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COLÉGIO CASINHA FELIZ

PROVA DE LITERATURA
1ª ANO I UNIDADE

ALUNO:___________________________________________________________

“Um pais se faz com homens e livros”.


Monteiro Lobato.

1-O argumento presente na charge consiste em uma metáfora relativa à teoria evolucionista e ao
desenvolvimento tecnológico. Considerando o contexto apresentado, verifica-se que o impacto
tecnológico pode ocasionaro surgimento de um homem dependente de um novo modelo
tecnológico.

A) a mudança do homem em razão dos novos inventos que destroem sua realidade.
B) a problemática social de grande exclusão digital a partir da interferência da máquina.
C)a invenção de equipamentos que dificultam o trabalho do homem, em sua esfera social.
D) o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança,
máquina e computador.
E) o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança,
máquina e computador.

2-(Enem 2016)

O acervo do Museu da Língua Portuguesa é o nosso idioma, um “patrimônio imaterial” que não
pode ser, por isso, guardado e exposto em uma redoma de vidro. Assim, o museu, dedicado à
valorização e difusão da língua portuguesa, reconhecidamente importante para a preservação de
nossa identidade cultural, apresenta uma forma expositiva diferenciada das demais instituições
museológicas do país e do mundo, usando tecnologia de ponta e recursos interativos para a
apresentação de seus conteúdos.
Disponível em: www.museulinguaportuguesa.org.br. Acesso em: 16 ago. 2012 (adaptado).

De acordo com o texto, embora a língua portuguesa seja um “patrimônio imaterial”, pode ser
exposta em um museu. A relevância desse tipo de iniciativa está pautada no pressuposto de que:

A) a língua é um importante instrumento de constituição social de usuários.


B)o modo de falar o português padrão deve ser divulgado ao grande público.
C) a escola precisa de parceiros na tarefa de valorização da língua portuguesa.
D) o contato do público com a norma-padrão solicita o uso de tecnologia de última geração.
E) as atividades lúdicas dos falantes com sua própria língua melhoram com o uso de recursos
tecnológicos.
3-(UEPB 2014) Do texto, abaixo, é possível concluir que o termo “chatear” foi usado

A) maneira ambígua, sem nenhuma pista que possa ajudar na busca dos sentidos do termo. 
B) De forma figurada, exemplificando unicamente a polissemia da linguagem. 
C) Com o sentido literal do termo, ocasionando uma redundância. 
D)Com mais de um sentido, cuja alteração se faz perceber pelos recursos linguísticos e visuais
que servem de pistas para o entendimento do texto. 
E)De forma equivocada, pois não existe um destinatário declarado a quem se dirige a
mensagem.

4-
Pela análise do conteúdo, constata-se que essa campanha publicitária tem como função
social

A)propagar a imagem positiva do Ministério Público.


B)conscientizar a população que direitos  implicam deveres.
C)coibir violações de direitos humanos nos meios  de comunicação.
D)divulgar políticas sociais que combatem a intolerância e o preconceito.
E)instruir as pessoas sobre a forma correta de expressão nas redes sociais.
5-

Disponível em: www.acnur.org. Acesso em: 11 dez. 2018.

Nesse cartaz, o uso da imagem do calçado aliada ao texto verbal tem o objetivo de:
A)criticar as difíceis condições de vida dos refugiados.
B)revelar a longa trajetória percorrida pelos refugiados.
C)incentivar a campanha de doações para  os refugiados.
D)denunciar a situação de carência vivida  pelos refugiados.
E) a necessidade de adesão à causa  dos refugiados.

6-Enem – Inep
A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, divide-se em
unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um
lago. Um ecossistema tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro
dele, controlando sua reprodução, crescimento e migrações.

DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Predomina no texto a função da linguagem:

A) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.


B) fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
C) poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
D) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
E) referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.

7- Enem - Inep
Texto I

Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado; é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante
dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível,
provocasse uma tosse de riso irresistível.

CAMPOS, Paulo Mendes. Ser brotinho. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem
melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 91.

Texto II
Ser gagá não é viver apenas nos idos do passado: é muito mais! É saber que todos os amigos já
morreram e os que teimam em viver são entrevados. É sorrir, interminavelmente, não por
necessidade interior, mas porque a boca não fecha ou a dentadura é maior que a arcada.

FERNANDES, Millôr. Ser gagá. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem
melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 225.

Os textos I e II utilizam os mesmos recursos expressivos para definir as fases da vida de uma
pessoa. Tal afirmação é confirmada pelo uso de:

A) expressões coloquiais com significados semelhantes.


B ) afirmações enfáticas no aspecto contraditório da vida dos seres humanos.
C ) recursos específicos de textos escritos em linguagem formal.
D ) termos denotativos que se realizam com sentido objetivo.
E ) metalinguagem que explica com humor o sentido de palavras.

8-(UFV-2005) Leia as passagens abaixo, extraídas de São Bernardo, de Graciliano Ramos:

I. Resolvi estabelecer-me aqui na minha terra, município de Viçosa, Alagoas, e logo planeei
adquirir a propriedade S. Bernardo, onde trabalhei, no eito, com salário de cinco tostões.
II. Uma semana depois, à tardinha, eu, que ali estava aboletado desde meio-dia, tomava café e
conversava, bastante satisfeito.
III. João Nogueira queria o romance em língua de Camões, com períodos formados de trás para
diante.
IV. Já viram como perdemos tempo em padecimentos inúteis? Não era melhor que fôssemos
como os bois? Bois com inteligência. Haverá estupidez maior que atormentar-se um vivente por
gosto? Será? Não será? Para que isso? Procurar dissabores! Será? Não será?
V. Foi assim que sempre se fez. [respondeu Azevedo Gondim] A literatura é a literatura, seu
Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é
outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.
Assinale a alternativa em que ambas as passagens demonstram o exercício de metalinguagem
em São Bernardo:

a) III e V.
b) I e II.
c) I e IV.
d) III e IV.
e) II e V.

9- (PUC/SP-2001)

A Questão é Começar
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo
numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom
dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto
servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria
haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um
discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na
lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o
que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de
conversar.
Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o início,
escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim
predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora
(quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do
escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi
pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente
escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em
você por perto, espiando o que escrevo. Não me deixe falando sozinho.”

Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis,
virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é
espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se
sabe Deus onde.

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o
“boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do
tempo ou de futebol.” Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.

a) Função emotiva
b) Função referencial
c) Função fática
d) Função conativa
e) Função poética
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Enem 2019.
10- Com o enredo que homenageou o centenário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, a Unidos da
Tijuca foi coroada no Carnaval 2012.
A penúltima escola a entrar na Sapucaí, na segunda noite de desfiles, mergulhou no universo do
cantor e compositor brasileiro e trouxe a cultura nordestina com criatividade para a Avenida,
com o enredo O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do
Sertão.
Disponível em: www.cultura.rj.gov.br. 
 Acesso em: 15 maio 2012 (adaptado).

A notícia relata um evento cultural que marca a :

A)primazia do samba sobre a música nordestina.


B)-relação entre dois gêneros musicais brasileiros.
C)valorização das origens oligárquicas da cultura nordestina.
D)proposta de resgate de antigos gêneros musicais brasileiros.
E)criatividade em compor um samba-enredo em homenagem a uma pessoa

Enem 2019.
11- A rede é, antes de tudo, um instrumento de comunicação entre pessoas, um laço virtual em
que as comunidades auxiliam seus membros a aprender o que querem saber. Os dados não
representam senão a matéria-prima de um processo intelectual e social vivo, altamente
elaborado. Enfim, toda inteligência coletiva do mundo jamais dispensará a inteligência pessoal,
o esforço individual e o tempo necessário para aprender, pesquisar, avaliar e integrar-se a
diversas comunidades, sejam elas virtuais ou não. A rede jamais pensará em seu lugar, fique
tranquilo.
LÉVY, P. A máquina universo: criação, cognição e cultura informática. Porto Alegre: Artmed, 1998.

No contexto das novas tecnologias de informação e comunicação, a circulação de saberes


depende da
A)otimização do tempo.
B)confiabilidade dos sites.
C)contribuição dos usuários.
D)quantidade de informação.
E)colaboração de intelectuais.

12-Enem 2018.

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
— “Paz no futuro e glória no passado.”
Mas, se ergues da justiça a clava forte.
Verás que um fllho teu não foge á luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil.
Pátria amada, Brasil!
Hino Nacional do Brasil. Letra: Joaquim Osório Duque Estrada.
Música: Francisco Manuel da Silva (fragmento).

O uso da norma-padrão na letra do Hino Nacional do Brasil é justificado por tratar-se de um(a)

A)reverência de um povo a seu país.


B)gênero solene de característica protocolar. 
C)canção concebida sem interferência da oralidade. 
D)escrita de uma fase mais antiga da língua portuguesa.
E)artefato cultural respeitado por todo o povo brasileiro.

Enem 2017.
13- Entrei numa lida muito dificultosa. Martírio sem fim o de não entender nadinha do que
vinha nos livros e do que o mestre Frederico falava. Estranheza colosso me cegava e me punha
tonto. Acho bem que foi desse tempo o mal que me acompanha até hoje de ser recanteado e
meio mocorongo. Com os meus, em casa, conversava por trinta, tinha ladineza e entendimento.
Na rua e na escola — nada; era completamente afrásico. As pessoas eram bichos do outro
mundo que temperavam um palavreado grego de tudo.
Já sabia ajuntar as sílabas e ler por cima toda coisa, mas descrencei e perdi a influência de ir à
escola, porque diante dos escritos que o mestre me passava e das lições marcadas nos livros,
fiquei sendo um quarta-feira de marca maior. Alívio bom era quando chegava em casa.
BERNARDES, C. Rememórias dois. Goiânia: Leai, 1969.

O narrador relata suas experiências na primeira escola que frequentou e utiliza construções
linguísticas próprias de determinada região, constatadas pelo

A)registro de palavras como “estranheza” e “cegava”. 


B)emprego de regência não padrão em “chegar em casa”.
C)uso de dupla negação em “não entender nadinha”. 
D)emprego de palavras como “descrencei” e “ladineza”. 
E)uso do substantivo “bichos” para retomar “pessoas”.
14- Enem 2017
O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante dos especialistas. E essa nem é uma profecia
nova. Há anos a frase é repetida. Experiências são feitas para atrair leitores na era da
comunicação nervosa, rápida, multicolorida, performática. Mas o que é o jornal? Onde mora seu
encanto?
O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum outro formato de comunicação de ideias,
histórias, imagens e notícias. No tempo das muitas mídias, o que precisa ser entendido é que
cada um tem um espaço, um jeito, uma personalidade.
Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a apresentam como tendência irreversível,
modeladora do futuro inevitável e fatal. Depois se descobre que nada é substituído e o novo se
agrega ao mesmo conjunto de seres através dos quais nos comunicamos.
Os jornais vão acabar, garantem os especialistas. E, por isso, dizem que é preciso fazer jornal
parecer com as outras formas da comunicação mais rápida, eletrônica, digital. Assim, eles
morrerão mais rapidamente. Jornal tem seu jeito. É imagem, palavra, informação, ideia, opinião,
humor, debate, de uma forma só dele.
Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para milhares, que retuítam para outros milhares o que
foi postado nos blogs, o que está nos sites dos veículos on-line, que chance tem um jornal de
papel que traz uma noticia estática, uma foto parada, um infográfico fixo?
Terá mais chance se continuar sendo jornal.
LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012 (adaptado)

Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias da comunicação e da informação nas
diferentes mídias. A partir da análise do texto, conclui-se que essas tecnologias

A)mantêm inalterados os modos de produção e veiculação do conhecimento.


B)provocam rupturas entre novas e velhas formas de comunicar o conhecimento.
C)modernizam práticas de divulgação do conhecimento hoje consideradas obsoletas.
D)substituem os modos de produção de conhecimentos oriundos da oralidade e da escrita.
E)contribuem para a coexistência de diversos modos de produção e veiculação de
conhecimento. 
15- “Linguagem é a expressão individual e social do ser humano e, ao mesmo tempo, o
elemento comum que possibilita o processo comunicativo entre os sujeitos que vivem em
sociedade.”(CEREJA & MAGALHÃES, 2013, p.13).

Tirinha
Tendo por base o conceito veiculado no Texto, qual tipo de linguagem apresenta-se na tirinha?

a) Oral.
b) Verbal
c) Escrita
d) Não verbal
e) Verbal e não verbal

16- A língua, linguagem bem como os canais de comunicação possibilitaram que as nossas
aulas fossem possíveis e prazerosas. As funções da linguagem são formas de utilização
da linguagem segundo a intenção do falante, sendo ela responsável para a compreensão de
diversos textos na nossa língua bem como em outras conforme o contexto e o domínio de tal.
Dessa forma tendo como base as discussões, atividades propostas no sistema Ph e as vivencias
com a nossa língua defina as palavras abaixo:

Língua
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Linguagem
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CARPIE DIEM!

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