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ASMA – CLÍNICA MÉDICA

05/04/2021

Doença heterogênea
Inflamação crônica das vias aéreas
DIGNÓSTICO: clínico (sibilancia, chieira, chiado, dor torácica, falta de ar, tosse crônica
seca) – sintomas sazonais
Um em cada 5 adolescentes tem asma
ASMA – classificada em: controlada (não pode ter sintoma ao repouso, como a noite
avalia o risco futuro), parcialmente controlada e não controlada. Para classificar, eu
preciso analisar as ultimas 4 semanas do paciente.
- não aderência ao tratamento – maior fator para não controlada (mais de 90%) por
diversos motivos, como: diagnóstico incorreto, falta de adesão, uso de drogas podem
diminuir a resposta ao tratamento (AINES como AAS e beta bloqueadores – faz
bloqueio de receptor b1 mas pode fazer de beta 2, fazendo bronquioconstruição
atenolol, metopronol), exposição domiciliar a poeira ou fumaça, tabagismo, exposição
ocupacional como pedreiro

ETIOLOGIA:
- obesidade
- mais prevalente no sexo masculino (infância e adolescência)
- a medida que paciente vai envelhecendo, é prevalente no sexo feminino
- a asma apresenta um componente hereditário que é complexo
- infecções virais repetidas na infância – ajuda a desenvolver a asma na criança
- mae ou algum morador fumar na casa (antes e depois da gravidez) – ajuda a criança
desenvolver a asma

DIAGNÓSTICO: asma – o maior fator é ser episódico, recorrente, acontece de forma


sazonal.
É um processo alérgico, diminui o calibre do brônquico, o sibilo é predominantemente
expiratório.
- CLINICO e demonstrado pela variação do fluxo de ar.
NO DPOC EU TENHO UM CRITÉRIO DE EXAME PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO, NA
ASMA NÃO!!!!!!! Além da exposição a alergênicos, a asma piora com exercício físico.
NO DPOC eu uso o espirometria, na asma não (avalia o grau de compromentimento
respiratório)

CLASSIFICAR PACIENTE COM ASMA:


Eu uso o GINA para paciente com asma controlada, parcialmente controlada e não
controlada.

TRATAMENTO:
É uma doença crônica, vc consegue controlar. Objetivo: melhorar qualidade de vida do
paciente e diminuir mortalidade.
A asma é uma hiper-reatividade brônquica. A chave do tratamento é um corticoide
associado ou não com um beta 2 agonista de longa duração. O tratamento do controle
da asma é dividido em etapas de I a V, nas quais a dose de corticoide é aumentada
progressivamente e/ou outros tratamentos de controle são adicionados.

Lembrando que a redução precoce aumenta a taxa de exarcebações e interrupção do


corticoide é contraindicado.
E evitar doses maiores que o necessário.

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