Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VISUAIS DO SÃO
BENTO
OU: ESTUDOS DE UM
CAMINHO PARA O
RESTABELECIMENTO
ARQUITETÔNICO DOS
ENDEREÇOS 26 E 28 DA
AV. SETE DE SETEMBRO
3. Orientações e argumento
3.1. Justificativa 42
4. Estudo do tema
4.1. O tema 48
4.2. Referências 55
5. A proposta
5.1. Linha teórica da intervenção 64
5.2. Partido arquitetônico 66
5.3. Programa 68
5.4. Análise Climática 70
5.5. Desenhos 74
1.Construir no construído:
Práticas de reavivamento
da arquitetura vacante
1.1 Visão geral
10 km
ral, elemento tipológico não tão recorrente Antes de prosseguir com a análise do
na área. Outra questão de interesse marcado, lugar e do projeto arquitetônico realizado
também ligada à sua tipologia, é a existência a partir dela, se faz imprescindível
do quintal. Esses dois respiros do conjunto com a contextualização temporal do
relação ao limite do terreno poderiam ser objetos desenvolvimento desse trabalho.
de grande valia nos desdobramentos de partido Toda a análise em campo, incluindo o
numa reconfiguração. levantamento fotográfico e anotações, foi
feita entre os meses de julho e dezembro
O quarto critério que reafirma a decisão pelo de 2019. No início de fevereiro de 2020,
sobrado e seu anexo é a interessante situação de já durante o curso da elaboração do
conforto ambiental na qual se encontram. A fachada Trabalho Final de Graduação, é realizada
frontal está protegida do insolejamento por conta no São Bento a tapumação de todo o
da combinação da corpulenta massa vegetal que limite do casario para limpeza e posterior
circunda o edifício com os altos prédios vizinhos. implementação das obras da nova
Essa boa inserção, melhor esmiuçada adiante, será Biblioteca Anísio Teixeira, coordenada
aliada nas estratégias de adequação climática da pelo IPHAN-BA e executada pela Mehlen
proposição. Construções Ltda. O projeto de arquitetura
é de autoria da Domo Projetos e o serviço
O quinto e último critério que indica e determina segue em andamento até a redação desse
a escolha pelos imóveis é reversibilidade do texto.
arruinamento através do reuso estrutural da sua
arquitetura. Ainda que estivesse nítido o estado Dessa maneira, é preciso explicar
depletado da materialidade do conjunto, não se que o panorama qualitativo do espaço
tratava de uma mera reminiscência na paisagem. construído apresentado aqui, assim
Logo, o fato de se ter, mesmo após anos de como cada aspecto da leitura ilustrada
abandono, a possibilidade de recuperação com as fotografias e desenhos do bem
arquitetural sem resumir a preexistência ao papel arruinado, se referencia tão somente aos
de casca ou embalagem, é uma razão de suma dados coletados durante o intervalo de
importância na escolha dos imóveis. Essa leitura, tempo citado anteriormente. O casarão,
inclusive, só foi possível por causa da não vedação o largo e o Centro Antigo com os quais
da entrada lateral da casa 28 no momento de a intervenção se relaciona são aqueles
prospecção, o que permitiu assimilar o espaço compreendidos até esse momento. A
para além dos cadastros e plantas consultadas. reforma atual não foi considerada como
um impeditivo da já iniciada construção
do exercício e nem tem com ele qualquer
conexão que não seja o objeto tratado.
São Bento
2 km
Comércio
Uso misto
Residencial
Serviço
Administrativo
Religioso
Institucional
Cultural
Hoteleiro
Vazio construído
Construção
subaproveitada
São Bento
100 m
Figura 11 – Situação identificada do uso do solo na poligonal de estudo,
que engloba os bairros de 2 de julho, Gamboa, Barris e parte de Nazaré.
Os vazios e os subaproveitamentos prejudicam fortemente o dinamismo
da área.
[FIGURA]
Fonte: Elaborado por João Vitor Guimarães, 2020.
Estação da
Elevador
Terminal da
Lacerda
Lapa
1. Contextualização
Espaço Casa de
Angola
Cine Glauber Rocha
Teatro Gregório de
Mattos
Espaço Cultural
da Barroquinha
Museu de Arte
Sacra
Mosteiro de São
Bento
Caixa Cultural
Museu de Arte
Moderna
São Bento
Espaço Casa
Rosada
100 m
Figura 14 – Principais espaços culturais e pontos de acesso ao redor do
Centro. [FIGURA]. Elaborado por João Vitor Guimarães, 2020.
100m
Tim Mobile
Vivo Mobile
o
et
Pr
casa 26 ro
Ou
. de
isc
casa 28 R.
V
Hotel São Bento
Av. Sete de Se
das
eira
Largo de S. Bento Lad ortas
H
tembro
Biblioteca
Mosteiro de S. Bento
10 m
Mosteiro de S.
Bento
Hotel S. Bento
Casas 26-28
Lade
Setembro.
Go
[FIGURA]
s
ira d
rlo
e S.
Guimarães, 2020.
Bent
o
Largo de S. Bento
Av. Sete de Setembro
10 m
casa 14
Metros
Ocupação:
40 Parcial;
Uso: Loja
37,5
Antigo Centro de artigos
de Estudos variados no
Antônio Carlos térreo;
35 Magalhães. casa 8 casa 10 Estado de
casa 4 conservação:
Ocupação: Parcial; Ocupação: Ocupação: Total; ▲▲▲▲▲
32,5 Uso: Residencial Ocupação: Total; Parcial; Uso: Loja de
Estado de Uso: Loja de artigos casa 6 Uso: Loja de artigos variados
conservação: variados no térreo artigos variados no térreo e
30 ▲▲▲▲▲ e restaurante no 1º Ocupação: Parcial; no térreo; residências nos
andar; Uso: Loja de Estado de pavimentos
27,5 Estado de artigos variados conservação: acima;
conservação: no térreo; ▲▲▲▲▲ Estado de casa 49
▲▲▲▲▲ Estado de conservação:
25 conservação: ▲▲▲▲▲ Ocupação:
▲▲▲▲▲ Parcial;
Uso: Loja
22,5 de artigos
variados no
térreo;
20 Estado de
conservação:
▲▲▲▲▲
17,5
15
12,5
10
7,5
2,5
Conjunto
escolhido para a
proposta
Largo de S. Bento
flexão da
Ponto de
vista
3.5. Arquitetura do largo
O perfil aberto do largo, com as aquele edifício foi num momento anterior. Pela
três fachadas enfileiradas, realça o sequência, tem-se a Biblioteca do Mosteiro,
personalismo do conjunto edilício ali separada do Hotel São Bento pela Rua Ladeira das
presente. Começando da elevação Hortas. É onde são guardadas as versões físicas dos
sul da casa 28, o solavanco visual já documentos, tomos e registros da ordem católica,
arrebata a atenção do observador incluindo tratados teológicos únicos do mundo.
mais desacostumado logo de cara. A O acesso se dá pelo portão principal da Basílica,
parede grafitada de fora a fora junto à distante alguns metros da portada rematada por
indiscreta vegetação que brotou e cresceu frontão de pedra que separa a área externa do
espontaneamente por entre os volumes interior da biblioteca.
da construção se superpõe ao tom
brando e já desbotado da pintura original, Por fim, ainda no largo, é possível enxergar
informando pela hierarquia cromática o parte da fachada norte do mosteiro e a Basílica
que de fato predomina. de São Sebastião, a grande protagonista do
entorno e do Largo de São Bento. Sua arquitetura
A poucos metros, tem-se o antigo se difere das abadias da ordem no Brasil, tendo
Hotel São Bento, análogo à casa 28 pela “aparência maneirista e conteúdo barroco”,
escancarada decrepitude material, só não como adjetiva ARRUDA (2007, p. 51). Atrás do
mais avançada devido ao fechamento de frontispício se agiganta uma enorme abóbada de
todas as aberturas. O estilo déco na sua berço, construída em concreto armado no ano de
linguagem tipológica já sequer é notado 1933, pensada no início para ser de berço abatido
visto a fuligem de 26 anos de desuso — com lunetas e arcos dobrados, como destaca o
o hotel foi fechado em 1994. Além desse, autor. Embora a cúpula formada pelo cruzamento
outros dois pontos de distinção conferem das capelas laterais e a abóboda só venham a ser
ao ex-equipamento de hospedagem de construídas no fim do séc. XIX e segundo quarto
três níveis um caráter particular na área: A do séc. XX — respectivamente — elas já estavam
composição assimétrica que acompanha previstas no projeto desenvolvido pelo Frei Macário
o traçado das ruas que o ladeiam e a de São João para a reconstrução do mosteiro após
fachada fletida á 110º individualizam o o saque e ocupação dos holandeses, em 1624.
edifício no contexto do largo. O letreiro
na esquina ainda resiste e indica o que Essa diferença entre cada um dos edifícios dá
Mosteiro de S.
Bento
Estado de
Biblioteca do conservação:
Mosteiro ▲▲▲▲▲
Estado de
vista
5m
.Introdução à
1. O conjunto
1.1. Antecedentes dos objetos
Térreo:
Casa 26
12 1 - Gabinete médico
22
16 24 2 - Saguão
23 3 - Jardim lateral
6 7 10
1 20
21 4 - Recepção
5
18 5 - Circulação
11 19 6 - Sala de cirurgia
17 7 - Sala de cirurgia
4 13 15
2 8 9 8 - Sala de espera
9 - Sala de repouso
10 - Laboratório
14 11 - Biblioteca
3 12 - Sanitário
13 - Varanda
14 - Entrada de serviço
15 - Circulação de serviço
16 - Quintal
17 - Cozinha
18 - Circulação
19 - Despensa
20 - Dormitório
21 - Dormitório
22 - Hall
23 - Sanitário
28 30 24 - Depósito
31
25 27 Pavimento superior:
33
26 25 - Salão nobre
29 35
32 26 - Dormitório
27 - Circulação
28 - Quarto do Santo
34
29 - Dormitório
30 - Dormitório
31 - Dormitório
5m 32 - Dormitório
33 - Sala de jantar
Figuras 36 e 37 – Plantas baixas dos dois pavimentos do casarão com o uso misto. 34 - Varanda
[FIGURA] 35 - Circulação de serviço
Fonte: LINS, Eugênio de Ávila. Restauração da Casa do Esperanto. Trabalho
apresentado para titulo de Especialização em Conservação e Restauração de
Monumentos Históricos, Faculdade de Arquitetura da UFBA. 1982. Peças gráficas
adaptadas por João Vitor Guimarães, 2019.
A partir dessa época, nas duas modelo em virtude do acervo literário que
construções fronteiriças passam a possuía e as atividades comunitárias realizadas
funcionar novos usos, indo ao encontro no espaço, que permaneceu ali sediado até 2003,
das solicitações do testamento deixado. ano no qual se dá início ao período de inatividade
Nas dependências do solar é aberta a que perdurou até então e, com ele, a completa
Escola Mariana Pereira da Silva Vianna, degradação física do equipamento. Também na
voltada para as etapas iniciais do ensino década de 80 do século passado a casa 28 retorna
fundamental básico nos períodos matutino às mãos do poder do Estado por meio de doação
e vespertino, e, pela noite, a sede da ABE da ABE, e a mesma fica sob sua gerência até 2013,
(Associação Bahiana de Esperanto), grupo quando é cedida ao Instituto Genealógico da Bahia
formado por intelectuais, filólogos e e posteriormente devolvida ao poder público.
estudiosos da língua Esperantista, dialeto
que mescla características do latim e Nesse ínterim, surge uma ação governamental
elementos anglo-saxões inventado por em 2006 para recuperar os bens através do
Ludwig Zamenhof, em 1887 para servir projeto de autoria da arquiteta Etelvina Rebouças,
como o segundo idioma universal. que previa o refuncionamento da Biblioteca
Anísio Teixeira na casa 26 e a alocação de arquivos
O criador foi homenageado em públicos na casa 28. A proposta foi desenvolvida
1971 no Largo de São Bento com a e entregue dentro do PRODETUR/NE II (Programa
inauguração do busto até hoje presente de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste)
entre a fachada frontal da basílica e a em parceria com o IPAC (Instituto do Patrimônio
“Casa do Esperanto”, como passou a ser Artístico e Cultural). O projeto executivo foi
referenciado popularmente o casarão. terceirizado e delegado para a construtora PCL,
Paralelamente, em 1956, o volume mas não chega a ser realizado na época. Só no
adjacente se torna a Biblioteca Central de primeiro semestre de 2020, como já foi dito, é
Educação, recebendo, em 1985, o nome que um projeto de recuperação sai finalmente do
de Biblioteca Anysio Teixeira e se tornando papel, agora a cargo do IPHAN.
O caráter estilístico dos edifícios reparado hoje, Com esses e outros pequenos
com um sobressalente ar eclético pós-neoclássico, acréscimos e retiradas, as casas 26 e
não equivale à aparência original dos mesmos. 28 obtém a plástica que as caracteriza
No começo do último século é realizada a única hoje. Numa leitura atenta, enxerga-se a
grande reforma planejada pelo proprietário que se iconografia dos elementos escultóricos
tem registro. A mesma foi voltada essencialmente do conjunto como acentuadores da
à aparência exterior do casario, sendo que a únicas expressão arquitetônica como um todo,
alterações internas foram as pinturas decorativas trilhando a tônica classicista pretendida.
que se supõe pertencer à Preciliano Silva. Outra No frontão adornado da casa 28 com
mudança relevante, essa em decorrência das as tradicionais folhas de acanto, além
alterações das fachadas, foi no telhado, que passou do cálice que tangencia o ponto mais
de três para duas águas depois da construção das alto do arco, existem dois acrotérios
platibandas. As outras modificações se restringem representando a imagem da Virgem Maria.
às paredes e elementos externos, sendo as mais As mísulas e modilhões abaixo das cornijas
significativas: se somam aos medalhões do térreo e do
topo na exuberância da rica construção na
• Emolduramento em alto relevo dos vãos, adjacência do maior mosteiro da região.
encimados por cornijas; Na casa 26, a platibanda se difere das
• Remoção dos parapeitos sacados da fachada demais do entorno, exibindo acrotérios
principal; em forma de volutas sustentando cada um
• Inserção do coroamento com platibanda e uma palma, símbolo bastante empregado
acrotérios, também na fachada principal; na decoração europeia, além da cornija
- Marcações nas pilastras embutidas e nos cunhais. com telhamento em cerâmica.
1. Justificativa
1.1. Embasamento analítico
Feita a análise da inserção urbana do largo. Tal resguardo denota que o teor desse
conjunto trabalhado, da sua carga passado embebido da servidão ao ensino e à
histórica e das condicionantes espaciais, transmissão do conhecimento dispõe de alguma
volumétricas e estilísticas que o constitui, relevância em meio ao contexto do ambiente
ponderou-se a criterização que elencaria construído, logo, um dos motes da proposição
as diretrizes adotadas, isto é, os pontos estabelecida é se reapropriar do conceito que
cardeais que antecedem a reflexão sobre balizou sua cadeia sucessória e criou a sua áurea,
o uso proposto, partindo do estado o seu “Gênio do lugar”;
do antigo sobrado no momento da
catalogação inicial e registro fotográfico. • As insuficiências da poligonal: Tal como visto
As questões consideradas para se ter mais nos tópicos anteriores, o Centro Antigo de Salvador
clara a real ação sobre as casas 26 e 28 da detém uma vasta gama de oferta de serviços
Av. Sete de Setembro foram: e usos que se espalham ao longo da região.
Porém, também é exposta a ineficácia dessa rede
• A matéria histórica e o Genius Loci: de equipamentos urbanos na produção de uma
A pesquisa elaborada indicou que os perenidade que permita impulsionar a dinâmica
edifícios, a despeito de não terem sido do Centro e renová-lo através de usos que sejam
ainda submetidos a um tombamento capazes de amplificar o perfil de usuários, atrair
específico, detêm uma expressiva carga diferentes públicos e proporcionar cenários,
hereditária originada de sua concepção experiências e situações até então inexploradas
e implantação no lugar, relacionada no perímetro, como indica e recomenda o Plano
à difusão de estudos nos campos da Diretor vigente. Portanto, a hipótese de novo
aprendizagem e cultura. Passado esse emprego para os vazios se ampara no exame de
em certo grau que se mantém, se não presenças e ausências de situações urbanísticas no
na arquitetura combalida, no simbolismo local. O novo usufruto deve, assim, agregar outras
representado pela estátua ao centro do possibilidades além das que já se percebe.
1. O tema
1.1. A Arte necessária
O projeto do duo Place e Reynaud natural que ali havia, ainda que pouca. O desafio
em parceria com Jean Lorin consiste na era, portanto, compatibilizar um novo programa
conversão de um antigo edifício de três simultaneamente com a recuperação da situação
pavimentos num dinâmico centro de artes original do equipamento. O contratante foi a escola
gráficas em Marselha, França. O primeiro Axe Sud, reconhecida academia de artes na Europa
grande obstáculo na recuperação e com campus espalhados nos principais regiões da
posterior destinação do objeto foi França, tais como Paris, Bordeaux e Toulouse. A
reverter os danos causados pelas ideia para o novo campus é concretizada através
sucessivas reformas no interior do prédio, da sociedade desta com a École Condé, outro
principalmente com relação à iluminação importante núcleo de ensino artístico da região.
• 8 oficinas de design;
• 3 oficinas de artes visuais;
• 1 sala de educação geral
• 1 sala de informática;
• 1 estúdio fotográfico;
• 1 espaço estudantil;
• 1 área de exposições;
• 1 biblioteca.
Trazidos mais como menções de disposição do A unidade abriga 21 ateliês nos três
programa do que como paralelos construtivos, as andares acima da cota de acesso principal,
duas derradeiras referências se tratam de edifícios estúdios de arte e fotografia do primeiro
puramente contemporâneos, desenhados com ao terceiro subsolo, além de espaços
o intuito de serem de fato núcleos de atividade de convivência, área de exposições e
artística e formação especializada. estacionamento.
• LAB 1404 / Escola Britânica de Artes Figura 78 - Algumas salas não possuem divisórias
entre si. A confluência de espaços é um dos
Criativas conceitos do projeto.
[FIGURA]
Foto de Sara de Santis, 2018.
A Escola Britânica de Artes Criativas
(EBAC) é uma filial brasileira da
Hertfordshire University sediada na
Rua Mourato Coelho, no bairro de Vila
Madelana, São Paulo, desde 2016. A escola
sucursal da instituição inglesa oferece
cursos de graduação em diversos campos
artísticos com diplomas válidos tanto no
Brasil como na União Europeia e Estados
Unidos, tendo suas aulas todas ministradas
em inglês. O projeto arquitetônico ficou
na incumbência de Isay Weinfeld e as
etapas executivas tiveram a participação
da Leonetti Piemonte Arquitetura e do
escritório russo FORM BUREAU.
preexistência
1.1. Linha teórica da intervenção
a
int
entorno. A começar da compreensão do casario,
et
ia
te
os novos volumes que se desenvolvem acima da
log
Ar
no
preexistência reinterpretam a relação de separação
ec
et
gerada pelas marcações que indicam o fim de
te
al
Ar
Figura 83 - [FIGURA]
Elaborado por João Vitor Guimarães, 2020.
Ateliê manual II 62 m²
Ateliê manual III 14 m²
Ateliê manual IV 42 m²
Depósito 9 m²
Área técnica 2º pavimento 6 m²
[FIGURA]
Elaborado por João Constância
Vitor Guimarães, 2020, do vento
com o uso do software
Revit Architecture e a
plataforma Windfinder. mín. máx.
R. Viscon
de de Ou
Hort das
as
ira
Lade
ro Preto
4. Análise climática
4.1. Análise de insolejamento e ventilação
natural
Equinócio de
Outono
Solstício de Inverno
Equinócio de
Primavera
Paredes demolidas
Paredes demolidas
Paredes demolidas
Paredes demolidas
5.6. Corte BB
Paredes demolidas
Paredes demolidas
5.8. Corte DD
DET
DET DET
Paredes demolidas
A materialidade do novo
se fusiona com o antigo pelo
complemento e contraste. A
solidez das espessas paredes
centenárias é realçada
pela translucidez do vidro
que se homogeniza no
desenvolvimento do volume
contemporâneo e transmite
visualmente a solução
estrutural em aço CA-50.
PERSIANA HORIZONTAL DE
ALUMÍNIO BANDALUX® 25MM
ESQUADRIA EM ALUMÍNIO
ANODIZADO NA COR PRETA
PERDA DE EMBRECHAMENTO
PREENCHIDA COM CONCRETO.
PERDA DA CERCADURA
PREENCHIDA COM CONCRETO.
TRECHO DA BALAUSTRADA
DEMOLIDO PARA NIVELAR O
ACESSO
1m
90 | Escola de Artes do São Bento
RUFO PINGADEIRA COM ABA
ESTENDIDA PERFIL C28
TESOURA METÁLICA
PERSIANA HORIZONTAL DE
ALUMÍNIO BANDALUX® 25MM
1m
ESQUADRIA DE VIDRO
COM CAIXILHO DE
ALUMÍNIO
PEDESTAL AJUSTÁVEL
ETERNOIVICA
IMPERMEABILIZAÇÃO
CAIMENTO 1%
VIGA DE AÇO CA-50
PERFIL W 310 X 52,0
CANTONEIRA
PARAFUSADA NA ALMA
DA VIGA
PARAFUSO DE
ANCORAGEM
SUPORTE
METÁLICO
PARAFUSADO
SOLDA FILETE
CONTÍNUO E=5MM
CALHA METÁLICA
MODELO SCHLÜTER®-
BARIN
1m
O fornecimento de ar-condicionado
é viabilizado com a instalação de três
equipamentos do tipo Chiller em cada um
dos três níveis. O modelo especificado foi
o 23TR FBH 30, da Trocalor.
Reservatório subterrâneo
com bombeamento
hidráulico C=14.400L
Capa de concreto
Armadura