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Aliança Liberal e a Força Revolucionária e pela crise do café que já vinha desde o século XIX, com
a desvalorização dos mil-reis frente ao dinheiro inglês na época, ocasionando em reformas agrárias
e econômicas que se fizeram necessárias com o crescimento das dividas externas. A primeira ação
economica realizada, pelo então ministro da economia e os sindicatos cafeeiros, estava focada em
diminuir a oferta para valorizar o produto, ou seja, retendo a mercadoria de maneira formal, o
produto em menor oferta no mercado tenderia a se valorizar. Essa manobra durou de 1906 a 1930 de
forma bastante eficaz, garantindo um lucro razoável com a exportação do café. Porém, não evitando
uma crise econômica ainda persistente pós essa manobra. A classe agrária e burguesa entravam em
conflito pois, pelo “milagre” econômico, ocasionado pela manobra do ministerio juntamente com os
sindicatos cafeeiros, adveio uma relativa calmaria econômica, também financiada por diversos
bancos de países, como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e França. Ajuda essa, que custou caro
á República Brasileira, sendo cobrado em ouro uma parte dos lucros de cada saca de café e também
dando o controle do mercado aos estrangeiros que financiaram essa manobra economica, que era no
momento uma das únicas alternativas possíveis. A burguesia cafeeira adquiriu um poder econômico,
a pesar das crises, podendo assim obter uma influência política que bateria de frente com os
interesses do estado de Minas Gerais pelo controle politico do Estado. O estado de Minas Gerais era
forte pela produção de Laticinios e seus derivados e pela extração de ouro e pedras preciosas
advindas do garimpo. A disputa entre os dois estados era chamada de “café com leite”. A queda de
empregos e de importação de bens ocasionada pela crise instalada pela Primeira Grande Guerra,
ocasionou em um fortalecimento de uma corrente industrial, que pregava a instalação de parques
industriais para o aumento de empregos e de poder econômico das classes operárias, que sofreram
com a queda de oferta de matéria-prima importada dos países envolvidos na primeira grande guerra.
Com isso também influenciando na abertura de indústrias locais de extração de matéria-prima.
Planos momentaneamente frustados, diante da forte influência das oligarquias cafeeiras e do
câmbio que era muito instável e dominado pelas moedas extrangeiras. Também havia a pressão das
oligarquias cafeeiras, que se baseava no aumento do custo de vida, influenciado pelos custos dos
bens industrializados. Bens esses, que eram consumidos em sua maioria, pela Burguesia Cafeeira, e
que dependiam principalmente dos elementos das atividades por elas exercidas.