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Tudo começa entendendo bem o seu paciente, praticar a anamnese e com isso,
realizar a avaliação. Você precisa entender sempre como ele está, quais os
seus hábitos, alimentação, histórico de lesões, treinos, motricidade, etc.
Pergunte sempre como ele está se sentindo no momento, como está seu estilo
de vida e a partir disso, pegar informações dos seus hábitos, sono,
alimentação, descanso, entre outros.
Além disso, é importante extrair do seu paciente também se ele está em dia
com seus exames periódicos. É fundamental que a gente tenha em mãos todo
esse “histórico”.
Eu entendo que o pessoal gosta da bio, porém, podemos ter ao longo de todo o
processo uma certa dificuldade exatamente se seguirmos esses 3 passos
acima. Ela tem boa objetividade, uma ótima reprodutividade, mas na minha
opinião, peca no básico, na validade. Por esse motivo, eu prezo sempre então
partir por outro caminho, realizar métodos indiretos ou duplamente indiretos.
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Exemplos: DEXA (Densitômetro Ósseo), perimetria, etc.
Avaliação postural
Ela é fundamental, pois, muitas vezes, a musculatura frouxa, encurtada,
certamente vai fazer você se atrapalhar todo nessa avaliação por conta da
nítida alteração. O perigo é ainda maior, quando sabemos que se não
conseguirmos detectar isso, aliado ao paciente não ter flexibilidade,
infelizmente o risco de uma lesão futura, é alta. Tome muito cuidado com isso,
também. É importante ensinar o paciente a recrutar a postura adequada, se
possível até ensiná-lo como realizar aquele exercício, é a grande MISSÃO do
médico do esporte.
Por fim, além de outras coisas que devemos ficar sempre atentos com relação
à avaliação, esse bate bola interdisciplinar com outros profissionais da saúde é
sempre muito bacana, para o paciente obter sempre os melhores resultados e
ele ficar cada vez melhor.
Eu prezo muito por isso, sempre praticar a interdisciplinaridade para a
avaliação ser personalizada, dedicada e feita para cada caso específico.