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Cecília Coimbra

Foucault, Agamben
Subjetividades subjetivo-paranóicas
Produção de subjetividade Guattari – Deleuze: modos de estar no mundo produzidos nas
práticas sociais.
Peter Pál Pelbart – Vida Capital
Biopoder produz estado de exceção como regra.
Fazer viver e deixar morrer
Judicialização do cotidiano
Poder: anônimo e descentrado
Agamben: somos todos sobreviventes.
Pode-se dizer quais vidas podem ser eliminadas. Processos de subjetivação que
engendram e justificam a segregação.
Daltoé – depoimento sem dano.
Poder punitivo repressivo.
Sociedade de controle neoliberal globalizada: produção de medo. Mito da guerra civil.
Clarice Lispector: recrutamento.
Modos de existência aprisionantes e aprisionadores.
Subjetividade moralista policialesca punitiva paranóica.
Redução medicalizante. Medidas extremadas. Exterminar os indesejáveis.
Helena Singer: volúpia punitiva
Construir outras formas (não prisão)
Produção do policial em nós. Panoptismo em nós.
Zeca Baleiro: o medo é a cor desta triste temporada
Luis Fugante: devires ativos da vida também encontram situações inéditas.
A ética desarticula o sistema, diferente de bem/mal.
Spinoza: mau – mau encontro => diminui a potência de existir. Bom encontro compõe
com nosso corpo. Veneno pode ser alimento em outro tempo ou lugar.
Ética: capacidade da vida e do pensamento que permite abrir.
Homens livres:
- devires criadores
- intensos encontros
- expansão da vida
- aumento da potência de agir
Guardiões da ordem – Coimbra – boom nos anos ’70.
A psicologia ensinada ainda é essencialista, individualista, familiarista (desqualifica o
coletivo).
Fio de navalha entre tutela/controle e cuidado.
Foucault: após o surgimento da prisão surgem esses saberes para controle: arquitetura,
estatística, psicologia.
Braços do biopoder: medicalização e judicialização.
Dispositivo de periculosidade (base do exame criminológico): o que poderá vir a fazer.
Cidadania, direitos humanos, humano, são invenções que hoje servem ao quê?
Justiça restaurativa, para Coimbra, é engodo.
Não ficar na vingança reativa, afirmar alguma coisa. “Eu não quero botar mais água no
moinho do poder punitivo”. Algumas memórias, saber, falar.
Nilo Batista – Só Carolina não viu.
Não adianta criminalizar (joga água no moinho).
Toda e qualquer lei é tutela. Às vezes é necessária.

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Usar a lei até onde ela pode ser útil.
Os modos de subjetivação subjetivo-paranóicos.... que produzem, ao mesmo tempo, o
policial e o delinqüente, continuam sendo produzidos, por isso não adianta punir,
botamos água no moinho da punição.
Inventar estratégias para cada situação e momento que não fortaleçam a subjetivação
(subjetividade?) punitiva-policialesca.
Lia Yamada – escola PCLR
O tempo todo, colocar em análise as demandas que nos fazem.
Cuidado
Vítima
Atingida por ≠ vítima
Sobrevivente ≠ vítima
Foucault – Os anormais – monstros
A mesma lógica que vitimiza criminaliza.
A vida sempre vaza, sempre escapa. Fortalecer os escapes.
Heliana Conde: abuso de crianças

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