Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PORTO ALEGRE
2013
FERNANDO LEITE
Porto Alegre
2013 / 1
RESUMO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................01
2. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................02
3. OBJETIVOS...........................................................................................................04
3.1 Objetivo geral.......................................................................................................04
3.2 Objetivos específicos...........................................................................................04
4. METODOLOGIA....................................................................................................05
4.1 Alina Wheeler ......................................................................................................05
4.2 Human-Centered Design......................................................................................06
4.3 Projeto E...............................................................................................................07
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................10
5.1 MARCA.................................................................................................................10
5.1.1 O Papel das marcas............................................................................................................12
5.1.2 Identidade de marca..........................................................................................12
5.1.2.1 Ideais fundamentais para a diferenciação de identidade de marca...............13
5.1.3 Tipologia das marcas........................................................................................16
5.1.4 Posicionamento e estratégia de marca.............................................................18
5.1.5 Pontos de contato..............................................................................................20
5.2 SISTEMA DE IDENTIDADE VISUAL...................................................................20
5.2.1 Elementos do Sistema de Identidade visual......................................................22
5.2.1.1 Símbolo..........................................................................................................22
5.2.1.2 Logotipo..........................................................................................................23
5.2.1.3 Assinatura visual............................................................................................24
5.2.1.4 Padrão cromático...........................................................................................25
5.2.1.5 Sistemas de apoio..........................................................................................26
5.2.1.6 Tipografia........................................................................................................28
5.3 EMBALAGEM......................................................................................................,29
5.3.1 As embalagens..................................................................................................29
5.3.2 Embalagens e o design.....................................................................................30
5.3.3 Pós-uso, descarte e reciclagem das embalagens.............................................30
6. CONDUÇÃO DE PESQUISA.................................................................................33
6.1 CONTEXTUALIZAÇÃO........................................................................................33
6.1.1 Situação inicial e final bem definidas.................................................................33
6.1.2 Questões projetuais...........................................................................................34
6.1.3 Condição atual e condição pretendida..............................................................35
6.1.4 Fatores projetuais..............................................................................................35
7. ANÁLISES.............................................................................................................37
7.1 Análise conotativa................................................................................................37
7.2 Análise de contexto..............................................................................................38
7.3 Análise estrutural..................................................................................................38
7.4 Lista de requisitos e restrições.............................................................................44
8. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................45
8.1 Conceituação de marca……….............................................................................45
8.2 Mensagem-chave da marca.................................................................................45
8.3 Proposta de nome …………….............................................................................47
8.4 Desenhos e esboços para embalagem................................................................50
8.5 Definição de embalagem final..............................................................................53
8.5.1 Definição de materiais para a embalagem........................................................54
8.6 Elementos do sistema de identidade visual.........................................................54
8.6.1 O logotipo………………….................................................................................55
8.6.2 A tipografia institucional….................................................................................61
8.6.3 Cromografia……………….................................................................................62
8.7 Especificações técnicas……………………………………………………………….65
8.8 Principal aplicação……………....……………………………………………………..66
8.9 Aplicações secundárias……………………………………………………………….67
9. CONCLUSÃO........................................................................................................68
1
1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
4. METODOLOGIA
6
Fonte:
Wheeler
(2008)
adaptado
pelo
autor
7
Fonte:
IDEO
(2012)
adaptado
pelo
autor
8
Fonte:
O
autor
4.3 Projeto E
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5.1 Marca
O autor afirma que marcas possuem um valor que pode ser mensurado
através de 5 fatores principais, entre eles: Diferenciação, Colaboração, Inovação,
Validação e o Cultivo. Esses fatores são denominados como as cinco disciplinas do
Branding, que geram um círculo virtuoso, e que a cada volta completa deste, o seu
11
valor de marca aumenta. Por fim, Neumeier define Marca como uma ferramenta
estratégica carismática de uma serviço, empresa, produto ou pessoa, mas que só é
alcançado quando estas etapas são seguidas rigorosamente.
Wheeler (2008) afirma que uma marca, para se destacar no mercado que
possui inúmeros concorrentes, precisa se manter focada em seus objetivos
principais, e manter seus pontos de contato (oportunidades de fortalecimento e
comunicação) sempre ativos, pois esta se comunica diretamente com a mente e com
o coração das pessoas. “A marca é a promessa, a grande idéia e as expectativas
que residem na mente de cada consumidor.” (WHELLER, 2008, p.12).
distinção pode e deve ser mensurada e registrada de acordo com seu meio, origem
ou categoria, visando a proteção da marca desejada
13
VISÃO
SIGNIFICADO
AUTENTICIDADE
DIFERENCIAÇÃO
SUSTENTABILIDADE
não perder sua particularidade básica, é o que caracteriza o ato da marca ser
sustentável.
COERÊNCIA
FLEXIBILIDADE
COMPROMETIMENTO
A identidade de marca não deve ser um trabalho feito como um fim e sim como um
início de engajamento com a marca e com seus consumidores. O bem-estar deve se
manifestar para ambos, e acontecer de forma natural.
VALOR
O valor de uma identidade de marca só será alto quando sua importância for
reconhecida pelas pessoas responsáveis e investidores da marca. Por ser um bem
agregado à esta, ele só será identificado como alto quando seus produtos e/ou
serviços forem sem dúvida da mais alta qualidade. Vale lembrar que a marca de
uma empresa, hoje no Brasil e em outros países é reconhecida como um bem ativo,
e que por conseqüência disso, as empresas têm procurado melhorar seus produtos
e serviços.
16
Marcas com Palavras: uma palavra (seja uma nominação ou não) aplicada
de forma natural aplicada para passar certa informação de alguma característica da
marca, conforme a figura 5.
Fonte:
Arquivo
pessoal
do
autor
Fonte:
Arquivo
pessoal
do
autor
17
Fonte:
Arquivo
pessoal
do
autor
18
Fonte:
Arquivo
pessoal
do
autor
A maneira como uma marca irá se posicionar nada mais é o foco principal, e
momentâneo de uma marca, e sua estratégia é de que maneira ela alcançará tal
objetivo e fará essa manutenção quando esta meta for atingida. “O posicionamento
aproveita as vantagens das mudanças que ocorrem nos dados demográficos, na
tecnologia, nos ciclos de marketing, nas tendências dos consumidores e nas
brechas do mercado, para encontras novos meios de chamar a atenção do público”
(WHEELER, 2008, p.46). O posicionamento considera todos os fatores mutáveis dos
quatro p’s (preço, praça, produto e promoção) de Kotler (2000), que afetam
diretamente na sistemática de vendas do serviço ou produto.
Para uma obter uma estratégia de marca bem definida, Wheeler (2008)
conclui que esse esclarecimento deve ser feito através de uma investigação
metódica acrescida de uma imaginação estratégica. Ou seja, a utilização dos dois
lados do cérebro (hemisfério esquerdo representando o pensamento lógico e o
hemisfério direito representando o pensamento intuitivo-emocional). “Trata da
análise, da descoberta, da síntese e da clareza. Essa combinação de pensamento
racional com inteligência criativa caracteriza as melhores estratégias, as que vão
onde outros não conseguiriam chegar” (WHEELER, 2008, p.104).
20
21
5.2.1.1 Símbolo
Segundo Strunck (2007), símbolo “é um sinal gráfico que, com o uso, passa a
identificar um nome, idéia, produto ou serviço.” Para ele nem todas as marcas têm
necessariamente símbolos. O autor ressalta a diferenciação entre signo com
símbolo, que possuem como principal diferencial a sua carga cognitiva.
Os desenhos usados nas placas de sinalização viária são signos, pois têm
um significado específico, destituído de emoção. Já um símbolo nos
desperta uma série de informações e experiências que tenhamos
armazenadas sobre uma marca (STRUNCK, 2007, p.71).
5.2.1.2 Logotipo
Fonte:
O
autor
25
Fonte:
Arquivo
pessoal
do
autor
26
Fonte:
www.vivo.com.br
27
Vale ressaltar nesse trabalho, por se tratar de uma identidade visual para um
produto alimentício, a importância das cores para controle de temperatura. Danger
(1973) afirma que as cores vivas e claras repelem calor e as cores escuras
absorvem a temperatura ambiente. Sendo assim, para um padrão cromático
adequado para produtos alimentícios o designer deve tomar cuidado para evitar
danos ao produto, uma vez que a temperatura influencia de forma direta na vida-útil
deste.
ideais da marca de maneira simples e direta pode ser muito útil uma vez que o
produto esteja em contato direto com essas pessoas no dia a dia.
Figura 14 -‐ Sistema de Apoio Jogos Olímpicos de Londres 2012
Fonte:
Arquivo
pessoal
do
autor
29
Figura 15 -‐ Sistemas de Apoio Jogos Olímpicos de Londres 2012
Fonte:
Arquivo
pessoal
do
autor
5.2.1.6 Tipografia
5.3 Embalagem
5.3.1 As Embalagens
Mestriner (2002) explica a relação direta das embalagens com o design uma
vez que o projeto de desenho é necessário para o desenvolvimento de um produto
de embalagem, e que os dois possuem um fim que estará em contato direto com
seu usuário ou consumidor. A embalagem por ser uma importante ferramenta de
marketing, deve ser projetada com cuidado pois, mesmo com toda influência das
32
Para que uma embalagem seja boa, não significa necessariamente que tenha
que inovar em forma, conteúdo ou interação, mas sim que ela represente de forma
correta e direta os conceitos da empresa, não perdendo sua funcionalidade básica e
conceitos mínimos de venda. Mestriner (2002) reforça que os designers precisam
estar atualizados sobre estratégias e ferramentas de marketing para que o projeto
acompanhe as evoluções do mercado e cumpra sua respectiva função final.
6 CONDUÇÃO DA PESQUISA
6.1 Contextualização
SIBD: Projetar uma identidade visual para um bolo de banana produzido na escola
de ensino infantil Boa Esperança, visando sua comercialização, utilizando a
metodologia de Alina Wheeler (2008) e Projeto E (Meurer, Szabluck, 2012).
O que desenvolver
Como desenvolver
Fonte: O autor
36
Fonte: O autor
Antropológico: alta relevância, uma vez que o produto bolo de banana é fabricado
por jovens (14 a 18 anos), pertencentes à famílias de baixa-renda, transformando
assim, o projeto com alta relevância social.
Mercadológico: alta relevância, uma vez que o sistema de identidade visual que
aqui será desenvolvido visa auxiliar a venda do o alimento.
7 ANÁLISES
Assinatura visual com bom contraste entre letras e fundo. Possui um outline
azul que caracteriza assinatura como um selo, facilitando as aplicações do produto.
O nome Ana Maria disposto em duas linhas, em formato de triangulo hierarquiza a
composição e facilita a leitura Tipografia arredondada nas bordas e escrita
movimento, dando um tom amigável. Decodificador “Tradicional” um pouco fora de
contexto.
Assinatura visual com bom contraste entre suas cores. Gimmick com poucas
formas e alto valor simbólico agregado ao longo dos anos, aplicado dentro do selo. A
tipografia em formato condensado ajuda na composição pelo fato da marca ter um
nome composto relativamente grande. O nome Seven Boys possui a característica
de ser facilmente pronunciado tanto na língua portuguesa como na inglesa.
40
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Por se tratar de um projeto que visa desenvolver uma identidade visual e que
necessariamente essa seja aplicada em uma embalagem, esse possui o requisito de
ser pensado como um projeto que necessita de cuidados em relação a validade do
produto, logística e formato de impressão de modo que não altere os componentes
químicos do produto.
45
8 DESENVOLVIMENTO
Pelo fato de o produto (bolo de banana) a qual se refere esse trabalho não
possuir atributo algum de marca, a primeira etapa de desenvolvimento de projeto
será de Conceituação de Marca. De acordo com Wheeler (2008), para que o
desenvolvimento de um sistema de identidade visual de marca seja bem sucedido, é
imprescindível que se conheça o ideal do produto e que assim esse seja coerente
com a linguagem por ele representado. Diante desta fase concluída, e uma vez
verificado que a principal aplicação do sistema de identidade visual, a segunda
etapa a ser apresentada nesse trabalho será de definição de estrutura de
embalagem, visando compreender plenamente o comportamento do produto em
gôndolas e pontos de venda. E por fim, a terceira etapa a ser apresentada é a de
desenvolvimento do sistema de identidade visual, com suas respectivas aplicações.
Se valendo destes motivos, são definidos os atributos que servirão como base
para a construção da mensagem simbólica principal que a marca deve passar para
seu público. Para que a definição de atributos representasse a situação real do
projeto, foi elaborada uma reunião com os organizadores do projeto a fins de
compreender melhor o intuito pretendido. O quadro 4 revela os atributos e seus
significados.
46
Fonte: O autor
Sendo assim, como podemos observar na figura 27, foi gerado, através da
técnica de brainstorm, uma quantidade de possibilidades suficiente de nomes para
que sejam analisadas posteriormente sobre sua eficácia diante dessas
características citadas.
Fonte: O autor
A partir desses nomes listados foi realizada uma pesquisa de opinião para
auxiliar no processo de escolha (atributo: visibilidade), e assim, foram excluídas as
opções que estão representadas a seguir (figura 28).
49
Fonte: O autor
Fonte:
O
autor
50
Fonte:
O
autor
51
Fonte:
O
autor
Fonte:
O
autor
Fonte:
O
autor
Fonte:
O
autor
Fonte:
O
autor
Diante das figuras 30, 31, 32, 33 e 34, é notável o formato de embalagem que
possui menor interferências em sua estrutura, e maior área de aproveitamento para
a elaboração de uma mancha visual, é o da embalagem apresentada na figura 33.
Vale constatar que, se caso o alimento fosse apresentado em todos os seus pontos
de venda sobre uma mesa ou suporte que permitisse o contato da visão do
consumidor com o produto em uma angulação diferente da convencional
(prateleiras), os outros suportes de acondicionamento apresentados, por possuírem
formatos modulares e geométricos, poderiam ser aproveitados por apresentarem
comportamento de encaixe de suas formas.
venda, deve ter sua embalagem alocada lado a lado, e não empilhada, sugerindo
assim um número menor de produtos ocupando um espaço visual maior. Outro
ponto a ser destacado é de o modelo possuir configuração de sacola, podendo
assim ser carregada sem prejudicar o alimento, e quando agarrada pela sua parte
superior, transmitir a sensação de peso, que o produto produzirá na base da
embalagem.
Fonte:
O
autor
54
8.6.1 O logotipo
Fonte: O autor
Fonte:
O
autor
Fonte: O autor
57
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Fonte:
O
autor
Fonte: O autor
Fontes: O autor
Fonte: O autor
Fonte: O autor
61
Fonte: O autor
Para essa categoria foi eleita a família Bariol Regular, em virtude de possuir
uma altura de X suficientemente eficaz para a leitura de textos curtos, e do mesmo
modo apresenta pequenas serifas que facilitam a leitura de um texto longo.
62
Fonte: O autor
8.6.3 Cromografia
Fonte: O autor
A cor adotada para aplicação no selo foi o Vermelho Carmim (tabela CMYK e
RGB respectivamente: 25, 95, 100, 5 e 183, 50, 42) por participar da zona cromática
de cores quentes, porém, essa tonalidade de vermelho possui menos saturação,
sendo assim, essa assume postura menos vibrante se mostrando eficaz como cor
base para um selo desenvolvido para um produto alimentício do ramo farináceo
(figura 49). Como a marca produzir
Fonte: O autor
64
Fonte: O autor
Fonte: O autor
65
Envelope Carta:
Papel timbrado:
68
9 Conclusão
70
Bibliografia
Livros:
BARROS, Lilian Ried Miller. A cor no processo criativo. 4. Ed. SENAC, 2011.
AAKER, David A.; ANDRADE, André (Trad.). Marcas: brand equity: gerenciando o
valor da marca. 14. ed. São Paulo: Elsevier, 1998.
NEUMEIER, Marty. The brand gap, o abismo da marca: como construir a ponte
entre a estratégia e o design. Porto Alegre: Bookman, 1998.
STRUNCK, Gilberto Luiz Teixeira Leite. Como criar identidades visuais para
marcas de sucesso: um guia sobre marketing das marcas e cmo representar
graficamente seus valores. 3. ed. Rio de Janeiro: Rio Books, 2007
MESTRINER, Fabio. Design de embalagem – curso básico. 2º. ed. São Paulo:
Makron Books, 2002.
Artigos: