RETA FINAL 2011.

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DIREITO CONSTITUCIONAL
AULA 01

DIREITO CONSTITUCIONAL
PROFESSORA: Nathalia Masson

Temas mais importantes para a prova da OAB- 1ª Fase 2011.01 (PARTE I)

DIREITOS FUNDAMENTAIS

● Estrutura da República Federativa do Brasil:

Forma de Estado: Federação.
Forma de Governo: República.
Sistema de Governo: Presidencialismo.
Regime político: Democracia Mista ou Semi-direta.

● As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata (art. 5, §1°).

Tratado internacional de direitos humanos (DH) + Incorporação pelo rito de votação de emenda
constitucional = Emenda Constitucional.
Tratado internacional de DH incorporado pelo rito de votação ordinário = status supralegal.
Tratado internacional que não é de DH e foi incorporado pelo rito de votação ordinário = Lei Ordinária.

● O Brasil se submete à jurisdição do Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado
adesão (art. 5°, § 4°, CF).

● Ingresso no domicílio de alguém só pode ocorrer se:

1- Tiver o consentimento do morador; ou
2- Em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro; ou
3- Por ordem judicial, mas neste caso só poderá entrar durante o dia
(OBS: Em que pese a existência dessa garantia, o STF considerou válido provimento judicial - proferido pelo
ministro Cezar Peluso, do próprio STF - que autorizou o ingresso de autoridade policial em escritório de
advogado acusado da prática de crime durante a noite para o fim de instalar equipamentos de captação
acústica (escuta ambiental) e, posteriormente, realizar a exploração do local, para registro e análise de
sinais ópticos).

● Sigilo das comunicações telefônicas: pode ser quebrado por ordem judicial, mas apenas se for para:
investigação criminal; instrução processual penal, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer.

● Liberdade de reunião: Pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, não frustrar outra
reunião anteriormente convocada e avisar previamente a autoridade competente.

● Liberdade de associação: 1) Para fins lícitos, sendo vedada a paramilitar; 2) É vedada a interferência
estatal em seu funcionamento e não precisa de autorização para criá-las; 3) Ninguém pode ser compelido a
associar-se ou permanecer associado; 4) Para que tenham suas atividades suspensas ou para serem
compulsoriamente dissolvidas exige-se decisão judicial, sendo que no segundo caso deve haver trânsito em
julgado; 5) Podem representar seus associados tanto judicialmente quanto extrajudicialmente.

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● Prisão: A prisão de alguém ocorrerá: 1) em flagrante delito; ou 2) por ordem, escrita e fundamentada da
autoridade judiciária competente.

● A pena pode ser de: 1) Privação ou restrição da liberdade; 2) Perda de bens; 3) Multa; 4) Prestação social
alternativa; 5) Suspensão ou interdição de direitos.
● A pena NÃO pode ser de: 1) Morte, salvo guerra externa formalmente declarada; 2) Caráter perpétuo;
3) Trabalhos forçados; 4) Banimento e 5) Cruéis.
● Prisão civil por dívida:
Segundo a Constituição – A regra é a de que NÂO pode haver prisão civil, salvo se decorrente de: 1)
Inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia; e 2) Caso de depositário infiel.
Segundo o STF (vide Súmula Vinculante n° 25) - Não é cabível a prisão civil do depositário infiel por força
do Pacto de São José da Costa Rica que ingressou no ordenamento com o status de norma supralegal, de
sorte a paralisar a eficácia da legislação ordinária que previa a prisão civil nesta hipótese. Poderá haver
prisão civil apenas no caso de inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia.

● MS e MI Coletivos: (MI coletivo não tem previsão expressa na CF): Os legitimados para a propositura são:
1) O Partido Político com representação no CN; 2) Organização sindical; 3) Entidade de classe; 4)
Associação, desde que esteja legalmente constituída e esteja em funcionamento há pelo menos 1 ano.

● Ação popular: Propositura: qualquer cidadão. Finalidade: Anular ato lesivo: 1) Ao patrimônio público ou
de entidade a qual o Estado participe; 2) À moralidade administrativa; 3) Ao meio ambiente; e 4) Ao
patrimônio histórico e cultural.

● Extradição: 1) De brasileiro: NATO NUNCA será extraditado! Já o NATURALIZADO PODE SER

EXTRADITADO se cometer: - crime comum antes da naturalização; - tráfico ilícito a qualquer tempo, na
forma da lei. 2) Estrangeiro: pode ser extraditado, salvo por for crime político ou de opinião;

● Direito de Petição: Aos poderes públicos:

- Em defesa de direitos; ou
- Contra ilegalidade; ou INDEPENDEM DO
- Contra abuso de poder. PAGAMENTO
TAXAS
● Direito de obter certidões: Em repartições públicas:
- Para defesa de direitos; e
- Para esclarecimentos de interesse pessoal.

● Outras Isenções e Gratuidades:

- Ação Popular: Isenta de custas judiciais e ônus da sucumbência, salvo se comprovada má-fé.
- Habeas Corpus e Habeas Data: Gratuitos.
- Atos necessários ao exercício da cidadania: Gratuitos, na forma da lei.
- Registro de nascimento e certidão de óbito: Gratuitos aos reconhecidamente pobres.
- Assistência Jurídica integral pelo Estado: Gratuita a quem comprove insuficiência de recursos.

● São direitos sociais: TA SEM SAL PPP (trabalho, alimentação, saúde, educação, moradia, segurança,
assistência aos desamparados, previdência social, proteção à maternidade e proteção à infância).

● NACIONALIDADE
Brasileiro Nato:
- Nascido no Brasil, mesmo que de pais estrangeiros, desde que eles não estejam a serviço de seu país;
- Nascido no estrangeiro, mas o pai e/ou mãe é brasileiro e está no exterior a serviço do Brasil;
- Nascido no estrangeiro, mas é filho de pai e/ou mãe brasileiro, e ainda:
- Foi registrado em repartição brasileira competente; ou

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 - Reside no Brasil e opta, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira.

Brasileiro Naturalizado:
Naturalização Ordinária
- Se originário de país de língua portuguesa:
Residência no Brasil por 1 ano ininterrupto; e
idoneidade moral.
- De qualquer nacionalidade:
Na forma da lei.
Naturalização Extraordinária:
Residência no Brasil por 15 anos ininterruptos; e
Ausência de condenação penal;e
Requerimento da nacionalidade brasileira.

● Cargos privativos de brasileiros natos:

1- Presidente da República e aqueles que podem vir a exercer sua função (Vice Presidente da República,
Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal e Ministros do STF);
2- Carreira diplomática;
3- Oficial das Forças Armadas
4- Ministro da Defesa.

● Quase Nacionalidade: Portugueses com residência permanente no Brasil serão equiparados em direitos
aos brasileiros se houver reciprocidade em favor dos brasileiros.

● Perda da nacionalidade:
- Naturalizados: perdem a nacionalidade por sentença judicial caso: 1) pratiquem atividade nociva ao
interesse nacional, ou 2) adquiram outra nacionalidade, salvo se esta é originária ou a naturalização é posta
como condição para o individuo permanecer no país ou exercer direitos civis;

- Natos: perdem caso adquiram outra nacionalidade, salvo se esta é originária ou a naturalização é posta
como condição para o individuo permanecer no país ou exercer direitos civis;

ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA

●Todos os entes (União, Estados, Municípios e DF) são autônomos, nenhum é soberano!
TF ‘s: Não são entes da Federação, integram a união. Não são autônomos!

● ESTADOS
Estados possuem competência residual (Art. 25, § 1°, CF). Todavia, possuem competências expressas na
CF. Exemplos:
- Explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado,
na forma da lei, vedada a edição de MP para sua regulamentação;
- Por LC, os Estados poderão instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas ou
microrregiões, formadas por Municípios limítrofes, para integrar a organização, planejamento e
execução de funções públicas de interesse comum.

● DISTRITO FEDERAL
Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
(Competência cumulativa: ver art. 32, §1°, CF).

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● MUNICÍPIOS
- Competência para legislar sobre assuntos de interesse local (art. 30, I, CF);
- Competência para suplementar a legislação federal e estadual no que couber (art. 30, II, CF);
- Competências materiais (art. 30, III a IX CF).

● UNIÃO
Art. 21, CF: Competências materiais exclusivas (indelegáveis);
Art. 22, CF: Competências legislativas privativas (delegáveis);
Competência legislativa privativa da União: lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre
questões específicas das matérias relacionadas no artigo 22, CF.
Art. 23, CF: Competências materiais comuns (União, Estados membro, DF e Municípios);
Art. 24, CF: Competências legislativas concorrentes
A competência legislativa concorrente envolve a União e Estados/DF. Municípios não foram listados. Mas
atenção: eles podem legislar sobre os assuntos elencados no art. 24, exercendo a competência
suplementar prevista no art. 30, II, CF.
Logicamente, cabe a União apenas estabelecer as normas gerais, e aos Estados e DF, suplementar a
legislação federal. Caso a União não edite a norma geral, os Estados exercerão a competência legislativa
plena. Entretanto, se posteriormente a lei federal sobre normas gerais for editada, ela irá suspender (e não
revogar ou gerar inconstitucionalidade ou recepcionar como lei federal) a lei estadual, naquilo que lhe for
contrário (e não integralmente).

Ramos do direitos de legislação concorrente: PUTO FE

(Penitenciário, urbanístico, tributário, orçamentário, financeiro e econômico. Art. 24, I e II).
Ramos do direitos de legislação privativa: CAPACETE PM
(civil, agrário, penal, aeronáutico, comercial, eleitoral, trabalho, espacial, processual e marítimo. Art 22, I).

Competência Privativa da União Competência Concorrente entre União, Estados e

DF
Seguridade social Previdência social (assim como proteção e defesa
da saúde)
Diretrizes e bases da educação nacional Educação, cultura, ensino e desporto
Direito Processual Procedimentos em matéria processual
Processo tributário Tributário
Penal Penitenciário

OBS: Trânsito e transporte: A União legisla de forma privativa sobre o trânsito e o transporte (veja o art.
22, XI, CF), mas todos os entes têm a competência executiva comum de “estabelecer e implantar política de
educação para a segurança do trânsito”, conforme o art. 23, XII, CF).
OBS: Diretrizes e bases da educação nacional (art. 22, XXIV, CF) é matéria de competência privativa da
União, enquanto ‘educação’ (art. 24, IX, CF) é de competência concorrente e “proporcionar os meios de
acesso à cultura, à educação e à ciência” (art. 23, V, CF) é competência material comum.

PROCESSO LEGISLATIVO

● EMENDA CONSTITUCIONAL
LIMI
- Iniciativa da EC: 1/3, no mínimo, de qualquer das Casas (CD ou SF); Pres. da República; Mais da
metade das Assembléias Legislativas, com maioria relativa em cada uma delas. TAÇÕES
- Promulgação da EC: pelas Mesas de ambas as Casas, com o respectivo número de ordem. EXPRES
- Limitação circunstancial: Não poderá emendar a CF na vigência de intervenção federal, de estado
de defesa ou de estado de sítio. SSA SAS
- Limitações formais objetivas: Discussão e votação será em cada Casa do CN, em 2 turnos, e para
aprovar deve alcançar, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.

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 - Limitação material para EC – Clausulas Pétreas: vedado abolir ou reduzir:
- A forma federativa de Estado;
- O voto direto, secreto, universal e periódico;
- A separação dos Poderes;
- Os direitos e garantias INDIVIDUAIS.

- O povo como titular do poder constituinte; LIMITAÇÕES

- O próprio artigo 60 (vedação à dupla revisão). IMPLÍCITAS

Limitação temporal para EC: Na CF/88 não há nenhuma.

Princípio da irrepetibilidade (Limitação Formal) p/ EC: Matéria constante de proposta

A de Emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de A
T nova proposta na mesma sessão legislativa (Art. 60, § 5°, CF). T
E (X) E
N Princípio da irrepetibilidade p/ LC e LO: A matéria constante de projeto de lei rejeitado N
Ç somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante Ç
à proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do CN (Art. 67, CF). Ã
O (X) O
! Princípio da irrepetibilidade p/ MP ‘s: É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de !
medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia
por decurso de prazo (Art 62,§ 10, CF).

● EMENDA REVISIONAL
- Após 5 anos, contados da data de promulgação da CF, pelo voto da maioria absoluta, dos membros do CN
em sessão unicameral (ver art. 3°, ADCT).

● PROJETO DE LO E LC
- Iniciativa de LC e LO: Qualquer parlamentar ou comissão de parlamentares; Presidente da República; STF;
T. Superiores; PGR; Cidadãos através da iniciativa popular apresentada à Câmara.
- Veto Presidencial:
- Ou por Inconstitucionalidade ou Contrariedade ao Interesse Público;
- Pode ser total ou parcial (se parcial deverá incidir sobre o texto integral de artigo, parágrafo, inciso
ou alínea);
- Prazo: 15 dias úteis. Silêncio: sanção tácita (ver art. 60, § 3°, CF).
- Deve ser motivado, é irretratável, supressivo e superável. Não é definitivo.
- Promulgação de LO e LC: Pelo Pres. Rep. em 48 hs, se não o fizer: Pres. do SF tb em 48 hs. Se não o fizer:
Vice Pres. SF imediatamente.

● MEDIDA PROVISÓRIA
- Vedações Materiais: ver quadro abaixo;
- Matéria Tributária: MP que implique instituição ou majoração de IMPOSTOS, exceto o II, IE,IPI e IOF
(Regulatórios) e o IEG (imprevisível), só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido
convertida em lei até o último dia daquele exercício em que foi editada.

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- Vigência, procedimento de votação e efeitos da MP:

Edição/ Prorrogação Perda de eficácia por

Publicação automática decurso de prazo (revogação tácita)

60 DIAS 60 DIAS 60 DIAS

45 DIAS
(TRANCAMENTO DE PAUTA)
Prazo para edição do decreto legislativo
para regular as relações decorrentes da
MP. Se não for editado, as relações júri-
dicas constituídas e decorrentes de atos
praticados durante sua vigência conser-
var-se-ão por ela regidas.

VEDAÇÕES MATERIAIS ÀS MP´s VEDAÇÕES MATERIAIS ÀS LEIS DELEGADAS

Nacionalidade, cidadania, direitos políticos, Nacionalidade, cidadania, direitos individuais,
partidos políticos e direito eleitoral; políticos e eleitorais
PPA, LDO, orçamento, ressalvado o previsto PPA, LDO e orçamentos;
no art. 167, § 3° (despesa urgente e
imprevisível);
Matéria de lei complementar; Matéria de lei complementar;
Organização do Poder Judiciário e do Organização do Poder Judiciário e do Ministério
Ministério Público, a carreira e a garantia de Público, a carreira e a garantia de seus membros;
seus membros;
Direito penal, processual penal e processual
civil;
Vise à detenção ou seqüestro de bens, de
poupança popular ou qualquer outro ativo
financeiro;
Já disciplinada em projeto de lei aprovado
pelo Congresso Nacional e pendente de
sanção ou veto do Presidente da República.
Regulamentar artigo da CF cuja redação tenha
sido alterada por meio de emenda
promulgada entre a EC 05/95 e a EC 32/01.
Os atos de competência exclusiva do Congresso
Nacional;
Os atos de competência privativa da
Câmara dos Deputados ou do Senado Federal

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 PODER EXECUTIVO

● Competências privativas do Presidente da República: ver art. 84, CF.

● As atribuições delegáveis aos MINISTROS, PGR OU AGU são:
1- Decreto Autônomo = dispor, mediante decreto, sobre:
a) Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
ATENÇÃO! nem criação ou extinção de órgãos públicos
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
2- Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
3- PROVER cargos públicos na forma da lei. Apenas PROVER (e também "desprover")! A extinção de
cargos públicos não poderá ser delegada.

TIPO DE CRIME JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE JULGAMENTO

SIM SIM
CRIME DE RESPONSABILIDADE PERGUNTA-SE: A CD SF
ADMITIU A ACUSAÇÃO
CONTRA O PRESIDENTE PORSIM SIM
STF
CRIME COMUM PRATICADO NO 2/3 DE SEUS MEMBROS?
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO OU EM
RAZÃO DELA
NÃO JULGAMENTO
APÓS O
CRIME COMUM ESTRANHO ÀS TÉRMINO DO
ATIVIDADES PRESIDENCIAIS MANDATO

● Lembre-se que no caso do julgamento pelo Senado:

Funcionará como Presidente (da sessão de julgamento) o do STF;
A condenação somente será proferida por 2/3 dos votos do Senado; e
A condenação fica limitada à perda do cargo, com inabilitação, por 8 anos, para o exercício de função
pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.

● O Presidente ficará suspenso de Nas infrações penais comuns, quando o STF receber a suas
funções por até 180 dias: denúncia ou queixa-crime;
Nos crimes de responsabilidade, após o Senado
instaurar o processo.
● Caso transcorra o prazo de 180 dias sem que o julgamento tenha sido concluído, cessará o afastamento
do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
● Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não
estará sujeito a prisão. (OBS: Imunidade formal não extensível aos governadores).
● O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos
estranhos ao exercício de suas funções.

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