas notas

com informações complementares, ao final da referência, sem destaque tipográfico. Exemplo:

LAURENTI, R. Mortalidade pré-natal. São Paulo: Centro Brasileiro de Classificação de

Doenças, 1978. Mimeografado.

Em documentos traduzidos, pode-se indicar a fonte da tradução, quando

mencionada.Exemplo:

CARRUTH, Jane. A nova casa do Bebeto. Desenhos de Tony Hutchings. Tradução Ruth
Rocha. São Paulo: Círculo do Livro, 1993. 21 p. Tradução de: Moving house.

No caso de tradução feita com base em outra tradução, indica-se, além da língua

do texto traduzido, a do texto original. Exemplo:


65

SAADI. O jardim das rosas... Tradução de Aurélio Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: J.
Olympio, 1944. 124 p., il. (Coleção Rubaiyalt). Versão francesa de Franz Toussaint do
original árabe.

Nas teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicos, devem ser indicados em

nota o tipo de documento (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso etc.), o grau, a

vinculação acadêmica, o local e a data da defesa, mencionada na folha de aprovação (se

houver). Exemplo:

ALENTEJO, Eduardo. Catalogação de postais. 1999. Trabalho apresentado como requisito


parcial para aprovação na Disciplina Catalogação II, Escola de Biblioteconomia,
Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999.

7.1.3 Ordenação das referências

As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser ordenadas de

acordo com o sistema utilizado para citação no texto.

Os sistemas mais utilizados são: alfabético (ordem alfabética de entrada) e

numérico (ordem de citação no texto).

7.1.3.1 Sistema alfabético

Se for utilizado o sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no final do

trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética. As chamadas no texto

devem obedecer à forma adotada na referência, com relação à escolha da entrada, mas não

necessariamente quanto à grafia, conforme a NBR 10520. Exemplo: No texto:


66

Para Gramsci (1978), uma concepção de mundo crítica e coerente pressupõe a

plena consciência de nossa historicidade, da fase de desenvolvimento por ela representada [...]

Os empresários industriais, mais até que os educadores, são, precisamente,

aqueles que hoje identificam tendências na relação entre as transformações pelas quais vêm

passando o processo de trabalho, o nível de escolaridade e a qualificação real exigida pelo

processo produtivo (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA, 1993).

Na lista de referências:

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (Brasil). Educação básica e formação


profissional. Salvador, 1993.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da História. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1978.

Eventualmente, o (s) nome (s) do (s) autor (es) de várias obras referenciadas

sucessivamente, na mesma página, pode (m) ser substituído (s), nas referências seguintes à

primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto. Exemplos:

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de
economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.

. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo:


Ed. Nacional, 1936.

7.1.3.2 Sistema numérico

Se for utilizado o sistema numérico no texto, alista de referências deve seguir a

mesma ordem numérica crescente. O sistema numérico não pode ser usado

concomitantemente para notas de referência e notas explicativas. Exemplos: no texto:


67

De acordo com as novas tendências da jurisprudência brasileira¹, é facultado ao

magistrado decidir sobre a matéria.

Todos os índices coletados para a região escolhida foram analisados

minuciosamente².

Na lista de referências:

1 CRETELLA JUNIOR, José. Do impeachment no direito brasileiro. [São Paulo]: R. dos


Tribunais, 1992. P. 107.

2 BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965. P. 20.

Um autor: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Edição. Local: Editora,

ano. Exemplo:

1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Relatório de atividades 1985.Curitiba:1986.

2. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1992.

Dois autores: Exemplo:

1. BRAILE, PO.M.; CAVALCANTI, J.E.W.A. Manual de águas residuárias. São Paulo:


CETESB, 1993.

Três autores: Exemplo:

1. WOMACK, J.P.; JONES, D.T.; ROSS, D. A máquina que mudou o mundo. 2. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1992.
68

7.2 GLOSSÁRIO

Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética.

7.3 ANEXOS

Elemento opcional. Os anexos (s) são identificados por letras maiúsculas

consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras

maiúsculas, dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.

Constituídos de elementos esclarecidos de outra autoria, devem ser limitados,

incluindo apenas o estritamente necessário à compreensão de partes do relatório.

A paginação deve ser contínua a do texto principal.

Exemplo: ANEXO A - FOTOGRAFIAS


69

BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS., NBR 6023: Informação e


documentação – Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e


documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Numeração


progressiva das seções de um documento. Rio Janeiro, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Sumário. Rio Janeiro,


2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Resumos. Rio


Janeiro, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e


documentação – Citações em documentos - Apresentação. Rio Janeiro, 2002.

BIANCHI, A.C.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R,. Manual de Orientação: Estágio


Supervisionado. São Paulo: Pioneira, 1998.

CÓDIGO de catalogação anglo-americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 1983.

LAKATOS, Eva Maria., MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho


científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1992.

ROESCH, S. M. Azevedo. Projetos de Estágio do Curso de Administração: Guia para


pesquisas, projetos, estágios e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 1996.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas para


apresentação de documentos científicos: teses, dissertações, monografias e trabalhos
acadêmicos. Curitiba: UFPR, 8 V. : il., 2000.
70

ANEXOS

ANEXO A - ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

CAPA
ANEXOS
Elementos pós-textuais
GLOSSÁRIO*

REFERÊNCIAS
TEXTO
Elementos pré-
RESUMO
textuais:
LISTAS* contados e não
numerados
SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS**

DEDICATÓRIA**

TERMO DE APROVAÇÃO
FOLHA DE ROSTO

CAPA

* Elementos condicionados à necessidade


** Elementos opcionais
71

ANEXO B - MODELO DE TERMO DE APROVAÇÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS


MATERIAIS E PATRIMONIAIS REALIZADO NA EMPRESA NICOLA VEÍCULOS
LTDA

AUTOR: Eduardo Marian


ORIENTADORA: Lucineide de Fátima
Marian

Relatório de estágio aprovado em 2 de dezembro de 2009 como requisito para


obtenção de título de Bacharel em Administração/Ciências Contábeis, no Curso de
Administração/Ciências Contábeis, Departamento de Ciências Sociais Aplicadas,
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Campus Santiago –
RS.

PROFESSOR (orientador)
...

PROFESSOR...

________________________________________________________
PREFESSOR...
72

ANEXO C: MODELO DE RESUMO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA ÁREA DE CONTABIDADE GERENCIAL NA


EMPRESA...

AUTOR: Eduardo Marian


ORIENTADORA: Lucineide de Fátima
Marian

(Deve conter o tema, o objetivo do trabalho, como foi realizado e também brevemente o
resultado da análise realizada)

Palavras-chaves: (coloca-se no mínimo


três palavras)
73

ANEXO D: CLASSIFICAÇÕES DAS PESQUISAS (PARTE INTEGRANTE DO


MANUAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA)

Existem varias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de


caracterizar uma pesquisa serão apresentadas a seguir:

Do ponto de vista da sua natureza, pode ser:

a) Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da


ciência sem aplicação pratica prevista. Envolve verdades e interesses universais.

b) Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação pratica


dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses
locais.

Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser:

a) Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que


significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-
las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média,
moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, analise de regressão,
etc.).

b) Pesquisa Qualitativa: considera que ha uma relação dinâmica entre o mundo


real e o sujeito, isto é, um vínculo in- dissociável entre o mundo objetivo e a
subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação
dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa
qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente
natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-
chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados
indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de
abordagem.
74

Do ponto de vista de seus objetivos (Gil, 1991) pode ser:

a) Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema


com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento
bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências praticas com
o problema pesquisado; analise de exemplos que estimulem a compreensão.
Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.

b) Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada


população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve
o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação
sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento.

c) Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que deter- minam ou


contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da
realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas
ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais
requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa
Experimental e Pesquisa Expost-facto.

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (Gil, 1991), pode ser:

a) Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado,


constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com
material disponibilizado na Internet;

b) Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de mate- riais que não


receberam tratamento analítico;

c) Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo,


selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as
formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto;
75

d) Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas


cujo comportamento se deseja conhecer.

e) Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou


poucos objetos de maneira que se permi- ta o seu amplo e detalhado
conhecimento;

f) Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos;

g) Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma


ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e
participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de
modo cooperativo ou participativo;

h) Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre


pesquisadores e membros das situações investigadas.

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