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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

JOMARA DOS SANTOS EVANGELISTA


LAYRA BRENDA LACERDA SANTOS
LUCAS BARBOSA DA SILVA
SARA LORRANY AQUINO DA SILVA
SUÉLLEN FARIAS BARBOSA
YURE ROGRIGUES SILVA

DISTURBIOS DA TIREOIDE:
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo

CAMPINA GRANDE
2021
JOMARA DOS SANTOS EVANGELISTA
LAYRA BRENDA LACERDA SANTOS
LUCAS BARBOSA DA SILVA
SARA LORRANY AQUINO DA SILVA
SUÉLLEN FARIAS BARBOSA
YURE ROGRIGUES SILVA

DISTURBIOS DA TIREOIDE:
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo

Trabalho referente à Processo de


Cuidar em Saúde do Adulto I para
obtenção parcial da nota da
Unidade Temática I.

Orientador (a): Dra. Thaíse Alves


Bezerra

CAMPINA GRANDE
2021
DISTÚRBIOS DA TIREÓIDE: HIPOTIREOIDISMO E
HIPERTIREOIDISMO

YURE

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Inicialmente é válido ressaltar que alguns fatores interferem diretamente na
epidemiologia do hipotireoidismo, entre eles temos a deficiência de iodo, uma das principais
causas da Tireoidite de Hashimoto já que muitos países sofrem com a deficiência desse
composto, a idade pois com o avançar da mesma a incidência se torna maior, o sexo sendo mais
prevalente em mulheres e as variações regionais tendo em vista que os determinantes sociais de
saúde agem ativamente no processo saúde-doença (TAYLOR, et al. 2018).
Dessa forma, os distúrbios hormonais da tireoide podem ocorrer desde o nascimento até
a chegada da idade madura, acometendo, especialmente, mulheres. Nos homens, torna-se mais
incidente com o avançar da idade (LIMA; MEDEIROS, 2015).
Um estudo publicado em 2011 evidenciou que de uma amostra composta por 2.594
usuários, 314 apresentaram hipotireoidismo, sendo 68 (22%) do sexo masculino e 246 (78%)
do sexo feminino sugerindo a maior prevalência dessa patologia nesse gênero. Dentre as
mulheres, 20 tinham menos de 50 anos e 226 estavam acima dessa idade, sinalizando que
quanto maior a faixa etária maior a incidência do hipotireoidismo (BANDONI, 2011).
É válido salientar que o hipotireoidismo congênito é um dos distúrbios endócrinos mais
frequentes, com incidência variando entre 1:2000 a 1:4000 em países que possuem suficiência
iódica na dieta. No Brasil, a prevalência varia entre 1:2.595 a 1:4.795 (CORBETTA, et al.
2009).
Além disso, existe uma incidência elevada de câncer de tireoide em homens submetidos
a radioterapia visando o tratamento do câncer de cabeça ou pescoço, sendo recomendado o
exame da função tireóidea para esses pacientes (SMELTZER, BARE 2014).

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Alguns sinais e sintomas são característicos do hipotireoidismo, à medida que a
patologia não é descoberta e, consequentemente, não é tratada essa sintomatologia tende a se
agravar podendo gerar danos consideráveis ao paciente.
São comuns relatos de cansaço/fadiga, sonolência,palidez, perda da concentração,
intolerância ao frio, constipação, ganho de peso, aumento do volume da tireoide, menstruação
irregular, cefaleia, diminuição da transpiração, rouquidão, unhas quebradiças, bradicardia,
dores articulares, cabelos quebradiços e ressecados, pele seca e diminuição da fertilidade (DA
SILVA et al. 2011).
No sistema cardiovascular o hipotireoidismo é capaz de causar diminuição da
contratilidade e da frequência cardíaca, diminuindo o débito cardíaco e também a pressão
arterial, além disso, predispõe o paciente a outras patologias como a aterosclerose em virtude
do aumento dos níveis de colesterol sérico, sendo inclusive contraindicado a prescrição da
prática de exercícios físicos por esses usuários (COELHO et al.2011).
Outro aspecto que chama atenção é o fato dos pacientes portadores de
hipotireoidismo possuírem sintomas similares a fibromialgia, tendo em vista que 30 a 80%
desses usuários queixam-se de dores ao longo das articulações, sensação de fadiga, cansaço
e distúrbios do sono que variam entra a sonolência extrema e a insônia (FREIRE et al. 2006).
Alguns sintomas psiquiátricos também podem se manifestar em tireoidianos como a
depressão, demência, mudança de personalidade, comportamento violento, ideação suicida e,
de forma rara, psicoses. A sintomatologia da depressão é comum nesses usuários surgindo
como a primeira manifestação da doença em pacientes sintomáticos, com prevalência de 50%.
Essas disfunções psiquiátricas podem ocasionar alterações na função da tireoide deixando claro
a associação existente entre ambas (ALMEIDA et al. 2013).
É de comum importância ressaltar que alguns autores observaram que os homens que
possuem distúrbios hormonais da tireoide manifestam algumas disfunções sexuais, como:
disfunção erétil, atraso na ejaculação, impotência, ejaculação precoce, diminuição da libido,
entretanto, essas disfunções podem ser revertidas quando o nível hormonal é reestabelecido
(ROCHA, 2012).
ACHADOS DIAGNÓSTICOS
Para a realização do diagnóstico de hipotireoidismo são utilizados diferentes métodos,
desde a realização do exame físico, que inclui, especialmente, a palpação da glândula à
solicitação de exames laboratoriais e de imagem.
Dentre os métodos propedêuticos que fazem parte do exame físico são utilizados a
inspeção, palpação e ausculta da tireoide. Na inspeção é observado se há aumento ou assimetria
do órgão, instruindo o paciente a estender ligeiramente o pescoço e deglutir, afim de se ter uma
melhor observação, em seguida a tireoide é palpada devendo o profissional está atento quanto
ao seu formato, tamanho, consistência, simetria e presença de sensibilidade (SMELTZER,
BARE 2014).
A técnica utilizada para a palpação pode ser de duas formas, com o examinador em
frente ao paciente palpando a glândula com os polegares enquanto apoia a palma da mão na
nuca do usuário e com o examinador posicionado posteriormente ao paciente o qual irá afastar
o músculo esternocleidomastóideo para expor a glândula à palpação na mão contralateral,
palpando um lobo por vez (SMELTZER, BARE 2014).
Quando a palpação revela alguma alteração na tireoide é realizada a ausculta da mesma,
utilizando o diafragma do estetoscópio é auscultado os dois lobos afim de identificar algum
som, o mais comum é o sopro evidenciado por um aumento do fluxo sanguíneo da glândula e
requer encaminhamento do paciente (SMELTZER, BARE 2014).
Outros achados que exigem o encaminhamento do paciente são: textura macia da
tireoide, indicativo de doença de Graves, textura firma que pode ser Tireoidite de Hashimoto
ou neoplasia maligna e hipersensibilidade que pode estarassociada a um processo inflamatório
da glândula (SMELTZER, BARE 2014).
Alguns exames laboratoriais também podem ser solicitados para se ter conhecimento do
funcionamento da tireoide, como a medição da concentração sérica de TSH, em virtude de sua
elevada sensibilidade, isto é, capacidade de identificar alterações muito pequenas da sua
concentração na corrente sanguínea seja elevação ou diminuição dos níveis, identificando assim
quadros de hipotireoidismo quando o mesmo estiver abaixo de 0.001Mui/L (NOGUEIRA et
al.2011).
Além da medição do TSH também podem ser medidos o T3 e o T4 sérico para se ter
uma confirmação do resultado anormal da concentração de TSH, é válido lembrar que
alguns medicamentos podem alterar os resultados desses exames, como: multivitamínicos,
suplementos alimentares, anfetaminas, agentes quimioterápicos, antibióticos, corticosteroides,
dentre outros (SMELTZER, BARE 2014).
O valor de referência de TSH sérico normal para adultos é entre 0,4-4,5 mUI/L. Os
valores de referência de T4 Livre são de 0,7-1,8 ng/dL, e do T3 Livre são de 2,3-5,0 pg/mL
(CARVALHO, et al. 2013)
A biopsia por aspiração com agulha fina é um método seguro e acurado para detectar
neoplasia maligna da tireoide, é introduzida uma pequena agulha no órgão para coletar
umapequena parte de seu tecido, os resultados variam entre negativo, positivo, indeterminado
e inadequado (SMELTZER, BARE 2014).
Diante dos achados do exame físico e dos exames laboratoriais também podem ser
solicitadas ultrassonografias, tomografias computadorizadas e ressonâncias para se confirmar
com exatidão o diagnóstico do distúrbio encontrado (SMELTZER, BARE 2014).

TRATAMENTO
No âmbito do tratamento do hipotireoidismo, o mesmo se da por meio de terapia
farmacológica, onde irá ter como principal objetivo a reposição hormonal, afim de buscar uma
estabilidade no quadro metabólico do paciente. O fármaco de mais uso hoje é a levotiroxina
sintética, sendo essa essencial para o tratamento do hipotireoidismo e na eliminação do bócio
atóxico (SMELTZER, BARE 2014).
A concentração sérica do TSH é o que vai determinar na dose do medicamento, para
que dessa forma, seja aplicada uma terapia farmacológica efetiva, pois quando é feita de forma
correta, acompanhada e avaliada, se tem uma boa resposta metabólica, onde começa o
funcionamento normal da tireoide e junto a ela o desaparecimento de outros sintomas como o
bócio e mixedema (SMELTZER, BARE 2014).
Diante do tratamento é necessário que se tenha atenção para alguns eventos que possam
vir a acontecer, dentre eles, está a disfunção cardíaca, as quais podem se manifestar através de
angina e arritmia. Isso se dá pelo fato de muitos pacientes apresentarem níveis séricos de
colesterol elevados, aterosclerose e doença arterial coronária, fazendo com que haja redução do
suprimento sanguíneo, o que resulta na demanda de oxigênio mais baixa que o normal. Porém,
a administração da levotiroxina pode causar o aumento o oxigênio, mas o suprimento sanguíneo
continua o mesmo, e isso faz com que cause as manifestações supracitadas (SMELTZER,
BARE 2014).
Por fim, deve-se atentar para as interações medicamentosas ocasionadas pela reposição
hormonal, uma vez que os hormônios tireóideos podem causar: aumento nos níveis glicêmicos;
interação com fármacos utilizados para tratar insuficiência cardíaca congestiva, sendo esses os
glicosídios digitálicos; podem sofrer alteração no seu efeito quando associado ao uso de
antidepressivos tricíclicos; e também podem causar sonolência profunda quando associados a
agentes hipnóticos e sedativos (SMELTZER, BARE 2014).

PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM


HIPOTIREOIDISMO

HISTÓRICO DE SAÚDE
O histórico vai se dá através de relatos do próprio paciente, onde o mesmo irá relatar as
possíveis manifestações clínicas, sendo essas: fadiga extrema, queda de cabelo, unhas
quebradiças, pele seca, voz rouca ou rouquidão, distúrbios menstruais, alteração na temperatura
corporal, ganho de peso etc. Assim como como pode haver sinalizações em alguns exames de
sangue, como por exemplo a alta nos níveis séricos de colesterol (SMELTZER, BARE 2014).
O enfermeiro, por sua vez, irá avaliar esse paciente levando em consideração os seus
relatos, quanto aos sintomas, e a partir daí começar a investigar o caso através de avaliação do
estado nutricional, ausculta cardíaca, exame físico ou também o encaminhamento para um
profissional médico especializado.

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Após toda a avaliação do histórico os principais diagnósticos de enfermagem presentes
no paciente com hipotireoidismo podem ser: Intolerância à atividade relacionada a fadiga e a
depressão do processo cognitivo, Risco de oscilação da temperatura corporal, Conhecimento
deficiente sobre o esquema terapêutico para a terapia de reposição tireóidea pelo resto da vida
(SMELTZER, BARE 2014).

PLANEJAMENTO E METAS
As metas serão: aumentar a participação nas atividades e maior independência, manter
a temperatura corporal normal e conhece e aceitar o esquema terapêutico prescrito
(SMELTZER, BARE 2014).

PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES E MAIOR
INDEPENDÊNCIA
Promover a independência nas atividades de autocuidado; estabelecendo intervalos
entre as atividades promovendo o repouso e o exercício quando tolerado, ajudar nas atividades
de autocuidado quando houver fadiga, monitorar a resposta do mesmo às atividades crescentes
(SMELTZER, BARE 2014).

MANTER A TEMPERATURA CORPORAL NORMAL


Fornecer camada adicional de roupas ou cobertores, monitorar a temperatura do
paciente e relatar se ocorrer a diminuição da mesma, proteger contra o frio e correntes de ar
(SMELTZER, BARE 2014).

ACEITAR O ESQUEMA TERAPÊUTICO PRESCRITO


Explicar para o paciente a importância e o porque da reposição hormonal, descrever os
efeitos, ajudar o paciente quanto ao horário da administração do medicamento, descrever os
sinais e sintomas que são presentes quando há um uso excessivo do medicamento, e também
mostrar a importância do acompanhamento tanto ao paciente como a sua família (SMELTZER,
BARE 2014).

AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
De modo geral e relacionado aos diagnósticos supracitados, a avaliação irá objetivar que
as metas tenham sido alcançadas, afim de ter ocorrido uma melhora no quadro do paciente,
sendo alguns dos resultados esperados na avaliação:
1. Participação do paciente nas atividades de autocuidado: a. Maior participação e
interatividade em eventos e atividades da família.
2. Alívio do desconforto e intolerância ao frio: a. Relato de uma sensação de calor e
ausência de calafrios.
3. Administração do medicamento conforme a prescrição: a. Administração realizada por
si próprio.
4. Identificação dos efeitos adversos: a. Conhecimento por parte do paciente e o relato dos
mesmos.
5. Ausência de complicações: a. Apresenta níveis séricos de hormônio tireóideo e de TSH
dentro dos limites normais (SMELTZER, BARE 2014).

HIPERTIREOIDISMO

DEFINIÇÃO
Notoriamente, o hipertireoidismo caracteriza-se pelo excesso da liberação de hormônios
tiroidianos que ocorre quando a glândula tireoide é estimulada de modo anormal por
imunoglobulinas circulantes. Considerado o segundo maior distúrbio endócrino com maior
prevalência depois do diabetes melito, afeta com frequência 8 vezes maior as mulheres em
relação aos homens, podendo surgir após um choque emocional, estresse ou infecção
(SMELTZER, BARE 2014).

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Se faz necessário o rastreamento da disfunção para execução de melhores condutas
mediante o hipertireoidismo, sendo assim a Associação Americana de Tireoide recomenda que
a partir de 35 anos de idade seja realizado o rastreamento através da mensuração das
concentrações do hormônio estimulante da tireoide (TSH), bem como em indivíduos que
apresentem manifestações clínicas potencialmente atribuíveis ao hipertireoidismo e com fatores
de risco para o seu desenvolvimento devem realizar dosagens mais frequentes do TSH. Tais
fatores de risco podem ser evidenciados em históricos patológicos pessoais ou familiares
(MAIA, VAISMAN 2006).
Neste contexto, em casos de histórico pessoal são apontados como fatores de risco o
sexo feminino, disfunção tireoidiana prévia, uso de medicamentos como amiodarona, citocinas
e compostos contendo iodo. Em contrapartida, nos históricos familiares pode-se apontar como
fatores de risco doença tireoidiana, miastenia gravis, diabetes mellitus tipo 1, insuficiência
adrenal primária. Tratando-se de resultados de exames laboratoriais, sendo alterados como
quando por exemplo hipercalcemia, elevação de fosfatase alcalina e elevação de transaminases.
podem sugerir risco quando forem associados ao hipertireoidismo (MAIA, VAISMAN 2006).

FISIOPATOLOGIA
De modo geral, são causas comuns do hipertireoidismo a tireoidite e ingestão excessiva
de hormônio tireoideo. A Doença de Graves é a causa mais comum deste distúrbio endócrino,
sua incidência é elevada em público com faixa etária entre 20 a 50 anos, afetando
aproximadamente 2% das mulheres e 0,2% dos homens. É uma doença auto-imune, que gera
uma anomalia no funcionamento da glândula tireóide. O receptor do TSH (TSHR) que constitui
o auto-antígenoprimário da Doença de Graves sofre estímulo por anticorpos específicos
direcionados contra ele. Caracteriza-se clinicamente pela presença de bócio
difuso, tireotoxicoose, oftalmopatia. Assim, a estimulação anormal da tireoide por
anticorpo antirreceptor do TSH ocasiona Doença de Graves. Outros fatores comuns que causam
o distúrbio do hipertireoidismo são a produção autônoma excessiva de T3 e T4 que leva ao
adenoma tóxico ocasionado por uma mutação no receptor do TSH. Como também
bócio multinodular tóxico no qual há presença de nódulos na tireoide (MAIA, VAISMAN
2006; SMELTZER, BARE 2014).

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
No hipertireoidismo, os pacientes comumente apresentam manifestações clínicas, às
vezes chamada de tireotoxicose. Em geral, arritmia, ansiedade e nervosismo são mais evidentes
em pacientes mais jovens e com bócio volumoso e são considerados emocionalmente
apreensivos em virtude do ritmo cardíaco acelerado, das palpitações e da incapacidade de ficar
em uma postura ortostática. Além de intolerantes a altas temperaturas, apresentam sudorese
incomum e intensa, acompanhada de rubores na pele de cor salmão, e costuma ser quente,
úmida e macia. Entretanto, pode haver relatos acerca de uma pele fria e com pruridos difusos.
Os pacientes ainda apresentam um fino tremor nas mãos, a exoftalmia que produz uma
expressão assustadora em decorrência da protrusão dos olhos, dor orbital, fraqueza da
musculatura ocular e consequentemente uma visão dupla, que apesar da realização do
tratamento, nem sempre essas alterações são consideradas reversíveis (SMELTZER, BARE
2014).
As demais manifestações clínicas inclusive o aumento do apetite e do aporte nutricional,
provocando consequentemente, a perda de peso. Logo, são perceptíveis a amenorreia,
alterações na função intestinal, fatigabilidade muscular aumentada acompanhada de fraqueza,
sendo as últimas responsáveis por dificultar a realização de atividades como subir escadas ou
levantar uma cadeira. A frequência do pulso marca entre 90 e 160 bpm, ocorrendo uma elevação
da pressão arterial sistólica, mas geralmente não diastólica, podendo ocorrer uma fibrilação
atrial e uma descompensação cardíaca, em forma de insuficiência, sendo comum em pacientes
idosos. Sendo a fratura e a osteoporose sinais associados ao hipertireoidismo (SMELTZER,
BARE 2014).
Logo, pode-se afirmar a evolução da doença pode ocorrer de forma sutil, com oscilações
de retardamento e intensificações, terminando com uma recuperação espontânea em meses ou
anos. Em contrapartida, pode evoluir irreversivelmente e o paciente sem tratamento, torna-se
intensamente ansioso e com delírios, podendo ficar desorientado e, apresentar por fim, falhas
no coração. Logo, em seu aspecto mais grave, a doença pode provocar a morte (SMELTZER,
BARE 2014).

ACHADOS DIAGNÓSTICOS
O paciente com suspeita de hipertiroidismo deve ser submetido a uma anamnese
sistemática, com a realização de exame físico e exames laboratoriais, a fim de confirmar o
diagnóstico e sucessivamente iniciar o tratamento adequado. No exame físico, torna-se
indispensável analisar o peso corporal, a pressão arterial e a frequência cardíaca. Na inspeção,
a tireóide não se encontra visível, sobretudo em pacientes emagrecidos, todavia, a glândula
pode ser melhor visualizada a partir do momento em que o paciente está sentado, quando
estende a cabeça para trás ou quando deglute. Logo, no aumento da tireóide, as faces laterais
do pescoço encontram-se abauladas, sendo um dos sinais da doença. Na palpação, a glândula
pode apresentar-se macia e pulsante. Enquanto na ausculta, pode haver a presença de frêmitos
e sopros sobre as artérias tireóideas, em decorrência do aumento do fluxo sanguíneo através da
glândula. Nos casos avançados, o diagnóstico é estabelecido através das dosagens de T4 livre
e T3 livre que estarão elevados, dosagem de TSH que apresentará uma diminuição em seu nível
sérico e, haverá ainda, um aumento na captação de iodo radioativo (MACIEL, 2007;
SMELTZER, BARE 2014).

TRATAMENTO

TRATAMENTO CLÍNICO
O tratamento clínico e apropriado do hipertireoidismo depende da sua causa e consiste
em uma combinação de terapias, como a terapia farmacológica com o iodo radioativo, agentes
antitireóideos e a terapia adjuvante e a terapia não farmacológica com a realização da cirurgia.
O tratamento do hipertireoidismo é direcionado para a diminuição da hiperatividade da tireoide,
havendo assim um alívio dos sintomas e redução das complicações. É importante salientar que
todos esses os tratamentos acarretam as mesmas complicações como o hipertireoidismo
recorrente e hipotireoidismo permanente, e a taxa de recidiva aumenta em pacientes que tiveram
a doença muito grave, longa história de disfunção, sintomas oculares e cardíacos, bócio grande
ou recidiva após tratamento prévio (SMELTZER, BARE 2014).

TERAPIA FARMACOLÓGICA

TERAPIA COM IODO RADIOATIVO


A terapia com iodo radioativo (I131) consiste na destruição das células hiperativas da
tireoide, visto que, o iodo retido no organismo concentra-se na glândula tireoide. Esse processo
ocorre durante várias semanas até que as células tireóideas expostas ao iodo sejam destruídas,
resultando em uma redução do estado hipertireoideo, e provavelmente, o hipotireoidismo.
Normalmente é administrada uma única porção de iodo radioativo (SMELTZER, BARE 2014).
Apenas 5% dos pacientes necessitam de duas doses de radiação. A taxa de recidiva após
terapia com iodo radioativo depende da dose usada no tratamento. Os pacientes que recebem
uma dose menor de iodo radioativo têm mais probabilidade de precisar de tratamento
subsequente do que aqueles tratados com uma dose mais elevada. Destaca-se ainda, que com a
liberação aguda de hormônio tireóideo pela glândula tireoide ocasionada pela dose ablativa
pode provocar aumento de sintomas e uma tempestade tireóidea, uma forma de hipertireoidismo
grave e potencialmente fatal manifestada por arritmias cardíacas, taquicardia extrema (mais de
130 bpm), febre alta (acima de 38,5°C) e comprometimento neurológico. O propranolol é eficaz
para controlar esses sintomas. O tratamento consiste em diminuir a temperatura corporal e a
frequência vascular na tentativa de evitar o colapso vascular (SMELTZER, BARE 2014).
Após o tratamento com iodo radioativo, o paciente precisa ser monitorado até alcançar
o estado eutireoideo. Porém, cerca de 20% dos pacientes tornam-se hipotireóideos dentro de 2
anos após o tratamento. Para a reposição de hormônio tireóideo são prescritas pequenas doses
até que os níveis de T4 livre e de TSH se estabilizem dentro das faixas de normalidade. O iodo
radioativo é indicado para tratar adenomas tóxicos e bócio multinodular e contraindicado para
grávidas pois ele atravessa a placenta, e durante o aleitamento materno. É considerado um dos
melhores tratamentos pois ele evita muitos dos efeitos colaterais associados aos medicamentos
antitireóideos (SMELTZER, BARE 2014).

MEDICAMENTOS ANTITIREÓIDEOS
Os agentes antitireóideos são responsáveis por bloquear a utilização do iodo interferindo
na iodação da tirosina e no acoplamento das iodotirosinas acarretando na inibição de um ou
mais estágios da síntese e liberação dos hormônios tireóideos (SMELTZER, BARE 2014).

Tabela: Agentes farmacológicos utilizados no tratamento do hipertireoidismo


Propiltiouracila (PTU) Bloqueia a síntese dos hormônios (conversão
de T3 em T4)
Metimazol Bloqueia a síntese de hormônio tireóideo.
Iodeto de sódio; Iodeto de potássio; Suprime a liberação de hormônios tireóideos.
Solução saturada de iodeto de potássio
(SSKI); Dexametasona.
Betabloqueador (ex. propranolol) Agente bloqueador beta-adrenérgico.

A dose terapêutica indicada depende dos critérios clínicos como a frequência e pressão
do pulso, peso corporal, tamanho do bócio e resultados dos exames sobre a função tireóidea.
São necessárias várias semanas para que ocorra a melhora dos sintomas, visto que os
medicamentos não interferem na liberação e na atividade dos hormônios. A retirada do
medicamento é feita de forma gradual. As complicações tóxicas dos antitireóideos são
incomuns, porém deve-se haver um acompanhamento periódico devido ao possível
desenvolvimento de febre, exantema, agranulocitose, infecções como faringite, entre outros, e
caso ocorra é recomendado que o paciente interrompa o uso do medicamento e notifique o seu
médico (SMELTZER, BARE 2014)
Durante a a gravidez a Propiltiouracila (PTU) é o medicamento indicado, depois da
tireotoxicidade estar controlada, a dose deve ser diminuída afim de evitar o hipotireoidismo
fetal, ainda, no final da gravidez, os antitireóideos são contraindicados pois podem produzir
bócio e cretinismo no feto (SMELTZER, BARE 2014).
Outra alternativa é a administração de hormônio tireóideo com os medicamentos
antitireóideos que ajudam a evitar o hipotireoidismo. A levotiroxina sódica (Synthroid) é a
preparação de hormônio tireóideo mais comumente utilizada, sendo necessária
aproximadamente 10 semanas de sua administração para obter um efeito integral. A recidiva
ocorre dentro de 3 a 6 meses após a interrupção do medicamento (SMELTZER, BARE 2014).

TERAPIA ADJUVANTE
Os compostos como o iodeto de potássio (KI), a solução de Lugol e a solução saturada
de iodeto de potássio (SSKI), podem ser utilizados em combinação com agentes antitireóideos
ou bloqueadores beta-adrenérgicos para preparar o paciente com hipertireoidismo para a
cirurgia, visto que esses agentes reduzem a atividade do hormônio tireóideo e a vascularização
da glândula tireoide, resultando em um procedimento cirúrgico mais seguro (SMELTZER,
BARE 2014).
As soluções de iodo e iodetos são administradas através de um canudo afim de evitar a
pigmentação dos dentes. Apesar desses compostos reduzirem mais rapidamente a taxa
metabólica, sua ação não é tão prolongada, um dos medicamentos mais utilizados na terapia
adjuvante é o propranolol que produz alívio sintomático na tireoidite transitória (SMELTZER,
BARE 2014).

TERAPIA NÃO-FARMACOLÓGICA

TRATAMENTO CIRÚRGICO (TIREOIDECTOMIA)


A tireoidectomia é uma cirurgia realizada para remover o tecido tireóideo, e é indicada
para doença de Graves nos casos de bócios volumosos, para mulheres grávidas no segundo
trimestre, pacientes que não aderiram ao tratamento com os medicamentos antitireóideos,
pacientes que precisam de rápida normalização da função tireóidea, pacientes idosos com
bócios nodulares gigantes , recusa ou contraindicação da terapia com iodo radioativo e suspeita
de câncer tireoidiano. A cirurgia é realizada após a função tireóidea está normalizada, que
demora aproximadamente de 4 a 6 semanas (SMELTZER, BARE 2014).
Cerca de 10 dias antes da cirurgia deve ser administrada uma solução saturada de iodeto
de potássio, 1 gota (cerca de 50 mg/gota) VO 3 vezes ao dia afim de reduzir a vascularização
da glândula. Para diminuir a frequência cardíaca é indicado o uso do propranonol e para reduzir
a perda sanguínea pode ser prescrita uma solução de Lugol (MAIA, et al. 2013).
A cirurgia habitualmente restabelece a função tireoidiana normal. A remoção cirúrgica
de cerca de 80% do tecido tireóideo pode resultar em uma remissão prolongada na maioria dos
pacientes com bócio exoftálmico. A incidência de recidiva com tireoidectomia subtotal é de
19% dentro de 18 meses e pode haver a incidência de hipotireoidismo de 25% dentro de 18
meses após a cirurgia (SMELTZER, BARE 2014).
PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM
HIPERTIREOIDISMO

HISTÓRICO DE SAÚDE
O histórico de saúde e o exame físico do paciente com Hipertireoidismo concentram-se
nos sintomas relacionados ao metabolismo acelerado ou exagerado. Esses relatórios incluem
relatos de pacientes e familiares acerca do aumento da irritabilidade e respostas emocionais,
bem como, o impacto dessas mudanças nas interações do paciente com a família, amigos e
colegas. A história inclui a investigação de outras fontes de estresse e a capacidade do paciente
de lidar com essas situações (SMELTZER, BARE 2014).
O enfermeiro avalia o estado nutricional do paciente e a presença de sintomas, bem
como, os sintomas relacionados ao débito excessivo do sistema nervoso e alterações na visão e
nos olhos. Avaliando e monitorando regularmente a condição cardíaca do paciente, incluindo
frequência cardíaca, pressão arterial, sons cardíacos e pulso periférico (SMELTZER, BARE
2014).
Como as mudanças de humor estão relacionadas ao hipertireoidismo, o estado
emocional e mental do paciente deve ser avaliado minuciosamente, atentando para episódios
de irritabilidade, ansiedade, distúrbios do sono, apatia e letargia. Podendo o núcleo famíliar
também fornecer as informações necessárias e não declaradas pelo paciente sobre as mudanças
recentes no seu estado emocional (SMELTZER, BARE 2014).

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Após a análise de todos os dados do histórico, os principais diagnósticos de enfermagem
do paciente com hipertireoidismo podem incluir desequilíbrio nutricional, ingesta inferior às
necessidades corporais relacionada com a taxa metabólica exagerada, apetite excessivo e
aumento da atividade GI, bem como, um enfrentamento ineficaz relacionado com a
irritabilidade, hiperexcitabilidade, apreensão e instabilidade emocional, surgimento de uma
autoestima baixa relacionada com alterações na aparência, apetite excessivo, perda de peso e
temperatura corporal alterada (SMELTZER, BARE 2014).

PLANEJAMENTOS E METAS
As metas para o paciente podem consistir em melhora do estado nutricional, maior
capacidade de enfrentamento, melhora da autoestima, manutenção da temperatura corporal
normal e ausência de complicações (SMELTZER, BARE 2014).

PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM

MELHORA DO ESTADO NUTRICIONAL


O hipertireoidismo afeta todos os sistemas do corpo, incluindo o sistema
gastrointestinal. O apetite aumenta, mas comer algumas pequenas refeições mais balanceadas
por dia (até seis refeições) pode satisfazer o indivíduo. É recomendado optar por alimentos e
líquidos para repor o que foi perdido em decorrência da diarreia e da sudorese excessiva, além
de controlar a diarreia causada pelo aumento do peristaltismo (SMELTZER, BARE 2014).
A rápida ingestão dos alimentos no trato gastrointestinal pode causar desequilíbrio
nutricional e perda de peso. Para reduzir a diarreia, o uso de alimentos altamente condimentados
e substâncias irritantes como café, chá, refrigerante de cola e álcool é desencorajado. Em
contrapartida, deve ser incentivado o consumo de alimentos ricos em calorias e proteínas. Sendo
recomendado ainda um ambiente tranquilo ao comer para ajudar na digestão, além do registro
do peso e da ingestão nutricional para um melhor monitoramento (SMELTZER, BARE 2014).

POTENCIALIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO


O paciente com hipertireoidismo precisa ter certeza de que as reações emocionais que
está vivenciando são consequências do distúrbio e que, por meio de um tratamento eficaz, esses
sintomas serão controlados. Portanto, uma abordagem clara e sutil é necessária para minimizar
experiências estressantes. Em caso de hospitalização, o paciente não se encontrará no mesmo
quarto com outros pacientes que estão gravemente doentes ou que falam com frequência. Deve-
se prezar por um ambiente calmo e sem obstáculos, logo, ruídos como música alta, diálogos e
alarmes de dispositivos são minimizados (SMELTZER, BARE 2014).
Sendo indispensável o incentivo de atividades relaxantes e que não estimulem
excessivamente o indivíduo. Em casos da tireoidectomia ser planejada, o paciente precisa saber
que a terapia farmacológica é necessária para preparar a tireoide para o tratamento cirúrgico. A
enfermeira irá orientá-lo e lembrá-lo de tomar o medicamento conforme prescrito e, devido à
excitação excessiva e concentração reduzida, o paciente pode precisar de todas as informações
e instruções por escrito (SMELTZER, BARE 2014).
MELHORA DA AUTOESTIMA
É provável que o paciente com sofra alterações na aparência, apetite e peso. Esses
fatores quando unidos com a incapacidade do paciente de lidar bem com a família e com a
doença, podem resultar em uma perda súbita da sua autoestima. Logo, é essencial que seja
comunicado a todos os envolvidos no cuidado que essas alterações são causadas por disfunção
tireoidiana e que estão fora do controle do paciente (SMELTZER, BARE 2014).
Se a mudança de aparência for muito problemática para o paciente, os espelhos
existentes no local podem ser cobertos ou removidos. Além disso, o enfermeiro deve frisar aos
familiares e demais membros da equipe de saúde que é preciso evitar chamar a atenção dos
pacientes para essas mudanças, informando-os que a maioria deve desaparecer após um
tratamento eficaz (SMELTZER, BARE 2014).
Se o paciente tiver alterações oculares secundárias devido ao hipertireoidismo, pode ser
necessário usar colírios ou pomadas prescritos para cuidados e proteção ocular para suavizar os
seus olhos e proteger a córnea exposta. Portanto, o enfermeiro deve incentivar que o paciente
se alimente sozinho quando possível, evitando comentar sobre sua ingestão nutricional
excessiva e, ao mesmo tempo, verificar se recebeu alimentação suficiente, reforçá-lo sobre sua
beleza interior e exterior e sobre suas conquistas e habilidades (SMELTZER, BARE 2014).

MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL


Pacientes com hipertireoidismo geralmente sentem que a temperatura ambiente normal
é muito quente devido à alta taxa metabólica e ao aumento da produção de calor. Se o paciente
for hospitalizado, o enfermeiro deve manter o quarto com temperatura fresca e confortável e
incentivar a troca a roupa de cama e roupas pessoais, se necessário. Além de orientar o banho
de água fria e o consumo de água fria, a fim de reduzir o estresse e a tensão ocasionada pela
sensação de calor excessivo (SMELTZER, BARE 2014).

AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
Os resultados esperados do paciente podem incluir os seguintes:
1. Melhora o estado nutricional: a. Relata um consumo nutricional adequado e diminuição
da fome. b. Identifica os alimentos hipercalóricos e hiperproteicos; identifica os
alimentos a serem evitados. c. Evita o consumo de álcool e outros estimulantes. d.
Abandona o tabagismo. e. Relata episódios diminuídos de diarreia.
2. Métodos efetivos de enfrentamento ao lidar com a família, os amigos e colegas de
trabalho: a. Explica os motivos para a sua irritabilidade e instabilidade emocional. b.
Evita situações, eventos e pessoas estressantes. c. Participa de atividades relaxantes e
não estressantes.

3. Consegue aumentar a autoestima: a. Verbaliza os sentimentos sobre si próprio e a


doença. b. Descreve os sentimentos de frustração e perda de controle. c. Descreve os
motivos para o aumento do apetite.

4. Mantém a temperatura corporal normal.

5. Ausência de complicações: a. Apresenta níveis séricos de hormônio tireóideo e de TSH


dentro dos limites normais. b. Identifica os sinais e sintomas da tempestade tireóidea e
hipotireoidismo. c. Apresenta sinais vitais e resultados do ECG, da gasometria arterial
e da oximetria de pulso dentro dos limites normais. d. Ressalta a importância de um
acompanhamento regular e da manutenção da terapia prescrita pelo resto da vida
(SMELTZER, BARE 2014).

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