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CENTRO UNIVERSITÁRIO SUMARÉ

LICENCIATURA EM HISTÓRIA

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II – NOVA ORDEM MUNDIAL

ANÁLISE: SOBREVIVÊNCIAS, TRANSFORMAÇÕES E RELAÇÕES SOCIAIS NA


CIVILIZAÇÃO GLOBAL DO CAPITAL, SÉCS. XX - XXI

ANDREI BASTOS - RA: 1920024

BARBARA VITORIA - RA: 1922758

ESTER EVANGELISTA – RA: 1916447

GUILHERME RENAN - RA: 1922744

GREGORY FRANÇA - RA: 1922375

LARISSA SANTOS - RA: 1922740

TATUAPÉ-SP

2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO SUMARÉ

LICENCIATURA EM HISTÓRIA

ANÁLISE: SOBREVIVÊNCIAS, TRANSFORMAÇÕES E RELAÇÕES SOCIAIS NA


CIVILIZAÇÃO GLOBAL DO CAPITAL, SÉCS. XX - XXI

HUXLEY, ALDOUS. ADMIRÁVEL MUNDO


NOVO. RIO DE JANEIRO: GLOBO, 2010. 258 P.

RUMO AO MILÊNIO IN: HOBSBAWN, ERIC. A


ERA DOS EXTREMOS: O BREVE SÉCULO
XIX. SÃO PAULO: CIA. DAS LETRAS, 1997, P.
537 – 652.

A VIOLÊNCIA NEURONAL IN: HAN, BYUNG-


CHUL. A SOCIEDADE DO CANSAÇO.
PETRÓPOLIS: VOZES, 2015.

TATUAPÉ-SP

2021
Sumário

1. Introdução..............................................................................................................4

2. O breve século XX e o pós-guerra.........................................................................5

2.1. As relações e os conflitos da sociedade dos séculos XX e XXI............................7

3. Conclusão............................................................................................................11

4. Referências bibliográficas...................................................................................12
1. Introdução

Na presente análise visamos evidenciar, para além no contexto histórico do pós-guerra,


fazermos uma reflexão sobre a sociedade utilizando-se do livro “Admirável mundo novo”
escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932, que até os momentos atuais é considerada
um clássico da literatura.

Como auxílio para análise, através da leitura em que o caráter da civilização ou


civilizações humanas do século XX são retratadas de forma simbólica, possibilitando
reflexões mais amplas dos comportamentos sociais e as suas consequências.

Com o livro A Era Dos Extremos, especialmente no capítulo Rumo ao Milênio de Eric
Hobsbawm, irá tratar sobre os pensamentos sobre o terceiro milênio e nos apresentar
conclusões sobre os acontecimentos no âmbito social e político da década de 1990. O texto de
Hobsbawm evidencia também as consequências do período de guerra que foi o século XX,
guerras ideológicas e militares, provando que esses conflitos haviam acabado, mas os
problemas da sociedade continuavam a existir, e sempre com uma eminência de um novo
conflito.
2. O breve século XX e o pós-guerra

O “breve século XX” foi um século de ruptura e desenvolvimento social, político,


tecnológico e econômico mundial que fez com que as pessoas tivessem sempre muita tensão
no que se referia a esses aspectos humanos, também foi um século de incertezas devido a seus
frequentes períodos de ameaça que todos os países sofreram. Quando o autor se refere ao
século XX como “Breve século XX” ele não está dizendo que ele passou mais rápidos que
outros séculos por ter sido algo bom que dá a impressão de ter durado pouco, pelo contrário
ele quer dizer que o século XX foi repleto de eventos catastróficos que duravam poucos anos
mas que aconteciam um após o outro, Primeira Guerra Mundial, fim do Império Otomano,
Revolução Russa, Crise da década 1930, ascensão nazista, Segunda Guerra Mundial,
Formação do Estado de Israel, Guerra Fria, formação de ditaduras seguidas por revoluções
nas Américas e na África etc. Tudo combinava para que o pensamento do século XX fosse
sempre incerto, sempre de oposição e posição e esse conturbado caráter político-social sempre
garantia mudanças no viver humano global.
Se a natureza dos atores no cenário internacional não era clara, ele se dava com a
natureza dos perigos que o mundo enfrentava. O Breve Século XX fora de guerras
mundiais, quentes ou frias, feitas por grandes potências e seus aliados em cenários
de destruição de massa cada vez mais apocalípticos, culminando no holocausto
nuclear das superpotências, felizmente evitado. (HOBSBAWN, 1997, p. 538)
Porém com o fim da URSS, fim da Guerra Fria, a entrada de muitos países em um
aspecto político democrático e a crescente economia mundial e a globalização cada vez mais
abrangente fazia com que a sociedade da última década do século XX não soubesse o que
esperar do novo milênio do século XXI, mas tinha certeza de que tudo seria diferente. Ainda
haviam guerras, mas o mundo inteiro aprendeu que guerras em nível nuclear seriam uma
ameaça ao meio ambiente e consequentemente a todos, sabiam que deveriam investir em
fundos econômicos afim de não sofrerem mais como em 1930 e viram que a xenofobia e o
racismo ou qualquer tipo de preconceito estava e deveria deixar de existir para o bem de
todos, Hobsbawm indica que o caminho em que a humanidade caminhava era para um
caminho onde não se poderia mais governar através do medo ou da força e que ainda as
maiores potências mundiais precisariam inovar seus métodos políticos pois o povo não
iria suportar jamais
novamente se submeter a situações que lhe privassem a liberdade e o poder de escolha
individual.
Por fim, o único modo possível de se ter domínio sobre as gerações que viriam nesse
milênio seria através do prazer e não do medo, do aceitar e dissolver em âmbito social as
minorias e combater não aos tipos e gêneros humanos existentes, mas sim aceitá-los, tornar a
economia horizontal ao invés de centralizada, deixando cada indivíduo livre economicamente,
pois é mais fácil mimar o povo e assim torná-lo dependente daquilo que ofereço do que lhe
impor aquilo que quero. Ele inclusive usará o exemplo de Luís Bonaparte que foi eleito pela
vontade do povo e depois tomou o poder absoluto. Este é o modo com que ele passa a ideia de
domínio que os Estado terão nesse século, isto é, encobrir seus objetivos e subordinar o povo
através do querer do próprio povo pois através da escuridão do saber sem questionar é
possível impor sem combater.
2.1. As relações e os conflitos da sociedade dos séculos XX e XXI
Em A Sociedade Do Cansaço, escrito por Byung Chul Han, irá associar a sociedade
como um corpo e usar termos médicos para identificar o caráter dessa sociedade, por
exemplo, ele irá dizer que a sociedade do século XX possuía um sistema imunológico que
combatia toda e qualquer alteridade em seu organismo. Quando ele fala dessa maneira
subentende-se que o pensamento social (sistema imunológico) quando encontrava
pensamentos e ideologias não tradicionais (alteridade) logo lhes combatiam a fim de que os
eliminassem de seu cotidiano, como se fossem perigosos como um vírus letal.
O autor ressalta a respeito da sociedade atual e seus dilemas, sintetizando de forma
crítica como ela funciona, evidenciando os processos de mudança que vão acontecendo na
sociedade conforme seu desenvolvimento. O que podemos ver sendo ressaltados em seu livro
é a respeito da sociedade atual, como sociedade do desempenho, na qual existem penalizações
internas, um empreendedorismo de si e a cobrança feita pelos seres humanos.
Podemos notar que ao dizer que a civilização do século XX passa uma mensagem que
o sistema imunológico está diretamente associado às políticas que tomaram sua força após a
Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa, por exemplo o sistema de defesa no caso
alemão era eliminar as alteridades que ameaçavam o seu pensamento político-social que neste
contexto eram as minorias étnicas e religiosas como ciganos, negros e principalmente os
judeus. Ao olhar para o Ocidente ele irá focar sua atenção no período da Guerra fria, nesse
caso a “alteridade", o “vírus” letal que ameaçava o sistema imunológico era o fantasma do
comunismo e suas vertentes e tendências ideológicas, isso fez com que o Ocidente,
principalmente o que diz respeito aos americanos, para que protegessem sua imunidade
buscasse modos de prevenir, não se expondo à alteridade, não tendo contato ou conhecimento
sobre ela, manter sempre a “higienização" da sociedade no que diz respeito ao comunismo e
para que isso fosse cumprido usou-se de políticas rígidas, manipuladoras e opressoras como
nos EUA e ditaduras que privavam o conhecimento e a cultura encontradas na América
Latina.
Em O Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley o povo tem sua vida moldada pelo
Estado mesmo antes de seu nascimento, suas emoções, seu pensamento crítico e suas
reflexões estão todas suprimidas junto com o desapontamento, se assemelhando de uma certa
forma ao controle ditatorial e opressor de muitos regimes
ao longo da história humana. Nos exposto no livro, que na sociedade de Huxley há uma
divisão em dez grandes regiões administrativas, a população é formada por traços distintos
manipulados pela engenharia genética, nos laboratórios são definidos os lugares que cada
pessoa irá ocupar, os que estarão a comandar e os que serão destinados ao trabalho braçal
dividindo assim a sociedade em castas.
As castas no livro podem ser associadas com a desigualdade social que chamou
atenção no pós-guerra-fria nos países subdesenvolvidos, havendo pouca chance de evolução
dentro da pirâmide social, ou seja, pessoas de alta desenvoltura continuavam sempre no topo e
novas pessoas não ganhavam chance.
Esse jeito de se organizar a sociedade é apresentado nesse novo mundo descrito por
Aldous como a forma melhor para se ter o controle e estabilidade que são um dos seus lemas.
O autor nos mostra de forma engenhosa, como para aquele tempo elementos como religião e
Deus não se fazem necessários, pois o homem por meio dos controles que o Estado impõe tem
controlado seus pensamentos, ideias, vontades, sentimentos, tudo é manipulado para que a
sociedade possa permanecer estável pois temem que com as paixões pessoais, as grandes
emoções, sentimentos, e forma de viver antiga o homem perca o controle sobre si e assim
volte a viver de forma desordenada e em guerras, esse é de acordo com o Estado e seus
representantes e participantes o melhor meio de se viver.
Byung relata sobre a nova sociedade em formação no século XXI, esse novo sistema
imunológico segundo o autor sofre mais riscos que o antigo embora não seja constantemente
ameaçado, pois seu maior perigo já está presente em seu organismo. No século XXI, esse
organismo que é o pensamento social já criou “anticorpos" que são versões mais fracas
daquelas antigas assimetrias que penetraram seu sistema imunológico, mas não o puderam
destruir, contudo, devido a isso, esse sistema não reconhece mais alteridade e sim apenas
pequenas “diferenças", que são aceitas e tentam ser compreendidas e absorvidas pelo sistema
que é o pensamento social. Segundo o autor isso é mais perigoso pelo fato de não
reconhecermos os “vírus letais" como algo danoso, mas somente como diferenças e assim
absorvemos eles ao nosso pensamento, a nossa cultura e cotidiano e podendo ser só
descoberto quando já tiverem se espalhado por todo o organismo/sociedade e for difícil
combate-lo, assemelhando-se a um câncer social que somente levará a sociedade a um estado
pior do que já se encontra.
Ao falar sobre violência neuronal, que são as doenças que hoje se fazem
presentes, o autor menciona que são diferentes das do século passado, pois o passado
foi definido pela luta contra doenças virais, por meio de antibiótico, e no século XX o que
se vê são as doenças psicológicas invadindo a sociedade moderna.
Apesar do medo imenso que temos hoje de uma pandemia gripal, não vivemos numa
época viral. Graças à técnica imunológica, já deixamos para trás essa época. Visto a
partir da perspectiva patológica, o começo do século XXI não é definido como
bacteriológico nem viral, mas neuronal. Doenças neuronais como a depressão,
transtorno de déficit de atenção com síndrome de hiperatividade (TDAH),
Transtorno de personalidade limítrofe (TPL) ou a Síndrome de Burnout (SB)
determinam a paisagem patológica do começo do século XXI. (BYUNG, 2015, p. 7)
Um ponto de controle utilizado na sociedade de Admirável Mundo Novo é o Soma e a
criação de um comprimido que ajuda a controlar a ansiedade, fazendo-a ser reduzida junto
com estresse tristeza e demais sentimentos que é tido como ruim. Assim os personagens têm
uma alegria continua. Entretanto a narrativa nos mostra que isso gera um problema, trazendo
assim a incapacidade dos personagens em lidar com tais emoções. Em comparação com o
livro de Huxley, no qual a sociedade foi se tornando cada vez mais incapaz de lidar com
sentimentos ruins e viraram reféns de uma droga para controlar as emoções em buscar da
felicidade plena.
Da ficção para realidade, podemos fazer um paralelo, em que no final dos anos 1980, o
lançamento de um antidepressivo que ficou conhecido como "pílula da felicidade", Prozac
revolucionou o setor fármaco por não causar efeitos colaterais como os outros até aquele
momento no tratamento de doenças depressivas e de ansiedade.
O século passado foi um período de imunologia tratando-se, segundo Byung (2015)
“de uma época na qual se estabeleceu uma divisão nítida entre dentro e fora, amigo e inimigo
ou entre próprio e estranho”, referente a isso discursa sobre os conflitos da guerra fria, essa
imunologia seria então a destruição do outro, um período marcado pela bipolarização do
mundo, o confronto entre duas formas de governo que brigavam entre si, um querendo
destruir o outro. Essa visão de imunologia dita pelo autor é para que não haja sobrevivência
do outro, o que levará a uma sociedade na qual a convivência das pessoas será para se
suportar, uma sociedade pós- imunológica na qual os conflitos não serão para matar o outro e
sim para mostrar uma afirmação de si, uma competição entre pessoas, uma sociedade do
cansaço, não
tendo um conceito de coletividade. Essa sociedade do desempenho, multitarefas, do excesso
de atividades, que cria problemas psicológicos graves o que resulta nas doenças de hoje.
3. Conclusão

O século que se passou trouxe muitas mudanças no contexto geral da sociedade, sua
cultura, economia etc., e acabara numa desordem global, o novo milénio que se aproximava
parecia ser um caminho no qual tateavam para o entender e manter, sem saber como, e isso
também se deu pelo eminente fracasso que foi a tentativa que tiveram no século anterior com
os programas que instituíram para solucionar os problemas humanos que não deram certo.
O que podemos vincular entre os textos é como tanto na ficção quanto na história o ser
humano faz uso de recursos como formas de ascensão para seu próprio benefício, não
importando de que forma isso irá prejudicar o outro, apenas para ter o mérito de sua
conquista.
No texto de Hobsbawm observamos as sequelas desse tipo de pensamento no que
foram os grandes conflitos que ocorreram no século XX, e o impacto que causou durante e
após os seus acontecimentos.

Com Byung Chul Han observamos onde esse modo de vida preocupado com o estar
no topo, driblar os “adversários” tem levado a sociedade a tantos problemas psicológicos,
oriundos do desgaste pela busca incansável por autoafirmação e conquista de espaços custe o
que custar, levando a alienação do outro.

Ao fim das leituras, há uma percepção de proximidade e distância entre o mundo real e
o “Admirável Mundo Novo”, de um lado temos controle por “drogas”, armas biológicas, a
fuga da realidade com o consumismo (analogia à soma). Mas por outro lado, vivíamos em um
mundo democrático, plural e em construção. Observamos isso no livro de Aldous Huxley na
forma como o Estado domina e manipula a sociedade, fazendo com que acreditem em um
ideal para manter a defesa de sua demagogia, muitas vezes propondo ideias que dizem
beneficiar a vida coletiva, em que as pessoas apresentassem uma falsa visão de que tudo
estava perfeito, como foi feito no pós-guerra por alguns políticos usando a mídia para
mascarar a realidade.
4. Referências bibliográficas

A VIOLÊNCIA NEURONAL IN: HAN, BYUNG-CHUL. A SOCIEDADE DO CANSAÇO.


PETRÓPOLIS: VOZES, 2015.

HUXLEY, ALDOUS. ADMIRÁVEL MUNDO NOVO. RIO DE JANEIRO: GLOBO, 2010.


258 P.

RUMO AO MILÊNIO IN: HOBSBAWN, ERIC. A ERA DOS EXTREMOS: O BREVE


SÉCULO XIX. SÃO PAULO: CIA. DAS LETRAS, 1997, P. 537 – 652.
O MUNDO PÓS
GUERRA FRIA
MUNDO NA
GUERRA
FRIA
• Corridas espaciais;
• Tecnologia sendo altamente usada;
• Dissipação das ideias capitalistas e
comunistas;
• Bipolaridade de ideologias políticas;
• Disputas tecnológicas e armamentistas
(EUA x URSS);
• Avanço no campo científico.
FIM DA GUERRA FRIA

• O Fim da URSS se deu em 26 de dezembro de


1991;
• Crise econômica ;
• População vivem em escassez de muitos
bens de consumo;
• Reformas mal conduzidas;
• O autoritarismo, com a censura à imprensa e
as mais diversas formas de manifestações
populares;
• Enfraquecimento da disciplina do
Partido Comunista devido à divisão
ideológica;
• Queda do muro de Berlim.
MUNDO PÓS GUERRA FRIA
• Fragmentação da União Soviética e o
consequente fim do bloco socialista;
• Nasce uma Nova Ordem Mundial
(com controle vinda dos países
capitalistas e terminando com os ideais
de barreiras protecionistas);
• Processo de globalização do mercado, com
o desenvolvimento de negócios a nível
mundial;
• Livre mercado;
• Limitação de gastos públicos;
• Mais desigualdades socioeconômicas
no mundo.
MUNDO PÓS
GUERRA
FRIA
• Propriedade privada;
• Lucro;
• Economia de mercado;
CAPITALISMO • Divisão de classes;
• Estado Mínimo;
• Lei da oferta e da procura.
ADMIRÁVEL MUNDO
NOVO

• Autor: Aldous Leonard Huxley;


• Sinopse: O mundo se passa em uma sociedade
totalmente controlada desde quando estão sendo
gerados até seu último dia de vida. Controle
biológico e psicológico, tendo em vista que todos
estão sendo sempre vistos e manipulados a comprar,
a estar feliz e nunca contrariar os ideias do governo.
ADMIRÁVEL MUNDO
NOVO

• A obra trata de uma ideia crítica sobre uma sociedade


totalmente voltada a valores inversos desde seu
capital até seu próprio humor e/ou família;
• O governo está usando permanentemente seu poder
para controle total de todos. Partindo de oque
gostar ou não, até o foco sobre decisões de humor e
a não liberdade do pensamento;
• Existe uma divisão de castas, tais como na
desigualdade social instaurada pelo
capitalismo.
CONTROLE NA VIDA DOS
PERSONAGENS
A ideia de infelicidade era anulada;
Drogas eram utilizadas para
controle total de humor;
Idealismo de oposição, sobretudo em contestar o gov
Divisão trabalhista;
Controle sobre o dia a dia de cada morar desse pseud
COMO DEVERIA SER O
TRATADO O CAPITAL
• Com uma sociedade vivendo em alto padrão
e sobre as custas de controle governamentais,
o capital era o maior mecanismo de
sobrevivência daqueles ideais;
• Incentivo para a sociedade sempre consumir
algo;
• Um exemplo era de que se algo quebrasse,
você não iria atrás de conserto e sim deveria
comprar um novo produto para poder rodar
a economia.
CASTAS
• Assim como a desigualdade social, as
castas eram divisões tanto por
capitais quanto por desenvolvimento
psicológico e biológico;
• Quem estava no topo dessa
hierarquia era visto como pessoas de
alto desenvoltura e ganhavam os
melhores trabalho e remunerações;
• Ninguém evoluía de castas;
• A divisão era feita em : Alfa+, Alfa,
Beta+, Beta, Gama, Delta ou Épsilon.
• Obrigatoriamente todos deveriam se apresentar em estado
de felicidade;
• A sociedade era conduzida sempre a um bem estar falso
BEM para que sempre a massa influenciasse a mesma a que todos
ESTAR convivessem nessa sociedade perfeita;
• O uso de drogas eram frequentes para o controle total de que
todos os cidadãos estivessem felizes e com uma falsa visão
de um lugar completamente sem defeitos.
A FAMÍLIA

• Com os valores invertidos a


família tradicional não existe;
• Nem homens ou mulheres tem
qualquer tipo de relação afetiva,
já que a mesma culminaria em
emoções de tristezas muito fortes;
• Todas as crianças são
desenvolvidas por uma espécie de
inseminação artificial.
A •

Manipulação genética e psicológica;
Divisão por castas;
SOCIEDADE •

Promiscuidade;
Governo totalitário;
• Capitalismo sendo o único
mecanismo econômico.
A LIBERDADE

• Não há uma ideia ou pensamento de oposição;


• Sem conflitos já que tudo que
desejavam, tinham;
• Sem espaço para opinar sobre nada que
não fosse um pensamento de ideais
“perfeitos”;
• O pensamento e felicidade era controlado
através de uma droga chamado
“SOMA”.
OS CONTEÚDOS
HISTÓRICOS E
A RELIGIÃO

• O passado e seus dados


simplesmente não existente
nessa sociedade;
• Fechamento de museus;
• Destruição dos monumentos
históricos;
• Corte nos livros históricos;
• Deus ou deuses não existente
aqui a supremacia é da
tecnologia e essa provém
felicidade.
FIM DA GUERRA
FRIA E
ADMIRÁVEL
MUNDO NOVO
• Desde o Fim da Segunda Guerra, o mundo
tem medo do poder do homem para com ele
mesmo;
• Armas biológicas;
• Controle através de remédios (drogas);
• O consumismo ser visto como forma
de felicidade;
• Estes poucos exemplos mostram como a
dualidade entre essa ficção e o real é
próximo;
• Com o Fim da Guerra Fria e a evolução
tecnológica o mundo está cada vez mais
próximo de um ideal de controle e ser
idêntico a obra de Aldous Leonard Huxley.
REFLEXÃO

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