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ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J.

Venturi

2. PERTINÊNCIA DE PONTO A PLANO


x − x1 y − y1 z − z1
x2 − x1 y2 − y1 z2 − z1 = 0 (III)
Dado um plano α de equação
x3 − x1 y3 − y1 z3 − z1 PO ax + by + cz + d = 0 e um ponto
PO = (xO, yO, zO), a condição para PO
A resolução de cada determinante representado por (I), (II) ou (III) α
pertencer a α é:
conduz a uma equação linear a três variáveis:

ax + by + cz + d = 0
a(xO) + b(yO) + c(zO) + d = 0
cognominada equação geral do plano.
ou seja, a tripla (xO, yO, zO) deve satisfazer à equação de α.

Exemplo:
Exercícios O ponto A = (3, 1, 2) pertence ao plano α: 2x + y - 3z - 1 = 0.

"Não basta destruir o que sobra; 3. INTERSEÇÃO DE UM PLANO


é necessário construir o que falta." COM OS EIXOS COORDENADOS
Anônimo.

z
Seja α: ax + by + cz + d = 0
C
01. Equação geral do plano que contém o ponto A = (3, 0, 1) e é pa-
ralelo aos vetores u = (1, 2, 0) e v = (0, 3, 1). a) Interseção com o eixo x.
Resp.: 2x - y + 3z - 9 = 0
O plano α intercepta o eixo das
abscissas no ponto A = (x, 0, 0). Pa-
ra se determinar o ponto A basta
B y fazer y = z = 0 na equação do plano.
02. Achar a equação do plano que passa pelos pontos P = (1, 2, 3)
e Q = (1, 2, 0) e tem a direção do vetor v = 2i + 3k. b) Interseção com o eixo y.
Resp.: y - 2 = 0
A O plano α intercepta o eixo das
ordenadas no ponto B = (0, y, 0). Na
x equação do plano fazemos x = z = 0.
03. Obter a equação do plano que contém os pontos A = (3, 0, 1),
B = (2, 1, 1) e C = (3, 2, 2).
c) Interseção com o eixo z.
Resp.: x + y - 2z - 1 = 0
O plano α intercepta o eixo das cotas no ponto C = (0, 0, z); para
obtermos suas coordenadas basta fazer x = y = 0 na equação do plano.
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Exemplo: 4. EQUAÇÃO SEGMENTÁRIA DO PLANO


z
Determinar os pontos de interseção do plano α: 4x + 3y - z - 12 = 0
com os eixos coordenados. R

a) Interseção com o eixo x. O plano


α: ax + by + cz + d = 0 com
Fazendo nulos y e z na equação de α: r a . b . c . d ≠ 0 corta os eixos car-
4x - 12 = 0 ⇒ x = 3 ⇒ A = (3, 0, 0) tesianos em três pontos distintos
q P, Q e R, que determinam os três
segmentos OP, OQ e OR. lndi-
O Q y
b) Interseção com o eixo y. caremos por p, q e r, respectiva-
p mente, as medidas desses seg-
Fazendo x = z = 0: mentos.
3y - 12 = 0 ⇒ y = 4 ⇒ B = (0, 4, 0)
P

x
c) Interseção com o eixo z.
−d
P = (p, 0, 0) ∈ α ⇒ ap + d = 0 ⇒ p =
Fazendo x = y = 0: a
- z - 12 = 0 ⇒ z = - 12 ⇒ C = (0, 0, -12) −d
Q = (0, q, 0) ∈ α ⇒ bq + d = 0 ⇒ q = 1
b
d) Plotagem do plano no sistema cartesiano: −d
R = (0, 0, r ) ∈ α ⇒ cr + d = 0 ⇒ r =
c
z
Voltemos à equação de α:
ax + by + cz = - d
dividindo por (- d)
B ax by cz
+ + =1
4 y -d -d -d
A
ou
3 x y z
+ + =1 2
4x + 3y – z – 12 = 0 - d/a - d/b - d/c
x
Substituindo 1 em 2 :
–12 C

x y z
+ + =1
p q r
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(P - PO) . n = 0 02. Determine umvetor unitário perpendicular ao plano
2x + y - z + 5 = 0.
a(x - xO) + b(y - yO ) + c(z - zO) = 0
 2 1 1
Resp.:  
ou  2 , 2 , − 2  ou o seu oposto.
 
ax + by + cz + (- axO - byO - czO) = 0
144244
3
d 6. CASOS PARTICULARES DA EQUAÇÃO GERAL DO PLANO
ou ainda A nulidade de um ou mais coeficientes na equação geral do plano,
fará com que este ocupe um posicionamento particular em relação aos
α: ax + by + cz + d = 0 eixos coordenados.
Na equação ax + by + cz + d = 0, se:

Comparando com n, verificamos que os coeficientes a, b e c da 1.º caso:
equação geral de um plano são, nesta ordem, as coordenadas de um vetor
normal a esse plano. d = 0 ⇒ ax + by + cz = 0 (com a . b . c ≠ 0)
O plano contém a origem.
Exemplo:
Equação do plano que passa pelo ponto A = (1, 3, 5) e seja orto- Justificativa:

gonal ao vetor n = (2, 4, 6). O ponto O = (0, 0, 0) verifica a equação ax + by + cz = 0.
Se o termo independente for nulo, o plano conterá a origem.
Solução:
a) Equação do plano
α: 2x + 4y + 6z + d = 0 2.º Caso:

b) A = (1, 3, 5) ∈ α a) a = 0 ⇒ by + cz + d = 0 (com b . c . d ≠ 0)
2(1) + 4(3) + 6(5) + d = 0 ⇒ d = - 44 O plano é paralelo ao eixo x.
z
c) Resposta: α: 2x + 4y + 6z - 44 = 0
Justificativa:
O vetor normal ao plano

by + cz + d = 0 é n = (0, b, c)
Exercícios que é perpendicular ao eixo x.
y Logo, o plano é paralelo ao
eixo x.
"O poder é como violino:
pega-se com a esquerda mas toca-se com a direita." by + cz + d = 0
Anônimo.
x Analogamente, se:

01. Equação geral do plano que contém o ponto PO = (0, 1, 3) e seja a) b = 0 ⇒ ax + cz + d = 0 (com a . c . d ≠ 0)
→ O plano é paralelo ao eixo y.
ortogonal ao vetor n = (3, 2, 5).
c) c = 0 ⇒ ax + by + d = 0 (com a . b . d ≠ 0)
Resp.: 3x + 2y + 5z - 17 = 0
O plano é paralelo ao eixo z.
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(P - PO) . n = 0 02. Determine um vetor unitário perpendicular ao plano
2x + y - z + 5 = 0.
a(x - xO) + b(y - yO ) + c(z - zO) = 0
 2 1 1
Resp.:  
ou  2 , 2 , − 2  ou o seu oposto.
 
ax + by + cz + (- axO - byO - czO) = 0
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d 6. CASOS PARTICULARES DA EQUAÇÃO GERAL DO PLANO
ou ainda A nulidade de um ou mais coeficientes na equação geral do plano,
fará com que este ocupe um posicionamento particular em relação aos
α: ax + by + cz + d = 0 eixos coordenados.
Na equação ax + by + cz + d = 0, se:

Comparando com n, verificamos que os coeficientes a, b e c da 1.º caso:
equação geral de um plano são, nesta ordem, as coordenadas de um vetor
normal a esse plano. d = 0 ⇒ ax + by + cz = 0 (com a . b . c ≠ 0)
O plano contém a origem.
Exemplo:
Equação do plano que passa pelo ponto A = (1, 3, 5) e seja orto- Justificativa:

gonal ao vetor n = (2, 4, 6). O ponto O = (0, 0, 0) verifica a equação ax + by + cz = 0.
Se o termo independente for nulo, o plano conterá a origem.
Solução:
a) Equação do plano
α: 2x + 4y + 6z + d = 0 2.º Caso:

b) A = (1, 3, 5) ∈ α a) a = 0 ⇒ by + cz + d = 0 (com b . c . d ≠ 0)
2(1) + 4(3) + 6(5) + d = 0 ⇒ d = - 44 O plano é paralelo ao eixo x.
z
c) Resposta: α: 2x + 4y + 6z - 44 = 0
Justificativa:
O vetor normal ao plano

by + cz + d = 0 é n = (0, b, c)
Exercícios que é perpendicular ao eixo x.
y Logo, o plano é paralelo ao
eixo x.
"O poder é como violino:
pega-se com a esquerda mas toca-se com a direita." by + cz + d = 0
Anônimo.
x Analogamente, se:

01. Equação geral do plano que contém o ponto PO = (0, 1, 3) e seja a) b = 0 ⇒ ax + cz + d = 0 (com a . c . d ≠ 0)
→ O plano é paralelo ao eixo y.
ortogonal ao vetor n = (3, 2, 5).
c) c = 0 ⇒ ax + by + d = 0 (com a . b . d ≠ 0)
Resp.: 3x + 2y + 5z - 17 = 0
O plano é paralelo ao eixo z.
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EM RESUMO: O plano é sempre paralelo ao eixo da coordena- OBSERVAÇÃO:


da ausente. −d
Se cz + d = 0 ⇒ z = ⇒ z = k (que representa umplano paralelo
3.º Caso: c
ao plano xy e intercepta o eixo z no ponto k). Em particular, z = 0 é a
a) a = d = 0 ⇒ by + cz = 0 (com b . c ≠ 0) equação do plano coordenado xy. Assim:
O plano conterá o eixo x. z

z 3
z
z=3
Justificativa:
O plano by + cz = 0 além de
conter a origem (pois d = 0) é y
O
paralelo ao eixo x, pois tem como
y
vetor normal o n = (0, b, c).
y
x
z=0

by + cz = 0
x
x
Analogamente, se:
b) b = c = 0 ⇒ ax + d = 0 (com a . d ≠ 0)
b) b = d = 0 ⇒ ax + cz = 0 (com a . c ≠ 0) O plano é paralelo ao plano yz.
O plano conterá o eixo y.

c) c = d = 0 ⇒ ax + by = 0 (com a . b ≠ 0) OBSERVAÇÃO:
O plano conterá o eixo z.
-d
Se ax + d = 0 ⇒ x = ⇒ x =k . Emparticular, x = 0 é a equação
4.º Caso: a
do plano coordenado yz.
a) a = b = 0 ⇒ cz + d = 0 (com c . d ≠ 0)
O plano é paralelo ao plano xy.
z c) a = c = 0 ⇒ by + d = 0 (com b . d ≠ 0)
O plano é paralelo ao plano xz.
Justificativa:
O plano cz + d = 0 tem como
vetor normal o n = (0, 0, c) que é OBSERVAÇÃO:
cz + d = 0
paralelo ao eixo z. lsto posto, o
-d
plano intercepta o eixo z e é Se by + d = 0 ⇒ y = ⇒ y = k . Emparticular, y = 0 representa o
paralelo ao plano xy. b
y
plano coordenado xz.

x
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EM RESUMO: O plano é sempre paralelo ao eixo da coordena- OBSERVAÇÃO:


da ausente. −d
Se cz + d = 0 ⇒ z = ⇒ z = k (que representa um plano paralelo
3.º Caso: c
ao plano xy e intercepta o eixo z no ponto k). Em particular, z = 0 é a
a) a = d = 0 ⇒ by + cz = 0 (com b . c ≠ 0) equação do plano coordenado xy. Assim:
O plano conterá o eixo x. z

z 3
z
z=3
Justificativa:
O plano by + cz = 0 além de
conter a origem (pois d = 0) é y
O
paralelo ao eixo x, pois tem como
y
vetor normal o n = (0, b, c).
y
x
z=0

by + cz = 0
x
x
Analogamente, se:
b) b = c = 0 ⇒ ax + d = 0 (com a . d ≠ 0)
b) b = d = 0 ⇒ ax + cz = 0 (com a . c ≠ 0) O plano é paralelo ao plano yz.
O plano conterá o eixo y.

c) c = d = 0 ⇒ ax + by = 0 (com a . b ≠ 0) OBSERVAÇÃO:
O plano conterá o eixo z.
-d
Se ax + d = 0 ⇒ x = ⇒ x =k . Em particular, x = 0 é a equação
4.º Caso: a
do plano coordenado yz.
a) a = b = 0 ⇒ cz + d = 0 (com c . d ≠ 0)
O plano é paralelo ao plano xy.
z c) a = c = 0 ⇒ by + d = 0 (com b . d ≠ 0)
O plano é paralelo ao plano xz.
Justificativa:
O plano cz + d = 0 tem como
vetor normal o n = (0, 0, c) que é OBSERVAÇÃO:
cz + d = 0
paralelo ao eixo z. lsto posto, o
-d
plano intercepta o eixo z e é Se by + d = 0 ⇒ y = ⇒ y = k . Em particular, y = 0 representa o
paralelo ao plano xy. b
y
plano coordenado xz.

x
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EM RESUMO: 02. Obter a equação do plano que passa por P = (1, 2, 1) e


Se dois dos coeficientes das variáveis forem nulos, a Q = (3, 1, -1) e seja paralelo ao eixo y.
equação representa um plano paralelo ao plano das variáveis que não
figuram na equação. Resp.: x + z - 2 = 0

Exemplo:
Indicar o posicionamento de cada plano em relação ao sistema 03. Calcular a equação do plano passante por P = (1, 3, 3) e
cartesiano: paralelo ao plano xy.
a) 3x + y - 4z = 0 ⇒ plano que passa pela origem.
b) 2x + 3z - 3 = 0 ⇒ plano paralelo ao eixo y. Resp.: z - 3 = 0
c) 4x + 3y = 0 ⇒ plano que contém o eixo z.
d) x - 4z = 0 ⇒ plano que contém o eixo y.
04. Plano que contém o eixo x e o ponto A = (1, 3, 3).
e) x - 3 = 0 ⇒ plano paralelo ao plano yz.
Resp.: y - z = 0
N.B.: No E 2 a equação 2x + 3y - 6 = 0 representa uma reta.
Entretanto, no E 3 tal equação representa um plano paralelo ao eixo z.
y z 05. Equação cartesiana do plano que passa pelos pontos
A = (0, 1, 2) e B = (1, 3, 0) e seja paralelo ao eixo x.

2 Resp.: y + z - 3 = 0
r: 2x + 3y – 6 = 0 α: 2x + 3y – 6 = 0

06. Achar m para que o ponto A = (m, 1, 2) pertença ao plano


3 x x + 2y - z + 5 = 0.
2 y
Resp.: m = - 5

3 07. Nas figuras abaixo, determine as equações dos planos, sa-


bendo-se que:
x
a) α1 é paralelo ao plano yz;
b) α 2 passa por P e contém o eixo z;
Exercícios c) α 3 é paralelo ao eixo y.
z z z
"Importa muito hoje que o candidato a uma vaga no mercado de
trabalho seja comunicativo, saiba trabalhar em grupo, tenha
conhecimento de uma especialidade e seja capaz de tomar P = (2, 4, 2)

decisões." 2
Nilson José Machado (n. 1947), professor da USP, numa palestra em Curitiba.
y y y
01. Dado o plano α: 2x + 3y + z - 3 = 0, pergunta-se se os pontos 2 α1 α2 α3
4
A = (1, 1, - 2) e B = (2, 0, 1) pertencem a α. x x x

Resp.: A ∈ α e Β ∉ α.
Resp.: a) α1: x - 2 = 0; b) α2: 2x - y = 0; c) α3: x + 2z - 4 = 0
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EMRESUMO: 02. Obter a equação do plano que passa por P = (1, 2, 1) e


Se dois dos coeficientes das variáveis forem nulos, a Q = (3, 1, -1) e seja paralelo ao eixo y.
equação representa um plano paralelo ao plano das variáveis que não
figuram na equação. Resp.: x + z - 2 = 0

Exemplo:
Indicar o posicionamento de cada plano em relação ao sistema 03. Calcular a equação do plano passante por P = (1, 3, 3) e
cartesiano: paralelo ao plano xy.
a) 3x + y - 4z = 0 ⇒ plano que passa pela origem.
b) 2x + 3z - 3 = 0 ⇒ plano paralelo ao eixo y. Resp.: z - 3 = 0
c) 4x + 3y = 0 ⇒ plano que contém o eixo z.
d) x - 4z = 0 ⇒ plano que contém o eixo y.
04. Plano que contém o eixo x e o ponto A = (1, 3, 3).
e) x - 3 = 0 ⇒ plano paralelo ao plano yz.
Resp.: y - z = 0
N.B.: No E 2 a equação 2x + 3y - 6 = 0 representa uma reta.
Entretanto, no E 3 tal equação representa umplano paralelo ao eixo z.
y z 05. Equação cartesiana do plano que passa pelos pontos
A = (0, 1, 2) e B = (1, 3, 0) e seja paralelo ao eixo x.

2 Resp.: y + z - 3 = 0
r: 2x + 3y – 6 = 0 α: 2x + 3y – 6 = 0

06. Achar m para que o ponto A = (m, 1, 2) pertença ao plano


3 x x + 2y - z + 5 = 0.
2 y
Resp.: m = - 5

3 07. Nas figuras abaixo, determine as equações dos planos, sa-


bendo-se que:
x
a) α1 é paralelo ao plano yz;
b) α 2 passa por P e contém o eixo z;
Exercícios c) α 3 é paralelo ao eixo y.
z z z
"Importa muito hoje que o candidato a uma vaga no mercado de
trabalho seja comunicativo, saiba trabalhar em grupo, tenha
conhecimento de uma especialidade e seja capaz de tomar P = (2, 4, 2)

decisões." 2
Nilson José Machado (n. 1947), professor da USP, numa palestra em Curitiba.
y y y
01. Dado o plano α: 2x + 3y + z - 3 = 0, pergunta-se se os pontos 2 α1 α2 α3
4
A = (1, 1, - 2) e B = (2, 0, 1) pertencem a α. x x x

Resp.: A ∈ α e Β ∉ α.
Resp.: a) α1: x - 2 = 0; b) α2: 2x - y = 0; c) α3: x + 2z - 4 = 0
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08. Achar a equação do plano que passa pela origem e é a) Condição de paralelismo
perpendicular ao vetor u = (2, -1, 3).

Resp.: 2x - y + 3z = 0 Os planos α1 e α2 são



n2 paralelos se, e somente se, os

vetores n1 e n2 o forem, isto é, se
Série B
α2 e somente se, os coeficientes
"Certas escolas têm cheiro de morte das variáveis homônimas forem

por matarem a criatividade dos alunos." n1 proporcionais:
Anônimo
a1 b1 c 1
09. (VISSOTO LEITE) A figura abaixo representa um galpão. Os α1 = =
a2 b2 c 2
números representam as dimensões do galpão. Determine:

a) equações dos planos que


z contêm os telhados e Em particular, os planos α1 e α2 serão coincidentes se:
I as paredes; a1 b1 c 1 d1 Neste caso, a equação do plano α é o produto
= = = . 2
E D a 2 b 2 c 2 d2
b) o volume do galpão.
da equação de α1 por uma constante k.
H Resp.:
C a) (EIFH) y - 3z + 24 = 0
2 O
y (IHDG) y + 3z - 36 = 0
F G
(ABFG) x - 20 = 0 b) Condição de ortogonalidade
8 20 (BCDG) y - 12 = 0
6 (OEAF) y = 0
A 12 B (OEDC) x = 0
x
α2 A condição de ortogona-
b) 2.160 u.v. lidade de α1 e α2 é a mesma con-

n2 dição de ortogonalidade dos veto-
res n1 e n2:
7. PARALELISMO E ORTOGONALIDADE DE DOIS PLANOS

Dados os planos : a1a2 + b1b2 + c1c2 = 0



n1
α1 : a1x + b1y + c1z + d1 = 0
α1
α 2 : a 2 x + b 2 y + c 2 z + d2 = 0

Então n1 e n2 são respectivamente os vetores normais aos planos


α1 e α2 e podem ser representados por:

n1 = a1i + b1 j + c1k

n2 = a2i + b2 j + c2k
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Exercícios 05. Obter o plano que contém P = (0, 1, 2) e é ortogonal aos planos
α1: x + y - z + 5 = 0 e α2: 2x + 2y + z + 1 = 0.

"A metade do mundo sempre ser-te-á adversa: Resp.: x - y + 1 = 0


se fores bom, os maus combater-te-ão;
se fores mau, os bons combater-te-ão."
Sabedoria árabe
P Observe na figura que, que-
remos um plano que passe pelo
→ α=?
01. Calcular a e b para que os planos 2x + 3y + 3 = 0 e n2 ponto P = (0, 1, 2) e tenha a di-

(a - 2)x + 6y + (b - 1)z + 5 = 0 sejam paralelos. reção dos vetores n1 = (1, 1, - 1) e

n2 = (2, 2, 1). Então:

Resp.: a = 6 e b = 1 α2 n1
α1
x-0 y-1 z-2
02. Determinar k para que os planos 2x + 3z - 1 = 0 e α: 1 1 -1 =0
3x + y + kz + 2 = 0 sejam ortogonais. 2 2 1

Resp. : k = - 2
06. Obter a equação do plano que passa pelos pontos P1 = (1, 3, 0)
e P2 = (2, 0, 1) e é ortogonal ao plano α: x + y - z + 3 = 0.
03. Equação do plano que contenha P = (0, 1, 2) e seja paralelo a
α: 2x + 3y - z + 5 = 0.
Resp.: x + y + 2z - 4 = 0
Resp.: 2x + 3y - z - 1 = 0

SUGESTÃO:
SUGESTÃO: Depreende-se da figura
P
que queremos um plano β
1) α1 é paralelo a α: β=?
P1 que passa pelo ponto P1, e
α1: 2x + 3y - z + d = 0
tem a direção dos vetores
α1 = ?
(P2 - P1) e n = (1, 1, - 1).
2) P ∈ α1 :
2(0) + 3(1) - (2) + d = 0 →
n
d = -1 x-1 y-3 z-0
P2 β: 1 -3 1 =0
α 1 1 -1

04. Equação do plano que passa pelo ponto A = (3, 5, 0) e é:


a) paralelo ao plano α: 2x + y - 3z + 1 = 0;
07. Equação geral do plano que passa pelos pontos A = (2, 0, 5) e
b) ortogonal aos planos α1: x + y + 2z - 2 = 0; e α 2: x - y + z - 3 = 0
B = (0, 1, 0) e é perpendicular ao plano α: x + 3y - z - 7 = 0.
Resp.: a) 2x + y - 3z - 11 = 0 Resp.: 2x - y - z + 1 = 0
b) 3x + y - 2z - 14 = 0
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Exercícios 05. Obter o plano que contém P = (0, 1, 2) e é ortogonal aos planos
α1: x + y - z + 5 = 0 e α2: 2x + 2y + z + 1 = 0.

"A metade do mundo sempre ser-te-á adversa: Resp.: x - y + 1 = 0


se fores bom, os maus combater-te-ão;
se fores mau, os bons combater-te-ão."
Sabedoria árabe
P Observe na figura que, que-
remos um plano que passe pelo
→ α=?
01. Calcular a e b para que os planos 2x + 3y + 3 = 0 e n2 ponto P = (0, 1, 2) e tenha a di-

(a - 2)x + 6y + (b - 1)z + 5 = 0 sejam paralelos. reção dos vetores n1 = (1, 1, - 1) e

n2 = (2, 2, 1). Então:

Resp.: a = 6 e b = 1 α2 n1
α1
x-0 y-1 z-2
02. Determinar k para que os planos 2x + 3z - 1 = 0 e α: 1 1 -1 =0
3x + y + kz + 2 = 0 sejam ortogonais. 2 2 1

Resp. : k = - 2
06. Obter a equação do plano que passa pelos pontos P1 = (1, 3, 0)
e P2 = (2, 0, 1) e é ortogonal ao plano α: x + y - z + 3 = 0.
03. Equação do plano que contenha P = (0, 1, 2) e seja paralelo a
α: 2x + 3y - z + 5 = 0.
Resp.: x + y + 2z - 4 = 0
Resp.: 2x + 3y - z - 1 = 0

SUGESTÃO:
SUGESTÃO: Depreende-se da figura
P
que queremos um plano β
1) α1 é paralelo a α: β=?
P1 que passa pelo ponto P1, e
α1: 2x + 3y - z + d = 0
tem a direção dos vetores
α1 = ?
(P2 - P1) e n = (1, 1, - 1).
2) P ∈ α1 :
2(0) + 3(1) - (2) + d = 0 →
n
d = -1 x-1 y-3 z-0
P2 β: 1 -3 1 =0
α 1 1 -1

04. Equação do plano que passa pelo ponto A = (3, 5, 0) e é:


a) paralelo ao plano α: 2x + y - 3z + 1 = 0;
07. Equação geral do plano que passa pelos pontos A = (2, 0, 5) e
b) ortogonal aos planos α1: x + y + 2z - 2 = 0; e α 2: x - y + z - 3 = 0
B = (0, 1, 0) e é perpendicular ao plano α: x + 3y - z - 7 = 0.
Resp.: a) 2x + y - 3z - 11 = 0 Resp.: 2x - y - z + 1 = 0
b) 3x + y - 2z - 14 = 0
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Solução: 02. Pede-se a equação do plano que passa pela origem e que
contém a reta
a) Equação do feixe de planos
x+y-z-8=0
2x + y - z + 1 + λ(x + y - 1) = 0 (*) r:
2x + z + 4 = 0
b) P=(1,3,0) ∈ (*)
2(1) + (3) - (0) + 1 + λ(1 + 3 - 1) = 0 ⇒ λ = - 2 Resp.: 5x + y + z = 0

c) Substituindo λ = - 2 em (*)
2x + y - z +1 - 2(x + y -1) = 0 ou
y + z - 3 = 0 (resposta) 03. Calcular a equação do plano que contém a reta
x+y+z=0
r:
y+z-2=0

Exercícios e é perpendicular ao plano π: x + 2z - 3 = 0.

Resp.: 2x - y - z + 6 = 0
"O professor é o mais importante arquiteto.
Se estes constroem prédios de tijolos e concreto,
ferro e vidro, aquele ergue templos de carne e osso."
João Manoel Simões (n. 1938), advogado e escritor português radicado no Paraná.
04. Determinar a equação do plano que passa pela reta de in-
terseção dos planos x - 3y - z + 3 = 0 e 3x + y - 2z + 2 = 0 e é perpendicular
ao plano yz.
01. Obter a equação do plano que contém a reta:

 α1 : x + y - z + 3 = 0 Resp.: 10y + z - 7 = 0
r: e seja paralelo ao eixo das abscissas.
 α2: x - y + 2z + 5 = 0

05. Equação do plano determinado pelo ponto A = (0, 1, 1) e pela


Resp.: 2y - 3z - 2 = 0
reta
x+y-3=0
r:
SUGESTÃO: x + 2z - 1 = 0
Resp.: 3x + y + 4z - 5 = 0
1) Equação do feixe de planos que ⊃ r:
x + y - z + 3 + λ(x - y + 2z + 5 ) = 0
ou
(1 + λ) x + (1 - λ) y + (- 1 + 2λ) z + 3 + 5 λ = 0 06. Dado o feixe de planos:
|| x + y - 3z + 5 + λ(2x + 3y - 5z + 1) = 0 pede-se a equação do plano
0 pertencente ao feixe e que passa pela origem do sistema cartesiano.

2) Se o plano deve ser paralelo ao eixo x, o seu coeficiente


deve ser nulo: Resp.: 9x + 14y - 22z = 0
1 + λ= 0 ⇒ λ = - 1
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Solução: 02. Pede-se a equação do plano que passa pela origem e que
contém a reta
a) Equação do feixe de planos
x+y-z-8=0
2x + y - z + 1 + λ(x + y - 1) = 0 (*) r:
2x + z + 4 = 0
b) P=(1,3,0) ∈ (*)
2(1) + (3) - (0) + 1 + λ(1 + 3 - 1) = 0 ⇒ λ = - 2 Resp.: 5x + y + z = 0

c) Substituindo λ = - 2 em (*)
2x + y - z +1 - 2(x + y -1) = 0 ou
y + z - 3 = 0 (resposta) 03. Calcular a equação do plano que contém a reta
x+y+z=0
r:
y+z-2=0

Exercícios e é perpendicular ao plano π: x + 2z - 3 = 0.

Resp.: 2x - y - z + 6 = 0
"O professor é o mais importante arquiteto.
Se estes constroem prédios de tijolos e concreto,
ferro e vidro, aquele ergue templos de carne e osso."
João Manoel Simões (n. 1938), advogado e escritor português radicado no Paraná.
04. Determinar a equação do plano que passa pela reta de in-
terseção dos planos x - 3y - z + 3 = 0 e 3x + y - 2z + 2 = 0 e é perpendicular
ao plano yz.
01. Obter a equação do plano que contém a reta:

 α1 : x + y - z + 3 = 0 Resp.: 10y + z - 7 = 0
r: e seja paralelo ao eixo das abscissas.
 α2: x - y + 2z + 5 = 0

05. Equação do plano determinado pelo ponto A = (0, 1, 1) e pela


Resp.: 2y - 3z - 2 = 0
reta
x+y-3=0
r:
SUGESTÃO: x + 2z - 1 = 0
Resp.: 3x + y + 4z - 5 = 0
1) Equação do feixe de planos que ⊃ r:
x + y - z + 3 + λ(x - y + 2z + 5 ) = 0
ou
(1 + λ) x + (1 - λ) y + (- 1 + 2λ) z + 3 + 5 λ = 0 06. Dado o feixe de planos:
|| x + y - 3z + 5 + λ(2x + 3y - 5z + 1) = 0 pede-se a equação do plano
0 pertencente ao feixe e que passa pela origem do sistema cartesiano.

2) Se o plano deve ser paralelo ao eixo x, o seu coeficiente


deve ser nulo: Resp.: 9x + 14y - 22z = 0
1 + λ= 0 ⇒ λ = - 1
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Série B Então:

"Perde tudo quem perde o momento certo." d(PO, α) = (P1 - PO) . vers n
Provérbio espanhol.
ou (em módulo)
d(PO, α) = | (PO - P1) . vers n | 1
07. Os planos α1: 6x - 5y + 2z - 8 = 0, α2: x - 2y - 2z + 1 = 0 e
α3: 6x + 2y - 5z - 1 = 0 se interceptam em um único ponto P. Determine-o.
Porém:
Resp.: P = (1, 0, 1) (PO - P1) = (xO - x1, yO - y1, zO - z1) e

n (a, b, c) 2
vers n = =
SUGESTÃO: |n| a + b2 + c 2
2

α1 α2

α3 Substituindo 2 em 1 :
Resolva o sistema:
P
6x - 5y + 2z - 8 = 0
x - 2y - 2z + 1 = 0 d(PO, α) = (xO - x1, yO - y1, zO - z1) . (a, b, c)
6x + 2y - 5z - 1 =0 a + b2 + c 2
2

= | a(xO - x1) + b(yO - y1) + c(zO - z1) |


a2 + b 2 + c 2
OBSERVAÇÃO:
Três (ou mais) planos que se interceptam segundo um ponto P = | axO + byO + czO +(- ax1 - by1 - cz1) |
formam uma estrela de planos. O ponto P é o centro da estrela.
a2 + b2 + c 2

9. DISTÂNCIA DO PONTO PO A UM PLANO α Mas se P1 = (x1, y1, z1) ∈ α:


Dados: ax1 + by1 + cz1 + d = 0 ou
PO = (xO, yO, zO) d = - ax1 - by1 - cz1
PO
α: ax + by + cz + d = 0
d (PO, α)
Conseqüentemente:

n Com o escopo de utilizar a fór-
mula da página 135, consideremos
P1 N um ponto genérico P1 = (x1, y1, z 1) | axO + byO + czO + d |
→ d(PO, α) =
de α e o vetor n = ai + bj + ck, orto- a2 + b 2 + c 2
gonal a α.
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a1x + b1y + c1z + d1


2 2 2

a 2 x + b 2 y + c 2 z + d2 Exercícios
a +b +c
1 1 1 a22 + b 22 + c 22
"Nada de grandioso pode ser obtido sem entusiamo."
Ralph Waldo Emerson (1803-1882), poeta e filósofo norte-americano.
que representam as equações dos dois planos bissetores do diedro
formado pelos planos α1 e α2.
01. Dados os planos α1: x + 2y - 3z - 1 = 0 e α2: 3x - y + 2z - 5 = 0,
obter:
a) a equação dos planos bissetores;
11. ÂNGULO DE DOIS PLANOS b) o ângulo agudo entre os planos α1 e α2.

Dados: Resp.: a) 2x - 3y + 5z - 4 = 0 e 4x + y - z - 6 = 0
α1: a1x + b1y + c1z + d1 = 0 5
α2
b) θ = arc cos = 69º04'

n1 α2: a2x + b2y + c2z + d2 = 0 14

n2 02. Determinar o valor de "k" para que seja de 60º o ângulo entre
θ Sejam: os planos α1: kx + 2y + 2z + 1 = 0 e α2: x - y + z + 3 = 0.
θ n1 = a1i + b1j + c1k e n2 = a2i + b2 j + c2 k
α1 os vetores normais dos planos α1 e α2, Resp.: k ± 2 6
respectivamente. Considere θ o menor
ângulo entre os vetores n1 e n2. Por
construção, θ também é o menor ângulo entre os planos α1 e α2. Do produ- Série B
to escalar:
"Pequenas coisas só afetam as mentes pequenas."
→ Benjamin Disraeli (1804-1881), político e escritor inglês.
| n . n2 |
cos θ = 1
(com 0º ≤ θ ≤ 90º )
| n1 | | n2 |
03. Escrever as equações dos planos que contém a reta
x-z=0
ou r
y-2=0
e que formam com o plano α: x + y + z - 1 = 0 um ângulo de 60º.
| a1a2 + b1b2 + c1c 2 |
cos θ =
a12 + b12 + c12 a22 + b22 + c 22 Resp.: x ± 6y - z ± 2 6 = 0

SUGESTÃO:
Emparticular, se θ = 90º, então cos θ = 0; donde a1a2 + b1b2 + c1c2 = 0, 1) Equação do feixe de planos que ⊃ r:
que obviamente indica a já conhecida condição de ortogonalidade de dois x - z + λ(y - 2) = 0 ou x + λy - z - 2λ = 0 1
planos.
2) Aplique a fórmula do ângulo entre os planos 1 e α.
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04. Calcular o ângulo entre o plano coordenado yz e o plano


x + y + z - 3 = 0.
O MAIS NOTÁVEL SÍMBOLO MATEMÁTICO: O π
3 Sabemos que o π é uma constante obtida pela fórmula:
Resp.: θ = arc cos
3 C , onde C é o comprimento da circunferência e D, o seu
π=
D
05. Obter a equação do plano bissetor do diedro de ângulo agudo
formado pelos planos α1: 3x - 2y + 6z - 7 = 0 e α2: 3x + 6y - 2z - 9 = 0. diâmetro. A letra π é a inicial da palavra grega περιϕερια, que
significa circunferência, periferia. O símbolo π foi implantado
Resp.: 4y - 4z -1 = 0 porWilliam Jones em 1706, porém há registros do cálculo do

quociente  C  na mais remota antigüidade (babilônios, egíp-


SUGESTÃO: a) Calcule os planos bis-  D
setores: cios, gregos).
β2 (bissetor)
Arquimedes, (287 - 212 a.C.), em um círculo dado, ins-
α1 β1: 6x + 4y + 4z - 16 = 0 creveu e circunscreveu um polígono de 96 lados e obteve, de
β2: 4y - 4z - 1 = 0 forma não empírica, o mais acertado valor para π, na antigüi-
dade:
b) Tome um ponto de um 10 10
3 <π<3
dos planos dados. 71 70
Seja P2 = (3, 0, 0) ∈ α2.
Uma metodologia absolutamente precisa para se
β1 (bissetor) Calcule as distâncias de
P2 aos dois planos bisseto- calcular o valor de π surgiu em 1671 como conseqüência da
res: série de James Gregory e Leibniz:
π 1 1 1 1 1
P2 2 1 = 1− + − + − L
d (P2,β1) = = 4 3 5 7 9 11
68 17
α2 Por essa série, em 1824, orientado por Gauss, o
1
d (P2 ,β 2 ) = matemático Dase, "calculista rápido como um relâmpago",
32 calculou o número π com 200 casas decimais. Em 1873, o
Das duas distâncias, a d(P2, β2) é a menor. lpso facto, β2 é o algebrista inglês W. Shanks chegou manualmente a 707
plano bissetor do ângulo agudo. casas. Verificou-se mais tarde que cometeu erros a partir da
528.ª casa e conta-se que teria levado cinco anos para a
execução (manual) dos cálculos.
06. Achar a equação do plano bissetor do diedro obtuso cujas Em 1988, o japonês Y. Kanada conseguiu calcular o π
faces são os planos 2x + 3y - 6z = 9 e 2x - 6y + 3z = 7. com 200 milhões de casas decimais. O supercomputador
levou apenas seis horas para fazer os cálculos. Único objetivo:
Resp.: 4x - 3y - 3z - 16 = 0 marketing.
O π é um número irracional e para 8 casas decimais tem
SOFISMAS: o valor:
Como Deus é onipotente, Ele pode fazer absolutamente tudo. Mas: π = 3,14159265...
- Poderia modificar o passado? A frase a seguir representa um artifício para memorizá-
- Seria capaz de construir uma pedra tão pesada que Ele próprio não lo: SOU O MEDO E TEMOR CONSTANTE DO MENINO
pudesse carregar? VADIO, onde cada palavra encerra um número de letras que
- É justo que Ele permita que o justo sofra por ser justo? coincide com cada algarismo de π.
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lntroduzindo as coordenadas de P, PO e r em ( 1 ), obtém-se:


C A P Í T U L O
x = xO + lt
y = yO + mt
A Reta no E 3 z = zO + nt

cognominadas equações paramétricas da reta.


1. EQUAÇÕES DA RETA
b) Equações simétricas da reta
Qualquer representação cartesiana de uma reta no espaço tridi- lsolando-se o parâmetro t em cada uma das equações paramétri-
mensional se faz com pelomenos duas equações. cas e igualando as expressões, obtém-se:

x - x O y - y O z - zO
a) Equações paramétricas da reta = = (= t)
l m n
z
Seja r uma reta passante por que são denominadas equações simétricas da reta r.
PO = (xO, yO, zO) e paralela ao não
r →
P nulo vetor r = li + mj + nk .
PO O vetor r é denominado ve- Casos particulares das equações simétricas:

r tor diretor da reta r.
CONVENÇÃO: A nulidade de um denominador implica na nulida-
Um ponto P = (x, y, z) perten- de do correspondente numerador.
O y
ce à reta r se, e somente se, os
vetores (P - PO) e r forem parale- l) Um dos denominadores é nulo.
los: Se, por exemplo, n = 0 ⇒ z - zO = 0 ⇒ z = zO.

x z Neste caso a reta é paralela


ao plano cartesiano xy, pois o seu
zO
vetor diretor r = (l, m, 0) é parale-
(P - PO) = tr (t ∈ R) r
lo a tal plano. Por conseguinte:
α
ou
x - xO y - yO z - zO
O y r: = =
l m 0
P = PO + tr (1)

x ou
Esta é a equação vetorial paramétrica da reta r no E (t é cha- 3
z = zO
mado parâmetro).
r: x - xO y - yO (onde l . m ≠ 0)
=
l m
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II) Dois denominadores são concomitantemente nulos. d) Equações da reta determinada pela interseção de dois
Se, por exemplo, l = m = 0 e n ≠ 0 se infere que a reta é paralela ao planos
eixo das cotas, uma vez que o
z Cumpre lembrar o já exposto no capítulo de plano que uma reta no
seu vetor diretor é r = (0, 0, n).
Assim: espaço E3 pode ser determinada pela interseção de dois planos.
r
r
x - x O y - y O z - zO
r: = =
0 0 n
yO α : a x + b1y + c 1z + d1 = 0
ou r: 1 1
O y α2 α 2 : a 2 x + b 2 y + c 2 z + d2 = 0
α1
xO x = xO
y = yO
x r:
z - zO
=t
n
e) Equações reduzidas da reta

Das equações simétricas de uma reta r


c) Equações simétricas da reta por dois pontos x - x o y - y o z - zo
= =
l m n
z
Considere a reta r indivi-
dualizada por dois pontos temos duas igualdades independentes entre si:
P r
P2 P1 = (x1, y1, z1) e P2 = (x2, y2, z2) e  y - yo x - xo
P1 seja P = (x, y, z) um ponto ge-  m = l (1)
nérico de tal reta. 
 z - zo = x - xo (2)
Por conseguinte, a reta r  n l
O y passa pelo ponto P1 e tem
como vetor diretor, o vetor Isolando-se a variável y em(1):
(P2 - P1):
x y = p1x + q1

lsolando-se a variável z em(2) :


x - x1 y - y1 z - z1
= =
x 2 - x 1 y 2 - y 1 z 2 - z1 z = p2x + q2

Destarte, as equações reduzidas de uma reta, com variável


independente x, são representadas por:
que representam as equações simétricas da reta individualizada pelos
pontos P1 e P2 . y = p1x + q1
r:
z = p 2 x + q2
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Geometricamente, a reta r : 
 y = p 1 x + q1
intercepta o plano yz Exercícios
z = p 2 x + q 2

no ponto PO = (0, q1, q2) e v = (1, p1, p2 ) é o seu vetor diretor. Ademais, cada
"A Matemática é a única linguagem que temos em
uma das equações reduzidas da reta representa um plano e a reta é comum com a natureza."
portanto determinada pela interseção de dois planos, cada um dos quais STEPHEN HAWKING. (n. 1942), doutor em Cambridge,
paralelo a um eixo coordenado. considerado o mais brilhante, físico teórico desde Einstein.
Dependendo da posição da reta r, poder-se-à usar como variável
independente não só o x, como também o y ou então o z.
Exemplo: 01. Achar as equações simétricas da reta que passa pelo ponto
A = (1, 3, 0) e é paralela ao vetor v = (3, 4, -1).
x y-3 z-2
Achar as equações reduzidas da reta r : = =
2 -3 -2 Resp.: x - 1 = y - 3 = z
(com variável independente x). 3 4 -1

RESOLUÇÃO:
02. Obter as equações simétricas da reta individualizada pelos
 y-3 x pontos A = (1, 3, 2) e B = (5, 2, 2).
 = (1)
x y-3 z-2 -3 2
a) = = ⇒ r:
2 -3 -2 z-2 x Resp.: x - 1 = y - 3 = z - 2
 = (2) 4 -1 0
 -2 2
b) lsolando-se y em (1) e z em(2):
03.

A reta r passa pelo ponto P = (1, 2, 0) e tem a direção do vetor
 - 3x v = 3i + j - k. Determinar as equações reduzidas de r (com variável indepen-
y= +3 dente x).
r: 2 (Resposta)
 z = - x + 2 x+5 - x +1
Resp.: y = ; z=
3 3
A reta r representada por suas equações reduzidas é fruto da
04. Estabelecer as equações reduzidas da reta que passa pelos
- 3x pontos P = (0, - 4, - 5) e Q = (1, - 2, - 2).
interseção dos planos α1 : y = + 3 e α2 : z = - x + 2.
2
z Observe que os planos α1 Resp.: y = 2x - 4; z = 3x - 5
α1
r e α2 são paralelos aos eixos z e
y respectivamente.
05. São dadas as equações paramétricas de
2
PO A reta r "fura" o plano yz no  x = 1 + 2t
ponto PO = (0, 3, 2) e tem como 
r : y = - 2 + 3 t
O →  3  z = - 5 t
3 y vetor diretor o v = 1, - , - 1 . 
α2  2 
Obter as equações simétricas de r.
2
Resp.: x - 1 = y + 2 = z
x
2 3 -5
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Geometricamente, a reta r : 
 y = p 1 x + q1
intercepta o plano yz Exercícios
z = p 2 x + q 2

no ponto PO = (0, q1, q2) e v = (1, p1, p2 ) é o seu vetor diretor. Ademais, cada
"A Matemática é a única linguagem que temos em
uma das equações reduzidas da reta representa um plano e a reta é comum com a natureza."
portanto determinada pela interseção de dois planos, cada um dos quais STEPHEN HAWKING. (n. 1942), doutor em Cambridge,
paralelo a umeixocoordenado. considerado o mais brilhante, físico teórico desde Einstein.
Dependendo da posição da reta r, poder-se-à usar como variável
independente não só o x, como também o y ou então o z.
Exemplo: 01. Achar as equações simétricas da reta que passa pelo ponto
A = (1, 3, 0) e é paralela ao vetor v = (3, 4, -1).
x y-3 z-2
Achar as equações reduzidas da reta r : = =
2 -3 -2 Resp.: x - 1 = y - 3 = z
(com variável independente x). 3 4 -1

RESOLUÇÃO:
02. Obter as equações simétricas da reta individualizada pelos
 y-3 x pontos A = (1, 3, 2) e B = (5, 2, 2).
 = (1)
x y-3 z-2 -3 2
a) = = ⇒ r:
2 -3 -2 z-2 x Resp.: x - 1 = y - 3 = z - 2
 = (2) 4 -1 0
 -2 2
b) lsolando-se y em (1) e z em(2):
03.

A reta r passa pelo ponto P = (1, 2, 0) e tem a direção do vetor
 - 3x v = 3i + j - k. Determinar as equações reduzidas de r (com variável indepen-
y= +3 dente x).
r: 2 (Resposta)
 z = - x + 2 x+5 - x +1
Resp.: y = ; z=
3 3
A reta r representada por suas equações reduzidas é fruto da
04. Estabelecer as equações reduzidas da reta que passa pelos
- 3x pontos P = (0, - 4, - 5) e Q = (1, - 2, - 2).
interseção dos planos α1 : y = + 3 e α2 : z = - x + 2.
2
z Observe que os planos α1 Resp.: y = 2x - 4; z = 3x - 5
α1
r e α2 são paralelos aos eixos z e
y respectivamente.
05. São dadas as equações paramétricas de
2
PO A reta r "fura" o plano yz no  x = 1 + 2t
ponto PO = (0, 3, 2) e tem como 
r : y = - 2 + 3 t
O →  3  z = - 5 t
3 y vetor diretor o v = 1, - , - 1 . 
α2  2 
Obter as equações simétricas de r.
2
Resp.: x - 1 = y + 2 = z
x
2 3 -5
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06. Verificar se os pontos P = (4, 2, 0) e Q = (1, 0, -1) pertencem à 10. Dada a reta r como interseção de dois planos, obter a sua
x -1 y z +1 x + y + z - 2 = 0
reta r : = = . equação simétrica. Dada r : 
3 2 1 x + 3 y - z - 2 = 0
x-2 y-0 z-0
Resp.: P ∈ r e Q ∈ r Resp.: r : = =
-2 1 1

x = 3 + t SUGESTÃO:

07. Determinar o ponto da reta r : y = 1+ t que tenha ordenada 5.
z = 4 - t

Obtenha dois pontos P1 e P2 de r:
Pede-se também o vetor diretor de r. P1 P2
r
1) fazendo por exemplo y = 0 em r,
Resp.: P = (7, 5, 0) e r = (1, 1, - 1) resulta o sistema:

08. O ponto A = (0, x, y) pertence à reta determinada pelos pontos x + z - 2 = 0


 ⇒ x = 2 ⇒ z = 0 ⇒ P1 = (2, 0, 0)
P= (1, 2, 0) e Q= (2, 3, 1). Achar A. x - z - 2 = 0
Resp.: A = (0, 1, -1) 2) fazendo por exemplo y = 1 emr,resulta o sistema:
x + z - 1 = 0
 ⇒ x = 0 ⇒ z = 1 ⇒ P2 = (0, 1, 1)
x - z + 1 = 0
09. Complete:
x - x1 y - y1 z - z1
3) r : = =
a) A reta x - 1 = y - 3 = z + 1 é paralela ao plano: x 2 - x1 y 2 - y1 z 2 - z1
0 2 -1
N.B.: Cumpre destacar que para subtraendo de cada membro do

b) A reta x + 1 = y + 1 = z - 2 é paralela ao eixo:  x-2 y-0 z-0


numerador da resposta  r : = =  adotou-se o ponto
3 0 0  -2 1 1 
P1 = (2, 0, 0). No entanto, poder-se-ia adotar o ponto
x +1 y -1  x-0 y - 1 z - 1
d) A reta = , z = 2 é paralela ao plano: P2 = (0, 1, 1)  r : = =  ou qualquer outro ponto da reta r.
2 1  -2 1 1 

x = 2
  x - 2y + z + 3 = 0
d) A reta r : y = 2 + 3t é paralela ao eixo: 11. Pede-se a equação simétrica de s : 
z = - 3 4 x + y - 5z + 3 = 0

x - 0 y - 2 z -1
Resp.: s : = =
Resp.: a) yz; b) x; c) xy; d) y 1 1 1
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06. Verificar se os pontos P = (4, 2, 0) e Q = (1, 0, -1) pertencem à 10. Dada a reta r como interseção de dois planos, obter a sua
x -1 y z +1 x + y + z - 2 = 0
reta r : = = . equação simétrica. Dada r : 
3 2 1 x + 3 y - z - 2 = 0
x-2 y-0 z-0
Resp.: P ∈ r e Q ∈ r Resp.: r : = =
-2 1 1

x = 3 + t SUGESTÃO:

07. Determinar o ponto da reta r : y = 1+ t que tenha ordenada 5.
z = 4 - t

Obtenha dois pontos P1 e P2 de r:
Pede-se também o vetor diretor de r. P1 P2
r
1) fazendo por exemplo y = 0 em r,
Resp.: P = (7, 5, 0) e r = (1, 1, - 1) resulta o sistema:

08. O ponto A = (0, x, y) pertence à reta determinada pelos pontos x + z - 2 = 0


 ⇒ x = 2 ⇒ z = 0 ⇒ P1 = (2, 0, 0)
P= (1, 2, 0) e Q= (2, 3, 1). Achar A. x - z - 2 = 0
Resp.: A = (0, 1, -1) 2) fazendo por exemplo y = 1 em r, resulta o sistema:
x + z - 1 = 0
 ⇒ x = 0 ⇒ z = 1 ⇒ P2 = (0, 1, 1)
x - z + 1 = 0
09. Complete:
x - x1 y - y1 z - z1
3) r : = =
a) A reta x - 1 = y - 3 = z + 1 é paralela ao plano: x 2 - x1 y 2 - y1 z 2 - z1
0 2 -1
N.B.: Cumpre destacar que para subtraendo de cada membro do

b) A reta x + 1 = y + 1 = z - 2 é paralela ao eixo:  x-2 y-0 z-0


numerador da resposta  r : = =  adotou-se o ponto
3 0 0  -2 1 1 
P1 = (2, 0, 0). No entanto, poder-se-ia adotar o ponto
x +1 y -1  x-0 y - 1 z - 1
d) A reta = , z = 2 é paralela ao plano: P2 = (0, 1, 1)  r : = =  ou qualquer outro ponto da reta r.
2 1  -2 1 1 

x = 2
  x - 2y + z + 3 = 0
d) A reta r : y = 2 + 3t é paralela ao eixo: 11. Pede-se a equação simétrica de s : 
z = - 3 4 x + y - 5z + 3 = 0

x - 0 y - 2 z -1
Resp.: s : = =
Resp.: a) yz; b) x; c) xy; d) y 1 1 1
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12. Equação do plano que contém a reta r e o ponto A. Dados


15. Encontrar a projeção ortogonal da reta r: x = y - 1 = z - 2 sobre o
A = (1, 0, 2) e r: x - 1 = y + 3 = z.
plano coordenado xy.
Resp.: x + 2y - 3z + 5 = 0 x y -1 z
Resp.: r ' : = =
1 1 0
SUGESTÃO:
1) Equação de r como interseção de 2 planos
z
α1 : x - z - 1 = 0
r: P1 SUGESTÃO:
α 2 : y - z + 3 = 0
P2 Sejam
2) Equação do feixe de planos que ⊃ r P1 = (0, 1, 2) e P2 = (1, 2, 3)
α1 + λα2 = 0 1 r pontos da reta r, e P'1 = (0, 1, 0)
O
y e P'2 = (1, 2, 0) as respectivas pro-
3) A ∈ 1 P1́ jeções ortogonais sobre o plano
P2́ r´ xy.
13. Obter a equação do plano determinado pelo ponto
X
x + y - 3 = 0
A = (0, 1, 1) e pela reta r : 
x + 2z - 1 = 0 Série B
Resp.: 3x + y + 4z - 5 = 0 "Qualquer professor, que possa ser substituído por um
computador deve ser substituído."
Arthur Clarke (n. 1918), escritor inglês e autor de "2001 - Uma odisséia no espaço"
14. Achar a equação do plano α e que concomitantemente:
x-5 y-3 z
a) passe pelo ponto A = (0, 1, 2); 16. Calcule as medidas dos ângulos que a reta r : = =
forma com os eixos coordenados. 2 3 6
x y -1 z +1
b) seja paralelo à r : = =
2 0 1 2
c) seja perpendicular ao plano β: 2x + y - z + 2 = 0. Resp.: cos α = (α ≅ 73º );
7
3
Resp.: x - 4y - 2z + 8 = 0 cos β = (β ≅ 65º ) e
7
r
SUGESTÃO: 6
α cos γ = ( γ ≅ 31º )
7
A figura mostra que o plano α
A contém o ponto A = (0, 1, 2) e é
SUGESTÃO:
paralelo aos vetores r = (2, 0, 1) e
Calcule os co-senos diretores do vetor r = 2i + 3j + 6k.
n = (2, 1, -1). Então:
n
x 2 2
x y-1 z-2 Por ex. : cos α = = =
β α: 2 0 1 =0 x 2 + y 2 + z2 4 + 9 + 36 7
2 1 -1
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17. A reta r passa pelo ponto A = (1, - 2, - 3) e forma com os eixos x, 2x + y + z - 3 = 0
y e z respectivamente ângulos de 60º, 90º e 30º. 21. Achar o ponto P em que a reta r :  intercepta
o plano coordenado xy. x + y - 2z - 1 = 0
Resp.: x - 1 = y + 2 = z + 3
1 0 3
Resp.: P = (2, -1, 0)

18. Achar a reta r obtida pela interseção do plano


α: 2x + 3y + 4z - 12 = 0 com o plano xy. 22. Dada a figura abaixo, onde o plano α é paralelo ao eixo z e o
plano β é paralelo ao plano xy. A reta r é a interseção de α e β. Pede-se:
Resp.: x - 6 = y = z
-6 4 0
z a) equações simétricas de r;
α
z b) equação do feixe de planos por r.
SUGESTÃO: r
4
β
1) Equação segmentária de α:
x y z
+ + =1
6 4 3 O
r 3 y
Q x-2 y z-4
2 Resp.: a) r : = =
4 y 2) Cálculo dos pontos P e Q: -2 3 0
P = (6, 0, 0) e Q = (0, 4, 0) x b) 3x + 2y - 6 + λ(z - 4) = 0
P
6 ou z - 4 + λ(3x + 2y - 6) = 0
3) Obter a reta PQ.
x

19. Equação do plano que contém o ponto A = (2, 1, 3) e é paralelo 2. POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS
às retas:
x = 2 + t
  x = 2z - 1 No espaço E3, duas reta r1 e r2 podem ser:
r : y = -1 + 3 t e s:
z = 2 y = z + 3

Resp.: 3x - y - 5z + 10 = 0 a) Coplanares e paralelas

r1
20. Num cubo são conhecidos 4 de seus vértices: P1 = (2, 2, 0), r2
As retas r1 e r2 jazem no mes-
P2 = (2, 4, 0), P3 = (0, 4, 0) e P4 = (2, 2, 2). Determine os pontos onde a reta
mo plano α e têm a mesma dire-
x -1 y - 2 z - 2 ção. Como caso particular as re-
r: = = "fura" o cubo.
0 2 -1 tas r1 e r2 podem ser coincidentes.
Resp.: P = (1, 2, 2) e P' = (1, 4, 1)
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17. A reta r passa pelo ponto A = (1, - 2, - 3) e forma com os eixos x, 2x + y + z - 3 = 0
y e z respectivamente ângulos de 60º, 90º e 30º. 21. Achar o ponto P em que a reta r :  intercepta
o plano coordenado xy. x + y - 2z - 1 = 0
Resp.: x - 1 = y + 2 = z + 3
1 0 3
Resp.: P = (2, -1, 0)

18. Achar a reta r obtida pela interseção do plano


α: 2x + 3y + 4z - 12 = 0 com o plano xy. 22. Dada a figura abaixo, onde o plano α é paralelo ao eixo z e o
plano β é paralelo ao plano xy. A reta r é a interseção de α e β. Pede-se:
Resp.: x - 6 = y = z
-6 4 0
z a) equações simétricas de r;
α
z b) equação do feixe de planos por r.
SUGESTÃO: r
4
β
1) Equação segmentária de α:
x y z
+ + =1
6 4 3 O
r 3 y
Q x-2 y z-4
2 Resp.: a) r : = =
4 y 2) Cálculo dos pontos P e Q: -2 3 0
P = (6, 0, 0) e Q = (0, 4, 0) x b) 3x + 2y - 6 + λ(z - 4) = 0
P
6 ou z - 4 + λ(3x + 2y - 6) = 0
3) Obter a reta PQ.
x

19. Equação do plano que contém o ponto A = (2, 1, 3) e é paralelo 2. POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS
às retas:
x = 2 + t
  x = 2z - 1 No espaço E3, duas reta r1 e r2 podem ser:
r : y = -1 + 3 t e s:
z = 2 y = z + 3

Resp.: 3x - y - 5z + 10 = 0 a) Coplanares e paralelas

r1
20. Num cubo são conhecidos 4 de seus vértices: P1 = (2, 2, 0), r2
As retas r1 e r2 jazem no mes-
P2 = (2, 4, 0), P3 = (0, 4, 0) e P4 = (2, 2, 2). Determine os pontos onde a reta
mo plano α e têm a mesma dire-
x -1 y - 2 z - 2 ção. Como caso particular as re-
r: = = "fura" o cubo.
0 2 -1 tas r1 e r2 podem ser coincidentes.
Resp.: P = (1, 2, 2) e P' = (1, 4, 1)
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04. Calcular k para que as retas r e s sejam ortogonais.


Exercícios x = 1 + 3t
y = kx + 2 
Dadas: r :  e s : y = 2 − t
"Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente z = −3 x z = 2t
são boas em qualquer outra coisa." 
Benjamin Franklin (1706-1790), político, físico e filósofo americano.

Resp.: k = - 3
01. Equação da reta que passa por P = (1, 2, 0) e é paralela à reta
x + 2 y z −1
r: = = .
3 0 2 4. CONDIÇÃO DE COPLANARIDADE DE DUAS RETAS
Resp.: x − 1 = y − 2 = z
3 0 2 Dadas as retas:

x − x 1 y − y 1 z − z1
02. Provar que as retas r1 : = =
l1 m1 n1
x + y + 1 = 0 2x + 2y + 1 = 0
r: e s: são paralelas. x − x 2 y − y 2 z − z2
 x − y + 2 z = 0 3 x − 3y + 6z + 1 = 0 r2 : = =
l2 m2 n2

SUGESTÃO:
Obter as equações simétricas de r e s e verificar que
A reta r1 contém o ponto P1 = (x1, y1, z1) e tem a direção do vetor
l 1 m1 n1 →
r1 = l1i + m1j + n1k. A reta r2 contém o ponto P2 = (x2, y2, z2) e tem a direção do
= =
l 2 m 2 n2 vetor r2 = l2i + m2j + n2k. As retas r1 e r2 serão coplanares se, e somente se,
os vetores (P2 - P1), r1 e r2 o forem:

x2 - x1 y2 - y1 z2 - z1
03. Determinar as equações simétricas da reta r sabendo-se que
passa pelo ponto P = (3, 5, 2) e é concomitantemente ortogonal ao eixo x e l1 m1 n1 =0
x −1 y − 3 z +1 l2 m2 n2
à reta s : = = .
0 −2 1
y−5 z−2 r2
Resp.: x = 3, =
1 2
P2
SUGESTÃO:
x−3 y−5 z−2 r1
1) A reta r tem a forma: = = P1
0 m n
2) lmponha a condição de ortogonalidade entre r e s.
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04. Calcular k para que as retas r e s sejam ortogonais.


Exercícios x = 1 + 3t
y = kx + 2 
Dadas: r :  e s : y = 2 − t
"Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente z = −3 x z = 2t
são boas em qualquer outra coisa." 
Benjamin Franklin (1706-1790), político, físico e filósofo americano.

Resp.: k = - 3
01. Equação da reta que passa por P = (1, 2, 0) e é paralela à reta
x + 2 y z −1
r: = = .
3 0 2 4. CONDIÇÃO DE COPLANARIDADE DE DUAS RETAS
Resp.: x − 1 = y − 2 = z
3 0 2 Dadas as retas:

x − x 1 y − y 1 z − z1
02. Provar que as retas r1 : = =
l1 m1 n1
x + y + 1 = 0 2x + 2y + 1 = 0
r: e s: são paralelas. x − x 2 y − y 2 z − z2
 x − y + 2 z = 0 3 x − 3y + 6z + 1 = 0 r2 : = =
l2 m2 n2

SUGESTÃO:
Obter as equações simétricas de r e s e verificar que
A reta r1 contém o ponto P1 = (x1, y1, z1) e tem a direção do vetor
l 1 m1 n1 →
r1 = l1i + m1j + n1k. A reta r2 contém o ponto P2 = (x2, y2, z2) e tem a direção do
= =
l 2 m 2 n2 vetor r2 = l2i + m2j + n2k. As retas r1 e r2 serão coplanares se, e somente se,
os vetores (P2 - P1), r1 e r2 o forem:

x2 - x1 y2 - y1 z2 - z1
03. Determinar as equações simétricas da reta r sabendo-se que
passa pelo ponto P = (3, 5, 2) e é concomitantemente ortogonal ao eixo x e l1 m1 n1 =0
x −1 y − 3 z +1 l2 m2 n2
à reta s : = = .
0 −2 1
y−5 z−2 r2
Resp.: x = 3, =
1 2
P2
SUGESTÃO:
x−3 y−5 z−2 r1
1) A reta r tem a forma: = = P1
0 m n
2) lmponha a condição de ortogonalidade entre r e s.
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6. INTERSEÇÃO DE DUAS RETAS 04. Calcular o ponto de interseção das retas


x y − 2 z +1 x y −1 z
Sejam r1 e r2 duas retas concorrentes: r: = = e s: = = .
1 −3 3 −1 2 −2
x − 2 y − 4
 =
Sistema  3 5 ⇒ =− ⇒ =−
x 1 y 1 Resp.: P = (1, - 1, 2)
 x + 1 y +1
 2 = 4
05. Achar o ponto de interseção de r1 e r2. Dadas:
x + y + 2 = 0 y + 1 = 0
r1  e r2 
Se P = (x, y, z) é o ponto de interseção de r1 e r2, as coordenadas deste x + z = 0 y + z = 0
ponto satisfazem o sistema formado por 1 e 2 .
Resp.: P = (- 1, - 1, 1)

Exercícios 06. Calcular as equações simétricas da reta s que passa pelo


x−2 y z
"Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são atitudes preguiçosas. ponto A = (1, - 1, 1) e é ortogonal à reta r : = = .
Dispensam-nos de refletir." −2 1 1
Henri Poincaré (1854-1912), filósofo e matemático francês.
Resp.:
x −1 y +1 z −1
= =
1 4 −2
01. Achar o ponto de interseção da reta r com o plano α. Dados:
x + 2 y + 4 z −1
r: = = e α : 3x − 5 y + z − 1 = 0 SUGESTÃO:
2 1 −3
Resp.: P = (12, 3, - 20) 1) Equação de s:
A x −1 y + 1 z −1
s: = =
02. Encontrar as coordenadas do ponto de interseção de l m n
α: 2x + 3y + 4z - 1 = 0 com a reta determinada pelos pontos P1 = (1, 0, 2) e
P2 = (3, 4, 1). r 2) Condição de ortogonalidade de r e s;
 1 11 
3) Condição de coplanaridade de r e s.
Resp.: P =  − , − 3, 
 2 4 s=?

x −1 y −1 z + 2 x y +1 z +1
03. As retas r : = = e s: = = se 07. A reta r passa por P = (2, -1, 3) e é ortogonal à reta
2 0 1 1 2 −1 2x − 3z + 6 = 0
interceptam num ponto P. Achar as coordenadas de P. s:  Achar o ponto de interseção de r e s.
2y − 5z + 24 = 0.
Resp.: P = (1, 1, - 2)
Resp.: (3, - 2, 4)
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6. INTERSEÇÃO DE DUAS RETAS 04. Calcular o ponto de interseção das retas


x y − 2 z +1 x y −1 z
Sejam r1 e r2 duas retas concorrentes: r: = = e s: = = .
1 −3 3 −1 2 −2
x − 2 y − 4
 =
Sistema  3 5 ⇒ =− ⇒ =−
x 1 y 1 Resp.: P = (1, - 1, 2)
 x + 1 y +1
 2 = 4
05. Achar o ponto de interseção de r1 e r2. Dadas:
x + y + 2 = 0 y + 1 = 0
r1  e r2 
Se P = (x, y, z) é o ponto de interseção de r1 e r2, as coorde-nadas deste x + z = 0 y + z = 0
ponto satisfazem o sistema formado por 1 e 2 .
Resp.: P = (- 1, - 1, 1)

Exercícios 06. Calcular as equações simétricas da reta s que passa pelo


x−2 y z
"Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são atitudes preguiçosas. ponto A = (1, - 1, 1) e é ortogonal à reta r : = = .
Dispensam-nos de refletir." −2 1 1
Henri Poincaré (1854-1912), filósofo e matemático francês.
Resp.:
x −1 y +1 z −1
= =
1 4 −2
01. Achar o ponto de interseção da reta r com o plano α. Dados:
x + 2 y + 4 z −1
r: = = e α : 3x − 5 y + z − 1 = 0 SUGESTÃO:
2 1 −3
Resp.: P = (12, 3, - 20) 1) Equação de s:
A x −1 y + 1 z −1
s: = =
02. Encontrar as coordenadas do ponto de interseção de l m n
α: 2x + 3y + 4z - 1 = 0 com a reta determinada pelos pontos P1 = (1, 0, 2) e
P2 = (3, 4, 1). r 2) Condição de ortogonalidade de r e s;
 1 11 
3) Condição de coplanaridade de r e s.
Resp.: P =  − , − 3, 
 2 4 s=?

x −1 y −1 z + 2 x y +1 z +1
03. As retas r : = = e s: = = se 07. A reta r passa por P = (2, -1, 3) e é ortogonal à reta
2 0 1 1 2 −1 2x − 3z + 6 = 0
interceptam num ponto P. Achar as coordenadas de P. s:  Achar o ponto de interseção de r e s.
2y − 5z + 24 = 0.
Resp.: P = (1, 1, - 2)
Resp.: (3, - 2, 4)
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b) Condição de ortogonalidade de reta e plano RESOLUÇÃO:


r a) Pela condição de ortogonalidade
→ A reta r sendo ortogonal ao PO de reta e plano sabemos que a = l = 1,
n
plano α, tem a direção do vetor b = m = 2 e c = n = 4. Então:
→ →
n = ai + bj + ck. Da condição de pa- α: 1x + 2y + 4z + d = 0
ralelismo entre dois vetores: r
b) Mas PO = (3, 5, 0) ∈ α
1(3) + 2(5) + 4(0) + d = 0
l m n d = - 13
α = =
a b c α c) Resposta:
α: x + 2y + 4z -13 = 0

Exemplos: Exercícios
01. Achar as equações da reta por PO = (3, 5, 0) e ortogonal ao "Em tempo de mudanças, os dispostos a aprender sempre
plano 2x + 4y - z + 1 = 0. são os que herdarão o futuro. Os que acham que já aprenderam
tudo, descobrirão estar preparados apenas para viver num
RESOLUÇÃO: mundo que já não mais existe."
r Eric Haffer

a) Equação da reta por


PO
PO = (3, 5, 0) x −1 y + 3 z −1
x −3 y−5 z−0
01. Verificar se a reta r : = = é paralela ao plano
r: = = 1 3 1
l m n α: 2x - 2z + 3 = 0.

b) Em face da condição de Resp. : A reta é paralela ao plano.


ortogonalidade de reta e plano:
l = a = 2, m = b = 4 e n = c = - 1
02. Obter a equação da reta que passa por P = (3, 0, 1) e é ortogo-
nal ao plano α: 3x + 4y + 2 = 0.
x−3 y−5 z
c) Resposta: r : = =
2 4 −1
Resp.: x − 3 = y = z − 1
3 4 0
02. Obter a equação do plano por PO = (3, 5, 0) e ortogonal à reta
x −1 y z + 2
r: = = 03. Determinar a equação do plano ortogonal ao segmento de
1 2 4 extremidades P = (0, 3, 2) e Q = (2, 1, 4) emseupontomédio.

Resp.: x - y + z - 2 = 0
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b) Condição de ortogonalidade de reta e plano RESOLUÇÃO:


r a) Pela condição de ortogonalidade
→ A reta r sendo ortogonal ao PO de reta e plano sabemos que a = l = 1,
n
plano α, tem a direção do vetor b = m = 2 e c = n = 4. Então:
→ →
n = ai + bj + ck. Da condição de pa- α: 1x + 2y + 4z + d = 0
ralelismo entre dois vetores: r
b) Mas PO = (3, 5, 0) ∈ α
1(3) + 2(5) + 4(0) + d = 0
l m n d = - 13
α = =
a b c α c) Resposta:
α: x + 2y + 4z -13 = 0

Exemplos: Exercícios
01. Achar as equações da reta por PO = (3, 5, 0) e ortogonal ao "Em tempo de mudanças, os dispostos a aprender sempre
plano 2x + 4y - z + 1 = 0. são os que herdarão o futuro. Os que acham que já aprenderam
tudo, descobrirão estar preparados apenas para viver num
RESOLUÇÃO: mundo que já não mais existe."
r Eric Haffer

a) Equação da reta por


PO
PO = (3, 5, 0) x −1 y + 3 z −1
x −3 y−5 z−0
01. Verificar se a reta r : = = é paralela ao plano
r: = = 1 3 1
l m n α: 2x - 2z + 3 = 0.

b) Em face da condição de Resp. : A reta é paralela ao plano.


ortogonalidade de reta e plano:
l = a = 2, m = b = 4 e n = c = - 1
02. Obter a equação da reta que passa por P = (3, 0, 1) e é ortogo-
nal ao plano α: 3x + 4y + 2 = 0.
x−3 y−5 z
c) Resposta: r : = =
2 4 −1
Resp.: x − 3 = y = z − 1
3 4 0
02. Obter a equação do plano por PO = (3, 5, 0) e ortogonal à reta
x −1 y z + 2
r: = = 03. Determinar a equação do plano ortogonal ao segmento de
1 2 4 extremidades P = (0, 3, 2) e Q = (2, 1, 4) em seu ponto médio.

Resp.: x - y + z - 2 = 0
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10. Provar que a reta r está contida no plano α. 8. DISTÂNCIA DE UM PONTO A UMA RETA
x y z −1
Dados: r : = = e α : 4x − 2y + 5z − 5 = 0
−1 3 2 Considere r uma reta passan-
te por PO = (xO, yO, zO) e que tem a

direção do vetor r = li + mj + nk. Em
d (A, r) tais condições a reta r tem a forma:
11. O plano α é determinado pelos pontos A = (0, 0, 2), B = (-2, 0, 0)
x = 1 + t x − x O y − y O z − zO
 r r: = =
e C = (0, 1, 2). A reta por r :  y = −3 + 3t. PO l m n
z = 1 + t

Na página 137 demonstrou-se a fórmula que permite calcular a
Sabendo-se paralelos r e α, calcular a distância entre a reta e o distância de um ponto A à reta r:
plano.

Resp.: 2 d(A, r) = |(A - PO) x vers r |

12. Achar a equação do plano que passa pela reta


x + y − z + 3 = 0
r: e é paralelo à reta s :
x +1 y z + 2
= = .
Exercícios
2x + y + 1 = 0 1 2 7
"Se minha Teoria da Relatividade estiver correta,
Resp. : 3x + 2y - z + 4 = 0 a Alemanha dirá que sou alemão e a França me declarará
cidadão do mundo. Mas, se não estiver, a França dirá
que sou alemão e os alemães dirão que sou judeu."
Albert Einstein (1879-1955), Prêmio Nobel de Física em 1921

13. Obter as equações simétricas da reta r situada no plano


x −1 y z + 1 01. Calcular a distância do ponto A = (1, 2, 0) à reta
α: 2x + y - z + 1 = 0 e que intercepta ortogonalmente a reta s : = = .
1 2 3 x + y + z − 2 = 0
r:
x + 3 y − z − 2 = 0
x + 3 y + 8 z + 13 21
Resp.: r : = = Resp.:
5 −7 3 3

02. Achar a distância do ponto A = (1, 1, 3) à reta determinada pe-


los pontos P = (4, 3, - 2) e Q = (2, 2, 0).

Resp.: 2
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11. ÂNGULO DE UMA RETA COM UM PLANO


r
Exercícios
→ Dados: "Se não houver frutos, valeu a beleza das flores;
n
Se não houver flores, valeu a sombra das folhas;
α: ax + by + cz + d = 0 Se não houver folhas, valeu a intenção da semente."
Henfil (1944 - 1988), escritor e humorista mineiro.
x − x O y − yO z − zO
∅ r: = =
l m n

Onde r tem a direção do vetor 01. Achar o ângulo entre as retas



r = li + mj + nk. → x −1 y z +1 x + 3 y + 2 z −1
Considere n = ai + bj + ck um ve- r: = = e s: = =
7 −1 0 −2 1 −2
tor normal ao plano α.

π
Resp.: θ = rad.
O ângulo agudo θ entre os vetores n e r calculado através da defi- 4
nição de produto escalar:

| n.r | x+2 y z+2
cos θ = 02. Pede-se o ângulo entre α: - x + y + 3 = 0 e r : = =

| n || r | 1 −2 1

Procura-se no entanto, o ângulo ∅ (agudo) entre a reta r (que tem π


Resp.: ∅ = rad.
a direção do vetor r ) e o plano α. Depreende-se da figura que cos θ = sen ∅, 3
haja visto que os ângulos θ e ∅ são complementares.

Face ao exposto:
2x + 3y − 2z − 1 = 0
03. Achar o ângulo que a reta r :  forma com

2x + 4y − 3z + 5 = 0
|n.r |  π o eixo das cotas.
sen θ = → 0 ≤ ∅ ≤ 
| n || r |  2
2
Resp.: arc cos
3

04. Achar as equações simétricas da reta que passe pelo ponto


A = (1, 0, 2), seja paralela ao plano α: x - z + 2 = 0 e forme um ângulo de
π
“Duas coisas indicam a fraqueza: calar-se quando é preciso rad. com o plano β: x + y - z + 4 = 0.
6
falar; e falar quando é preciso calar-se.” x −1 y z−2
Adágio árabe Resp.: = =
1 ± 6 1
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05. Calcule o ângulo agudo que a reta r : x  1  y  3  z


3 2 6
forma com o plano xy.

Resp.: Æ  arc sen 6  59 º


7

z
SUGESTÃO:

r
® ®
|n.r |
® sen Æ  ® ®
n | n || r |
O onde n® = (0, 0, 1) e
y
Æ
r® = (3, 2, 6)

Série B

06. Calcular as equações das retas r passantes pelos pontos

A = (2, - 1, 1) e que interceptam a reta s : x  1  y  1  z segundo um


2 0 1
ângulo de 45º.

Resp.: x  2 y 1 z 1 x  2 y 1 z 1
  ou  
1 0 3 3 0 1

r SUGESTÃO:
A 1) equação de r: x  2  y  1  z  1
 m n
2) condição de coplanaridade de r e s;
45º ® ®
s
3) cos 45º  |®r . s®|
| r || s |

223

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