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Instituto Federal do Rio de Janeiro - Campus São Gonçalo

Alunas: Caroline Victoria e Érica Oliveira

Curso: Técnico em Química

Professor: Paulo Chagas

Disciplina: Corrosão

Turma:308A

Resenha Crítica sobre a Bateria de Bagdá e o Pilar de Deli

A bateria de Bagdá e o Pilar de Déli são uns dos artefatos mais antigos do mundo,
tendo aproximadamente mais de 1500 anos e não há registros documentados sobre os
objetos, assim tornando misteriosas suas origens. Dessa forma, as descobertas das
peças pelo homem fomentar questionamentos, de modo que a bateria foi encontrada
em um vilarejo próximo a Bagdá, no Iraque, por um arqueólogo alemão Whilhelm Konig
na década de 30, o artefato era uma ânfora de barro contendo um cilindro feito de uma
liga de cobre e estanho e com uma barra de ferro suspensa dentro do objeto,
apresentando sinais de corrosão devido a presença de alguma substância ácida,
possivelmente vinagre ou vinho, ou seja, uma antiga pilha. Já o Pilar de Déli está
localizado na Índia, sendo famoso devido sua composição resistente à ferrugem
durante milhares de anos, logo, acreditam que o pilar foi construído a partir de
soldagem de forja.

A princípio, essas manufaturas são intrigantes por causa dos diversos


questionamentos, como o possível conhecimento dos persas sobre o princípio da
eletricidade e a necessidade do uso de pilhas há dois mil anos atrás, e o surgimento do
Pilar de Déli em relação a sua composição, resistência á corrosão e a habilidade dos
metalúrgicos da antiga Índia em construir esse monumento. Sendo assim, em relação à
bateria de Bagdá até ser compreendida realmente como bateria, considera-se que teve
início quando o Whilhelm Konig em 1938 teria oferecido uma hipótese, em um artigo
supostamente publicado, sobre esses três artefatos que constituem esse vaso, onde
falava que juntos esses objetos formavam uma espécie de célula galvânica, ou seja,
uma bateria, sendo talvez utilizada em um processo de eletrodeposição.

Neste artigo de Konig é possível observar que o mesmo sustenta esse


argumento baseando-se na observação de que haste de ferro aparentava estar
corroída pelo possível contato com uma determinada substância ácida, entretanto, há
poucos registrados e provas sobre estes artefatos, uma vez que nunca foram
corretamente datados e analisados da forma que deveriam, e assim, acabaram
surgindo milhares de especulações durante os anos sobre para que realmente serviam
e como poderiam ser utilizados na época. Entretanto, em experimentos realizados
posteriormente por diversos cientistas foi constatado que podiam servir como uma
forma de acupuntura, sendo essa uma das diversas possíveis utilidades.

Já sobre a estrutura do pilar de Déli compreende-se, a partir de estudos, que


não foi fundido mas sim construído num processo de forja e martelamento gradativo,
onde foram utilizados pedaços quentes e pastosos de ferro. Uma das diversas teorias
usadas para entender esse enigma, consiste na preservação de forma natural dessa
construção, uma vez que a umidade é um dos principais catalisadores da ferrugem
sendo essa uma característica que Déli não possui. Além das teorias que enfatizam a
extrema qualidade dos materiais utilizados, a habilidade dos construtores além de
outras condições contribuintes para formação de uma camada protetora. Dessa forma,
compreende-se que por trás desses dois enigmas há inúmeras teorias e estudos,
porém nenhum o qual pode-se obter uma certeza absoluta sobre sua utilização e
funcionamento, no caso da bateria de Bagdá, ou preservação e construção, caso do
pilar de Déli.

● Referências Bibliográficas

http://www.assombrado.com.br/2018/02/a-bateria-de-bagda-uma-civilizacao.html

http://revistaenigmas.com.br/2018/12/o-pilar-de-deli-misterios-entranhados-num-ferro-in
oxidavel-e-milenar/

https://museuweg.net/blog/pilha-de-bagdad-a-misteriosa-pilha-milenar/

https://jornalggn.com.br/historia/as-pilhas-de-bagda-e-a-acupuntura/

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