Condições de Contorno

Condições de Contorno
SEL 310/612 Ondas Eletromagnéticas
Amílcar Careli César

Departamento de Engenharia Elétrica da EESC-USP
Atenção!
 Este material didático é

planejado para servir de apoio
às aulas de SEL-310 E SEL-612:
Ondas Eletromagnéticas,
oferecida aos alunos
regularmente matriculados no
curso de engenharia de
computação.
 Não são permitidas a
reprodução e/ou
comercialização do material.
 solicitar autorização ao
docente para qualquer tipo de
uso distinto daquele para o
qual foi planejado.
24/05/2017 SEL310/612 Ondas Eletromagnéticas Amilcar Careli César USP EESC SEL 2
Lei de Gauss
Teorema da Divergência
Lei de Ampère
Teorema de Stokes
Exemplo: Reflexão de onda na ionosfera
ionosfera
Exemplo: Atmosfera terrestre
600 km
exosfera
ionosfera
320 km
termosfera
80 km
mesosfera
50 km
estratosfera
12 km
troposfera
superfície
Calculadora de propriedades da atmosfera: www.aerospaceweb.org/design/scripts/atmosphere/

Reflexão e Transmissão de onda
https://en.wikipedia.org/wiki/Reflection_coefficient#/media/File:Partial_transmittance.gif
Polarização perpendicular
x
kr kt
kr Hr kt Et
Ht
Er r t
z
i
ki
Ei ki
meio 1 meio 2
Hi 1, 1 2 , 2
Fluxo de vetor através de S
F  F  dS
n̂ S
dS dS  dS nˆ
Produto escalar entre vetores
n̂
F
F  dS  F dS cos  
 F cos 
dS dS  dS nˆ
Somente a componente normal de F contribui para o fluxo
Lei de Gauss elétrica
Relação entre cargas elétricas e

campo elétrico
 D  
D : vetor densidade de fluxo elétrico, C  m2
 : densidade volumétrica de cargas, C  m 3
Lei de Gauss elétrica
meio isotrópico (vácuo)

  D    0 E   
0  E  
  E   / 0
D : vetor densidade de fluxo elétrico, C  m2
E : vetor intensidade de campo elétrico, V  m1
 : densidade volumétrica de cargas, C  m 3
0 : perimissividade dielétrica do vácuo, F  m 1
Lei de Gauss para campo elétrico
Produto escalar Quantidade de carga em C
Campo elétrico Somente a carga

Contida contribui
contida
Integral
Sobre
Superfície
fechada S 0
Área incremental
em m2
Integral de superfície
Permissividade
Dielétrica do vácuo
Componentes Normais
n̂ 2 n̂ 2
D2
S2 D2 q2
D2n
tˆ 2
t
1
n̂ 3 S3 D1n Fronteira, contorno,
interface entre 2 meios
S1
D1 n̂1
Lei de Gauss e Teorema da Divergência-1
Lei de Gauss
D  ndS
ˆ  dV  Qcontida
S V
Teorema da divergência
D  ndS
ˆ    DdV
S V
Lei de Gauss e Teorema da Divergência-2
 
D  n  D n cos()
D
 
n
 D cos   D cos 
n
Projeção de D na direção de 
n
Componentes Normais-1
 
D  Dn n  Dt t
 
 dS   D   dS   D dS
 D1  n 1 1 D1n n 1 t
1t 1  n 1 1  1n 1
S1 S1 S1
 dS 
 D2  n 2 2  S D2ndS2
2
S2
fazendo t 0
S3  0 V 0
adotando S1  S2  S

D  ndS  D2nS 2  D1nS1   D2n  D1n  S

S
n̂ 2 n̂ 2
t 0
D2
fazendo S2 D2 q2
t
S3  0 V 0
2
t
1
n̂ 3 S3
V C/m3 S C/m2
D1
S1
n̂ 1
 D2n  D1n  S  QS e  D2n  D1n   QS / S

D2n  D1n  S
a variação da componente normal de D é igual à densidade superficial de cargas na fronteira
B2n  B1n  0
Componentes Tangenciais-1

d 2
H2
H 2t
t d 4
meio 2
meio
H 1t
d 3 1
d 1
H1
n
t

dS dado pela regra da mão direita
s 
dS  sdS s  n  t
lei de Ampère
H  d  I

teorema de Stokes
H  d   H  dS
 S
Equação de Maxwell  H  J  D / t
 
H  d   S  H  dS  
J  
 S  t 
D   dS 
D
 SJ  dS   S t  dS  I  ID
I   S J  dS é a corrente real e
D
ID   dS é a corrente de deslocamento
S t
 H  d 
H 1t e
d 1 H 2t e
d2
direções opostas mesma direção
t  0 d 3  0 d 4  0
 
H  d    H 1td  1   H 2td  2
1 2
 H  d   I S   H 2t  H 1t  
H 2t  H 1t  KS
A corrente superficial só existe na superfície de condutor perfeito
Em materiais com condutividade finita,

a corrente flui por uma lâmina próxima da superfície, KS  0
2t 1t
Analogamente, de
  E  B / t
2t 1t
Condições de contorno: resumo
B2 , D2
D2n  D1n  S
2 n̂ t
1
B2n  B1n  0
H 2t  H 1t  K S
B1 , D1
E2t  E1t  0
B2 , D2
D2n  D1n  S
2 n̂ t
1
B2n  B1n  0
H 2t  H 1t  K S
B1 , D1
E2t  E1t  0
B2 , D2
D2n  D1n  S
2 n̂ t
1
B2n  B1n  0
H 2t  H 1t  K S
B1 , D1
E2t  E1t  0
Generalização-1: Componentes normais
B2 , D2

n  D 2  D1  s 2 n̂ t

1
n  B 2  B1  0
B1 , D1
Generalização-2:Componentes tangenciais
E2 , H 2
2 n̂ t
1
E1 , H 1

n  H2  H1  Ks

n  E 2  E1  0
Generalização-3

n  D 2  D1  s

n  B 2  B1  0 Componentes normais

n  H 2  H1  Ks

n  E 2  E1  0 Componentes tangenciais

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Somente a componente normal de F contribui para o fluxo

Relação entre cargas elétricas e

meio isotrópico (vácuo)

0 : perimissividade dielétrica do vácuo, F  m 1

Campo elétrico Somente a carga

 D2n  D1n  S  QS e  D2n  D1n   QS / S

A corrente superficial só existe na superfície de condutor perfeito

Em materiais com condutividade finita,

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