Memorial Veronica

1
Centro Universitário UNIGRANDE

PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NA
ÁREA DE LICENCIATURA EM ARTE-EDCAÇAO
MEMORIAL DESCRITIVO DA PRÁTICA DOCENTE

Veronica Daniela Navarro
Salvador – BA
29 de julho de 2021
2
Veronica Daniela Navarro
MEMORIAL DESCRITIVO DA PRÁTICA DOCENTE
Memorial apresentado como requisito

parcial para a obtenção do grau de
licenciado em Arte-educação, do
Programa Especial de Formação
Pedagógica de Docentes na área de
Licenciatura em Arte educação do Centro
Universitário - UNIGRANDE.
Profª Me. Luisiane Frota Correia Lima

Ramalho
3
Salvador – BA
29 de julho de 2021
4
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 05
1. OBSERVANDO A ESCOLA …........................................................................ 06
2. OBSERVANDO A PRÁTICA DE OUTRO PROFESSOR ............................... 08
3. A MINHA REGÊNCIA EM SALA DE AULA ................................................... 11
5. CONCLUSÕES …............................................................................................ 13
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 14
APÊNDICE A: A ESCOLA OBSERVADA .......................................................... 15
APÊNDICE B: OBSERVANDO A REGÊNCIA E ENTREVISTA COM
21
PROFESSOR…...................................................................................................
APÊNDICE C: PLANOS DE AULA PARA A REGÊNCIA EM SALA DE AULA 22
5
“Caminhar desde os primeiros passos na rota das buscas e descobertas”.

(Edgar Morin)
APRESENTAÇÃO
A prática docente é fundamental para começar a carreira de professora.

Considero que nunca estamos aptas totalmente, já que a educação é um
desafio de ser reinventar constantemente. Educar é estar aberta ao
acontecimento, ao diálogo, a o novo por vir, a escutar e ser escutada. É uma
prática que procura autonomia e liberdade nxs estudantxs e principalmente a
possibilidade de estabelecer pensamento crítico e reflexivo. Xs professionais
da educação somo canais e pontes, que facilitamos ferramentas para aquisição
do conhecimento.
A escola selecionada para a prática é a escola de aplicação Anísio
Teixeira da cidade de Salvador, Bahia. As turmas foram 1º e 3º ano, e a
professora foi Monica Leite, professora de artes. A prática foi desenvolvida
durante três meses, sendo um mês de primeiro contato e aproximação com a
escola, segundo mês de recolecção de matérias e observação de aulas e
terceiro mês de administração de aulas, todo feito de maneira virtual. Cabe
mencionar aqui que eu nunca conheci a escola pessoalmente, já que a mesma
esta fechada pelas medidas de segurança da COVID 19.
6
1. OBSERVANDO A ESCOLA
Primeiramente cabe mencionar, como já coloquei anteriormente, que eu

nunca vi a escola já que devido a pandemia da COVID 19 ela está fechada. Os
dados coletados para a descrição foram gentileza do vice-diretor Mauricio
quem me facilitou o projeto pedagógico da Escola. Mas, como moro em
Salvador e conheço a região onde esta localizada a escola, posso definir a
mesma como uma região periférica de Salvador, com maioria de população
negra e de baixa renda.
O Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira está situado na Estrada das
Muriçocas s/n. Paralela, junto ao Centro de Aperfeiçoamento de Professores do
Estado da Bahia- Instituto Anísio Teixeira (IAT). A partir da Portaria 127/1993
publicado no Diário Oficial de 13/01/93, o colégio teve a sua legalidade como
Escola da Pré-escola à 8ª série do ensino Fundamental e mais tarde, com a
Portaria 981/2002, passa a nomenclatura de 14 Colégio Estadual de Aplicação
Anísio Teixeira, incorporando o ensino médio e, posteriormente, o ensino
profissionalizante, em 2008. Nas suas proximidades encontram-se: Colégio
Salesiano Dom Bosco, condomínios e comunidades residenciais, o Centro
Universitário Jorge Amado e estabelecimentos comerciais. Os recursos
didáticos são oferecidos, assim especificados: quadros brancos nas salas de
aula, piloto, DVD, TV, computadores, material de laboratório de ciências da
natureza, impressora, livros didáticos, livros paradidáticos, livros de apoio para
professores, dicionários, mapas, tabelas, data show e lousa eletrônica. As
instâncias que compõem a gestão escolar (Colegiado Escolar, Associação de
Pais, Grêmio e os Conselhos de Classe) são corresponsáveis na dinamização
de uma educação democrática e participativa, onde pensar e agir se tornam um
binômio de responsabilidade de todos, para tanto, investe na inovação
pedagógica e na liberdade de expressão. Os recursos humanos são
distribuídos em: 01 diretor, 03 vices diretores, 03 coordenadores, 01 secretária,
20 funcionários, 01 dentistas, 2 bibliotecários 70 professores. O Colégio possui
um quadro de profissionais qualificados com dirigentes e professores
graduados e pós-graduados que participam de formação continuada buscando
7
a sua qualificação profissional. Para a operacionalização financeira, recursos

são recebidos para manutenção do espaço físico, comprar equipamentos,
merenda escolar e outros, visando o bom funcionamento do colégio. Vale
ressaltar que para ser bem utilizado deve ser realizado um planejamento
financeiro pelo colegiado escolar, tendo como prioridade gastos para o
desenvolvimento pedagógico dos jovens e adolescentes aqui inseridos. Os
recursos recebidos são oriundos do Fundo de Assistência Educacional (FAED),
fundo para Desenvolvimento da Educação (FDE), Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE), Fundo Nacional da Educação Básica (FUNDEB),
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), Superintendência de Educação
Profissional (SUPROF/BA), entre outros.
Estrutura física
Quanto a estrutura física, o colégio possui dois andares e um anexo. No térreo:
09 salas de aula, 01 direção, 01 vice-direção, 01 coordenação, 01 laboratório
de ciências e biologia, 01 cozinha, 01 dispensa, 01 depósito (limpeza), 01
almoxarifado, 02 banheiros femininos, 02 banheiros masculinos, área de
circulação,01 banheiro para cadeirante.
1º andar: 13 salas de aula, 01 sala de grêmio, 01 sala de artes, 01 laboratório
de informática, 01 sala para manutenção de computadores (Staff), 01
coordenação do curso técnico, 01 gabinete odontológico, área de circulação,
01 sala de dança, 01 auditório e 01 biblioteca.
Anexo: 03 salas de aula, 01 secretaria, 02 banheiros, refeitório e área de
circulação.
Os recursos didáticos especificados são : quadros brancos nas salas de aula,
piloto, DVD, TV, computadores, material de laboratório de ciências da natureza,
impressora, livros didáticos, livros paradidáticos, livros de apoio para
professores, dicionários, mapas, tabelas, data show e lousa eletrônica.
8
2. OBSERVANDO A PRÁTICA DE OUTRO PROFESSOR
A professora escolhida para a observação é a professora de artes

Monica Leite que também é minha colega de capoeira angola e de doutorado
em Salvador. Ela é pernambucana, mas mora em salvador a 3 anos. É formada
em teatro e realiza doutorado em Artes Cênicas na UFBA. É mestra em artes
pela UNB. Na entrevista ela me conta que ser professora é uma profissão que
ela escolheu, mas que a coloca no desafio constante. Muito mais agora, com o
ensino remoto e a utilização das ferramentas tecnológicas. Ela também
manifesta que a universidade não prepara para a prática pedagógica e que a
educação é um aprendizado constante entre acerto e erro. Ou seja, seria na
prática que se aprende a ser professor/a.
A partir das observações pude vivenciar que as aulas remotas são um
desafio. A maioria do/as estudantes não abrem as câmeras e se observa uma
desmotivação para a realização das atividades. O recebimento nas aulas
virtuais de parte da professora e xs estudantes foi muito afetuoso e receptivo.
As atividades que Monica realiza são pensadas tanto para interatuar na
plataforma Meet, como também para que sejam realizadas atividades em casa,
a partir de dispositivos como vídeos, slides que são subidos a uma sala virtual
da mesma plataforma google meet, da qual sempre teve acesso.
Como é a disciplina Artes, se percebe as dificuldades de trabalhar
questões do corpo, como dança e música. Muitas vezes, xs estudantexs tem
pouco espaço em casa, para realizar aulas práticas, não contam com materiais
que talvez sim tenham na escola, como instrumentos, tapetes, pinturas etc.
Porem o recurso da tecnologia ajuda bastante, por exemplo, para a realização
de vídeos com celular ou assistir vídeos, principalmente de dança urbana.
Como diz a autora Isabel Marques (1996) para o ensino da dança na escola,
ela deve partir do contexto do/as estudantes, mas para isto é fundamental
adaptar as possibilidades que existem. E o ensino remoto nos leva a reinventar
outras formas metodológicas, entre elas a utilização do recurso da câmera para
dançar, por exemplo. Por outro lado, como diz Ana Me Barbosa (2018) à escola
deve formar em artes para a compreensão crítica da realidade. Ou seja. Não
9
estamos formando artistas, ainda que muitxs possam escolher esse caminho,
mas sim pessoas sensíveis e críticas que a partir do aprendizado de artes
podem ser sujeitxs mais integrais e sensíveis com a realidade. Se observa que
a professora Monica faz um trabalho muito sensível, para não exigir
“excelência” artísticas nxs estudantxs, mas também não deixar que as
atividades das disciplinas sejam “recreativas” unicamente, como historicamente
se entendeu a arte.
Por outro lado existe uma grande dificuldade com xs estudantxs que
trabalham e que desafia ainda mais a procurar estratégias pedagógicas que
consigam alcançar os objetivos sem sobrecarregar e entendo a situação
pessoal de cada um/a. Tendo em conta o contexto que estamos atravessando
a mais de um ano e médio, onde a situação sanitária agravou ainda mais a
crise socioeconômica do país, impulsionando a maioria da população, a sair
em busca de formas de subsistência, afetando em maior medidas as pessoas
jovens de setores populares, como o/as estudantes da escola, que vem poucas
oportunidades para poder continuar com seus estudos ou melhorar sua
situação laboral.
A escola, não pode ser em caso algum, uma agravante da situação, ela
deve acompanhar e propiciar um espaço seguro, de apoio e contenção tanto
para xs estudantes como suas famílias.
10
Imagem da aula de artes da professora Monica leite

11
3. A MINHA REGÊNCIA EM SALA DE AULA
Minha regência na disciplina foi muito tranquila, já que conhecia a

professora de outro contexto externo a escola, e porque a unidade na que
entrei era de meu conhecimento. Foi muito importante o planejamento conjunto
das atividades, todas as tarefas foram pensadas de forma conjunta. A gente
fazia uma reunião previa para elaborar matérias, discutir temas e fazer vídeos e
slides. A aula pratica não foi difícil porque estou acostumada a dar aulas de
dança virtual, mas foi um desafio fazer a aula com as câmeras fechadas. Já
que a maioria dxs estudantes não abrem as câmeras.
Uma situação que faz parte do ensino-aprendizado é a questão
ideológica-política. A unidade era matrizes estética afro-brasileiras e no
momento de falar a relação da capoeira, com o samba e o candomblé tinha
muito estudantxs evangélicos que se sentiram incomodados, inclusive a
professora Monica teve críticas por parte das famílias. Pelo que em cada aula
agente abria falando da tolerância e o racismo religioso, incorporando o tema
ao debate.
Foi muito importante a parceria com a professora, passávamos muitas
reuniões de planejamento pensando sobre estratégias e possibilidades. Como
diz Antonia Edna Britos (2006) para pensar a prática professional do estágio,
ser um profissional reflexivo traduz-se na capacidade de ver a prática como
espaço/momento de reflexão crítica, problematizando a realidade pedagógica,
analisando, refletindo e reelaborando, criativamente, os caminhos de sua ação
de modo a resolver os conflitos, construindo e reconstruindo seu papel no
exercício profissional.
Assim, apesar das dificuldades das aulas virtuais, que me colocaram no
constante desafio, consegui realizar as atividades planejadas, completar a
unidade ate a avaliação da mesma, o que me permitiu fechar esse processo
junto a professora e xs estudantes.
12
Imagem da aula administrada por veronica

13
4. CONCLUSÕES
Foi uma experiência muito enriquecedora e importante para minha

formação professional. Apesar do pouco tempo e da virtualidade, que dificulta
muito o contato com a escola, conhecer a dinâmica interna dela, me aproximar
mais de professorxs e principalmente da professora escolhida para levar
adiante a prática em si, consegui desenvolver o trabalho de modo crítico,
reflexivo e harmonioso. Acho que ainda precisamos avançar muito na
formação professional, sobre todo com o uso das tecnologias, e ser
conscientes de que a formação pedagógica é constante. Não é o diploma que
me converte em professora, é a certeza de que ensinando estou aprendendo,
que a educação é uma prática de formação contínua que se dá no caminhar de
conhecer estudantes, colegas, experencias de diferentes escolas e
principalmente de se reinventar sempre.
14
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRITO, Antonia Edna O significado da reflexão na prática docente e na

produção dos saberes profissionais do/a professor/a. Revista
Iberoamericana de Educación (ISSN: 1681-5653). 2006
MARQUES, Isabel, A dança no contexto, uma proposta para a educação

contemporânea. Faculdade de educação. Universidade de São Paulo,1996.
Entrevistas
BARBOSA Ana Mae, disponível em:

https://educacaointegral.org.br/reportagens/ana-mae-barbosa-e-educacao-por-
meio-da-arte/
15
APÊNDICE A: A ESCOLA OBSERVADA
ROTEIRO DO RELATÓRIO 1 - A ESCOLA OBSERVADA
Caracterização Geral da Escola
Colégio Estadual de aplicação Anísio Teixeira

Endereço completo rua/av. estr. da Muriçoca, nº s/n prox. ao colégio Salesiano
dom Bosco, cep 41250-420, Bairro Paralela. Telefones (71) 3366 0005
Pequeno Histórico da Escola
O Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira está situado na Estrada das
Muriçocas s/n. Paralela, junto ao Centro de Aperfeiçoamento de Professores do
Estado da Bahia- Instituto Anísio Teixeira (IAT). A partir da Portaria 127/1993
publicado no Diário Oficial de 13/01/93, o colégio teve a sua legalidade como
Escola da Pré-escola à 8ª série do ensino Fundamental e mais tarde, com a
Portaria 981/2002, passa a nomenclatura de A escola funciona desde 2008 e
conta com ensino médio e inco cursos técnicos (Alimentação, informática,
infraestrutura escolar, multimeios didáticos e secretaria escolar).
Grupo Gestor
Direitora: Valdenice Cerqueira Estrela de Sousa
Vice-direitor: João Mauricio Portela
Vice-direitora Patricia Barradas
As instâncias que compõem a gestão escolar (Colegiado Escolar, Associação
de Pais, Grêmio e os Conselhos de Classe) são corresponsáveis na
dinamização de uma educação democrática e participativa, onde pensar e agir
se tornam um binômio de responsabilidade de todos, para tanto, investe na
inovação pedagógica e na liberdade de expressão.
Os recursos humanos são distribuídos em: 01 diretor, 03 vices diretores, 03
coordenadores, 01 secretária, 20 funcionários, 01 dentistas, 2 bibliotecários 70
professores.
16
O Colégio possui um quadro de profissionais qualificados com dirigentes e

professores graduados e pós-graduados que participam de formação
continuada buscando a sua qualificação profissional.
Para a operacionalização financeira, recursos são recebidos para manutenção
do espaço físico, comprar equipamentos, merenda escolar e outros, visando o
bom funcionamento do colégio. Vale ressaltar que para ser bem utilizado deve
ser realizado um planejamento financeiro pelo colegiado escolar, tendo como
prioridade gastos para o desenvolvimento pedagógico dos jovens e
adolescentes aqui inseridos. Os recursos recebidos são oriundos do Fundo de
Assistência Educacional (FAED), Fundo para Desenvolvimento da Educação
(FDE), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Fundo Nacional da
Educação Básica (FUNDEB), Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE),
Superintendência de Educação Profissional (SUPROF/BA), entre outros.
Funções do Núcleo Pedagógico
 Revisão curricular, que prioriza conteúdos significativos;
 Projetos pedagógicos que trabalham como eixo central temas de relevância
social;
 Temas da atualidade;
 Avaliação por área 0de ensino;
 Desenvolvimento do currículo centrado no exercício dos descritores de
aprendizagem/ saberes.
Os alunos de inclusão estão sendo recebidos com a preocupação de atendê-
los nas suas dificuldades e são avaliados também a partir das suas limitações.
(para essa realidade é necessário: acessibilidade a toda à escola, também o
domínio da linguagem de sinais, bem como o diagnóstico preciso de cada
caso). Os resultados estatísticos são verificados por meio dos exames
externos, tais como Gestar, Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o
Censo escolar, Prova Brasil, Avalie. Soma-se estes as atas internas de
resultados finais. Instrumentos que são utilizados para que os educadores
possam repensar não apenas o aprendizado dos educando, mas a sua prática
pedagógica.
17
Estrutura física
Quanto a estrutura física, o colégio possui dois andares e um anexo. No térreo:
09 salas de aula, 01 direção, 01 vice-direção, 01 coordenação, 01 laboratório
de ciências e biologia, 01 cozinha, 01 dispensa, 01 depósito (limpeza), 01
almoxarifado, 02 banheiros femininos, 02 banheiros masculinos, área de
circulação,01 banheiro para cadeirante.
1º andar: 13 salas de aula, 01 sala de grêmio, 01 sala de artes, 01 laboratório
de informática, 01 sala para manutenção de computadores (Staff), 01
coordenação do curso técnico, 01 gabinete odontológico, área de circulação,
01 sala de dança, 01 auditório e 01 biblioteca.
Anexo: 03 salas de aula, 01 secretaria, 02 banheiros, refeitório e área de
circulação.
Os recursos didáticos especificados são : quadros brancos nas salas de aula,
piloto, DVD, TV, computadores, material de laboratório de ciências da natureza,
impressora, livros didáticos, livros paradidáticos, livros de apoio para
professores, dicionários, mapas, tabelas, data show e lousa eletrônica.
Planejamento Pedagógico atual

A matriz curricular é pensada para atender a uma educação plural
(multidisciplinar) e de componentes curriculares que priorizem uma formação
unitária, integral e politécnica para que os estudantes possam dar continuidade
aos estudos, após concluírem o ensino médio, também para a sua inserção no
mercado de trabalho através da educação profissional. Em suma, todo o
currículo é pensado para atender à aplicação tecnológica, formação crítica,
criatividade, exercício da autonomia e espírito de equipe, valorização do
pensamento intelectual como forma de ascensão social, formação de valores
éticos e morais.
Os alunos são respeitados na sua individualidade e são motivados à
constituírem junto á equipe docente contratos pedagógicos que norteiam a sua
conduta dentro do colégio. Em atenção ao currículo oculto e aos conteúdos
atitudinais, são trabalhados valores como: ética, senso de justiça,
18
solidariedade, igualdade, responsabilidade, humildade, respeito para o bem da

coletividade. O jovem deverá assumir responsabilidades diante das atividades
de comportamentos que fogem a tais princípios. Com o intuito de melhorar a
qualidade das ações abordadas anteriormente em prol de uma escola pública
de qualidade que prioriza:
 Motivar professores para assumirem a função de mediadores na formação
de cidadão críticos, intelectuais e autônomos;
 Capacitar professores em serviço para o atendimento aos estudantes com
necessidades especiais;
 Desenvolver unidade na ação de modificação dos comportamentos de
indisciplina;
 Envolver as famílias como partícipes do processo de formação do
educando;
 Oferecer aos professores condições materiais e físicas para que possam
estimular as competências, priorizando a busca do conhecimento histórico,
científico, cultural e tecnológico;
 Proporcionar aos docentes estudos em grupo sobre a LDB e PCN’s; PPP,
PNE, PEE;
 Desenvolver ações culturais de harmonia do ambiente escolar tendo como
foco a disciplina escolar para uma convivência respeitosa dentro e fora do
colégio;
 Envolver a comunidade na concretização de projetos que abordem temas
transversais dos PCN’s e da contemporaneidade para serem desenvolvidos e
socializados como forma de valorização dos objetivos atitudinais a serem
alcançados.
Assim, através dessas ações acima explicitadas e outras somadas, pretende-
se construir uma nova visão de ser humano e de mundo que se delineia neste
milênio e exige dos educadores uma nova postura: pais, professores,
associações comunitárias, alunos capazes de apropriar-se de uma cultura que
acredita numa ação humana para o bem de todos.
No âmbito de uma formação humana e integrada, O PROJETO MAIS
EDUCAÇÃO foi implementado em novembro de 2010, em nossa unidade
19
escolar oferecendo aos nossos estudantes educação em tempo integral,

apoiando atividades socioeducativas em horário diferente do turno letivo.
Alguns “princípios” podem ser considerados centrais no processo de ensino e
aprendizagem de qualquer estudante, de forma que, se forem seguidos como
norteadores de processo, alcançaremos uma aprendizagem significativa e a
formação integral do ser humano. Destacamos os seguintes:
1- A história de vida de cada jovem deve ser considerada no processo de
ensino.
2- O autoconceito do estudante influi em sua capacidade de aprender;
3- A aprendizagem deve ser significativa, isto é, ser relevante para a vida do
educando e articular-se com seus conhecimentos anteriores.
4- Aprender motiva mais quando o jovem já tem alguma ideia de que está
sendo ensinado e for informado sobre como os novos conhecimentos podem
fazer sentido em sua vida.
5- Elogios, uma arma poderosa para promover a aprendizagem dos
estudantes.
6- A aprendizagem vivenciada é duradoura.
7- As aprendizagens precisam se repetir para serem dominadas, mas a
repetição deve se dar de forma interessante.
8- A aprendizagem é mais sólida quando se conhecem os erros cometidos.
9- Quando o estilo cognitivo do aluno é entendido, ele pode aprender melhor.
10- “Aprender a aprender” é fundamental para que o educando conquiste
autonomia para continuar aprendendo. Em síntese advoga-se que: Uma
aprendizagem, verdadeiramente só é uma aprendizagem quando ela se
transforma em prática de vida cotidiana, assim como um alimento só é
efetivamente alimento (que alimenta alguém) quando é ingerido e se
transforma em sangue, em plasma. O Plano de Desenvolvimento da Escola
tem os objetivos, estratégias e metas a serem alcançados articulados com este
Projeto. Fundamentado nessas ideias que este instrumento teórico-
metodológico esta sendo elaborado, partindo do que já existe na escola e
propondo outros significados à sua realidade. Assim, produzimos os valores, a
nossa visão e missão que teremos de assegurar.
20
Prática pedagógica – metodologia
A ação pedagógica levará em conta as Diretrizes Curriculares Nacionais,

colocando em prática os princípios da: Identidade, diversidade, autonomia,
interdisciplinaridade e contextualização.
Assim, a prática pedagógica deverá voltar-se para o:
 Planejamento, considerando-se a avaliação diagnóstica como ponto de
partida.
 Respeito à etapa cognitiva em que o educando encontra seus limites e
anseios para que haja motivação durante a execução da atividade.
 Projetos interdisciplinares, trazendo conteúdos atuais e significativos para a
apropriação do saber e socialização daquilo que for pesquisado.
 Orientação de atividades lúdicas, pesquisas, debates, seminários,
dramatização, experimentações, aulas virtuais com uso da internet, aulas de
campo e elaboração de projetos.
 Utilização das diversas linguagens promovendo o diálogo entre as áreas do
conhecimento de ações sociais e solidárias.
 Ações que viabilizem a preservação do meio ambiente.
 Aulas interdisciplinares e interativas visando o desenvolvimento do senso
crítico e a apropriação do conhecimento
 Projetos que viabilizem temas referentes a história e cultura da África.
 Com foco na flexibilização curricular, propomos oferta de oficinas temáticas,
projetos de intervenção, pesquisas, seminários e projetos interdisciplinares que
integrem duas ou mais áreas do conhecimento. Considerando também, a
inserção do Projeto de Vida como componente curricular para as turmas do 1º
ano do Ensino Médio e do Curso Técnico em Informática.
21
APÊNDICE B: OBSERVANDO A REGÊNCIA E ENTREVISTA COM O

PROFESSOR
Entrevista professora Monica Leite
1-Nome, procedência e formação
Sou Monica Leite, pernambucana, professora e mestra em teatro pela UNB e
doutoranda em artes cênicas pela UFBA.
2- A quantos anos que é professora e como escolheu a profissão
A três anos sou professora e escolhi porque gosto muito. Porém acho um
desafio muito grande, principalmente agora com as aulas virtuais.
3- Quais os aspetos positivos e negativos de ser professoras de artes na
escola
Os positivos é que uma disciplina muito ampla que permite fazer várias coisas.
Utilizar várias linguagens. O negativo é o lugar da arte dentro da escola, que as
vexes parece que é uma disciplina recreativa só.
4- Como você se sente na escola onde trabalha?
Me sinto bem, porém tem coisas difíceis, por exemplo os estudantes vêm de
contextos amplamente vulneráveis socioeconomicamente e precisam trabalhar
para ajudar aa famílias. Isto deixa eles sem possibilidade de cumprir com as
atividades. O tempo inteiro precisamos ser flexíveis, mas sem perder o rigor ao
mesmo tempo.
5- Qual o maior desafio do ensino virtual?
Que eu não sei nada de tecnologia. Porém os estudantes me ajudam muitos,
eles sabem mais do que eu. A sobrecarrega de tarefas também. Você está em
casa e não para de trabalhar nunca.
Em quanto a observação as aulas ficaram gravadas, assim eu assisti

novamente as aulas para poder fazer as análises da regência da professora.
Porém não posso compartilhar aqui os vídeos já que a escola não autoriza.
22
APÊNDICE C: PLANOS DE AULA PARA A REGÊNCIA EM SALA DE AULA

TEMA DA AULA: MATRIZES ESTETICAS AFROBRASILEIRAS
Formulário de Plano de Aula
DADOS
Escola: Colégio estadual de aplicação Anisío Teixeira

Professora Monica Leite- Veronica Navarro (estagiaria)
Duração da atividade: 90 minutos
[ ] Ensino Fundamental [ x ] Ensino Médio Série/Ano:
1° tecnico
Conteúdos: matrizes estéticas afro-brasileiras nas artes
Disciplinas envolvidas: Artes
Objetivos
Objetivo Geral
 Conhecer a historia da capoeira e sua incidência nas artes brasileiras.
Objetivos específicos:

Aproximar conhecimentos sobre estilos de capoeira
Metodologia
1.
Aula Assíncrona - Vídeos Historia da Capoeira e Jogo Capoeira no Alto
da Sereia
23
Recursos
 vídeo realizado pela professora estagiaria sobre a historia da capoeira.

Vídeo sobre uma experiência comunitária de capoeira angola
em Salvador disponibilizado internet
Avaliação
Conversa em sala de aula e elaboração de um comentário escrito sobre os

vídeos.
Bibliografia
-Site de internet grupo Nzinga de capoeria angola. http://nzinga.org.br/pt-br
DADOS
24

2° tecnico
Objetivos
Objetivo Geral

Metodologia
1.
Aula Assíncrona - Vídeos Historia da Capoeira e Jogo Capoeira no Alto
da Sereia
Recursos
 vídeo realizado pela professora estagiaria sobre a historia da capoeira.

25
Vídeo sobre uma experiência comunitária de capoeira angola

em Salvador disponibilizado internet
Avaliação
Conversa em sala de aula e elaboração de um comentário escrito sobre os

vídeos.
Bibliografia
DADOS

1° tecnico
26

Objetivos
Objetivo Geral
 Conhecer e experimentar corporamente a capoeira angola

Experimentar um treino de capoeira angola principalmente a ginga.
Metodologia
1.
Aquecimentos a partir dos movimentos básicos da capoeira angola
Jogos com a câmera a partir de diferentes planos no espaço
Recursos
 Espaço na sala de casa

 comutador
Avaliação
Conversa em sala de aula

27
DADOS

2° tecnico
Objetivos
Objetivo Geral
 Conhecer e experimentar corporamente a capoeira angola
28

Experimentar um treino de capoeira angola principalmente a ginga.
Metodologia
1.
Aquecimentos a partir dos movimentos básicos da capoeira angola
Jogos com a câmera a partir de diferentes planos no espaço
Recursos
 Espaço na sala de casa

 comutador
Avaliação
Conversa em sala de aula

29
DADOS

1° tecnico
Objetivos
Objetivo Geral

Metodologia
1.
Aula teórica sobre capoeira angola e regional
Recursos
30
 Slide
Avaliação
Conversa em sala de aula e elaboração de um comentário escrito sobre

sildes
Bibliografia

-Conrado Amélia Vitoria de Souza. Capoeira Angola e dança afro:
contribuições para uma política de educação multicultural na Bahia. Tese
doutoral. 2006
DADOS
31

2° tecnico
Objetivos
Objetivo Geral

Metodologia
1.
Aula teórica sobre capoeira angola e regional
Recursos
 Slide
Avaliação
32
Conversa em sala de aula e elaboração de um comentário escrito sobre

sildes
Bibliografia

doutoral. 2006
DADOS

1° tecnico
Conteúdos: Matrizes estéticas afro-brasileiras. Historia de vida e
ancestralidade.
33
Objetivos
Objetivo Geral
 Indagar sobre a historia familiar a partir de questões étnico-raciais.

Conhecer a historia da família étnico-racialmente.
Metodologia
1. explicação teórica do que é uma arvore genealógica

Atividade de Criação Árvore Étnico-Genealógico

Recursos
 Quadro genealógico da professora

 sildes
Avaliação
Apresentação da arvore de cada estudante
Bibliografia

34

doutoral. 2006
DADOS

2° tecnico
ancestralidade.
Objetivos
Objetivo Geral
 Indagar sobre a historia familiar a partir de questões étnico-raciais.
35

Conhecer a historia da família étnico-racialmente.
Metodologia
1. explicação teórica do que é uma arvore genealógica

Atividade de Criação Árvore Étnico-Genealógico

Recursos
 Quadro genealógico da professora

 sildes
Avaliação
Apresentação da arvore de cada estudante
Bibliografia

doutoral. 2006
36
DADOS

1° técnico
ancestralidade.
Objetivos
Objetivo Geral
 Conhecer alguns vídeos sobre trabalhos artísticos com capoeira
 Incentivar a criatividades para a elaboração de vídeos artísticos
Metodologia
1. Vídeos artísticos
37
Recursos
 vídeos
Avaliação
Conversa sobre os vídeos
Bibliografia
Vídeos do acervo das professoras.
DADOS

2° técnico
ancestralidade.
38
Objetivos
Objetivo Geral
 Conhecer alguns vídeos sobre trabalhos artísticos com capoeira
 Incentivar a criatividades para a elaboração de vídeos artísticos
Metodologia
Recursos
 vídeos
Avaliação
Conversa sobre os vídeos
Bibliografia
Vídeos do acervo das professoras.

39
DADOS

1° técnico
ancestralidade.
Objetivos
Objetivo Geral
 Conhecer os trablahos artistcos do/as estudantes
 Avaliar a participação e pertinência.
Metodologia
40
Recursos
 vídeos
Avaliação
Mostra dos vídeos e conversa.
DADOS

2° técnico
ancestralidade.
41
Objetivos
Objetivo Geral
 Conhecer os trablahos artistcos do/as estudantes
 Avaliar a participação e pertinência.
Metodologia
Recursos
 vídeos
Avaliação
Mostra dos vídeos e conversa.

Memorial Veronica

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Memorial Veronica

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

1

Centro Universitário UNIGRANDE

MEMORIAL DESCRITIVO DA PRÁTICA DOCENTE

Veronica Daniela Navarro

MEMORIAL DESCRITIVO DA PRÁTICA DOCENTE

Memorial apresentado como requisito

Profª Me. Luisiane Frota Correia Lima

“Caminhar desde os primeiros passos na rota das buscas e descobertas”.

A prática docente é fundamental para começar a carreira de professora.

Primeiramente cabe mencionar, como já coloquei anteriormente, que eu

a sua qualificação profissional. Para a operacionalização financeira, recursos

2. OBSERVANDO A PRÁTICA DE OUTRO PROFESSOR

A professora escolhida para a observação é a professora de artes

Imagem da aula de artes da professora Monica leite

3. A MINHA REGÊNCIA EM SALA DE AULA

Minha regência na disciplina foi muito tranquila, já que conhecia a

Imagem da aula administrada por veronica

Foi uma experiência muito enriquecedora e importante para minha

BRITO, Antonia Edna O significado da reflexão na prática docente e na

MARQUES, Isabel, A dança no contexto, uma proposta para a educação

BARBOSA Ana Mae, disponível em:

APÊNDICE A: A ESCOLA OBSERVADA

ROTEIRO DO RELATÓRIO 1 - A ESCOLA OBSERVADA

Caracterização Geral da Escola

Colégio Estadual de aplicação Anísio Teixeira

O Colégio possui um quadro de profissionais qualificados com dirigentes e

Planejamento Pedagógico atual

solidariedade, igualdade, responsabilidade, humildade, respeito para o bem da

escolar oferecendo aos nossos estudantes educação em tempo integral,

Prática pedagógica – metodologia

A ação pedagógica levará em conta as Diretrizes Curriculares Nacionais,

APÊNDICE B: OBSERVANDO A REGÊNCIA E ENTREVISTA COM O

Em quanto a observação as aulas ficaram gravadas, assim eu assisti

APÊNDICE C: PLANOS DE AULA PARA A REGÊNCIA EM SALA DE AULA

Formulário de Plano de Aula

Escola: Colégio estadual de aplicação Anisío Teixeira

 vídeo realizado pela professora estagiaria sobre a historia da capoeira.

Conversa em sala de aula e elaboração de um comentário escrito sobre os

-Site de internet grupo Nzinga de capoeria angola. http://nzinga.org.br/pt-br

TEMA DA AULA: MATRIZES ESTETICAS AFROBRASILEIRAS

Formulário de Plano de Aula

Escola: Colégio estadual de aplicação Anisío Teixeira

 vídeo realizado pela professora estagiaria sobre a historia da capoeira.

Vídeo sobre uma experiência comunitária de capoeira angola

Conversa em sala de aula e elaboração de um comentário escrito sobre os

-Site de internet grupo Nzinga de capoeria angola. http://nzinga.org.br/pt-br

TEMA DA AULA: MATRIZES ESTETICAS AFROBRASILEIRAS

Formulário de Plano de Aula

Escola: Colégio estadual de aplicação Anisío Teixeira

Conteúdos: matrizes estéticas afro-brasileiras nas artes

 Espaço na sala de casa

Conversa em sala de aula

TEMA DA AULA: MATRIZES ESTETICAS AFROBRASILEIRAS

Formulário de Plano de Aula

Escola: Colégio estadual de aplicação Anisío Teixeira

 Espaço na sala de casa

Conversa em sala de aula

TEMA DA AULA: MATRIZES ESTETICAS AFROBRASILEIRAS

Formulário de Plano de Aula

Escola: Colégio estadual de aplicação Anisío Teixeira

Conversa em sala de aula e elaboração de um comentário escrito sobre

-Site de internet grupo Nzinga de capoeria angola. http://nzinga.org.br/pt-br

TEMA DA AULA: MATRIZES ESTETICAS AFROBRASILEIRAS