Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capítulo 1.2
Fundamentos
Docente: João Salvador Fernandes
Lab. de Tecnologia Electroquímica
Pavilhão de Minas, 2º Andar
Ext. 1964
Princípios de Electroquímica
Quando se imerge uma placa de zinco numa solução ácida, ocorre o
seguinte processo:
Zn + 2 H+ → Zn2+ + H2
Zn → Zn2+ + 2e −
2H+ + 2e − → H2
Cl2 + 2e − → 2Cl−
Eléctrodos gasosos
neles processa-se uma reacção que envolve um gás como reagente
ou produto:
gases ⇒ iões (que ficam na solução)
iões em solução ⇒ gases
em qualquer caso, a reacção dá-se à superfície de um metal, que
actua como “suporte” à troca de electrões
eléctrodo de hidrogénio:
2 H+ + 2e- H2
eléctrodo de oxigénio:
em meio ácido: O2 + 4 H+ + 4e- 2 H2O
T=25°C)
2+
Cu / Cu + 0 ,3 37 V
+
H2 / H ± 0 ,00 V
os potenciais dos outros sistemas são Pb / Pb
2+
- 0 ,1 26 V
referidos em relação ao ENH Sn / Sn
2+
- 0 ,1 36 V
3+
Mo / Mo - 0 ,2 00 V
2+
Ni / Ni - 0 ,2 50 V
2+
Co / Co - 0 ,2 77 V
2+
Cd / Cd - 0 ,4 03 V
Mg / Mg - 2 ,3 7 V
Medição de potenciais
Para medir o potencial de um eléctrodo é necessário fechar o
circuito através da introdução de outro eléctrodo na solução
Para que esse segundo eléctrodo não afecte a medida, deve usar-se
um eléctrodo de referência que se caracteriza por ter um valor
constante de potencial, independente das condições do meio.
Frágil
o 0.0591 (Ox) o
E0 = E 0 + log
n r
(Re d )
Zn → Zn2+ + 2 e-
2 H+ + 2e- → H2
Então:
Um metal só se corrói (dissolução anódica) se simultaneamente
houver um processo catódico com potencial superior ao do eléctrodo
metálico
Por exemplo: em água pura, sem oxigénio, apenas se corroem os metais cujo
potencial é inferior ao potencial do eléctrodo de hidrogénio
Zn → Zn2+ + 2 e- Ânodo
Cu2+ + 2e- → Cu
2 H+ + 2e- → H2 Cátodo
O2 + 2 H2O + 4e- → 4 OH-
Zn2+ I Cu2+
Zn e- Cu
Dissolução Deposição
do zinco do cobre
Ânodo Cátodo
João Salvador – IST 2002 20
Teoria das células locais
Zn2+ H+
Dissolução Libertação
do zinco de H2
Ânodo Impurezas
de Cu
(cátodos)
João Salvador – IST 2002 22
Diagramas potencial-corrente
Red → Ox + n e-
E a
Eo
Ox + n e- → Red
a. (H O ) 3
+
Solução
(
→ H 3O +
Difusão )
Eléctrodo ηdifusão
b. (H O )
+ −
3 Eléctrodo
+ e → M − H + H 2O
Descarga
Desidratação
ηactivação
c. M − H + M − H → H 2
Combinação
ηactivação + ηdifusão
E Red2 → Ox2 + n2 e-
E oc
Red1 → Ox1 + n1 e-
E oa
Ox2 + n2 e- → Red2
Ox1 + n1 e- → Red1
i= 0
i
E Red2 → Ox2 + n2 e-
E oc
Red1 → Ox1 + n1 e-
E oa
Ox2 + n2 e- → Red2
Ox1 + n1 e- → Red1
i= 0
i
E Red2 → Ox2 + n2 e-
E oc c
Red1 → Ox1 + n1 e-
E oa
a
Ox2 + n2 e- → Red2
Ox1 + n1 e- → Red1
i= 0
i
Metais isolados
João Salvador – IST 2002 27
Diagramas potencial-corrente
E Red2 → Ox2 + n2 e-
E oc
Ec´ c
Red1 → Ox1 + n1 e-
E a´
a
E oa
Ox2 + n2 e- → Red2
Ox1 + n1 e- → Red1
i c atódic 0 i anódic a
i
|icatódica|=|ianódica|
João Salvador – IST 2002 28
Diagramas potencial-corrente
Red2 → Ox2 + n2 e-
E
Eoc
Eoa
Ox2 + n2 e- → Red2
Ox1 + n1 e- → Red1
i = 0 i corr
i
Meio condutor: |icatódica|=|ianódica|=icorr
João Salvador – IST 2002 29
Diagramas potencial-corrente
Diagrama E-i Diagrama de Evans
E Red2 → Ox2 + n2 e-
E oc E oc
E oa E oa
Ox2 + n2 e- → Red2
Ox1 + n1 e- → Red1
i = 0 i co r r i co r r
i
Tipos de controle:
E E E
Eoc Eoc Eoc
Ecorr
Ecorr
Ecorr
Eoa Eoa Eoa
log i
Controlo anódico Controlo catódico Controlo misto
Corrosão Uniforme
Nas condições anteriores, com ânodos e cátodos: que
são muito pequenos
estão distribuídos uniformemente na superfície
variam de posição no decurso do processo
Corrosão localizada
Células de corrosão fixas
dissolução anódica sempre nos mesmos locais
processo de redução sempre nos mesmos locais
Cátodo
fixo
Superfície Ânodos e cátodos Ânodo Superfície
dispersos e
homogénea fixo heterogénea
alternam posições
Eoc Eoc
c c
Ec
Ecorr Ri.I
Ea
a
a
Eoa Eoa