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[ CITATION Bru20 \l 1046 ]O ano de 2019 é um marco nos últimos 30 anos no que se refere a

política ambiental no país. É o marco zero, de uma política sistemática de desmonte, do


ordenamento institucional construído a partir da constituições de 1986, (e que se intensificou
após 1992 com a primeira conferência rio 1992). Acompanha-se neste período um aumento
expressivo no número de queimadas florestais, incêndios a exemplo do Pantanal, ampliação
significativa d desmatamento da região amazônica, aumento das atividades extrativistas de
mineração, na bahia em especial nas regiões de serras e nascentes, aumento e expansão do
agronegócio, nos gerais e cerrado brasileiro, a exemplo da expansão do MATOPIBA, o litoral
brasileiro não fiou de fora desta onda destrutiva, o derramamento de óleo em boa parte do
litoral nordestino . Em meio a esta onda de eventos destrutivos, é marcante a paralisia do
governo federal e a desarticulação as agências fiscalizadoras, no exercício da investigação e
contenção de atividades humanas danosas ao meio ambiente. O que fica marcado neste
período é ação sistemática de intimidação, cerceamento e perseguição dos indígenas,
comunidades tradicionais, movimentos ambientalistas e organizações não-governamentais,
engajadas na defesa da questão ambiental. O produto desta combinação é uma deliberada por
parte do governo brasileiro, em desmontar o conjunto de leis e regras institucionais
construídas em defesa do meio ambiente, ao passo que acelera o desmonte das agências
públicas responsáveis pela implementação das políticas ambientais do país.

A crise nos órgãos federais (MMA, IBAMA, ICMBio e SFB) responsáveis pela implementação
das políticas ambientais no brasil é de proporções nunca vista na repúblicas em dossiê
publicado em 2020, são expostas situações de assédio institucional e perseguição por parte
destes servidores, aliado a esta situação soma-se a desarticulação e esvaziamento destas
agências.

Mesmo reconhecendo os riscos de incorrer em uma assertiva generalista, é importante


reforçar que desde a constituição da colônia em 1500, ate os dias atuais as florestas, matas e
cerrado brasileiros, foram entendidos como um campo de fronteira em constante expansão a
serviçoo do grande empreendimento extrativista, da plantation a mineração do século XXI, as
reservas de recursos naturais brasileiros, foram tomados como um grande celeiro à serviço do
lucro de poucos, O governo atual reforça o entendimento dos recursos naturais do país, com
grande fonte de lucros e um ativo econômico subutilizado é com base nesta premissa que se
orienta a quetão ambiental no atual governo.

Apresentaremos a seguir a base metodológica utilizada para chegarmos a esta avaliação, o


trabalho se vale de uma uma análise de algumas entrevistas com membros de comunidades
tradicionais, no interior da bahia afetadas diretamente pela mineração, e na análise das
declarações e incidentes ambientais no qual estão envolvidos membros e ex membros do atual
governo, além das declarações do atual presidente, além da análise dos dados empíricos sobre
o quadro de desmatamento no brasil.

Aparentemente as elites locais sempre estiveram seduzidas por um vínculo forte com a europa
e a demais países do norte global, e para tato nunca mediu esforços para devastar e saqueas
as riquezas naturais em favor do lucro de pouquíssimos.

Os últimos anos vêm assistindo, por exemplo, à


elaboração de novos e sofisticados argumentos
conceituais, que se propõem a “acabar com o mundo a
seu modo: seja acabar com o mundo enquanto
inescapavelmente munod-para-o-homem, de forma a
justificar o acesso epistêmico pleno a um “mundo-sem-
nós”, que se articularia absolutamente antes da
jurisdição do Entendimento, seja acabar com o mundo-
enquanto-sentido, de forma a determinar o Ser como
pura exterioridade indiferente; como se o mundo “real”,
em suas radicais contingência e insigificânncia, devesse
ser “realizado” contra a Razão e o Sentido.

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