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Cursinho da Embraer & Epcar

ELEMENTOS DOS POLÍGONOS

Apostila 02
GEOMETRIA
POLÍGONOS, CÍRCULOS E SUAS ÁREAS
,

Fala meu querido Xavialuno, você chegou ao módulo


18 da plataforma Matemática em Foco.
Esse material é um resumo COMPLETO sobre
Polígonos, círculo e suas áreas.
Faça a leitura deste material com muita atenção e
depois assista as resoluções com ele em mãos.

Vamos pra cima!!!

Polígono.

Definição de polígono: É toda região plana fechada formada por segmentos de reta que não se
cruzam.

A figura lado representa um polígono. Vejamos abaixo seus


elementos.

Na figura abaixo temos destacados os elementos do polígono:

✓ Os vértices são os pontos A, B,C e D;

✓ Os lados são os segmentos AB, BC, CD, AD que


ligam dois vértices consecutivos. Neste caso o
polígono possui quatro lados.
✓ Em cada vértice temos a presença de um ângulo
interno ai e um ângulo externo aE ;
✓ O segmento BD destacado é uma das diagonais
(segmento que liga dois vértices não consecutivos);

➢ Observação importante: Note que todo ângulo interno somado ao ângulo externo adjacente
resulta em um ângulo de 1800.

A matemática está em TUDO, inclusive em VOCÊ! Ê!


POLÍGONOS, CÍRCULOS E SUAS ÁREAS
,
Polígonos côncavos e convexos.

Polígono convexo: Um polígono é considerado convexo quando


qualquer segmento que une dois pontos internos, sempre está
inteiramente contido no interior do polígono. Veja a figura abaixo:

O polígono ao lado é convexo.

Polígono côncavo: Possui pelo menos um ângulo interno maior que 1800. Neste caso existe um par
de pontos internos cujo segmento que os une, não está inteiramente contido no interior do polígono.
Veja a figura abaixo:

O polígono ao lado é côncavo. Observe a existência do


ângulo interno maior que 1800 destacado no vértice A e o

segmento FG que não está inteiramente contido no interior do


polígono.

Nomenclatura dos polígonos: Os polígonos são nomeados de acordo com o número de lados.
Nome do polígono Número de lados
Triângulo 3
Quadrilátero 4
Pentágono 5
Hexágono 6
Heptágono 7
Octógono 8
Eneágono 9
Decágono 10
Undecágono 11
Dodecágono 12
Pentadecágono 15
Icoságono 20

Atenção: Você precisa decorar os nomes dos polígonos acima de acordo com o número de lados.

A matemática está em TUDO, inclusive em VOCÊ! Ê!


POLÍGONOS, CÍRCULOS E SUAS ÁREAS
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Soma dos ângulos internos (Si)

A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono com n lados é calculado pela fórmula:

S i = (n − 2).180 0
Observe o exemplo abaixo:

A figura ao lado possui 6 lados, logo é um


hexágono. Como possui seis lados, possui seis ângulos
internos e seis ângulos externos. Para utilizar a fórmula
acima basta substituir n = 6:

Si = (6 − 2).180 0
Si = 4.180 0
Si = 720 0

Portanto aˆ + bˆ + cˆ + dˆ + eˆ + fˆ = 720 0

Soma dos ângulos externos (SE)

A soma das medidas dos ângulos externos de qualquer polígono convexo é igual a 360 0.

S E = 360 0
Usemos como exemplo o triângulo equilátero e o quadrado.

Note que a soma dos ângulos externos do quadrado (4 x 90 0) e do triângulo equilátero (3 x 120 0)
resultam em 3600. E isso vale para todos os polígonos convexos.

A matemática está em TUDO, inclusive em VOCÊ! Ê!


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Quantidade de diagonais (D)

O número de diagonais de um polígono de n lados é dado pela fórmula:

n.(n − 3)
D=
2
Observe o exemplo ao lado o pentágono ABCDE. Note
que suas diagonais estão destacadas em diferentes
cores:
✓ segmento AC ;
✓ segmento AD ;
✓ segmento EB ;
✓ segmento DB ;
✓ segmento EC ;
Total de cinco diagonais.

Como pentágono possui 5 lados (n = 5) usando a fórmula conseguimos calcular o número de

5.(5 − 3)
diagonais: D= = 5.
2

Polígonos regulares.

➢ Um polígono é dito regular quando:


✓ todos os lados são congruentes;
✓ todos os ângulos internos são congruentes;
✓ todos os ângulos externos são congruentes.

Como exemplo, podemos citar novamente o triângulo equilátero e o quadrado.

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Ângulo interno de um polígono regular: Considere um polígono regular de n lados. Como todos os
ângulos internos (ai) são congruentes, descobrimos esse valor calculando a soma dos ângulos
internos (Si) e dividimos pela quantidade n de ângulos. Assim obtemos a fórmula:

ai =
Si
 ai =
(n − 2).180 0
n n

➢ Ângulo externo de um polígono regular: Considere um polígono regular de n lados. Como todos
os ângulos externos (aE) são congruentes, descobrimos esse valor calculando a soma dos ângulos
externos (3600) e dividimos pela quantidade n de ângulos externos. Assim obtemos a fórmula:

SE 360 0
aE =  aE =
n n

➢ Diagonais do polígono regular que passam pelo centro: Um polígono regular pode apresentar
diagonais que passam pelo centro, ou não. Vejamos os exemplos abaixo do hexágono regular
ABCDEF e o pentágono regular ABCDE:

Note que o Hexágono regular (6 lados) ao lado possui

6.(6 − 3)
=9 diagonais, e exatamente três dessas diagonais
2
passam pelo centro O ( AD, BE, CF ).

Já na figura ao lado temos um pentágono regular (5 lados)


e nenhuma de suas diagonais passam pelo centro O.

Conclusão:

n
✓ Se a quantidade n lados de um polígono regular for par, então diagonais passam pelo
2
centro;
✓ Se a quantidade n lados de um polígono regular for ímpar, então nenhuma de suas
diagonais passa pelo centro.

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POLÍGONOS, CÍRCULOS E SUAS ÁREAS
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➢ Os principais polígonos regulares:

Nome do polígono Número de lados


Triângulo equilátero 3
Quadrado 4
Pentágono regular 5
Hexágono regular 6
Heptágono regular 7
Octógono regular 8
Eneágono regular 9
Decágono regular 10

Propriedades dos polígonos regulares.

➢ Todo polígono regular pode ser inscrito em uma circunferência: Um polígono está inscrito
numa circunferência se todos os vértices são pontos dessa circunferência.
Suponha que vamos dividir uma circunferência em arcos de mesma medida conforme a figura abaixo.

Em seguida vamos ligar os pontos marcados sobre a circunferência, formando o polígono ABCDEF:

O polígono ABCDEF é regular e está inscrito na circunferência.

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➢ Todo polígono regular pode ser circunscrito a uma circunferência: Um polígono está
circunscrito a uma circunferência quando todos os seus lados são tangentes a essa circunferência.

Se dividirmos uma circunferência em arcos de mesma medida, a interseção das retas tangentes
traçadas nesses pontos de divisão corresponderá aos vértices do polígono regular circunscrito:

O hexágono PQRSTU é regular e está circunscrito à


circunferência.

➢ Elementos importantes de um polígono regular inscrito: Considere o polígono regular inscrito,


destacado em vermelho, na figura abaixo:

Note na figura ao lado que o polígono


destacado em vermelho é um hexágono
regular, e ele pode ser dividido em 6
triângulos equiláteros iguais. Logo para
calcular a área do hexágono regular basta
calcular a área de um desses triângulos
equiláteros e multiplicar por seis.

✓ Segmento OH : dá-se o nome de apótema e liga o centro O ao ponto médio de um dos lados do
polígono regular inscrito. Neste caso, o triângulo OAB é equilátero e o lado OA corresponde ao raio
da circunferência, então OA = R. Sendo assim a apótema corresponde à altura do triângulo

R 3
equilátero AOB, portanto usemos a fórmula da altura do triângulo equilátero: OH = .
2

✓ Ângulo AOˆ B : dá-se o nome de ângulo cêntrico ou central ( a c ). Possui a mesma medida do

360 0
ângulo externo. Então se o polígono regular inscrito possui n lados, logo o ac = . Neste caso, o
n
360 0
polígono possui 6 lados então ac = = 60 0 .
6

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Quadriláteros notáveis, propriedades e áreas.

➢ Paralelogramo: É todo quadrilátero que possui os lados opostos, paralelos e congruentes.

O quadrilátero ABCD ao lado é um


paralelogramo:
✓ AB // CD sendo AB e CD congruentes.
Portanto CD = 7cm.

✓ AD // BC sendo AD e BC congruentes.
Portanto AD = 5cm, DC = 7cm.

ATENÇÃO: Os paralelogramos obedecem a mais algumas propriedades. Observe a figura.

1. Os ângulos opostos são congruentes:


Portanto na figura ao lado podemos garantir
que o ângulo interno d̂ no vértice D também
vale 500 ( dˆ = 50 0 ) e aˆ = cˆ .

2. Os ângulos adjacentes a um mesmo lado


são suplementares: Portanto podemos
garantir que o ângulo ĉ no vértice C é o
suplemento de 500, portanto cˆ = 130 0 . Sendo
assim, como o ângulo â no vértice A é congruente ao ĉ tem – se aˆ = 130 0 .

As diagonais do paralelogramo se
interceptam no seu ponto médio: Portanto
podemos garantir na figura ao lado que,
✓ AP = PC ;
✓ DP = PB

A área do paralelogramo é calculada através


da multiplicação do comprimento pela largura:

A área AP do paralelogramo é dada pela


fórmula,
AP = B.H

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➢ Retângulo: É todo paralelogramo que possui quatro ângulos internos, e externos, retos.

Além das propriedades dos paralelogramos, o


retângulo também possui:
Diagonais congruentes: portanto na figura ao lado
podemos garantir que AP = PC = DP = PB .

A área AR do retângulo também é calculada pela


fórmula AR = B.H .

➢ Losango: É todo paralelogramo que possui os quatro lados congruentes. Observe a figura abaixo.

Além das propriedades dos paralelogramos, o losango


também possui:

As diagonais AC e BD são perpendiculares e


bissetrizes dos ângulos internos. Elas também dividem
o losango em quatro triângulos retângulos
congruentes.

Portanto a área do Losango pode ser calculada


multiplicando por quatro um desses triângulos retângulos.

Observe o exemplo ao lado.

As diagonais do losango são denominadas DIAGONAL


MAIOR (D) e DIAGONAL MENOR (d).

A área AS do losango pode ser calcular pela metade


do produto das diagonais, isto é

D.d
AS =
2

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➢ Quadrado: É todo paralelogramo que possui os quatro lados congruentes e os quatro ângulos
internos, e externos, retos. Observe a figura abaixo.
Além das propriedades dos paralelogramos, o quadrado também possui:
Diagonais que são congruentes, perpendiculares e bissetrizes dos
ângulos internos. Observe o quadrado abaixo.

A área AQ do quadrado é calculada pela fórmula


AQ = L2 .

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

Conclusão importante sobre relações de inclusão entre os quadriláteros notáveis.

➢ Todo retângulo é paralelogramo;


➢ Todo quadrado é retângulo;
Afirmativas verdadeiras!
➢ Todo quadrado é losango;
➢ Todo losango é paralelogramo.

As afirmações acima são verdadeiras. Cuidado, pois a recíproca não é verdadeira. Portanto as
recíprocas abaixo são todas falsas:

❖ Todo paralelogramo é retângulo;


Afirmativas FALSAS! ❖ Todo retângulo é quadrado;
❖ Todo losango é quadrado;
❖ Todo paralelogramo é losango.

Observe o conjunto Q de todos os


QUADRILÁTEROS na imagem ao lado:

✓ O conjunto P dos paralelogramos está contido


em Q;
✓ O conjunto R dos retângulos está contido em
P;
✓ O conjunto L dos losangos está contido em P;
✓ A interseção dos conjuntos R e P representa
o conjunto dos QUADRADOS pois todo
quadrado é losango e retângulo.

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POLÍGONOS, CÍRCULOS E SUAS ÁREAS
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Trapézio

➢ Trapézio é todo quadrilátero que possui dois lados opostos paralelos, denominados bases, e os
outros dois lados não paralelos.

Na figura ao lado temos um trapézio ABCD:


✓ AB // CD são as bases menor e maior,
respectivamente;
✓ AD e BC são os lados não paralelos.
✓ H é a distância entre as bases, logo é a
altura do trapézio.
A fórmula para calcular a área AT do trapézio
( B + b).H
é dada por: AT =
2

➢ Trapézio isósceles: é todo trapézio com lados não paralelos congruentes.

Observe o trapézio isósceles ao lado com


EH = FG . Note que as medidas dos ângulos da
base maior, e da base menor, são iguais. Portanto
podemos afirmar que fˆ = 130 0 e Gˆ = 50 0 .

Note na figura ao lado que o trapézio


isósceles pode ser dividido em dois
triângulos retângulos iguais e um retângulo
de comprimento b (medida da base menor) e
largura H (altura do trapézio). Por isso
podemos afirmar o valor de y é calculado pelo
seguinte cálculo:
B −b
y=
2

Aplicando o Teorema de Pitágoras nos triângulos retângulos temos:

(FG) = H
2 2
+ y2
(EH ) = H
2 2
+ y2

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➢ Trapézio retângulo: é todo trapézio com um dos lados perpendicular às duas bases.

Observe na figura ao lado que o segmento AD corresponde à


altura do trapézio.
Observe na figura abaixo que o trapézio retângulo pode ser
dividido num retângulo e um triângulo retângulo de base
(B – b) e altura H:

➢ A base média do Trapézio:

Denomina-se base média de um trapézio o segmento que liga


os pontos médios dos seus lados não paralelos.
Para o trapézio ABCD ao lado temos:
✓ M é o ponto médio do lado AD ;
✓ N é o ponto médio do lado BC ;
✓ MN é a base média que é paralela às bases do trapézio;

B+b
A medida da base média é igual a média aritmética das bases, portanto MN = .
2

Área de triângulos

O triângulo sem dúvida é o único polígono com tantas


fórmulas para calcular sua área, algumas mais comuns e
recorrentes em questões, outras são mais específicas.
Mas vamos listar aqui para você as fórmulas mais
interessantes e suas aplicações.

➢ Área em função da base e da altura:

Note na figura ao lado que o triângulo ADC corresponde à


metade do retângulo ABCD portanto sua área pode ser calculada pela expressão:

B.H
A=
2

Esta fórmula é mais comum e simples. Apesar do triângulo ADC acima ser retângulo, essa fórmula
vale para qualquer triângulo. E ainda vale lembrar que o triângulo possui três alturas, portanto
qualquer lado pode ser tomado como base.

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➢ Área em função de dois lados e o ângulo entre
eles:

Neste caso calculamos a área pelo semiproduto das


medidas de dois lados a e b e do seno do ângulo 
formado entre eles:

absen( )
A=
2

➢ Área em função dos lados (fórmula de Heron):

A área do triângulo ABC ao lado é dada em função da


medida dos seus lados a, b e c, pela expressão:

A= p.( p − a )(
. p − b )(
. p − c)
a+b+c
p=
2

➢ Área em função do raio da circunferência inscrita:


Note que o triângulo ABC circunscrito à circunferência de
centro P e raio R, na figura ao lado, pode ser dividido em
três triângulos: APB, APC e PBC.

A soma das áreas desses triângulos resulta na área do


triângulo ABC.

As bases dos triângulos APB, APC e PBC correspondem


aos lados do triângulo ABC, e a altura de todos esses
triângulos corresponde ao raio da circunferência.

Somando as áreas dos triângulos APB, APC e PBC


obtemos a expressão:
a.R b.R c.R
+ +
2 2 2
R.(a + b + c )
Colocando o raio R em evidência na expressão acima obtemos: . Essa expressão
2
é a fórmula para calcular a área do triângulo circunscrito ABC sendo (a + b + c) correspondente ao
perímetro (soma dos lados) do triângulo e R o raio da circunferência inscrita.

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➢ Área do triângulo equilátero:
A área do triângulo equilátero pode ser calculada em função do
lado L, aplicando a fórmula básica:

L 3
L. 2
B.H 2 =L 3
A= =
2 2 4
L2 3
Então a área do triângulo equilátero é dada por A=
4

Área de polígonos semelhantes.

Todo polígono pode ser dividido em triângulos. Assim, se dois polígonos ABCD e EFGH forem
semelhantes, então os triângulos que os dividem também serão ordenadamente semelhantes. Portanto
se os polígonos ABCD e EFGH são semelhantes, com razão de semelhança k, a razão entre suas
áreas será k2.

Os polígonos ABCD e EFGH ao lado são semelhantes, com razão


EF
de semelhança k, isto é =k.
AB
AEFGH
2
Portanto a razão entre as áreas será k : = k2
AABCD

Área do círculo, setor, segmento e coroa circular.

➢ Área do círculo: é calculada sempre através da expressão AC =  .R 2 sendo R o raio do círculo


e  uma constante cujo valor aproximado é 3,14.

Se o raio do círculo ao lado medir, por exemplo, 10cm a área do


círculo será:
AC =  .10 2 = 100cm 2 que daria aproximadamente 314 cm2.

➢ Área do setor circular: o setor pode ser comparado a uma “fatia de pizza”, isto é, uma parte da
circunferência. Sua área está diretamente relacionada com seu ângulo central. Veja o exemplos
abaixo:

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1. Neste círculo ao lado é fácil notar que o setor circular corresponde


a 1/4 do círculo, portanto sua área poderia ser calcular pela

 .R 2
expressão: AS = .
4

2. Neste círculo ao lado é fácil notar que o setor circular


corresponde a 1/3 do círculo, portanto sua área poderia ser

 .R 2
calcular pela expressão: AS = .
3

3. Neste círculo ao lado é fácil notar que o setor circular


corresponde a 1/12 do círculo, portanto sua área poderia ser

 .R 2
calcular pela expressão: AS = .
12

Em geral, sabendo a medida do ângulo central calculamos


a área do setor circular através de uma proporção.
Generalizando para um setor circular de ângulo central  de um
círculo de raio R podemos montar a seguinte proporção:

3600 ---------  .R 2 
AS = R 2 .
360 0
 --------- AS

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➢ Área do segmento circular: dá-se o nome de segmento circular a qualquer uma das partes em
que um círculo fica limitado por uma corda e por um arco de mesmas extremidades. Observe a
figura:

A área A do segmento circular é dada pela


diferença entre as áreas do setor circular e
triângulo DE MESMA EXTREMIDADE no círculo.

No caso ao lado podemos calcular a área do


segmento circular através da expressão,
 .R 2 R2
AS = −
4 2

➢ Área da coroa circular: dá-se o nome de coroa circular a região entre dois círculos concêntricos
(mesmo centro). Observe a figura:

Na imagem ao lado temos a coroa circular destacada na cor rosa. Para calcular a área da coroa
circular temos que subtrair a área do círculo maior e do círculo menor:

ACOROA _ CIRCULAR = R2 − R1


2 2

ACOROA _ CIRCULAR =  R2 − R1( 2 2


)
ACOROACIRCULAR =  (R2 + R1 )(R2 − R1 )

A matemática está em TUDO, inclusive em VOCÊ! Ê!


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Referências bibliográficas

Matemática: ciência e aplicações 1: ensino médio/Gelson Iezzi...[et al.]. - - 6. ed. - - São Paulo:
Saraiva, 2010.

Matemática completa: ensino médio: volume único/José Ruy Giovanni, José Roberto Bonjorno, José
Ruy Giovanni Jr. – São Paulo: FTD, 2002.

#Contato matemáticz, 1º ano / Joamir Roberto de Souza, Jacqueline da Silva, 1.ed – São Paulo : FTD,
2016 – (Coleção #contato matemática)

#Contato matemáticz, 2º ano / Joamir Roberto de Souza, Jacqueline da Silva, 1.ed – São Paulo : FTD,
2016 – (Coleção #contato matemática)

#Contato matemáticz, 3º ano / Joamir Roberto de Souza, Jacqueline da Silva, 1.ed – São Paulo : FTD,
2016 – (Coleção #contato matemática)

Matemática: ciência e aplicações, 3ª série: ensino médio, matemática /Gelson Iezzi...[et al.]. - - 2. ed. -
- São Paulo: Atual, 2004. – (Coleção matemática: ciência e aplicações)

Matemática: ciência e aplicações, 2ª série: ensino médio, matemática /Gelson Iezzi...[et al.]. - - 2. ed. -
- São Paulo: Atual, 2004. – (Coleção matemática: ciência e aplicações)
Matemática (Ensino Fundamental, 8º ano) / Edwaldo Bianchini, --São Paulo ; Moderna, 2002

Tudo é matemática (ensino fundamental, 8º ano) / Luiz Roberto Dante. – São Paulo : Ática, 2004.

Matemática: Bianchini (Ensino Fundamental, 6º ano) / Edwaldo Bianchini, -- 7. Ed. -- São Paulo ;
Moderna, 2011

Tudo é matemática (ensino fundamental, 6º ano) / Luiz Roberto Dante. – 3. Ed. -- São Paulo : Ática,
2009.

Matemática: Bianchini (Ensino Fundamental, 7º ano) / Edwaldo Bianchini, -- 7. Ed. -- São Paulo ;
Moderna, 2011

A matemática está em TUDO, inclusive em VOCÊ! Ê!

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