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Educação

Governo de SP tira limite de alunos


nas escolas e libera retorno
presencial de faculdades
Escolas poderão receber alunos de acordo com o espaço físico, respeitando distância de um metro;
até agora, regra era de ocupação máxima de 35% da capacidade nos colégios paulistas

Júlia Marques, O Estado de S.Paulo


07 de julho de 2021 | 11h01

O governo João Doria (PSDB) retirou nesta quarta-feira, 7, o limite máximo de alunos nas escolas da
educação básica. Até agora, valia a regra de até 35% dos estudantes. A volta do ensino superior
presencial também foi liberada. As faculdades deverão seguir os limites máximos relativos ao comércio.
Hoje, comércios devem operar com até 40% da capacidade no Estado.

O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, já havia informado em junho que pretendia
acelerar a volta às aulas no segundo semestre, acabando com os índices de ocupação por
escola. Pelo novo decreto, publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Estado, os
colégios públicos e privados terão de observar apenas a distância mínima de um metro entre as
pessoas - anteriormente, valia a regra de distanciamento de 1,5 metro.

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A regra do distanciamento vale para todos os ambientes escolares, "inclusive naqueles de acesso
comum, para o desenvolvimento de quaisquer atividades". Segundo o decreto, o planejamento das
atividades deve ser realizado "em conformidade com a capacidade física da unidade escolar, admitindo-
se o escalonamento de horários de entrada, saída e intervalo".

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Segundo a Secretaria Estadual da Educação, a nova regra vale para todas as redes de ensino a partir
desta quarta-feira, 7. Na rede estadual, passará a valer a partir de agosto, com o retorno das férias. Por
enquanto, as escolas estaduais paulistas seguirão o porcentual máximo de 35%, segundo informou a
Seduc. 

Os estudantes da rede estadual têm aulas regulares até o dia 15 de julho, quando entram de férias. O
retorno à escola será no dia 2 de agosto. 

O aumento de alunos atendidos nos colégios era uma demanda de escolas particulares e de movimentos
de pais, como o Escolas Abertas. Com o limite de porcentual vigente até agora, os estudantes têm de
fazer rodízio para ir ao colégio e, em alguns casos, as crianças só frequentam as unidades uma vez por
semana.  

O novo decreto também define que a Seduc poderá "convocar servidores para a prestação de atividades
presenciais em seus respectivos locais de trabalho". A volta às aulas presenciais enfrenta resistência dos
professores, que temem contaminação nas escolas. 

Ensino superior segue regra do comércio

O decreto publicado nesta quarta-feira, 7,  também determina que as instituições de ensino superior
poderão reabrir observando a mesma limitação de ocupação de espaços de acesso ao público aplicável
ao setor de serviços. Hoje, em São Paulo, o setor de serviços pode receber até 40% da ocupação máxima
e funcionar das 6 horas às 21 horas. 

Pela regra anterior, as faculdades só poderiam atender até 35% dos estudantes na fase amarela do plano
de retomada das atividades econômicas. Na fase atual, estavam impedidas de reabrir, com exceção dos
cursos da área de saúde. 

Com o novo decreto, todas as atividades práticas nas faculdades ficam liberadas sem limite de
porcentual - e não apenas aquelas ligadas á área da saúde. 

A decisão foi comemorada por instituições particulares de ensino, que faziam pressão pela reabertura.
Um dos gargalos para o ensino superior na pandmeia tem sido a realização de atividades práticas. Com
a restrição de funcionamento até agora, os estudantes de cursos como Engenharia não estavam
autorizados a fazer atividades práticas nas faculdades, o que tem atrasado a formatura e travado o fluxo
de novos alunos nas instituições.  

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