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I. ORIGEM
a) França
b) Americana
II. CONCEITO
III. FONTES
a) Lei: tem que ser entendida em seu sentido amplo, tem que ser considerado todo e
qualquer ato normativo, ex.: leis, decretos, portarias, etc.
b) Doutrina: são as teses emitidas por estudiosos do Direito.
c) Jurisprudencia: é a reiteração das decisões tomadas pelos tribunais superiores.
d) Costumes: é a conduta que a população (agente público, administração), pensa
ser de aplicação obrigatória, ex.: ceder lugar no ônibus para uma mulher grávida. O
costume tem forte influência na vida prática da Administração Pública.
e) Principios Gerais do Direito: é a base do ordenamento jurídico. Os princípios
gerais do Direito são bases universais que norteiam a elaboração de normas.
IV. SISTEMAS ADMINISTRATIVOS
V. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
a) Introdução
1. Sentidos
Subjetivo, Orgânico (Quem?): quando se escreve Administração Pública
com as iniciais maiúsculas estamos nos referindo a quem está prestando o serviço, ou
seja, aos órgãos, aos agentes.
Objetivo, Material (O que?): quando se escreve administração pública
com as iniciais minúsculas, estamos nos referindo a atividade que está sendo executada.
b) Formas de Prestação
1) Centralizada: a Administração Pública atuará diretamente, através dos
órgãos da Administração Pública Direta, ex.: ministérios.
OBS.: órgãos são centros ou unidades de atuação, sendo que este não tem
personalidade jurídica.
2) Descentralizada: as atividades são prestadas pela Administração Pública
Indireta. Nasce do princípio da especialidade. As atividades serão prestadas pelas
entidades (unidades de atuação que tem personalidade jurídica). Há vinculação, mas não
há hierarquia.
OBS.: embora o órgão não tenha personalidade jurídica, pode ser parte num
processo desde que para resguardar/proteger suas atribuições/prerrogativas. Quando o
órgão esta lutando por suas prerrogativas/atribuições institucionais este tem
legitimidade para atuar no processo somente como AUTOR.
3) Desconcentrada: há hierarquia porque o órgão desconcentrado é
subordinado ao órgão que permitiu a desconcentração. Não há criação de entidades com
personalidade jurídica, pois pertence ao ente que se desconcentrou. Não há vinculação,
há hierarquia.
c) Teorias do Órgão
1) Teoria da Representação: informa que o agente público atua em nome da
Administração, porque esta não tem capacidade para tanto. Não é usada no Brasil.
2) Teoria do Mandato: define que a Administração Pública outorga poderes
através de uma procuração/mandato. Também não é aplicada no Brasil.
3) Teoria do Órgão: os agentes públicos em suas ações não estão agindo em
nome do Estado, mas é o Estado que está agindo através do agente, por isso adota-se a
responsabilidade objetiva do Estado. É adotada no Brasil.
d) Formas de Descentralização
1) Territorial: não é adotada no Brasil.
2) Serviço ou Funcional: é a outorga, a Administração Pública outorga funções
a pessoa jurídica de direito público ou privado, que são vinculadas ao Estado em razão
da função outorgada. Aqui não há que se falar em subordinação, nem em hierarquia.
3) Colaboração: é a delegação, os serviços públicos podem ser delegados, ex.:
transporte público terrestre, transporte aéreo. A delegação é feita somente para pessoa
jurídica de direito privado.
e) Administração Indireta
1) Autarquias: agências reguladoras, consórcios de natureza pública, conselhos
de classe (exceto: OAB).
2) Fundações
3) Sociedades de Economia Mista: são as empresas que tem 50% +1 cota com
direito a voto, pertencentes ao Estado.
4) Empresas Públicas: tem que ter o capital 100% dos entes federativos.
Obs.: Consorcio público de direito público é uma autarquia.
A OAB é uma entidade constitucional autônoma e independente.
Fundação de direito privado tá fora da administração indireta.
Toda estatal que negocie suas ações na bolsa de valores é uma sociedade de
economia mista.
A principal diferença é a personalidade jurídica.
Tipos de Autarquias:
2 Aumento do orçamento.
A.
ATO ADMINISTRATIVO FATO ADMINISTRATIVO
É a declaração de vontade do Estado É a execução da declaração de vontade
1º vem a Ordem de Demolição 2º a demolição vai ser fato superveniente
2º declaração de vacância do cargo 1º falecimento do servidor vai ser fato
antecedente.
O fato administrativo pode ser delegado, o ato não.
B.
ATO ADMINISTRATIVO ATO DA ADMINISTRAÇÃO
Sempre vai gerar efeito jurídico Nem todo ato gera efeito jurídico, é
considerado ato de gestão. Ex. de ato que
gera efeito: contrato de locação. Ex. de ato
que não gera efeito: mudança de sede.
Regime jurídico administrativo Quando gerar efeitos jurídicos estará sob a
égide do regime jurídico do direito
privado.
O ato da administração é um ato de execução.
Os fatos administrativos que decorrem do ato da administrativo podem ser
considerados atos da administração.
OBSERVAÇÕES:
1. Não há atos inteiramente vinculados ou inteiramente discricionários, trata-se de
uma questão de preponderância, de maior ou menor liberdade deliberativa do
administrador;
2. Notamos que a Administração Pública está subordinada à lei tanto nos atos
“vinculados” como nos “discricionários”, porém, nos atos vinculados, a uma
subordinação é restrita, ao passo que nos discricionários é a própria lei que permite ao
administrador, no caso em concreto, aplicar a melhor solução;
3. Não se permite ato arbitrário, que é aquele ato exercido fora da lei;
4. Os atos políticos de Governo tendem à discricionariedade, sendo mínima a
vinculação; já na Administração Pública, predominam os vinculados.
Apostila Fortium: são os agentes públicos ocupantes dos mais altos escalões, são os
que decidem a vontade soberana do Estado com atribuições constitucionais sem
subordinação hierárquica; são os titulares dos Poderes do Estado; são os que têm regime
jurídico de base constitucional (presidente, governador, deputado, senador, magistrados,
membros do Ministério Público, membros do Tribunal de Contas, etc.).
2. Agentes Administrativos: são aqueles que têm vínculo remunerado. Pode ser
classificado em:
a. Servidores Públicos (Lei nº. 8112);
b. Servidores Temporários;
c. Empregados Público (regidos pela CLT).
4. Agentes Delegados: em regra, não são remunerados pelos cofres públicos, são
remunerados por custas e emolumentos, ex.: cartórios extrajudiciais.
V. SERVIDOR PÚBLICO
L) Direitos e Vantagens
I. Remuneração ou Subsídio
Remuneração (arts. 41 ao 48 da Lei 8112): é o conjunto de parcelas
(vencimentos + parcelas permanentes do cargo), acrescido de vantagem pessoal. Os
vencimentos que integram a remuneração são irredutíveis. O vencimento pode ser
inferior ao salário mínimo. A remuneração tem que ser superior ao salário mínimo e
inferior ao teto do STF.
Subsidio é uma parcela única, seria a remuneração mensal. E tem previsão
constitucional.
Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com
valor fixado em lei (art. 40 da Lei 8112).
II. Indenização (arts. 49, I e 51).
1 Ajuda de Custo (arts. 53 ao 57): é a compensação de despesas
advindas da instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício
em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo
pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.
A ajuda de custo não pode ser superior a 3 meses de remuneração do servidor.
Se for maior terá que devolver em 30 dias.
2 Diária (arts. 58 e 59): é devida ao servidor que vai prestar serviço
fora de sua sede. Não tem limitação cada órgão vai regulamentar. Se tiver que devolver
o prazo é de 5 dias.
A diária serve para custear a hospedagem, alimentação e transporte do servidor.
Entretanto, se a Administração oferecer algum dos serviços, o servidor só vai receber
50% quando não tiver que dormir no local.
1
Art. 28. É assegurado o prazo de dois anos de efetivo exercício para aquisição da estabilidade aos atuais
servidores em estágio probatório, sem prejuízo da avaliação a que se refere o § 4º do art. 41 da
Constituição Federal.
Não tem direito a diária ex.: PRF.
3 Indenização de Transporte (art. 60): é devido ao servidor que
utiliza meio próprio de locomoção.
4 Auxílio Moradia (arts.60-A ao 60-E): tem direito o servidor
ocupante de D.A.S. (4, 5 ou 6). Não tem direito quem reside em imóvel funcional, ou
em região metropolitana.
Não tem direito o servidor que vai residir com colega de trabalho, cônjuge,
família.
Não tem direito o servidor que for dono de imóvel no lugar onde trabalha.
O valor não pode ultrapassar 25% do DAS do Ministro de Estado, mas a
Administração garante até R$ 1.800,00.
1. Tratar da Saúde de Familiar (art. 83): Esta licença poderá ser concedido a
cada período de doze meses.
Com remuneração: por até 60 dias.
Sem Remuneração:por até 90 dias
2. Acompanhar cônjuge ou companheiro (art. 84): não pode ser união
homoafetiva: não tem prazo.
Com remuneração: servidor removido de oficio é o chamado
exercício provisório – quando o cônjuge é servidor publico.
Sem Remuneração: se o cônjuge ou companheiro não for
servidor, e se tenha sido removido de oficio.
3. Licença para prestar serviço militar (art. 85): é remunerada, a
Administração tem que pagar. Acabando o serviço militar o servidor tem até 30 dias
para retornar sem remuneração.
4. Licença para exercer atividade política (art. 86): quando é candidato.
Sem remuneração: no período das convenções partidárias.
Com remuneração: desde o registro da candidatura até 10 dias
depois da eleição (+/- 3 meses).
OBS.: As licenças estudadas até agora podem ser concedidas ao servidor em
estágio probatório.
6. Afastamentos
I. Legais
Cessão para outro órgão
Jurado, Mesário
Cargo Eletivo são afastados sem escolha: presidente, vice,
governador, vice, senador deputado estadual. Pode optar o prefeito, o deputado distrital
e o vereador, estes podem optar, pois podem acumular cargos públicos desde que o
horário seja compatível.
Quando voltar, o tempo que permaneceu fora tem que permanecer no serviço. Se
não permanecer vai dever ao erário, o nome será inscrito na dívida ativa e terá que pagar
em 60 dias.
Mestrado Doutorado Pós-Doutorado
1º Afastamento 3 anos em exercício 4 anos em exercício 4 anos em exercício
Novo Afastamento Espera mais 3 anos Espera mais 4 anos Espera mais 4 anos
II. Penalidades
Processo Autoridade Prescrição2 Cancelamento
Competente do Registro
Advertência Sindicancia Chefe 180 dias 3 anos
(simples imediatamente
anotação) superior
Suspensão de Até 30 dias: O Chefe 2 anos 5 anos
até 90 dias Sindicância imediato
(não vai Mais de 30 dias Autoridade
receber pelos até 90: imediatamente
dias que estiver Processo inferior ao
suspenso) Administrativo Chefe do Poder
Disciplinar
Demissão Só através do Chefe do 5 anos Não tem como
(servidor ativo) PAD. Poder, pode cancelar,
Cassação de
haver porque
Aposentadoria
nomeação. extingue o
ou
vínculo do
Disponibilidade
servidor com a
(servidor
Administração.
inativo)
Destituição do PAD Nomeante 5 anos X
Cargo em
comissão
Destituição de Pena acessória
Função de
Confiança
A critério da Administração a suspensão pode ser convertida em multa (§ 2º, art.
130 da Lei nº 8112).
Suspensão especifica aplicada apenas pelo chefe imediato, quando o servidor
deixa de ir ao médico, dura no máximo 15 dias e acaba quando o servidor vai ao médico
(§ 1º, do art. 130 da Lei 8112).
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começa a contar do dia do conhecimento do fato pela Administração Pública.
A destituição do cargo ou de função de confiança para o servidor efetivo será
penalidade acessória, para o servidor não efetivo sofrerá tais penalidades se a falta que
cometeu for punida com suspensão ou demissão.
OBS. do PAD:
Tem a possibilidade de se aplicar o afastamento preventivo (não é punição), é
remunerado.
Esse afastamento é uma proteção para garantia do processo.
O afastamento inicial é de 60 dias, prorrogável por mais 60 dias.
k) Procedimentos
1. Administrativo
Processo administrativo disciplinar.
Se for constatado ato de improbidade tem que comunicar ao MP e ao
TC.
Se houver indícios de enriquecimento ilícito deve requerer ao MP e a
Procuradoria o bloqueio dos bens (art. 16 da Lei 8429/92).
sequestro
2. Judiciário
Bloqueio=> seqüestro (§ 1º, art. 16 da Lei 8429/92).
A partir da concessão da liminar tem 30 dias para interpor a ação
civil pública.
Se não tiver liminar esquecer do prazo de 30 dias.
O juiz ao receber a inicial vai notificar o requerido para oferecer
manifestação no prazo de 15 dias.
Recebida a manifestação o juiz vai decidir:
Se entender que não é ato ou que a via eleita não é
adequada. Manda arquivar (§ 8º, art. 17 da Lei 8429/92).
Se entender que é ato de improbidade, manda citar e segue
o rito ordinário (§ 9º, art. 17 da Lei 8429/92).
Não é permitido transação ou acordo (§ 1º, art. 17 da Lei 8429/92).
O estagiário não é sujeito processual passivo para ato de
improbidade.
O estagiário não comete/pratica ato de improbidade.
PROCESSO ADMINISTRATIVO
LEI 9784/99
I. Serviços Públicos
A. Teorias
1. Formalista: a lei define o que é e qual é o serviço público. É a teoria
adotada no Brasil.
2. Materialista: a atividade coletiva de interesse público, não é adotada no
Brasil.
3. Subjetividade: para esta teoria o que importa é quem presta o serviço, ou
seja, o foco é a administração.
B. Conceito: toda atividade prevista em Lei, prestada direta ou indiretamente
pelo Estado ou seus delegados, sob o regime jurídico total ou parcial de direito público.
C. Princípios Expressos (Lei 8987/95)
• Regularidade: o serviço deverá ser prestado na mesma qualidade e
mesma quantidade.
• Continuidade: não pode ser interrompido, deve ser prestado de forma
continua.
• Eficiência: se traduz pela satisfação do usuário.
• Atualidade: a modernização deve ocorrer constantemente.
• Universalidade: deve ser destinado a todos, o serviço público tem que
ser acessível a todos.
• Cortesia:o atendente e o usuário tem que se tratar com urbanidade.
• Modicidade: as tarifas do serviço público devem ser acessíveis ao
usuário diferente de irrisório, o preço não deve ser irrisório.
D. Princípios Doutrinários
• Dever Inescusável: quando a Lei determina que uma atividade é
serviço público a Administração Pública não pode deixar de prestar por si ou por
delegado o serviço que a Lei determina ser público.
A Administração Pública está obrigada a prestar o serviço de natureza pública
determinado por Lei, podendo prestar direta ou indiretamente.
• Transparência: impõe a Administração Pública e/ou ao delegado de
tornarem públicos suas planilhas. Tornarem acessível a coletividade suas planilhas.
• Controle: impõe a Administração Pública a regulação e a fiscalização
dos serviços públicos.
• Mutabilidade: esta relacionado com o contrato, vai fazer referencia a
execução da atividade. Este princípio autoriza a modificação contratual em face da
execução da atividade.
E. Classificação
1. Quanto a Delegação (transferência da execução do serviço)
a) Serviços Próprios: são indelegáveis, ex.: segurança pública, forças
armadas.
b) Serviços Públicos Impróprios: podem ser delegados, ex.: transporte
público, telefonia, energia elétrica.
2. Quanto ao Sujeito
a) Direto: a própria Administração Pública Direta ou Indireta que presta
o serviço diretamente, ex.: serviços próprios.
b) Indireto: é prestado através de delegados do serviço público, ex.:
serviço impróprio.
3. Quanto a Obrigatoriedade
a) Compulsório: remuneração é mediante o pagamento de taxa, ex. de
serviço compulsório: coleta de lixo.
b) Facultativo: é remunerado através de tarifa e só utiliza quem quer, ex.
de serviço público facultativo: telefonia.
4. Quanto ao Destinatário
a) Uti Universi: é o serviço prestado a todos, independente se vai usar
ou não, ex.: coleta de lixo, iluminação pública.
b) Uti Singuli: é o serviço prestado de maneira singular/pessoal, ex.:
telefonia.
5. Quanto ao Objeto
a) Serviço Público Administrativo: aquele serviço exercido pela própria
Administração Pública, que tem por objetivo atingir sua finalidade, ex.: imprensa
nacional.
b) Serviço Público Comercial: aquele que gera lucro para o prestador do
serviço, ex.: transporte público, telefonia, energia elétrica.
c) Serviço Público Social: é aquele que visa o interesse coletivo, ex.:
educação, saúde.
F. Formas de Delegação
1. Autorização
A autorização será concedida mediante ato administrativo, não vai ter contrato
Mem licitação.
O interesse maior é o interesse privado.
A Administração Pública poderá revogar o ato a qualquer tempo sem
necessidade de indenização.
O serviço será remunerado mediante tarifa, ex.: autorização para taxista.
A autorização pode ser instituída de duas formas: decreto ou portaria.
2. Permissão
A permissão pode ser concedida através de ato administrativo (1ª corrente) ou
através de contrato de adesão (2ª corrente).
Necessita de licitação.
O interesse levado em consideração é o público.
- Revogação indenizável (1ª corrente);
É revogável - Não cabe indenização (2ª corrente);
- Se ocorrer prejuízo por causa da revogação, o prejuízo tem que
ser indenizável (3ª corrente)
A remuneração é por tarifa.
Concessão por: decreto, portaria ou contrato.
É por prazo indeterminado.
3. Concessão
A concessão se dá mediante contrato administrativo.
Necessita de licitação, que obrigatoriamente vai ser na modalidade concorrência.
O contrato é por prazo determinado, que vai ser previsto no edital.
Remuneração mediante tarifa.
III.1. Responsabilidade
O STF entende que a responsabilidade do concessionário é objetiva com relação
aos usuários e terceiros.
A responsabilidade do Estado é subsidiária.
III.2. Extinção da Concessão
1ª. Por termo contratual: fim do prazo estipulado no contrato
administrativo celebrado entre o poder público e o concessionário.
2ª. Rescisão
a) Administrativa ou pelo Poder Público, pode se dá por:
• Encampação: retomada do serviço público por interesse
público, tem que ter a indenização prévia, precisa de Lei autorizativa.
A encampação se dá mediante um ato administrativo, decreto ou portaria.
• Caducidade: espécie de retomada do serviço prestado,
aqui ocorre a inadimplência das clausulas contratuais, que será averiguada mediante
processo administrativo onde será garantido o contraditório e a ampla defesa. A decisão
é discricionária.
O poder judiciário na sua atividade típica jamais poderá declarar a caducidade de
um contrato administrativo.
• Anulação: é a retomada do serviço em virtude de
ilegalidade no processo licitatório feito pela concessionária.
b) Rescisão Contratual: é a promovida pelo poder judiciário,
quando não há o cumprimento das clausulas contratuais pela Administração Pública.
A rescisão judicial é mais utilizada pela empresa concessionária.
O serviço público não pode ser interrompido, o que só poderá ocorrer com a
sentença transitada em julgado.
A empresa só pode deixar de prestar o serviço quando a decisão que concedeu a
rescisão transitar em julgado.
c) Acordo.
3ª. Falência: ocorrendo a falência não há possibilidade de
permanecer com o contrato.
4. Parceria Público Privado (PPP)
a) Parceria Público Privado Patrocinada: institui um consórcio, grupo de
empresa ou investidores para explorar determinada atividade.
A iniciativa privada vai fazer um investimento, para a utilização do serviço será
cobrado tarifa, e o governo vai fazer repasses para repor o investimento.
O prazo é determinado.
O risco da atividade deve ser dividido entre o governo e a empresa.
O contrarisco é do poder público e da empresa privada que junto com o poder
público vai fazer uma parceria.
A PPP surgiu em virtude da necessidade de infra-estrutura que o Estado precisa.
Não pode ter PPP se o contrato tiver menos de 5 anos.
Não pode ter PPP cujo o valor do contrato for inferior a 20 milhões de reais.
Não pode ter PPP quando o objeto do contrato for único, ex.: apenas mão de
obra, ou apenas execução da obra ou equipamento.
Formas de pagamento: mediante tarifa ou mediante destinação orçamentária.
Quando o investimento público for superior a 70% do valor do contrato deverá,
obrigatoriamente, haver autorização legislativa.
b) Parceria Público Privado Administrativa: a Lei diz que a
Administração Pública vai usar direta ou indiretamente o serviço, ex.: hospitais,
presídios.