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Atividade 1 - Ilha Das Flores e O Bom Consumidor (Edward, Geovani, Julia, Lucas e Marina)
Atividade 1 - Ilha Das Flores e O Bom Consumidor (Edward, Geovani, Julia, Lucas e Marina)
Atividade 1 - Ilha Das Flores e O Bom Consumidor (Edward, Geovani, Julia, Lucas e Marina)
1. Sobre Ilha das Flores: como fazer uma leitura econômica desse
documentário?
Ilha das Flores é um documentário que, além de todas as suas críticas sociais
trazidas consigo, busca explicar de forma trivial conceitos da sociedade. A partir
desses conceitos, que são relacionados à vida das personagens, o roteiro
consegue expor a realidade capitalista da nossa sociedade, dividida em cadeias,
que são, sobretudo, relacionadas ao próprio capitalismo - detentor de alguns
conceitos básicos como lucro, dinheiro e propriedade. A partir delas, é possível
interligar todos os protagonistas do sistema econômico (cada um em sua função).
O documentário mostra, a partir do exemplo do tomate, toda sua cadeia
produtiva e como esse produto se relaciona aos outros. O tomate se conecta com
o supermercado, que se liga ao consumidor que revende perfumes, que troca o
dinheiro obtido pelos próprios tomates. Assim, é mostrado que, na lógica
capitalista, tudo está interligado entre si pelo próprio dinheiro.
Outro ponto que o documentário destaca é a desigualdade, que está bastante
ligada ao sistema capitalista. O dinheiro também provoca divisão na sociedade e
separa os indivíduos em classes. Como o capitalismo funciona em cadeias
produtivas, com setores em forma de pirâmide, cada grupo social adquire uma
função. Alguns, como os moradores da ilha das flores, estão tão embaixo nessa
cadeia, que encontram dificuldades e sofrem com a miséria.
Para fazer uma leitura econômica inicial dos documentários “Ilha das Flores” e
“O Bom Consumidor”, é necessário nos atentarmos aos conceitos de escassez e
economia política como base.
A negociação da escassez aparece como questão principal nas duas
produções. Na primeira, permeada pela cadeia produtiva e desigualdade
sustentadas no capitalismo, em que a frase, “nunca há algo em quantidade
suficiente para satisfazer os que querem”, de Thomas Sowell, torna-se quase
palpável, e na segunda, em que o consumismo exacerbado aparece como força
motriz principal de todo o sistema.
Nos dois casos, é possível ver como todas as relações são permeadas e
pautadas na aquisição de algo que não temos, seja isso supérfluo, como a relação
das marcas e indução ao desejo em O Bom Consumidor, ou necessidade básica,
como a comida e os tomates no documentário Ilha das Flores.