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CAMPUS PARNAÍBA
LICENCIATURA EM FÍSICA
PARNAÍBA-PI
2019
ISRAEL COSTA FARIAS
JOSÉ ORLANDO DOS SANTOS MIRANDA
PAULO EUDES SALVINO ALVES
PARNAÍBA-PI
2019
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO ............................................................................ 9
2 OBJETIVOS ............................................................................... 11
2.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1: A MEDIDA DO COMPRIMENTO
DE ONDA DE UM LASER............................................................... 11
2.1.1 Objetivo Geral ............................................................................. 11
2.1.2 Objetivos Específicos ..................................................................... 11
2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 2: A MEDIDA DO COMPRIMENTO
DE ONDA DAS FAIXAS ESPECTRAIS DA LUZ ................................... 11
2.2.1 Objetivo Geral ............................................................................. 11
2.2.2 Objetivos Específicos ..................................................................... 11
2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3: A MEDIDA DO COMPRIMENTO
DE ONDA DAS RAIS ESPECTRAIS DO HIDROGÊNIO, DO MERCÚRIO
E DO OXIGÊNIO. ......................................................................... 11
2.3.1 Objetivo Geral ............................................................................. 11
2.3.2 Objetivos Específicos ..................................................................... 11
2.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4: A LEI DE WIEN EM UMA LÂM-
PADA INCANDESCENTE ............................................................... 12
2.4.1 Objetivo Geral ............................................................................. 12
2.4.2 Objetivo Específico........................................................................ 12
3 METODOLOGIA ......................................................................... 13
3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1: A MEDIDA DO COMPRIMENTO
DE ONDA DE UM LASER............................................................... 13
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 2: A MEDIDA DO COMPRIMENTO
DE ONDA DAS FAIXAS ESPECTRAIS DA LUZ ................................... 15
3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3: A MEDIDA DO COMPRIMENTO
DE ONDA DAS RAIS ESPECTRAIS DO HIDROGÊNIO, DO MERCÚRIO
E DO OXIGÊNIO .......................................................................... 16
3.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4: A LEI DE WIEN EM UMA LÂM-
PADA INCANDESCENTE ............................................................... 17
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................... 19
4.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1: A MEDIDA DO COMPRIMENTO
DE ONDA DE UM LASER............................................................... 19
4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 2: A MEDIDA DO COMPRIMENTO
DE ONDA DAS FAIXAS ESPECTRAIS DA LUZ ................................... 19
4.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3: A MEDIDA DO COMPRIMENTO
DE ONDA DAS RAIS ESPECTRAIS DO HIDROGÊNIO, DO MERCÚRIO
E DO OXIGÊNIO .......................................................................... 20
4.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4: A LEI DE WIEN EM UMA LÂM-
PADA INCANDESCENTE ............................................................... 21
5 CONCLUSÃO ............................................................................. 22
REFERÊNCIAS ............................................................................. 23
1 INTRODUÇÃO
m λ = d sin θ (1)
Onde m = 0, ±1, ±2, ±3, ... representa a ordem da franja em relação a uma franja central
para qual m = 0, θ é o ângulo de difração e d é a distância entre as franjas. As franjas claras
são chamadas de máximos e as escuras de mínimos. Consulte o apêndice A (Seção 6.1) para
ver como se dá a distribuição das franjas.
Pode - se colocar a equação (1) como uma função do ângulo θ da seguinte forma:
mλ
sin θ = (2)
d
Para uma luz monocromática o comprimento de onda é fixo e o ângulo θ na equação (2)
vai depender do valor de m, ou seja, a posição dos máximos é determinada pelo valor de m.
Uma luz policromática é composta por mais de um comprimento de onda de modo que
para m fixo o valor do ângulo θ vai depender do valor de λ. Em outras palavras, as franjas
ocuparão posições diferentes para comprimentos de onda diferentes. Então, se a luz for branca,
que é composta por todos os λ da luz visível, ocorrerá uma dispersão dessa luz em todo o
espectro visível pois cada valor de λ ocupará uma posição diferente após atravessar as fendas.
Mas existe luz policromática que não são compostas por todos os comprimento de ondas
da luz visível. Existem substâncias que emitem uma luz composta por mais de um comprimento
de onda quando seus átomos pulam de níveis de energia. Para fazer isso, por exemplo, pode-se
passar uma corrente elétrica por átomos dessa substância no estado gasoso. A luz emitida possui
um espectro que só aquela substância emite. Esse tipo de espectro é chamado de espectro de
emissão.
A partir de observações astronômicas pode-se estudar o espectro emitido por corpos
celestes e identificar as substâncias que os compõe. A essa área, que estuda os espectros carac-
terísticos da radiação emitida por substâncias, é dado o nome de Espectrometria.
Todos os corpos com temperatura acima do zero absoluto emitem radiação térmica. A
relação entre o comprimento de onda máximo da luz emitida por um corpo aquecido e a sua
temperatura é dada pela lei do deslocamento de Wien:
λ T = 2, 899x10−3 mK (3)
Isso significa que no espectro emitido por um corpo aquecido o maior valor de λ presente
será aquele dado pela equação (3).
Neste trabalho será apresentado um conjunto de práticas experimentais sobre espectro-
metria e Lei do deslocamento de Wien utilizando o conjunto experimental EQ045G produzido
e vendido pelo Centro Industrial de Equipamentos de Ensino e Pesquisa (Cidepe).
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2 OBJETIVOS
• Determinar o que ocorre quando uma luz policromática atravessa uma rede de difração.
• Utilizar lâmpadas de de H, Hg e O.
• Analisar o espectro emitido por uma lâmpada incandescente por meio de uma rede de
difração.
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3 METODOLOGIA
MATERIAIS
A rede de difração faz o papel do anteparo com as duas fendas no experimento de Young.
No entanto, a rede possui um total de 1000 fendas por milímetro.
A montagem do experimento é feita colocando a rede de difração entre a fonte laser e
um cavaleiro onde foi fixado a régua conforme a figura 1:
Deve-se utilizar uma das escalas milimetradas do barramento para determinar distâncias
dos componentes que estão sobre ele.
É necessário colocar a lente cilíndrica na frente do laser conforme a figura 2:
Figura 2. Posição da lente cilíndrica na frente do laser. Fonte: Cidepe - 1062.003M
Dessa forma, a incidência do laser sobre a rede de difração não será pontual, será como
uma lista vertical facilitando a visualização.
Após ligar o laser deve-se observar dois máximos laterais e um máximo central como
mostra a figura 3.
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3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 2: A MEDIDA DO COMPRIMENTO DE ONDA
DAS FAIXAS ESPECTRAIS DA LUZ
MATERIAIS
Deve-se obter na régua a formação do espectro da luz visível. Com a figura 4 é fácil ver
que o ângulo θ da equação (2) pode ser determinado experimentalmente.
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3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3: A MEDIDA DO COMPRIMENTO DE ONDA
DAS RAIS ESPECTRAIS DO HIDROGÊNIO, DO MERCÚRIO E DO OXIGÊNIO
MATERIAIS
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Ao olhar através da rede de difração deve-se observar os seguintes espectros para o
hidrogênio, para o mercúrio e para o oxigênio, respectivamente:
As medições são feitas a partir da observação da posição das linhas espectrais de cada
elemento na régua.
MATERIAIS
Foi escolhida uma lâmpada incandescente de pequena voltagem para que seja possível
olhar para a mesma sem colocar a visão em risco.
A montagem do experimento é feita conforme a figura 7:
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Para evitar que a lâmpada queime, é importante que a chave esteja desligada antes de
ligar a fonte. Após ligar a fonte, a mesma deve ser regulada para 3,5 V.
Após ligar a fonte de alimentação e a chave, foi aproximada a rede de difração da lâm-
pada e observado através dela.
(a) Rede de difração próxima à lâmpada. (b) Visão através da rede de difração.
Figura 8. Faixa espectral emitida por um corpo aquecido. Fonte: Autoria Própria.
A figura 8b traz a vista da lâmpada através da rede de difração. Após feito esse processo,
diminuiu-se a voltagem da lâmpada aos poucos até a mesma apagar e observado o ocorrido.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para medir o comprimento de onda da luz emitida pelo laser usado no experimento
utilizou-se a equação (1). Note que na figura 3 é possível visualizar os primeiros máximos
laterais, para os quais m = ±1. Mas usou-se o sinal positivo.
Ainda na equação (1), o valor de d é dado pela rede de difração: com 1000 fendas por
milímetro temos d = 1x10−6 m.
O seno do ângulo θ é determinado a partir do triângulo retângulo que foi colocado na
figura 4 mas que também está na figura 2: Medindo a distância OP da franja central até a
primeira franja brilhante lateral e a distância L da rede de difração até a franja central é possível
calcular o valor da hipotenusa. Com a hipotenusa e o cateto oposto OP pode-se encontrar o
seno de θ:
OP 168, 5mm
sin θ = =⇒ sin θ = =⇒ sin θ = 0, 644
Hip 261, 5mm
Substituindo m=1, d = 1x10−6 m e sin θ = 0, 644 na equação (1) o valor para o compri-
mento de onda obtido é de λ = 644nm. Esse valor corresponde ao comprimento de onda médio
do vermelho, como já era esperado pois o laser usado é da cor vermelha.
Como já foi comentado para cada valor de comprimento de onda m=1 pois a posição de
cada cor na régua é devida ao valor de λ e não de m. Logo, utilizando a equação (1) e de forma
análoga ao procedimento experimental anterior pode-se calcular o comprimento de onda para
cada uma das cores componentes do espectro da luz branca.
A tabela abaixo traz um resumo dos cálculos feitos para obter cada valor do compri-
mento de onda variando a posição da franja brilhante.
RADIAÇÃO OP HIPOTENUSA λ = d sin θ
Vermelha 165 mm 269,2 mm 636 nm
Laranja 150 mm 250 mm 600 nm
Amarela 137,5 mm 242,7 mm 566 nm
Verde 125 mm 235,8 mm 530 nm
Azul 105 mm 225,8 mm 465 nm
Anil 100 mm 223,6 mm 447 nm
Violeta 90 mm 219,3 mm 410 nm
Tabela 5: Comprimento de onda medido para cada cor do espectro da luz branca.
Em todos os casos a posição da rede de difração permaneceu fixa, ou seja, L = 200 mm.
Como pode-se observar na figura 6a, são três as linhas espectrais do Hidrogênio possí-
veis de observar. O cálculo do comprimento de onda é feito da mesma forma que nos casos
anteriores.
A tabela abaixo trás o resumo do cálculo do comprimento de onda das raias espectrais
do hidrogênio e a cor a qual corresponde esse comprimento de onda:
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Vale lembrar que não existe um comprimento exato para determinada cor, existe uma
faixa de comprimento de ondas que aos nossos olhos correspondem a uma cor que definimos.
O vermelho, por exemplo, pode ir de 620 a 750 nm.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LOPES, J. M. B. Cor e luz. Texto elaborado para a disciplina de Computação Gráfica, p. 34,
2013.
Na figura acima é possível ter uma visualização de como são formadas as franjas de
interferência. Note que a franja central é brilhante. Para cada valor de m tem-se um máximo à
esquerda ou à direita do máximo central.
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