Você está na página 1de 26

21/02/2017

Fisiologia, Fisiopatologia e Farmacologia


do Sistema Endócrino Aclerton Pinheiro

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Seção A: Considerações Gerais
Seção B: Relações hipotálamo-Hipófise
Seção C: Eixo hipotálamo-Neuro-Hipófise
Seção D: Eixo hipotálamo-Hipófise-Lactação
Seção E: Eixo hipotálamo-Hipófise-Crescimento
Seção F: Eixo hipotálamo-Hipófise-Adrenal
Seção G: Eixo hipotálamo-Hipófise-Tireoide
Seção H: Pâncreas endócrino
Seção I: Metabolismo do cálcio e fosfato
Seção J: Eixo hipotálamo-Hipófise-Gonadal

1
21/02/2017

SEÇÃO A

CONSIDERAÇÕES
GERAIS

CONSIDERAÇÕES GERAIS
P RINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO CELULAR
C OORDENAÇÃO DAS F UNÇÕES C ORPORAIS POR M ENSAGEIROS Q UÍMICOS
Controle Neural Controle Endócrino Controle Neuro-endócrino

Controle Parácrino ControleAutócrino

2
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS

composição
química:
derivados de peptídeos,
definição: ou derivados de
aminoácidos ou de
Substâncias químicas,
secretadas para o sangue colesterol produção:
por céls. especializadas, glândulas endócrinas
que regulam a(s) ou tecido
função(ões) metabólica(s) neurossecretor
de outras céls. do
organismo.

Hormônios

atuação:
nas células-alvo
degradação:
(com receptor) pelo fígado e rins
transporte: (excreção pelas
fezes e urina)
no sangue, livres ou
ligados às proteínas
plasmáticas

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS

Funções gerais: Mecanismos de ação:


Crescimento e
desenvolvimento
formação de 2 o
mensageiro:
Reprodução ativação de AMPc
ativação de IP3/Ca ++

Regulação da
disponibilidade Hormônios
energética

Manutenção ativação direta


do meio do gene
interno
Modulação do
comportamento

3
-
Hipófiseposterior: 3. Hormônio anti-diurético 21/02/2017
4. Alfa - melanotrofina (alfa-MSH)
5. Adrenocorticotrofina (ACTH)
6. Somatotrofina (STH)
7. Prolactina (luteotrofina)
-
Hipófiseanterior: 8. Hormônio folículo-estimulante
(FSH)
CONSIDERAÇÕES GERAIS
9. Hormônio luteinizante (LH)
10. Tireotrofina
H ORMÔNIOS
- Tireóide: 11. Tireoglobulina
- Paratireóides: 12. Parato hormônio
C LASSIFICAÇÃO - Pâncreas:
13. Insulina
14. Glucagon
 Quanto a Natureza Química:
I - PROTEÍNAS II - DERIVADOSPROTEICOS
(Polipeptídeos) (Aminoácidos modificados)

1. Vasopressina 15. Adrenalina


- Medulaadrenal:
- 2. Ocitocina 16. Nor-adrenalina
Hipófiseposterior: 3. Hormônio anti-diurético
4. Alfa - melanotrofina (alfa-MSH) III - ESTERÓIDES
5. Adrenocorticotrofina (ACTH)
6. Somatotrofina (STH) 17. Progestogênios
7. Prolactina (luteotrofina) - Córtex adrenal 18. Corticóides
- - Gônada
Hipófiseanterior: 8. Hormônio folículo-estimulante 19. Androgênios
- Placenta
(FSH)
20. Estrogênios
9. Hormônio luteinizante (LH)
10. Tireotrofina
- Tireóide: 11. Tireoglobulina Quanto às solubilidade:
- Paratireóides: 12. Parato hormônio •Hidrossolúveis
- Pâncreas:
13. Insulina
•Lipossolúveis
14. Glucagon

II - DERIVADOSPROTEICOS
(Aminoácidos modificados)

15. Adrenalina
- Medulaadrenal:
16. Nor-adrenalina
CONSIDERAÇÕES GERAIS
III - ESTERÓIDES
H ORMÔNIOS
17. Progestogênios
- Córtex adrenal
- Gônada T IPOS
18. Corticóides

- Placenta 19. Androgênios


20. Estrogênios

Hidrossolúveis Lipossolúveis

Hormônios

4
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
H IDROSSOLÚVEIS
H. protéico H. peptídicos

two polypeptide chains: 21aa, 30aa

 Peptídeos/proteínas:
 Poucos a centenas de aas
 Produzidos a partir de precursores de alto peso molecular
 Compreende a maioria dos hormônios

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
L IPOSSOLÚVEIS

 Esteróides:
 Derivados do colesterol.
 Hormônios sexuais
 Vitamina D
 Corticoesteróides

5
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES

Receptores
Receptores
proteicos de
Intracelulares
membrana

Receptores

Enzimas

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES

Canais iônicos

Receptores
Transpordadores de Receptores Acoplados
Membrana a Proteína G

Receptores acoplados a
enzimas

6
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G

Interação com
a proteína G

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
P ROTEÍNA G

7
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G

T IPOS DE P ROTEÍNAS G

Gαs Gα13
Gαi Gα12
Gαq Gα0

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
SEGUNDOS MENSAGEIROS

8
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
Dinâmica da Proteína G

Receptor Ligante

Proteína G

1 Na ausência do ligante, a proteína G fica na sua forma


inativa, com suas 3 subunidades unidas, sendo a α ligada
ao GDP.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
Dinâmica da Proteína G

Enzima Efetora

2 Com a ligação do ligante, a proteína G fica na sua forma


ativa, a subunidade α que antes estava ligada ao GDP,
agora vai se ligar ao GTP e se dissociar da βϒ.

9
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
Dinâmica da Proteína G

3 Após a ligação da subunidade α ao GTP e sua dissociação


da βϒ, a subunidade α vai se ligar a uma enzima efetora
na membrana plasmática.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
Dinâmica da Proteína G

4 Após a ligação da subunidade α com enzima efetora na


membrana plasmática, esta vai ter sua atividade catalítica
alterada, e alterar a concen de segundos mensageiros.

10
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
Dinâmica da Proteína G

5 Após um certo tempo de ativação, a subunidade α hidrolisa


o GTP ligado a ela devido a sua atividade GTPásica
intrínseca, o que o transforma novamente em GDP.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
Dinâmica da Proteína G

6 A proteína G já está inativada, as 3 subunidades seguem


unidas, com a subunidade α novamente ligada ao GDP,
note que o ligante ainda está ligado ao receptor.

11
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
Dinâmica da Proteína G

7 A persistência da ligação do ligante ao receptor, leva a


ativação de uma quinase (GRK), a qual leva a fosforilação
do receptor acoplado a proteína G.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
Dinâmica da Proteína G

8 A fosforilação do receptor faz com que outras proteínas,


como a β-Arrestina, se ligue a ele e o dessensibilize e/ou
leve a sua internalização para que a sinalização cesse.

12
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
Sinalização da Proteína Gαs

NH3+
Adenilato Ciclase E1 E2 E3 E4
Receptor

C3 COO-
AC AC
C1 C2 C4
as
b

A
I
Proteína G

AMPc
AMPc AMPc
ATP
AMPc
AMPc

AMPc
AMPc

AMPc R R
C C
PKA PO43-

13
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
Sinalização da Proteína Gαs

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A COPLADOS A P ROTEÍNA G
Sinalização da Proteína Gαq

14
21/02/2017

NH3+
Fosfolipase C E1 E2 E3 E4
Receptor

PIP2
DAG
DAG = Diacilglicerol
C3 COO-
IP 3 Inositol PLCb
aq
IP3 = Trifosfato de C4
C1 C2
PIP2 = Fosfatidilinositol bifosfato
I
A
b

Proteína Gq
Resposta Celular AI

PKC
PKC = Proteína Quinase C

A
I Resposta Celular

Ca++ CaCalmodulina
++ - Calmodulina Proteína Efetora

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A SSOCIADOS A QUINASES
Receptores Tirosina-Quinase Receptores Associados a Quinase

15
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A SSOCIADOS A QUINASES
Receptores Tirosina-Quinase – Receptor de Insulina

Unidade a possui
sítios de ligação de
insulina

Membrana
plasmática

Unidade b tem
atividade tirosina-quinase

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A SSOCIADOS A QUINASES
Receptores Tirosina-Quinase – Receptor de Insulina

16
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES A SSOCIADOS A QUINASES
Receptores Associados a Quinase – Receptor de GH

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES I NTRACELULARES

Receptores Citoplasmáticos Receptores Nucleares

17
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES I NTRACELULARES
Receptores Citoplasmáticos

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES I NTRACELULARES
Receptores Citoplasmáticos – Receptor de Cortisol

18
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES I NTRACELULARES
Receptores Nucleares

19
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
R ECEPTORES I NTRACELULARES
Receptores Nucleares – Receptor de T3 e T4

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
M ECANISMO DE AÇÃO
L IPOSSOLÚVEIS /H IDROSSOLÚVEIS

20
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
M ECANISMO DE AÇÃO
H IDROSSOLÚVEIS
 Receptores de Membrana
 Receptores canais (ionotrópicos)
 Receptores acoplados à proteína G
(Metabotrópicos)
 Receptores acoplados a enzimas

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
H IDROSSOLÚVEIS - S ÍNTESE

21
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
H IDROSSOLÚVEIS - S ÍNTESE

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
M ECANISMO DE AÇÃO
L IPOSSOLÚVEIS
 Receptores Intracelulares
 Citoplasmáticos  Nucleares

22
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
C ONTROLE DA SECREÇÃO

FEEDBACK

N EGATIVO X P OSITIVO

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS
C ONTROLE DA SECREÇÃO
O controle por feedback - ocorre em 3 níveis:

 Alça longa = orgão-alvo exercendo controle em ambos hipotálamo e adenohipófise


 Alça curta = adeno-hipófise exercendo controle sobre o hipotálamo

 Alça ultra-curta = hormônios hipotalâmicos inibindo sua própria síntese e secreção

Alça Ultra Curta:


Hipotálamo hormônios hipotalâmicos
inibindo sua própria síntese
e secreção.

Alça longa:Orgão-alvo
exercendo controle em
Adeno-Hipófise
ambos: hipotálamo e
adenohipófise.
AlçaCurta: Adenohipófise
exercendo controle sobre o
hipotálamo.
Glândula Periférica

23
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS

CONSIDERAÇÕES GERAIS
H ORMÔNIOS

24
21/02/2017

CONSIDERAÇÕES GERAIS
G LÂNDULAS

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

25
21/02/2017

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

26

Você também pode gostar