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PLANO DE CURSO

1 IDENTIFICAÇÃO
Curso: Enfermagem Habilitação: Bacharelado
Código: Unidade Curricular: Pré-requisito:
MORFOFUNCIONAL I
Período: Carga Horária: 120 horas totais com divisão de C/H Semestral: 6 horas
2021.1 60 para 2 professoras com dobra de prática fica teóricas/ 4 horas prática
120 horas (75 horas)
Teórica: 45 h+ 45 h= Prática: 15 h+ 15h=
90 horas 30 horas
Docente:

2 EMENTA
Introdução à histologia e anatomia humana. Transportes de membrana e sua correlação com
as etapas farmacocinéticas. Morfofisiologia do Sistema Nervoso Central, sua associação com
a depressão e os princípios farmacológicos envolvidos nesse processo. Princípios de
Farmacodinâmica. Morfofisiologia da musculatura esquelética, patologias associadas e o
papel dos fármacos na junção neuromuscular. Relação entre a morfofisiologia das glândulas
tireoide e paratireoide com a do tecido ósseo humano e os principais agravos associados.
Morfofisiologia do sistema renal e sua relação com a insuficiência renal. Morfofisiologia do
sistema cardiovascular, sua relação com as principais patologias associadas e com os
princípios do tratamento farmacológico. Fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica, sua
relação com o sistema nervoso autônomo e o papel dos medicamentos anti-hipertensivos.

3 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
 Desenvolver a atenção à saúde através de ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo;

 Tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho,


dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar
aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de
saúde.

4 OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
 Caracterizar a histologia e anatomia humana.
 Descrever os transportes de membrana e sua correlação com as etapas
farmacocinéticas.
 Caracterizar a morfofisiologia do Sistema Nervoso Central, sua associação com a
depressão e os princípios farmacológicos envolvidos nesse processo.
 Caracterizar a fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica e sua relação com o
sistema nervoso autônomo e o papel dos medicamentos anti-hipertensivos.
 Relacionar a morfofisiologia do sistema cardiovascular com as principais patologias
associadas e com os princípios do tratamento farmacológico
 Descrever a morfofisiologia do sistema renal e sua relação com a insuficiência renal.

5 COMPETÊNCIAS TREINÁVEIS (HARD SKILLS) ESTIMULADAS PELO CURSO


( ) Resolução Problemas Complexos
(X) Pensamento Crítico
( ) Criatividade
( ) Liderança
(X) Cooperação / Colaboração
( ) Inteligência Emocional
( ) Capacidade de Decidir
( ) Orientação Serviços (HCD)
( ) Capacidade de Negociação
(X) Flexibilidade Cognitiva

6 COMPETÊNCIAS SÓCIO-EMOCIONAIS (SOFT SKILLS)


(X) Abertura ao novo
( ) Amabilidade
(X) Consciência
( ) Extroversão
(X) Neuroticismo

7 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteúdo C.H COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
UNIDADE I - Introdução à histologia e 15h (T)
anatomia humana. 10h (P)
Caracterizar a histologia e anatomia
humana.
1.1 Plano de delimitação e
secção do corpo humano.
1.2 Posição anatômica e
princípios de construção
corpórea.
1.3 Tecidos fundamentais do
corpo humano.
Normas de biossegurança no
uso de laboratórios
morfofuncionais.
UNIDADE II - Transportes de 15h (T)
membrana e sua correlação com as 10h (P)
etapas farmacocinéticas.
Descrever os transportes de membrana e sua
correlação com as etapas farmacocinéticas.
2.1 Membrana Celular.
2.2 Líquidos intra e extracelular.
2.3 Tipos de Transporte.
2.4 Vias de administração de
fármacos.
2.5 Etapas farmacocinéticas.
2.6 Biodisponibilidade.

UNIDADE III - Morfofisiologia do 15h (T)


Sistema Nervoso Central, sua associação 10h (P)
com a depressão e os princípios
farmacológicos envolvidos com esse
processo.
Caracterizar a morfofisiologia do Sistema
Nervoso Central, sua associação com a
depressão e os princípios farmacológicos
envolvidos nesse processo.
3.1 Encéfalo, Tronco encefálico,
Medula espinhal.
3.2 Neurônios e células da glia.
3.3 Fases do potencial de ação.
3.4 Tipos de sinapses.
3.5 Tipos e ação de
neurotransmissores.
3.6 Alterações biológicas da
depressão.
3.7 Antidepressivos.

UNIDADE IV - Princípios de 15h (T)


farmacodinâmica. Caracterizar os 10h (P)
princípios da farmacodinâmica.
4.1 Classificação de agonista,
antagonista.
4.2 Curva dose resposta.
4.3 Conceitos de afinidade,
eficácia, seletividade e
potência.
4.4 Alvos proteicos de ligação
dos fármacos.

UNIDADE V - Morfofisiologia da 15h (T)


musculatura esquelética, patologias 10h (P)
associadas e o papel dos fármacos na
junção neuromuscular.
Correlacionar a morfofisiologia da
musculatura esquelética com patologias
associadas e o papel dos fármacos na junção
neuromuscular.
5.1 Morfologia da musculatura
esquelética.
5.2 Classificação dos músculos.
5.3 Etapas básicas da
neurotransmissão.
5.4 Sistema nervoso eferente
somático.
5.5 Mecanismo de excitação e
contração do músculo
estriado esquelético.
5.6 Fisiopatologia e
sintomatologia da Miastenias
gravis, síndrome de Guillain
Barré, esclerose lateral
amiotrófica.
5.7 Medicamentos que atuam na
junção neuromuscular.
UNIDADE VI - Relação entre a 15h (T)
morfofisiologia das glândulas tireoide e 10h (P)
paratireoide com a do tecido ósseo
humano e os principais agravos
associados.
Correlacionar a morfofisiologia das
glândulas tireoide e paratireoide com a do
tecido ósseo humano e os principais agravos
associados.
6.1 Tipos, funções e classificação
morfológica do esqueleto.
6.2 Anatomia do esqueleto
humano.
6.3 Histologia do tecido ósseo.
6.4 Morfologia da tireoide e
paratireoide.
6.5 Componentes do tecido
ósseo.
6.6 Importância do cálcio.
6.7 Hormônios reguladores:
calcitonina, paratormônio,
vitamina D e estrógeno.
6.8 Fisiopatologia, prevenção,
sintomatologia e
complicações da
osteoporose.

UNIDADE VII - Morfofisiologia do


sistema renal e sua relação com a
insuficiência renal. 15h (T)
Descrever a morfofisiologia do sistema 10h (P)
renal e sua relação com a insuficiência
renal.
7.1 Anatomia do sistema renal.
7.2 Microscopia dos rins e
bexiga.
7.3 Funções regulatórias dos
rins.
7.4 Funções endócrinas nos rins:
renina, calcitriol e
eritropoietina.
7.5 Mecanismo e etapas de
formação da urina.
7.6 Fisiopatologia, prevenção,
sintomatologia e
complicações da insuficiência
renal.

Relacionar a morfofisiologia do sistema


cardiovascular com as principais patologias 15h (T)
associadas e com os princípios do 10h (P)
tratamento farmacológico.
8.1 Morfologia do sistema
cardiovascular.
8.2 Fisiologia cardíaca.
8.3 Fisiopatologia, prevenção,
sintomatologia e
complicações da insuficiência
cardíaca congestiva, infarto
agudo do miocárdio e
trombose.
8.4 Classificação, mecanismo de
ação e efeitos colaterais dos
diuréticos e agentes
inotrópicos positivos.

UNIDADE IX - Fisiopatologia da
hipertensão arterial sistêmica, sua
relação com o sistema nervoso autônomo
e o papel dos medicamentos anti-
hipertensivos.
Caracterizar a fisiopatologia da hipertensão
arterial sistêmica e sua relação com o
sistema nervoso autônomo e o papel dos
medicamentos anti-hipertensivos.
9.1 Mecanismos regulatórios da
pressão arterial.
9.2 Fisiopatologia da hipertensão
arterial sistêmica.
9.3 Aferição da pressão arterial
sistêmica.
9.4 Fisiologia do sistema nervoso
autônomo.
9.5 Farmacologia do sistema
nervoso. autônomo.
Classificação, mecanismo de ação e
efeitos colaterais de inibidores da ECA,
vasodilatadores, alfa e
betabloqueadores

8 ESTRATÉGIAS/METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS


Aula expositiva baseada no tema e exemplos práticos relacionados ao curso, discussão em
grupo sobre o tema da aula proposta, de acordo com plano de ensino, recurso audiovisual
mais aplicado: slides e vídeo.

Uso de metodologias ativas;


Aula expositiva e dialogada
-Sala de Aula Invertida
-Gameficação
Discussão de casos dentro dos assuntos abordados nas aulas; Periódicos científicos serão
previamente fornecidos com objetivo principal de facilitar o processo de compreensão e
ensino e aprendizagem.

Aula prática baseado no assunto abordado em aula teórica, onde a prática será descrita de
forma teórico-prática. Experimentos pilotos em laboratório serão executados pelos discentes
sob supervisão do professor, onde os mesmos deverão concluir os resultados obtidos.
9 AVALIAÇÃO
A Avaliação será subdividida em:
 Participação durante as aulas teóricas e práticas;
 Entrega de trabalho coletivo;

 Avaliação Teórica individual;

 Avaliação prática individual e\ ou de grupo;

 Seminários;

 Relatórios de visita técnica

1 AVALIAÇÃO
Prova teórica: de 0 a10 pontos
+
Trabalhos: 0 a10 pontos

1ª Nota: Média do somatório da prova + trabalhos = de 0 a 10 pontos

2 AVALIAÇÃO
Prova teórica: de 0 a10 pontos
+
Trabalhos: 0 a10 pontos

2ª Nota: Média do somatório da prova + trabalhos = de 0 a 10 pontos

3 AVALIAÇÃO
Prova teórica: de 0 a10 pontos
+
Trabalhos: 0 a10 pontos

3ª Nota: Média do somatório da prova + trabalhos = de 0 a 10 pontos

Segunda Chamada:
• Ao aluno que, por motivo justo e comprovado, deixar de comparecer às avaliações das
aprendizagens será concedida segunda chamada, se requerida no prazo de cinco dias úteis a
partir da data de aplicação no setor de Protocolo.
• A matéria da prova abrangerá o mesmo conteúdo da avaliação que pretenda substituir.
• O aluno terá direito a uma avaliação de segunda chamada por disciplina.
• O não comparecimento do aluno à prova de segunda chamada, em data devidamente fixada,
não lhe confere o direito de formalizar nova suscitação e implica na atribuição de nota 0,0
(zero) relativa a essa avaliação.
• O aluno que comparecer à Instituição no dia previsto no calendário para realização da
prova das verificações parciais (1ª, 2ª e 3ª) e não a realizar, por qualquer motivo, perderá o
direito de requerimento de segunda chamada de prova.
• A data de aplicação da prova de segunda chamada será prevista no calendário acadêmico e
não haverá autorização para realização de prova fora do dia estipulado para aplicação.
• O aluno que tiver acesso à prova em sala de aula, mas que, por um motivo qualquer,
desistir de fazê-la, perderá o direito de solicitar a segunda chamada.

Exame final:
• O exame final deverá ser realizado no prazo de até cinco dias úteis após o fim do período
letivo, desde que tenham transcorrido três dias úteis da divulgação do resultado final das
médias das avaliações parciais.
• O exame final realizado ao fim do período letivo é destinado a aluno que obtiver em
qualquer disciplina, média semestral igual ou superior a 5,0 (cinco) e inferior a 7,0 (sete) e
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades.
• É aprovado após a realização do exame final o aluno que obtiver a média final igual ou
superior a 7,0 (sete).
• É vedado ao aluno requerer segunda chamada de prova de exame final.
• Em caso de não comparecimento do aluno ao exame final, será atribuída a nota 0,0 (zero).

Aprovação: Será considerado APROVADO no componente curricular o aluno que:


• Obtiver média parcial igual ou superior a 7,0 (sete).
• Obtiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do
componente curricular e média aritmética igual ou superior a 7 (sete) nas avaliações parciais;
• Submetido ao exame final, obtiver nota igual ou superior a 7 (sete).

Reprovação: Será considerado REPROVADO no componente curricular o aluno que:


• Não obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais
atividades programadas da carga horária da disciplina.
• Média parcial de aproveitamento inferior a 5,0 (cinco);
• Média inferior a 7,0 (sete) após o exame final.

10 REFERÊNCIAS
BÁSICA:
DÂNGELO, J. C. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana: sistêmica e segmentar. 2. ed.
Rio de Janeiro: Atheneu, 1993.

GILMAN, Alfred Goodman. As Bases farmacologicas da terapeutica. 11ed. Rio de


Janeiro: McGraw-Hill Interamericana, 2007. 1821p. ISBN 978-85-63308-01-6.

JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2008.

COMPLEMENTAR:
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. H. I. V. Imunologia celular e
molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

GILMAN, Alfred Goodman. As Bases farmacologicas da terapeutica. 11ed. Rio de


Janeiro: McGraw-Hill Interamericana, 2007. 1821p. ISBN 978-85-63308-01-6.

KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia


básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

NUSSBAUM, R.L., McINNES, R.R. & WILLARD, H.F., 2008. Thompson &
Thompson - Genética Médica. Elsevier Editora Ltda. - Tradução da 7ª edição. Rio
de Janeiro.

SOBOTTA, Johannes et al.. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 3 v

ORIENTAÇÕES GERAIS
A disciplina envolve aulas práticas em laboratório, assim é importante que os alunos
tenham EPI próprio. É Imprescindível que os alunos compareçam com sapatos fechados
(tênis/sapato) evitando sandálias de salto, abertas, bermudas, shorts, minissaias etc. A
indumentária correta em laboratório é fundamental para própria segurança do aluno e sua
integridade física. O aprendizado eficaz depende muito da atenção do aluno e fixação
durante aula.
Frequência mínima às aulas: 75% do total de aulas ministradas.
O cronograma e conteúdo das aulas bem como as avaliações poderão sofrer alteração
de acordo com o desempenho/ andamento da turma.

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