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https://medium.com/@luchietardock/blanc-noir-1-stephen-winters-8005ae90b0a3
Luciano Tardock
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Blank & Noir é um rpg solo criado por Felipe Faria e que pode ser
encontrado na comunidade Rpg Solo
do Facebook. A ideia do jogo é a de que você é um investigador, no
melhor estilo dos filmes dos anos 50 e 60. O jogo tem apenas três
páginas de regras e deve ser jogado com apenas 2d6, um branco e
um preto para dar mais clima ao jogo, mas, a falta dos dados não
afeta em nada o andamento do jogo, podendo os mesmos serem
substituídos por quaisquer outros dados de seis faces, apenas
sabendo que um dado significa sucesso e o outro falha.
O jogo ainda se encontra em sua primeira versão, que pode ser
acessada aqui, mas, em breve novidades devem vir para aprimorar a
experiência. Num aspecto geral, o sistema simples dá conta do
recado e te permite criar boas histórias. Minha primeira agenda foi
investigando um assalto descuidado que aconteceu num antigo hotel
abandonado. O personagem que criei, usando o site Fake Name
Generator (por que sou péssimo para nomes!) deu um toque especial
ao meu personagem — Stephen Winters, e também outros
personagens que surgiram durante o jogo, inclusive o antagonista.
Abaixo, segue o caso número 1 do truculento detetive Stephen
Winters. Ah, e se for pra jogar, segue o link da trilha sonora indicada
pelo Diego Basinello bem aqui.
Local do Crime: O telefone toca e ainda é muito cedo para que sejam
boas notícias. Muito menos para um prêmio em apostas de cavalos.
Cavalos estão dormindo as 6 da manhã. O endereço indicado na
ligação é o de um antigo Hotel Abandonado e é tudo o que tenho em
mãos nesse momento.
Dia 1.
Estaca zero?
Convidei o infeliz pra se sentar ao meu lado. Me contou que seu pai
era um falido, um vagabundo local, mas que havia se regenerado ao
encontrar cura nas palavras de Jesus, ou de um pastor, ou de sei lá o
que… Só não encontrou cura pro alcoolismo e se afogar no fundo do
copo de vodca barata. No último momento de desespero, começou a
vender itens de casa. A whiskeira foi um desses itens, era de prata e
valeria ao menos algumas garrafas de bebida vagabunda. A foto do
celular não era a mais nítida, mas, já era possível de se ter uma boa
ideia de quem era o parceiro de Hank na malfadada noite.
Dia 3.
Dia 3 (tarde).
A porta era nova, mas, a tranca era uma gambiarra que não
aguentou o primeiro tranco. Peguei o ratinho de calça arriada,
literalmente, quase iniciando o ritual do acasalamento com uma
bela dama da localidade. É claro que eu não deixaria um absurdo
desses acontecer. Questão de sanitarismo. Mais camundongos no
mundo? Pra que?
Blábláblá, você está preso… Blábláblá, você tem o direit… EI, NÃO
LEVANTE AS CALÇAS, MALANDRO! FICA NA TUA!
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Professor e historiador com muitos interesses. Do Brasil Colonial até os jogos de RPG.